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quarta-feira, 10 de setembro de 2014

CASA DA MÃE JOANA.


A expressão se deve a Joana, rainha de Nápoles e condessa de Provença, que viveu na Idade Média entre 1326 e 1382. Em 1346, ela se refugiou em Avignon, na França. Aos 21 anos, Joana regulamentou os bordéis da cidade onde estava refugiada. Uma das normas dizia: “o lugar terá uma porta por onde todos possam entrar.” Transposta para Portugal, a expressão “paço-da-mãe-joana” virou sinônimo de prostíbulo. Trazida para o Brasil, a palavra “paço”, por não fazer parte da linguagem popular, foi substituído por “casa”. Assim, “casa-da-mãe-joana” passou a servir para indicar um lugar ou situação em que cada um faz o que quer, onde impera a desordem e a desorganização

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

A fábula da perereca,


Numa mata, uma perereca preparava-se para comer uma mosca, quando um macho, que observava a cena, diz: — Perereca, não coma já a mosca! Espere que a abelha a coma, depois tu comes a abelha. Ficaras melhor alimentada. A perereca assim fez e, efetivamente, passados alguns segundos, veio a abelha que comeu a mosca. A Perereca preparou-se, então, para comer a abelha, mas o macho interrompeu novamente. — Perereca, não comas a abelha! Ela vai ficar presa na teia da aranha e a aranha vai comê-la, então tu comes a aranha e ficarás melhor alimentada. A perereca de novo esperou. A abelha levantou voo, caiu na teia da aranha, veio a aranha e comeu-a. A perereca preparou-se para saltar sobre a aranha, mas de novo o macho falou: — Perereca, não sejas precipitada! Há de vir o pássaro que comerá a aranha, que comeu a abelha, que comeu a mosca. Comerás o pássaro e ficarás melhor alimentada. A perereca, reconhecendo os bons conselhos do macho, aguardou. Logo depois, chegou o pássaro que comeu a aranha. Entretanto, começou a chover e a perereca, ao atirar-se sobre o pássaro, escorregou e caiu numa poça d'água. Neste momento, uma cobra que passava por lá, engoliu a perereca e sumiu mata adentro. Moral da História: Isso que dá em ser ganancioso demais. Além disso, quanto mais tempo duram as preliminares, mais molhada fica a perereca. Porém, cuidado! Se não comer, vem outro e come!

domingo, 5 de janeiro de 2014

Madre Florzinha. Contos de" Além da Imaginação".


Nas minhas peregrinações por este (e outros) mundo, sempre me deparei com o estranho e o bizarro. Muitas regiões visitadas estavam repletas de fontes que indicavam que o sobrenatural se fazia presente por lá. Porém, por mais que pareça inusitado, o nordeste do Brasil foi uma das regiões mais ricas em histórias e fatos os quais eu presenciei e registrei, assim, hoje posso relatar sobre eles. Um dos fenômenos mais assustadores que eu presenciei foi de um espírito do mato, muito semelhante ao Curupira, do folclore brasileiro, mas os cearenses o chamam de... Madre Florzinha... Essa é a denominação de um espírito do mato que se manifesta nas noites do sertão... Quando você estiver no sertão do Ceará, lembre-se de tomar cuidado ao sair para caçar de noite. Se, durante a caçada, você ouvir um assovio de gelar a espinha, tenha certeza que se trata dela! Dizem os matutos que, quando o assovio estiver longe, ela está perto, e quando o assovio estiver perto, ela está longe. A Madre Florzinha fica se movendo em círculos em volta dos caçadores enquanto assovia... Aquele silvo parece estar todo a sua volta ao mesmo tempo, se esgueia no meio do matagal como uma cobra, rápido e sorrateiro, desorienta os caçadores e os cães de caça, que, totalmente perdidos, não sabem para onde fugir, tomados pelo terror, nem se livram do assovio que vai e vem, num longo lamuriar. Mas, se o caçador tem uma grande sorte e encontra o abrigo, como por exemplo, uma casa, esta casa será alvo de pedradas no telhado durante toda a noite... Aqueles que tiveram mais coragem e foram verificar o autor dos arremessos nunca o encontraram, apesar de dezenas de impactos de pedras castigarem o telhado a noite inteira. Alguns podem dizer que é imaginação, ou o vento, ou outra explicação totalmente imprecisa. De uma coisa eu estou certo: Nem minha imaginação e nem o vento assoviam à minha volta para me desorientar nem atiram pedras no meu telhado. Para que isso aconteça conforme foi relatado, a origem desses efeitos têm de estar... Além da imaginação! www.alemdaimaginacao.com

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Há sempre uma esperança.


Conta uma antiga lenda que na Idade Média um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma Mulher. Na verdade, o autor era pessoa influente do reino e por isso, desde o primeiro momento procurou um bode expiatório para acobertar o verdadeiro assassino. O Homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado , a forca. ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história. O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem á morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado que provasse sua inocência. Disse o juiz: - Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do senhor. Vou escrever em um pedaço de papel a palavra INOCENTE e no outro pedaço a palavra CULPADO. Você sorteará um deles e esse então será o seu veredicto. O senhor decidirá o seu destino. Porém, sem que o acusado percebesse , o juiz preparou os dois papeis, mas em ambos escreveu CULPADO, de maneira que naquele instante , não existiria nenhuma chance do acusado se livrar da forca. Não havia saída. Não havia alternativas para o pobre homem. O juiz colocou os dois papeis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem pensou alguns segundos e pressentindo algo, aproximou-se da mesa e pegou um dos papeis e rapidamente colocou na boca e engoliu. Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e ficaram indignados com a atitude do homem. - Mas o que você fez? Como vamos saber agora qual o seu veredicto? - É muito fácil, respondeu o homem. Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei de engolindo o seu contrário. Imediatamente o homem foi libertado. MORAL DA HISTÓRIA: Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar até p último momento. Saiba que para qualquer problema há sempre uma saída. Não desista , não entregue os pontos, não se deixe derrotar. Persista , vá em frente apesar de tudo e de todos. Creia... Você pode conseguir. Autor desconhecido.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Zezinho, o Bem Disposto..


