Seguidores

Mostrando postagens com marcador Além da Imaginação. Relatos verdadeiros. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Além da Imaginação. Relatos verdadeiros. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Ter e Ser.


Um pai, em uma situação muito confortável de vida, resolveu dar uma lição a seu filho ensinando o que é ser pobre. Ficaria hospedado por alguns dias na casa de uma família de camponeses. O menino passou três dias e três noites vivendo no campo. No carro, voltando para a cidade, o pai lhe perguntou: “Como foi sua experiência?” “Boa.” respondeu o filho, com o olhar perdido à distância. “E o que você aprendeu?”, insistiu o pai. O filho respondeu: “Que nós temos um cachorro e eles têm quatro. Que nós temos uma piscina com água tratada, que chega até metade do nosso quintal. Eles têm um rio sem fim, de água cristalina, onde têm peixinhos e outras belezas. Que importamos lustres do Oriente para iluminar nosso jardim , enquanto eles têm as estrelas e a lua para iluminá-los. Nosso quintal chega até o muro. O deles chega até o horizonte. Compramos nossa comida e esquentamos em microondas, eles cozinham em fogão à lenha. Ouvimos CD’s, Mp3, eles ouvem a sinfonia de pássaros, sapos, grilos, tudo isso às vezes acompanhado pelo sonoro canto de um vizinho trabalhando sua terra. Para nos protegermos vivemos rodeados por um muro, com alarmes… Eles vivem com suas portas abertas, protegidos pela amizade de seus vizinhos. Vivemos conectados ao celular, ao computador, sempre plugados, neuroticamente atualizados. Eles estão “conectados” à vida, ao céu, ao sol, à água, ao campo, animais, às suas sombras, à sua família.” O pai ficou impressionado com a profundidade de seu filho e então o filho terminou: “Obrigado, pai, por ter me ensinado o quanto somos pobres! “ Nós temos olhos para enxergar, ouvidos para escutar, mas falta a humildade em nossa mente e coração para poder sentir.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Concentração.


Após ganhar vários torneios de Arco e Flecha, o jovem e arrogante campeão resolveu desafiar um mestre Zen que era renomado pela sua capacidade como arqueiro. O jovem demonstrou grande proficiência técnica quando ele acertou em um distante alvo na mosca na primeira flecha lançada, e ainda foi capaz de dividi-la em dois com seu segundo tiro. “Sim!”, ele exclamou para o velho arqueiro, “Veja se pode fazer isso!” Imperturbável, o mestre não preparou seu arco, mas em vez disso fez sinal para o jovem arqueiro segui-lo para a montanha acima. Curioso sobre o que o velho estava tramando, o campeão seguiu-o para o alto até que eles alcançaram um profundo abismo atravessado por uma frágil e pouco firme tábua de madeira. Calmamente caminhando sobre a insegura e certamente perigosa ponte, o velho mestre tomou uma larga árvore longínqua como alvo, esticou seu arco, e acertou um claro e direto tiro. “Agora é sua vez,” ele disse enquanto ele suavemente voltava para solo seguro. Olhando com terror para dentro do abismo negro e aparentemente sem fim, o jovem não pôde forçar a si mesmo caminhar pela prancha, muito menos acertar um alvo de lá. “Você tem muita perícia com seu arco,” o mestre disse, percebendo a dificuldade de seu desafiante, “mas você tem pouco equilíbrio com a mente que deve nos deixar relaxados para mirar o alvo.”

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Oásis.


Conta uma popular lenda do Oriente, que um jovem chegou à beira de um oásis junto a um povoado e, aproximando-se de um velho, perguntou-lhe: - Que tipo de pessoa vive nesse lugar ? - Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem? – perguntou o ancião. - Oh, um grupo de egoístas e malvados – replicou o rapaz – Estou satisfeito de haver saído de lá. - A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui –Replicou o velho. No mesmo dia, outro jovem se acercou do oásis para beber água e vendo o ancião perguntou-lhe: - Que tipo de pessoa vive por aqui? O velho respondeu com a mesma pergunta: – Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem? O rapaz respondeu: – Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter de deixá-las. - O mesmo encontrará por aqui – respondeu o ancião. Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho: - Como é possível dar respostas tão diferentes à mesma pergunta? Ao que o velho respondeu: - Cada um carrega no seu coração o meio e os sentimentos que vive. Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou, não poderá encontrar outra coisa por aqui. Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará aqui, porque, na verdade, a nossa atitude mental é a única coisa na nossa vida sobre a qual podemos manter controle absoluto.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