Zezinho era um tipo de pessoa que você iria adorar. Ele sempre estava de alto astral e sempre tinha algo optimista para dizer. Quando alguém perguntava a ele "Como vai você?", ele respondia: "Cada vez melhor: Melhor que isso, só dois disso!". Ele era o único gerente de uma cadeia de restaurantes, porque todos os garçons seguiam seu exemplo. A razão dos garçons seguirem Zezinho era pôr causa de suas atitudes. Ele era naturalmente motivador. Se algum empregado estivesse tendo um mau dia, Zezinho prontamente estava lá, contando ao empregado como olhar pelo lado positivo da situação. Observando seu estilo, realmente me deixava curioso, então um dia eu perguntei para Zezinho: - Eu não acredito!! Você não pode ser uma pessoa optimista o tempo todo... Como você consegue? - Toda manha eu acordo e digo a mim mesmo: Zezinho você tem duas escolhas hoje: escolher estar de alto astral ou escolher estar de baixo astral... Então eu escolho estar de alto astral. A todo momento acontece alguma coisa desagradável, eu posso escolher ser vitima da situação ou posso escolher aprender algo com isso. Eu escolho aprender algo com isso! Todo momento alguém vem reclamar da vida comigo, eu posso escolher aceitar a reclamação, ou posso escolher apontar o lado positivo da vida para a pessoa. Eu escolho apontar o lado positivo da vida. - Tá certo!! Mas não é tão fácil assim!! - É fácil sim. A vida consiste em escolhas. Quando você tira todos os detalhes e enxuga a situação, o que sobra são escolhas, decisões a serem tomadas. Você escolhe como reagir as situações. Você escolhe como as pessoas irão afectar no seu astral. Você escolhe estar feliz ou triste, calmo ou nervoso... Em suma: É escolha sua como você vive sua vida! Eu reflecti no que Zezinho disse. Algum tempo depois eu deixei o restaurante para abrir meu próprio negocio. Nós perdemos contacto, mas freqüentemente eu pensava nele quando eu tomava a decisão de viver ao invés de ficar reagindo as coisas. Alguns anos mais tarde, eu ouvi dizer que Zezinho havia feito algo que nunca se deve fazer quando se trata de restaurantes: ele deixou a porta dos fundos aberta e, consequentemente, foi rendido pôr 3 assaltantes armados. Enquanto ele tentava abrir o cofre, sua mão, tremendo de nervoso, errou a combinação do cofre. Os ladroes entraram em pânico, atiraram nele e fugiram. Pôr sorte, Zezinho foi encontrado relativamente rápido e foi levado as pressas ao pronto-socorro local. Depois de 18h de cirurgia e algumas semanas de tratamento intensivo, Zezinho foi liberado do hospital com alguns fragmentos de balas ainda em seu corpo. Encontrei com Zezinho 6 meses depois do acidente. Quando eu perguntei: “Como vai você?" ele respondeu: "Cada vez melhor: Melhor que isso, só dois disso!! Quer ver minhas cicatrizes?" Enquanto eu olhava as cicatrizes, eu perguntei o que passou pela mente dele quando os ladroes invadiram o restaurante. - A primeira coisa que veio a minha cabeça foi que eu deveria Ter trancado a porta dos fundos... Então, depois quando eu estava baleado no chão, eu lembrei que eu tinha duas escolhas: eu podia escolher viver ou podia escolher morrer. Eu escolhi viver. - Você não ficou com medo? Você não perdeu os sentidos? - Os paramédicos eram óptimos. Eles ficaram o tempo todo me dizendo que tudo ia dar certo, que tudo ia ficar bem... Mas, quando eles me levaram de maca para a sala de emergência e eu vi as expressões no rosto dos médicos e enfermeiras, eu fiquei com medo. Nos seus olhos eu lia: "Ele é um homem morto". Eu sabia que tinha que fazer alguma coisa. - O que você fez? - Bem, havia uma enfermeira grande e forte me fazendo perguntas. Ela perguntou se eu era alérgico a alguma coisa e eu respondi que sim. Os médicos e enfermeiras pararam imediatamente esperando pôr minha resposta... eu respirei fundo e respondi: "Balas!". Enquanto eles riam eu disse: " Eu estou escolhendo viver. Me operem como se estivesse vivo, não morto. " Zezinho sobreviveu graças a experiência e habilidade dos médicos, mas também pôr causa de sua atitude espetacular. Eu aprendi com ele que todos os dias temos que escolher viver a vida em sua plenitude, viver pôr completo.

Espinho Alheio.


Durante a Era Glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo esta situação, resolveram se junta em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente. Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que lhes forneciam calor. E, por isso tornavam a se afastar uns dos outros. Voltaram a morrer congelados e precisavam fazer uma escolha: Desapareceriam da face da Terra ou aceitavam os espinhos do semelhante. Com sabedoria, decidiram voltar e ficar juntos. Aprenderam, assim, a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.

domingo, 24 de novembro de 2013

O Senhor Palha.


O Sr. Palha era um homem sozinho, não tinha casa, nem mulher, nem filhos. Era tão pobre que só tinha roupa que trazia vestida. Mal tinha o que comer e era tão magro como um fiapo de palha. Era por isso as pessoas chamavam-lhe Sr. Palha. Todos os dia o Sr. Palha ia rezar ao templo. Pedia melhor sorte à Deusa da Fortuna, até que um dia ouviu uma voz sussurrar “a primeira coisa que tocares quando saíres do templo vai trazer-te grande fortuna”. Assustado, olhou em volta mas viu que o templo estava vazio. Pensou se estaria louco, ouvindo vozes ... e concluío que tinha sonhado. Mas mesmo assim, com alguma esperança, resolveu correr para a rua. Nisto tropeçou e rebolou pelos degraus do tempo até à rua. Quando se ia a levantar reparou que tinha um fiapo de palha na mão e ao lembrar-se da voz que ouvira, mesmo pensando que não valia nada resolveu guarda-lo. E lá seguiu caminho segurando o seu fiapo de palha. Pouco depois apareceu uma libélula zumbindo à volta da sua cabeça. Tentou espantá-la, mas não adiantou. A libélula continuava à volta dele. Então pensão "está bem, se não queres ir embora então fica comigo". Apanhou a libélula, amarrou o fiapo de palha ao rabo dela e continuou a descer a rua. A caminho do mercado, encontrou uma florista com o filhinho. Vinham de muito longe. O menino estava cansado, suado e todo empoeirado, mas quando viu a libélula zumbindo amarrada no fiapo de palha, seu rostinho se animou: - Mãe, me dá uma libélula? por favor! Assim o Sr Palha, com pena do menino, deu-lhe a libélula no fiapo - É muita bondade sua! - disse a florista - Não tenho nada para lhe dar em troca além de uma rosa. O Senhor Palha agradeceu e continuou seu caminho, levando a rosa. Andou mais um pouco e viu um jovem sentado num toco de árvore, segurando a cabeça entre as mãos. Parecia tão infeliz que o Sr Palha lhe perguntou o que havia acontecido. - Vou pedir a mão da minha namorada em casamento hoje à noite, mas sou tão pobre que não tenho nada para lhe oferecer - Também sou pobre. Não tenho nada de valor, mas se quiseres podes dar-lhe esta rosa. O rapaz sorriu alegre ao ver esplêndida rosa. - Fique com estas três laranjas, por favor. É só o que posso dar em troca. O Sr Palha continuou, levando as três suculentas laranjas. A seguir encontrou um mascate, ofegante: - Estou puxando a carrocinha desde manhã. Estou com tanta sede que acho que vou desmaiar. - Acho que não há nenhum poço por aqui, mas podes ficar com estas três laranjas. O mascate ficou tão agradecido que ofereceu um rolo da mais fina seda ao Sr Palha. - O senhor é muito bondoso. Por favor, aceite esta seda em troca. E mais uma vez o Sr Palha seguiu pela rua, como o rolo de seda debaixo do braço. Ao fim de dez passos viu passar uma princesa numa carruagem. A princesa tinha um ar preocupado, mas alegrou-se ao ver o Sr Palha - Onde arranjou essa seda? É justamente o que estava à procura. Hoje é o aniversário do meu pai e quero dar-lhe um quimono real. - Já que é aniversário dele, tenho prazer de lhe dar esta seda. - O senhor é muito generoso - disse a princesa sorrindo - Por favor aceite esta jóia em troca. A carruagem se afastou, deixando o Senhor Palha segurando uma jóia de inestimável valor brilhando à luz do sol. Levou a jóia ao mercado, vendeu-a e com o dinheiro comprou uma plantação de arroz. Trabalhou muito, arou, semeou e colheu. Todos os anos a plantação produzia mais arroz. Em pouco tempo o Sr Palha ficou rico. Mas sempre ofereceu arroz aos que tinham fome e ajudava a todos que o procuravam. Muitos diziam que sua sorte tinha começado com um fiapo de palha. Mas não terá sido com a generosidade?

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Como manter um amor?


Uma mãe e a sua filha estavam a caminhar pela praia. Num certo ponto, a menina disse: - Como se faz para manter um amor? A mãe olhou para a filha e respondeu: - Pega um pouco de areia e fecha a mão com força... A menina assim fez e reparou que quanto mais forte apertava a areia com a mão com mais velocidade a areia escapava. - Mamãe, mas assim a areia cai!!! - Eu sei, agora abre completamente a mão... A menina assim fez mas veio um vento forte e levou consigo a areia que restava na sua mão. - Assim também não consigo mantê-la na minha mão! A mãe, sempre a sorrir disse-lhe: - Agora pega outra vez um pouco de areia e mantém-na na mão semi aberta como se fosse uma colher... bastante fechada para protegê-la e bastante aberta para lhe dar liberdade. A menina experimenta e vê que a areia não escapa da mão e está protegida do vento. - É assim que se faz durar um amor...

sábado, 28 de setembro de 2013

O jovem que queria escutar a Deus.


Eram aproximadamente 22:00 horas quando um jovem começou a se dirigir para casa.Sentado no seu carro, ele começou a pedir: - ‘Deus! Se ainda falas com as pessoas, fale comigo.Eu irei ouvi-lo.Fareitudo para obdecê-lo’ Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito estranho: - ‘Pare e compre um galão de leite’. Ele balançou a cabeça e falou alto: - ‘Deus? É o Senhor?’. Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa. Porém, novamente, surgiu o pensamento: - ‘Compre um galão de leite’. ‘Muito bem, Deus! No caso de ser o Senhor, eu comprarei o leite’. Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil… Ele poderia também usar o leite. O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de casa. Quando ele passava pela sétima rua, novamente ele sentiu um pedido: - ‘Vire naquela rua’. Isso é loucura… - pensou - e, passou direto pelo retorno.Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua. No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima rua. Meio brincalhão ele falou alto - ‘Muito bem, Deus. Eu farei’. Era uma área mista de comércio e residência. Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança. Os estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estavam escuras, como se as pessoas já tivessem ido dormir, exceto uma do outro lado que estava acesa. Novamente, ele sentiu algo: - ‘Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua’. O jovem olhou a casa. Ele começou a abrir a porta mas voltou a sentar-se. -’ Senhor, isso é loucura. Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?’. Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar o leite. Finalmente, ele abriu a porta… - ‘ Muito Bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei o leite àquelas pessoas. Se o Senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem. Eu quero ser obediente. Acho que isso vai contar para alguma coisa, contudo, se eles não responderem imediatamente, eu vou embora daqui’. Ele atravessou a rua e tocou a campainha. Ele pôde ouvir um barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança. A voz de um homem soou alto: – ‘Quem está aí? O que você quer?’ A porta abriu-se antes que o jovem pudesse fugir. Em pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta. Ele tinha um olhar estranho e não parecia feliz em ver um desconhecido em pe na sua soleira. - ‘O que é?’. O jovem entregou-lhe o galão de leite. - ‘Comprei isto para vocês’. O homem pegou o leite e correu para dentro falando alto. Depois, uma mulher passou pelo corredor carregando o leite e foi para a cozinha. O homem a seguia segurando nos braços uma criança que chorava. Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio soluçando: - ‘Nós oramos. Tínhamos muitas contas para pagar este mês e o nosso dinheiro havia acabado. Não tínhamos mais leite para o nosso bebê. Apenas orei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite. Sua esposa gritou lá da cozinha: - Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco de leite… Você é um anjo?’ O jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela e colocou-o na mão do homem. Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face. Ele teve certeza que Deus ainda responde aos verdadeiros pedidos.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Coisas importantes para saber antes de ter um Gato.


Muito bem, você decidiu que vai ter um gato, certo? Muito louvável a sua decisão. Saiba que você, além de ser uma pessoa muito sensível, também é muito segura. A sua confiança em si mesmo é de causar inveja. Hein? Você não é uma pessoa segura? É muito inseguro? Então, meu amigo, adote um cachorro. Gatos são para pessoas fortes, que sabem bem o que querem e não precisam de bajulações. É, caro leitor, gatos não bajulam. São amigos sim, estarão sempre do seu lado desde que se animem sair do conforto da cama do seu dono. Aliás, “dono” aqui é mera formalidade, pois, gatos não têm donos. Eles são os donos de tudo, inclusive de você. É isso o que mais me cativa neles. Imagino uma conversa entre gatos, mais ou menos assim: Meu humano está cada vez mais relapso. Acredita que ontem ele se esqueceu de trocar a areia de minha caixinha? - E o que você fez? - Quando ele chegar vai ver a surpresa que deixei no chão do banheiro… Gatos são noturnos. Isso quer dizer que, se você tem que acordar às seis da manhã, você tem problemas. Isso por que o seu gato não vai dormir a noite. Ele vai querer brincar, as três da madrugada e para isso, ele vai te acordar, afinal, é chato brincar sozinho. Se bem que o gato se diverte com quase tudo: o seu celular, o controle da tevê, as chaves do carro, o papel higiênico, os seus dvds… Só não brincam com aquele brinquedo que você pagou horrores no pet-shop. Gatos adoram dormir. Gatos dormem a maior parte do tempo e em qualquer lugar. Aliás, eles preferem os lugares mais inacessíveis e desconfortáveis. Vai entender. Agora, quando um gato dorme no seu colo… É por que ele realmente confia e gosta de você. O chato é quando ele resolve fazer isso naquele momento em que bate aquela vontade de ir ao banheiro, pois é tão raro acontecer de um gato adormecer em seu colo e quando acontece, é como se fosse um anjinho emboladinho totalmente indefeso depositando toda a sua confiança em você. Compensa dar uma segurada e ir ao banheiro mais tarde. Curta o momento. Gatos são muito higiênicos. O meu gato usa a caixinha de areia para as suas necessidades, pois moro em um apartamento. Ele só é meio estabanado e costuma jogar a areia pra fora da caixa… Melhor isso do que jogar outras coisas. O segredo é manter a caixa de areia sempre limpa, caso contrário, ele vai olhar bem fundo nos seus olhos e vai depositar suas necessidades biológicas ali mesmo, no chão. Aconteceu comigo. Nunca mais deixei a areia dele muito tempo sem trocar. Enfim, gatos são formidáveis. Você jamais irá se arrepender de adotar um. É alegria na certa. E eu disse: ADOTAR. Vá a um abrigo de animais de sua cidade e escolha o seu. Aliás, é o gato que escolhe o dono! Isso mesmo! Passe um tempo no abrigo e deixe ser escolhido. E para aqueles que vivem dizendo “Ah, eu odeio gatos!” pare com isso… Odeia por quê? Que mal ele te fez, não te bajulou o bastante? Assim como qualquer outro animal, o gato é um ser de Deus e merece ser tratado com respeito, no mínimo. O da fotinho é o meu filho… Todos meus alunos já ouviram várias histórias dele. Seu nome: Pimpo!

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Como mudar o mundo.


Era uma vez, um cientista que vivia preocupado com os problemas do mundo e decidido a encontrar meios de melhorá-los. Passava dias e dias no seu laboratório à procura de respostas. Um dia, o seu filho de sete anos invadiu o seu santuário querendo ajudar o pai. Claro que o cientista não queria ser interrompido e, por isso, tentou que o filho fosse brincar em vez de ficar ali, atrapalhando-o. Mas, como o menino era persistente, o pai teve de arranjar uma maneira de entretê-lo no laboratório. Foi, então, que reparou num mapa do mundo que estava na página de uma revista. Lembrou-se de cortar o mapa em vários pedaços e depois apresentou o desafio ao filho: - Filho, você vai me ajudar a consertar o mundo! Aqui está o mundo todo partido. E você vai arrumá-lo para que ele fique bem outra vez! Quando você terminar, me chame, ok? O cientista estava convencido que a criança levaria dias para resolver o quebra-cabeças que ele tinha construído. Mas surpreendentemente, poucas horas depois, o filho já chamava por ele: - Pai, pai, já fiz tudo. Consegui consertar o mundo! O pai não queria acreditar, achava que era impossível um miúdo daquela idade ter conseguido montar o quebra-cabeças de uma imagem que ele nunca tinha visto antes. Por isso, apenas levantou os olhos dos seus cálculos para ver o trabalho do filho que, pensava ele, não era mais do que um disparate digno de uma criança daquela idade. Porém, quando viu o mapa completamente montado, sem nenhum erro, perguntou ao filho como é que ele tinha conseguido sem nunca ter visto um mapa do mundo anteriormente. - Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que, do outro lado da página, havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para eu consertar, eu tentei mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem; virei os pedaços de papel ao contrário e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que tinha consertado o mundo.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Buda e a Flor de Lotus. "Contos de Buda".


Buda reuniu seus discípulos, e mostrou uma flor de lótus - símbolo da pureza, porque cresce imaculada em águas pantanosas. - Quero que me digam algo sobre isto que tenho nas mãos - perguntou Buda. O primeiro fez um verdadeiro tratado sobre a importância das flores. O segundo compôs uma linda poesia sobre suas pétalas. O terceiro inventou uma parábola usando a flor como exemplo. Chegou a vez de Mahakashyao. Este aproximou-se de Buda, cheirou a flor, e acariciou seu rosto com uma das pétalas. - É uma flor de lótus - disse Mahakashyao. Simples e bela. - Você foi o único que viu o que eu tinha nas mãos - disse Buda.

domingo, 31 de março de 2013

Enquanto houver Amizade!


Pode ser que algum dia deixemos de nos falar... Mas, enquanto houver amizade, Faremos as pazes de novo... Pode ser que o tempo passe... Mas, se a amizade permanecer, Um de outro se há de lembrar. Pode ser que um dia nos afastemos... Mas se formos amigos de verdade, A amizade nos aproximará. Pode ser que um dia não mais existamos... Mas, se ainda sobrar a amizade, Nasceremos de novo um para o outro. Pode ser que um dia tudo acabe... Mas, com a amizade construiremos tudo novamente, Cada vez de forma diferente, Sendo único e inesquecível cada momento Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre. Há duas formas para viver a sua vida: Uma é acreditar que não existe milagre, A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.

quarta-feira, 27 de março de 2013

O menino Ladrão e sua mãe. Fábula do Esopo.


Ao voltar da escola,um menino entregou a sua mãe as tabuinhas que roubara do seu colega. Como esta não o castigasse, mas ainda elogiasse, em uma segunda vez ele roubou um manto e lhe trouxe. E sua mãe elogiou ainda mais.A criança cresceu e, já moço, passou a praticar roubos maiores. Um dia, porém foi apanhado em flagrante, e com as mãos atadas às costas foi levado ao carrasco. Sua mãe o acompanhava batendo no peito em sinal de pesar, e ele disse que queria falar-lhe algo no ouvido. E assim que ela se aproximou do filho, ele abocanhou o lóbulo de sua orelha e arrancou com selvageria. Ela o censurou por sua impiedade, pois não bastasse os crimes anteriores, também mutilava sua mãe! E ele respondeu:"Se no dia em que trouxe aquela tabuinha, meu primeiro roubo, tu me tivesses repreendido, eu não me veria hoje neste ponto, sendo conduzido para a morte". Moral : A Fábula mostra que o vício que não é reprimido desde o início torna-se cada vez maior. Fábula do Esopo.

quinta-feira, 21 de março de 2013

O Rei Bondade, o grande. Contos.


Era uma vez, um Ser Iluminado que nasceu na família real, em Benares, norte da Índia. Quando se tornou rei foi chamado de Rei Bondade, o Grande. Ele ganhou este título porque tentava fazer boas coisas o tempo todo, até mesmo quando os resultados pudessem não ser em seu benefício. Por exemplo, ele despendeu muito do tesouro real na construção e manutenção de seis casas de caridade. Ajuda e manutenção eram dadas gratuitamente nestas casas para todos os pobres e necessitados que chegavam, mesmo até aos viajantes desconhecidos. Rapidamente ele tornou-se famoso pela sua paciência, afetuosa, gentileza e compaixão. Era dito que ele amava todas as criaturas como um pai ama seus filhos menores. Claro que o Rei Bondade, o Grande, jejuava, respeitando os dias santificados, e naturalmente praticava os "Cinco Passos de Treinamento," renunciando às ações nocivas, que são: matar, roubar, promiscuir-se sexualmente, mentir, e drogar-se. Assim sua humana bondade tornou-se mais e mais pura. Uma vez que ele não desejava fazer mal a ninguém, o Rei Bondade, até mesmo recusava prender ou prejudicar malfeitores. Sabendo disto, um dos seus mais importantes ministros tentou tirar vantagem dele. Inventou um plano para enganar algumas das mulheres do harém real. Posteriormente isto tornou-se conhecido por todos e foi reportado ao rei. O rei chamou o mau ministro a sua presença e disse, "Eu investiguei e descobri que você cometeu um ato criminoso. O boato tem se espalhado e você desonrou a si próprio aqui em Benares. Então, é melhor que saia daqui e vá viver em qualquer outro lugar. Você deve pegar toda a sua fortuna e sua família, vá para onde quiser e seja feliz lá, e aprenda esta lição". O ministro pegou sua família e todos os seus pertences e foi para a cidade de Kosala, sendo na realidade muito esperto ele se esforçou e se tornou um ministro do rei, com o tempo ele veio a ser o conselheiro mais confiável do Rei de Kosala. Um dia ele disse ao rei, "Meu senhor, eu vim para cá de Benares, a cidade de Benares é como uma colméia onde as abelhas não mordem, o rei dominante é muito brando e fraco, com apenas um pequeno exército poderá facilmente conquistar a cidade e fazê-la sua." O rei duvidou disto e então disse, "Você é meu ministro, mas fala como um espião que está me induzindo a entrar numa cilada!" O ministro respondeu, "Não, meu senhor, se não me acredita, mande seus melhores espiões para verificar o que eu digo, não estou mentindo, quando ladrões são trazidos à presença do Rei de Benares, ele lhes dá dinheiro, e os aconselham a não tomar o que não lhes é dado, e os deixam ir livremente". O rei decidiu averiguar para ver se isto era verdade, então ele mandou alguns ladrões para atacar uma antiga vila da fronteira pertencente ao reino dos Benares, os aldeões capturaram os saqueadores e os trouxeram ao Rei Bondade, o Grande, ele os indagou, "Por que vocês querem cometer este tipo de crime? Os ladrões responderam, " Vossa Majestade, nós somos pessoas pobres. não há como viver sem dinheiro, como existem muitos trabalhadores no seu reino, não há trabalho para nós aqui, de modo que tivemos de saquear a província a fim de sobrevivermos." Ouvindo isto, o rei deu-lhes presentes em dinheiro e os advertiu a mudarem seus meios de vida, e os deixou ir embora livremente. Quando o Rei de Kosala ficou sabendo disto, mandou outra gang de bandidos desta vez para as ruas de Benares, eles também saquearam as lojas e até mataram algumas pessoas. Quando foram capturados e levados à presença do Rei Bondade, o Grande, ele os tratou da mesma forma como aos primeiros ladrões. Sabendo disto, o Rei de Kosala começou a marcha com sua tropa e seus elefantes em direção à Benares. Naquela época o Rei de Benares tinha um poderoso exército o qual incluía muitos bravos elefantes, havia muitos soldados, e também alguns que eram tão grandes como gigantes, era sabido que eles eram capazes de conquistar a Índia toda. Os gigantes soldados contaram ao Rei Bondade, o Grande, sobre a invasão do pequeno exército de Kosala e pediram permissão para atacá-los e matá-los a todos. Mas o Rei Bondade, o Grande, não os mandariam para batalha. Ele disse, "Meus filhos, não briguem apenas para que eu permaneça rei, se destruirmos as vidas de outros, nós também destruímos nossa própria paz mental, por que deveríamos matar outros? Deixem que eles tomem o reino se eles o querem tanto, eu não desejo brigar." Os ministros reais disseram, " Meu Senhor, nós próprios iremos lutar com eles, não se preocupe, apenas nos dê a ordem." Porém, mais uma vez, o Rei Bondade, o Grande, os impediu. Enquanto isso o Rei de Kosala mandou um aviso, dizendo ao Rei Bondade, o Grande, que lutasse ou abrisse mão de seu reino. O Rei Bondade lhe mandou esta resposta: "Eu não quero que você lute comigo, e você não quer que eu lute com você. Se quiser o reino, você pode tê-lo. Por que deveríamos matar pessoas apenas para decidir o nome do rei? Que importa até mesmo o próprio nome do país?" Ouvindo isto, os ministros vieram à presença do rei e apelaram, "Meu Senhor, deixe-nos ir com nosso poderoso exército, vamos vencê-los com nossas armas e capturá-los a todos, somos mais fortes do que eles, não temos que matar ninguém e além do mais, se entregarmos a cidade, as forças inimigas certamente nos matarão a todos!" Mas o Rei Bondade, o Grande, não se comoveu, recusou-se prejudicar a qualquer pessoa e respondeu, "Mesmo que vocês não desejem matar, pela luta muitos poderão ser feridos e por acidente alguns podem morrer, ninguém sabe o futuro - se nossos atacantes irão nos matar ou não, porém sabemos se nossas ações presentes são certas ou erradas, além do mais, eu não irei prejudicar, ou deixar que outros prejudiquem, qualquer ser vivente!" O Rei Bondade, então, mandou que os portões da cidade fossem abertos aos invasores. Ele levou seus ministros para o andar de cima do palácio e os advertiu, "Não digam nada e tentem manterem-se calmos." O Rei de Kosala entrou na cidade de Benares e viu que não havia ninguém contra ele, então ele e seus soldados entraram e foram para o andar de cima e capturaram o inocente Rei Bondade, o Grande, os soldados amarraram as mãos do rei derrotado e de todos os seus ministros. Eles foram levados para o cemitério fora da cidade, foram enterrados, de pé, até o pescoço, tendo apenas suas cabeças sobre o solo, mas até mesmo enquanto a terra suja estava quase prendendo seu pescoço, o Rei Bondade, permaneceu sem nenhuma raiva em sua mente e nem disse nada. Quanto aos seus ministros, sua disciplina e obediência ao Rei Bondade, era tão grande que nenhum disse qualquer palavra contra ninguém, o Rei de Kosala porém não teve dó e disse com tom rude, "A noite está chegando, deixem os chacais fazerem bom proveito desses!" E aconteceu que, à meia-noite, um grande bando de chacais pairara sobre o cemitério. Podiam sentir o cheiro do banquete de carne humana esperando por eles. O Rei Bondade e seus ministros, vendo os chacais se aproximando gritaram todos ao mesmo tempo e os espantaram, isto aconteceu mais duas vezes, daí os sabidos chacais concluíram, "Estes homens devem ter sido colocados aqui para que os matemos e os comamos." e, não mais amedrontados, eles ignoraram os gritos. O chacal rei caminhou justamente para o rosto do Rei Bondade, o rei ofereceu seu pescoço para o canídeo, porém antes que o animal pudesse mordê-lo, o Rei agarrou com seus dentes o queixo do chacal, e sem machucá-lo apertou-o com força de forma que o chacal rei uivou de medo. Isto amedrontou seus companheiros e todos eles foram embora. Nesse meio tempo o chacal rei debatia-se de um lado para outro, tentado desesperadamente livrar-se das poderosas mandíbulas do rei humano, e ao fazer tal movimentos ele liberava a terra suja agrupada ao redor do pescoço e dos ombros do rei, então, o Rei Bondade liberou o uivante chacal e conseguiu livrar-se da terra solta e levantar-se do solo. Então ele libertou seus amedrontados ministros. Alí por perto havia um cadáver, acontece que esse cadáver estava justamente no limite dos territórios reivindicados por dois demônios rivais. Eles estavam argüindo sobre a divisão do cadáver, insultando-se um ao outro da forma que somente demônios sabem fazer. Então um demônio falou para o outro, "Por que continuar discutindo ao invés de comer? justo alí está o Rei Bondade, o Grande, de Benares, ele é famoso em todos os mundos pela sua justiça, ele irá dividir o cadáver para nós. Eles arrastaram o cadáver para perto do rei e pediram-lhe para dividi-lo entre eles imparcialmente, o Rei respondeu, "Meus amigos, eu ficarei feliz em dividir este cadáver entre vocês, mas eu estou sujo e indecente e preciso me limpar primeiro." Os dois demônios usaram de seus mágicos poderes para trazer água perfumada, perfume, roupas, ornamentos e flores do próprio palácio em Benares. O rei banhou-se, perfumou-se, vestiu-se e se cobriu com os ornamentos e coroa de flores. Os demônios perguntaram ao Rei Bondade se havia algo mais que eles pudessem fazer. O rei respondeu que estava com fome, então, novamente, pelos seus mágicos poderes os demônios trouxeram o mais delicioso e temperado arroz, numa tigela de ouro, e água perfumada para beber, num copo de ouro - também do palácio real em Benares. Quando estava satisfeito, o Rei Bondade pediu aos demônios que lhe trouxessem a espada real, do travesseiro do Rei de Kosala, que estava dormindo no palácio em Benares. Por mágica aquilo também foi feito facilmente. Então o rei usou a espada para cortar o cadáver em duas metades, pela espinha abaixo, ele então lavou a espada real e a prendeu no seu cinto. Os famintos demônios, felizes, devoraram o cadáver, imparcialmente dividido, então, agradecidos eles disseram ao Rei Bondade, "Agora, que nossas barrigas estão cheias, há mais alguma coisa que podemos fazer por você?" O rei respondeu, "Com sua mágica, levem-me ao meu próprio quarto no palácio, ao lado do Rei de Kosala. Também, levem todos os meus ministros de volta às suas casas." Sem dizer uma palavra os demônios fizeram exatamente o que o rei lhes pediu. Naquele momento o Rei de Kosala estava dormindo profundamente na cama dos aposentos reais. Rei Bondade, o Grande, gentilmente tocou a barriga do rei adormecido com a espada real, o rei acordou muito surpreso, e por causa da pouca claridade de luz, ficou amedrontado ao ver o Rei Bondade inclinado sobre ele com a espada na mão, ele teve de esfregar seus olhos para se certificar de que não estava tendo um pesadelo! Então ele perguntou ao Grande Rei, "Meu Senhor, como conseguiu chegar até aqui apesar de todos os meus seguranças? Você estava enterrado até o pescoço no cemitério - como pode estar livre da sujeira, cheirando bem, vestido com seus robes reais e adornado com finas jóias e com as mais lindas flores? O Rei Bondade contou-lhe a história de como escapou do bando de chacais e também falou dos dois demônios que vieram até ele para resolver suas disputas, assim como do quanto eles ficaram agradecidos e o ajudaram com seus poderes mágicos. . Ouvindo isto o Rei de Kosala ficou subjugado pela sua própria vergonha, ele baixou sua cabeça para o Rei Bondade, o Grande, e disse, "Oh grande rei, os estúpidos e ferozes demônios, que vivem de comer a carne e beber o sangue de cadáveres - eles reconheceram sua suprema bondade, mas eu, que tive sorte bastante de haver nascido como um inteligente e civilizado ser humano - tenho sido muito tolo em não ver quão maravilhosamente pura é a sua bondade, eu prometo nunca mais conspirar contra ti, meu Senhor - que conquistou tal perfeita inofensividade, e prometo servi-lo para sempre como o mais confiável dos amigos, por favor me perdoe, ó grande rei." E, como se ele fosse um servo, o Rei de Kosala deitou o Rei Bondade, o Grande, na cama real, enquanto ele próprio deitou-se num pequeno sofá. No dia seguinte o Rei de Kosala chamou a todos os seus soldados para dentro do pátio do palácio. Alí, publicamente, louvou o Rei de Benares, e pediu seu perdão uma vez mais, entregou de volta o reino e prometeu que ele sempre iria proteger o Rei Bondade. Depois, ele puniu seu conselheiro, o ministro criminoso, e retornou para Kosala com suas tropas e seus elefantes. Rei Bondade, o Grande, sentou-se majestosamente em seu trono dourado. Ele estava protegido do sol por um branco e puro guarda-sol real, ele ensinou a seus fiéis súditos dizendo, " Povo de Benares, perfeição começa em se abrindo mão das cinco ações nocivas de uma vez por todas, as mais nobres qualidades de uma boa pessoa, seja ela rei ou súdito, são a gentileza e a compaixão, repleto destas qualidades, ninguém prejudica ninguém - qualquer que seja o preço ou o motivo, não importa quão perigosa seja a ameaça, a pessoa deve perseverar até que a grandeza de seu bom coração vença no final." Pelo resto do seu reinado, o povo de Benares viveu feliz e pacificamente. O Rei Bondade, o Grande, continuou realizando salutares trabalhos. Finalmente ele morreu e renasceu como merecia. Moral da história: "Recusando-se a prejudicar os outros, o bom de coração vence a tudo." A tradução deste texto é uma preciosa colaboração de Teresinha Medeiros dos Santos -

terça-feira, 19 de março de 2013

O prato de ouro . Contos de Buda.


Era uma vez um lugar chamado Seri, onde haviam dois vendedores de panelas e potes e adornos feitos à mão. Eles concordaram em dividir a área da cidade entre os dois e combinaram que, após um sair em campo para suas vendas em sua respectiva área, o outro poderia tentar também vender naquela parte da cidade já visitada anteriormente pelo primeiro. Um dia, enquanto um deles vinha descendo por uma rua, uma pobre menina o viu e pediu a sua avó que lhe comprasse um bracelete. A velha senhora respondeu, " Como podemos comprar um bracelete se somos pessoas pobres?" Ao que a menina retrucou, "Uma vez que não temos nenhum dinheiro, nós podemos dar nosso velho prato enegrecido pela fuligem." A velha senhora concordou em fazer uma tentativa e então convidou o negociante a entrar.Ele percebeu que estas eram pessoas muito pobres e inocentes, e não quis perder seu tempo com elas. Embora a velha senhora tenha suplicado, ele disse que não tinha nenhum bracelete que ela pudesse comprar. Então ela perguntou, "Nós temos um velho prato que não nos é útil. Não poderia negociá-lo por um bracelete?" O homem pegou o prato e, enquanto o examinava aconteceu de arranhá-lo na parte de baixo. Para sua surpresa ele viu que por baixo da negra fuligem era um prato de ouro! Mas não quis deixar transparecer que notou o fato. Ao invés disto ele decidiu iludir estas pobres pessoas afim de que pudesse obtê-lo em seguida, por nada. Então ele disse, "Isto não tem valor, não vale sequer um bracelete, e eu não quero isto!" Ele saiu, pensando que poderia retornar depois e elas aceitariam muito menos até pelo prato. Nesse meio tempo, o outro vendedor tendo acabado o trabalho na sua área, dirigiu-se à do primeiro, conforme eles haviam concordado. Acabou passando pela mesma casa. Novamente a menina implorou a sua avó que negociasse o velho prato por um bracelete. A mulher viu que este comerciante parecia ser amável e sensível e pensou, "Ele é um bom homem, não é como aquele grosseiro vendedor de antes." Então ela o convidou a entrar e ofereceu o mesmo velho prato enegrecido pela fuligem em troca de um bracelete. Ao examiná-lo, ele também viu que o prato era de puro ouro por baixo da fuligem, e disse para a velha senhora, " Todas as minhas mercadorias e todo o meu dinheiro juntos não valem tanto quanto este rico prato de ouro!" Claro que a mulher ficou chocada com esta descoberta, mas agora ela teve certeza de que ele era um bom e honesto sujeito. Assim, ela disse que ficaria feliz em aceitar qualquer coisa que ele oferecesse em troca. O vendedor lhe respondeu, " Eu lhe darei todas as minhas panelas e potes e adornos, mais ainda todo meu dinheiro, se você me permitir ficar apenas com oito moedas, com minha balança e sua capa, para colocar o prato de ouro nela." Eles fecharam o negócio. Ele seguiu adiante em direção ao rio, onde pagou ao barqueiro as oito moedas para atravessá-lo à outra margem. Enquanto isso o ganancioso vendedor havia retornado, imaginando e já fazendo as contas do seu enorme lucro. Quando novamente encontrou a menina e sua avó, ele lhes disse que havia mudado de idéia e que estava disposto a oferecer algumas poucas moedas pelo velho prato enegrecido de fuligem, mas não em troca de um dos seus braceletes. A velha senhora calmamente lhe contou do negócio que acabara de fazer com o vendedor honesto, e ainda lhe disse, "O senhor mentiu para nós." O ganancioso vendedor não ficou com vergonha de sua mentira, mas ficou triste ao pensar, "Perdi um prato de ouro que deve valer uns cem mil." Então, perguntou à mulher, "Que caminho ele seguiu?" Ela lhe disse a direção e ele deixou todas as suas coisas alí mesmo à porta dela e correu para o rio, pensando, "Ele me roubou! Ele me roubou! Ele não me fará de tolo! Da margem do rio ele avistou o vendedor honesto ainda atravessando o rio no barco e gritou para o barqueiro, "Volte!" Mas o bom negociante disse ao barqueiro para continuar em direção à outra margem, e foi isto o que ele fez. Vendo que nada poderia fazer, o ganancioso vendedor explodiu de raiva, pulando para cima e para baixo, com o peito palpitando. Encheu-se de tamanho ódio pelo honesto homem que ganhara o prato de ouro, que acabou cuspindo sangue. Teve um ataque cardíaco e morreu alí mesmo! Moral da história: " Honestidade é a melhor política." A tradução deste texto é uma preciosa colaboração de Teresinha Medeiros dos Santos -

segunda-feira, 18 de março de 2013

Um modo de hospitalidade.


Haviam dois comerciantes que se correspondiam sem se conhecer pessoalmente. Um vivia em Benares e o outro, numa remota aldeia na fronteira. O comerciante rural enviou uma grande caravana a Benares, com quinhentas carroças carregadas com frutas, legumes e outros produtos, recomendando a seus empregados que vendessem todos os produtos com ajuda do seu amigo em Benares. Quando eles chegaram na grande cidade, foram diretamente procurar o comerciante. Eles lhe deram os presentes que seu amo enviou. Contente, o comerciante de Benares ofereceu-lhes hospedagem em sua própria casa e até lhes deu dinheiro para várias despesas. Ele os tratou com a melhor hospitalidade, perguntou sobre a vida do seu amigo e lhe retribuiu os presentes. Considerando que era mais fácil a uma pessoa da cidade adquirir melhores compradores para as mercadorias, ele cuidou pessoalmente que todos os produtos fossem vendidos a preços razoáveis. Os servos voltaram para casa e falaram para o seu amo tudo que tinha acontecido. Mais tarde, o comerciante de Benares enviou uma caravana de quinhentas carroças para a aldeia da fronteira. Seus empregados também levaram presentes ao comerciante rural. Quando eles chegaram, ele perguntou, "De onde vocês vêm"? Eles disseram que vinham da casa do comerciante de Benares, com quem ele se correspondia. Recebendo os presentes, o comerciante rural riu de um modo muito descortês e disse, "Qualquer um poderia dizer que vem do comerciante de Benares!” Então os despachou, não lhes dando nenhum lugar para ficar, nenhum presente, nenhuma ajuda, nada! Então, os servos foram para o centro da cidade para a feira e fizeram o melhor que puderam para comercializar os produtos sem ajuda local. De volta a Benares, falaram ao seu amo tudo que tinha acontecido. Pouco tempo depois, o comerciante rural enviou outra caravana de quinhentas carroças a Benares. Novamente seus empregados levaram presentes ao mesmo comerciante. Quando os servos do comerciante de Benares os viram vindo, disseram ao amo: "Nós já vamos providenciar alojamentos satisfatórios, comida e dinheiro para a despesa destas pessoas". Então, levaram-nos fora dos muros de cidade, num bom lugar para acampar durante a noite e lhes disseram que voltariam a Benares para preparar comida e buscar dinheiro para a despesa deles. Em vez disso, reuniram todos os colegas de categoria, voltaram ao acampamento no meio da noite, roubaram todos as quinhentas carroças, inclusive as roupas dos aldeões, perseguiram os bois que puxavam os carros, e, soltando-os, levaram as rodas dos veículos. Os aldeões ficaram apavorados e correram para casa tão rápido quanto suas pernas os puderam levar. Os servos do comerciante de cidade lhe contaram tudo que eles tinham feito. Ele disse, "Os que esquecem a gratidão e ignoram a hospitalidade simplesmente recebem o que merecem. Os que não apreciam a ajuda, têm por resultado que ninguém os ajude". A moral da história é: Se você não ajudar outros, não poderá esperar que eles o ajudem.

sexta-feira, 15 de março de 2013

O castelo encantado. conto Budista.


o capítulo sétimo "KEJOYU" (Parábola do Castelo Encantado), Sakyamuni inicia contando a história de um Buda chamado Daitsu (ou Daitsuticho) que viveu em uma terra chamada Kojo (Bem Completa), na época Daisso (Grande Forma), em um tempo chamado sanzen-jintengo (ou seja, uma época situada a cerca de tres mil aeons vezes dezesseis milhões de anos, portanto no remotíssimo passado). Esse Buda Daitsu que era pai de dezesseis filhos, atingiu a iluminação e foi homenageado pelos filhos que imploraram para que o pai lhes ensinasse a Lei, para a salvação deles e das outras pessoas, de forma que pudessem obter a Sabedoria. O Buda então pregou o Sutra de Lótus para os filhos e as pessoas, durante muitíssimo tempo. Todos os filhos acreditaram e praticaram, enquanto muitas das outras pessoas tiveram dúvidas. O Buda Daitsu, então, após deixar a profunda meditação, dirigiu-se à audiência dizendo : "Estes dezesseis Bodhisattvas de excelente sabedoria empreenderam uma dificílima prática numa existência prévia da vida. Quem acreditar e acalentar a Lei que eles expõem atingirá a iluminação". O Buda Sakyamuni, então, continua (no sétimo capítulo do Sutra de Lótus) dizendo que todos aqueles Bodhisattvas já atingiram a iluminação, como Budas, e que estão ensinando a Lei em seus próprios mundos. E acrescenta que o décimo-sexto filho é ele próprio, Sakyamuni. Aqueles que o haviam ouvido pregar, desde aquela época remota de sanzen jintengo, e tiveram fé no Sutra de Lótus, dividiram-se em dois grupos. O primeiro foi constituído por aqueles que continuaram a prática e atingiram a iluminação. O segundo grupo abandonou, mais tarde, a fé no Sutra de Lótus e aceitou ensinos budistas inferiores. Estes últimos foram aqueles que renasceram como discípulos de Sakyamuni, na Índia, para ouví-lo pregar novamente o Sutra de Lótus e recuperar a fé, para atingir a iluminação. Assim, Sakyamuni relata a parábola do castelo encantado e da terra do tesouro. Existiu, certa vez, uma terra do tesouro num lugar muito distante. A estrada que lhe dava acesso era terrível e era quase impossível caminhar por ela. Certo dia, um grupo de pessoas resolveu ir a essa grande terra. Junto a eles, ia um excelente guia conhecido pela sua sabedoria e familiaridade com a estrada. Seu único desejo era superar todas as dificuldades ao longo do caminho e levar as pessoas ao seu destino, em segurança. Durante a viagem, entretanto, as pessoas ficaram cansadas e disseram ao guia : * "Estamos exaustos e esta estrada é horrível. O destino é muito distante para ser alcançado. Queremos voltar para casa". Ouvindo-os reclamar, o guia percebeu que seria terrível se as pessoas desistissem no meio do caminho, sem ver a terra. E assim, com poderes místicos, o guia fez um castelo encantado aparecer diante do grupo, e disse : * "Não percam a coragem. Não é preciso voltar. Vejam o castelo diante de vocês. Depois de entrar, terão paz e segurança." Animados, eles disseram : * "Nunca vimos um castelo tão esplêndido. Agora podemos descansar e esquecer as nossas preocupações." Com muita vontade, entraram no castelo encantado e descansaram, convencidos de terem encontrado a verdadeira felicidade. Logo, eles recuperaram os ânimos, mas então, para assombro de todos, o guia fez o castelo encantado desaparecer. Ele disse : * "Vamos partir. O verdadeiro tesouro não está longe. O castelo onde acabam de repousar é apenas uma ilusão que criei para vocês descansarem." E assim, o grupo pode continuar a viagem, pela difícil estrada, em direção à terra dos tesouros." Explanação Depois de contar a parábola, Sakyamuni explicou o significado. Ele disse que o guia representa o Buda. O Buda orienta as pessoas que trilham os maus caminhos da vida, para que elas possam atingir a iluminação. Se as pessoas ouvissem apenas o ensino do supremo veículo (o Estado, ou Caminho, ou Veículo da Budicidade --- veja, neste site a respeito da Filosofia e Princípios Básicos do Budismo) iriam pensar: " O caminho para o Estado de Buda é muito distante. Teremos que nos esforçar dolorosamente, por longo tempo, a fim de conseguí-lo". O Buda Sakyamuni entendia as pessoas e procura dar-lhes descanso durante o caminho. Portanto, neste capítulo sétimo, Sakyamuni define o castelo encantado como um meio (um expediente) para conduzir as pessoas à terra do tesouro (Estado de Buda), onde podem gozar felicidade absoluta. Ou seja, o castelo encantado representa os ensinos dos três veículos (Estados de Erudição, de Absorção e de Bodhisattva). Para os discípulos de Sakyamuni, o Buda expôs os ensinos dos três veículos como trampolim para ajudá-los a avançar ao destino final. Nitiren Daishonin interpreta esta parábola sob um ponto de vista mais profundo. no Ongui Kuden (Registros dos Ensinos Orais), ele revela o princípio de que o castelo encantado representa as nossas vidas como mortais comuns. A terra do tesouro representa o Estado de Buda. Ou seja, as nossas vidas contêm o Estado de Buda. Nós somos seres transitórios ou mortais, que sempre sofrem com os desejos mundanos ou se acomodam com satisfações passageiras e voláteis desses desejos, voltando a sofrer. Entretanto, Daishonin inscreveu o Gohonzon para mostrar o princípio da transformação do castelo encantado numa terra do tesouro, sem que precisemos ir a nenhum outro lugar senão dentro de nós próprios. Quando fazemos nossa prática, recitando Daimoku ao Gohonzon, nós nos manifestamos como entidades do Estado de Buda. Então, a nossa residência, não importando onde esteja, transforma-se instantaneamente e simultaneamente em nossa própria terra do tesouro. Para isso, precisamos, também, exercitar, com benevolência e sabedoria, a prática de semear o Sutra de Lótus, adubando, irrigando e cuidando, com carinho e devoção, da semente do Estado de Buda que existe na vida de todas as pessoas destes nossos dias. Neste capítulo sétimo, Sakyamuni também esclarecesse que a relação entre o mestre e o discípulo não se limita a uma vida, mas continua por toda a eternidade. Sakyamuni afirma : "Existência após existência eles sempre nasceram juntos com os seus mestres, nas terras dos Budas, em todo o universo." Não foi por simples acaso que nós nascemos neste mundo e conhecemos o Budismo de Nitiren Daishonin, praticando sob a orientação de nosso Mestre, Daisaku Ikeda. O mestre e o discípulo sempre nasceram no mesmo mundo, para praticarem juntos, para propagarem juntos o Sutra de Lótus e para, juntos, conduzirem as pessoas à felicidade e à sabedoria absolutas do Estado de Buda. Preciosa Colaboração de Márcio Barros As Mais Belas Histórias Budistas -

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

A MULHER NO CORREDOR... ALÉM DA IMAGINAÇÃO.


"Desaparecimentos misteriosos de pessoas, carros, navios, aviões, coisas e até de animais ocorrem em todo o mundo sem explicação, sendo que nunca mais são encontratos. O que seria a causa desses misteriosos desaparecimentos? Portais interdimensionais? Uma passagem temporal para outra época? Ou o que?" O Relato a seguir é sobre um desses inúmeros e misteriosos acontecimentos! ================================================================================= Bom pessoal. Depois que eu escrevi aqui o que ocorreu comigo por duas vezes, desta vez estou escrevendo por uma história que eu escutei a poucos dias conversando com algumas pessoas do trabalho. Trabalho em uma repartição pública do estado, aqui em Fortaleza, e o expediente já tinha terminado, e como muitas vezes eu fazia quando ainda cursava faculdade, eu ficava até mais tarde na recepção conversando com as pessoas daqui. Apesar de ser uma repartição muito grande, eu conheço quase todos que trabalham aqui, já que o setor que eu sou lotado é muito requisitado. Mas vamos o que escutei. Estávamos falando de ficar até mais tarde aqui, eu já fiquei e ainda fico várias vezes e já ouvi histórias de aparições através dos policiais que ficam aqui a noite, mas eu nunca ví nenhuma. Já andei em todas as salas de todos os andares a noite e nada aconteceu, e conversando sobre isso uma colega minha contou que, um certo dia ela precisou ficar até tarde da noite para verificar uns papeis que seriam entregues no dia seguinte para a primeira dama do estado autorizar, e a mesma teria que assinar no inicio do expediente devido a urgência. Então quando essa minha colega já tinha terminado tudo, ela resolveu se preparar para ir embora, mas antes de ajeitar as coisas dela ela foi ao banheiro para lavar as mãos e etc... Quando ela saiu na porta da sala, ela viu uma mulher alta toda de branco caminhando pelo corredor na frente dela indo em direção a porta de saída. Ela não ligou muito e pensou que fosse outra pessoa que trabalha aqui também e falou para a mulher: "Que coincidência fulana, estamos saindo quase no mesmo horário". A tal mulher nem olhou para tráz. Então ela pensou que a mesma não poderia ter ouvido, já que o corredor que dá para a sala de saída é longo. No outro dia ela encontrou uma colega, a qual ela imaginava que seria a pessoa que havia saído tarde na noite anterior, sendo que quando ela questionou o porque ela não tinha respondido na noite anterior, a moça disse: "Mas eu não fiquei até tarde, eu saí antes do horário final do expediente porque precisava pegar minha filha no colégio mais cedo". Quando a minha colega foi perguntar para o policial que estava de plantão a noite, ele informou aquela "mulher de branco" já tinha o costume de aparecer na secretaria, inclusive ele mesmo já tinha visto muitas vezes. Até hoje não se sabe quem é essa tal mulher alta que aparece por aqui. Eu tenho muita curiosidade de vê-la, e se eu me encontrar com ela, escreverei como foi. www.alemdaimaginacao.com Emanuel - Fortaleza - Ceará Contato: assombracoes@gmail.com

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

A Raposa e a Cegonha. "Esopo"


"A raposa e a cegonha mantinham boas relações e pareciam ser amigas sinceras. Certo dia, a raposa convidou a cegonha para jantar e, por brincadeira, botou na mesa apenas um prato raso contendo um pouco de sopa. Para ela, foi tudo muito fácil, mas a cegonha pode apenas molhar a ponta do bico e saiu dali com muita fome.- Sinto muito, disse a raposa, parece que você não gostou da sopa.- Não pense nisso, respondeu a cegonha. Espero que, em retribuição a esta visita, você venha em breve jantar comigo.No dia seguinte, a raposa foi pagar a visita. Quando sentaram à mesa, o que havia para o jantar estava contido num jarro alto, de pescoço comprido e boca estreita, no qual a raposa não podia introduzir o focinho. Tudo o que ela conseguiu foi lamber a parte externa do jarro.- Não pedirei desculpas pelo jantar, disse a cegonha, assim você sente no próprio estomago o que senti ontem. Moral: Quem com ferro fere, com ferro será ferido Fábulas de "Esopo".

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Vidas e Sonhos

Vidas e Sonhos
Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
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