EDWARD MORDAKE O HOMEM COM A CABEÇA DEMONÍACA


"Em nosso mundo existem diversos e inúmeros mistérios assustadores e indecifráveis, os quais assustam e deixam perpléxos mesmo as pessoas mais experientes. Poderia junto com alguém que nasce, vir ao mundo também uma outra criatura sobrenatural incorporada em seu corpo, trazendo terror, tanto para seu hospedeiro como também para quem a visualiza?" Segundo a história de Edward Mordake, isso já aconteceu! ======================================================================================== Dentro da história das deformidades humanas nos deparamos com casos assustadores e, ao mesmo tempo tristes, de pessoas que nasceram com os mais inusitados tipos de deformidades. Em tempos antigos, eram muito comum esses seres humanos pararem em circos de Freak Show para se tornarem atrações bizarras para um público mórbido por esquecerem que um ser humano com alguma deficiência, seja ela grave ou não, continua sendo um ser humano, com sentimentos, anseios, medos e desejos. Dentre essas pessoas que nasceram com alguma diferença, uma história chama atenção, pela raridade do caso e pela triste história de vida: é o caso de Edward Mordake. A verdadeira história de Edward foi perdida no decorrer do tempo. Seu caso inusitado ocorreu no início da história médica e é referenciado apenas em relatos de médicos. Na verdade, a história de sua vida tornou-se tão confusa com o passar dos anos que não há uma data sólida de seu nascimento ou morte, nem fontes concretas para os pesquisadores modernos. A única prova concreta de sua existência é uma foto onde as duas faces aparecem. Foto original de Edward Mordake Em seu caso, poderia parecer apenas um caso de gêmeo parasita, mas para muitas pessoas e para ele mesmo, o que existia em seu crânio era algo mais sombrio. É difícil estabelecer os fatos por trás da condição de Edward Mordake devido à falta de confiança nos registros médicos. Nem mesmo a sua data de nascimento e morte foram registrados, e há relatos conflitantes sobre seu suicídio, bem como a colocação e posição de seu rosto extra. Muito do que se conhece é baseado em relatos diversos. Edward nasceu com uma rara e estranha deformidade em seu crânio, o qual possuía na parte de trás um segundo rosto completo, com olhos, nariz e boca. Na face flácida e desfigurada em sua nuca existia algo sombrio e assustador, algo que deixava atordoado todos que a observavam, algo que o próprio Edward classificava como sendo “Demoníaco”. Edward era herdeiro de um importante título de nobreza na Inglaterra ao qual nunca reclamou, tirando sua face na nuca, podia ser considerado um homem belo e era um músico talentosíssimo e brilhante fidalgo. Tinha tudo para ter uma vida feliz, mas em sua nuca carregava a tristeza de sua vida. Edward possuía outra face em sua nuca, uma face que todos, inclusive ele próprio diziam ser desfigurada e “do mal”. Era algo absurdamente anormal que não comia, mas podia grotescamente rir e chorar. Alguns relatos afirmavam que olhar a face diretamente era extremamente desconfortável. As pessoas diziam que os olhos da face expressavam inteligência e raiva e seguiam as pessoas lentamente como se estivesse estudando aqueles que visualizavam. Outros relatos apontavam para uma espécie de sorriso sarcástico que lentamente se formava na desfigurada face como se quisesse demonstrar um ódio oculto. Era quase impossível observa-la por muito tempo. Claro que Edward sofria muito com isso, em seu confinamento e solidão, afirmava ser impossível conviver com aquele “Demônio”. Edward a solicitar a todos os médicos que conheceu a retirada da segunda face, mas seu pedido não poderia ser atendido, pois Edward morreria na cirurgia. Alguns relatos sobre o demônio da nuca de Edward Mordrake são impressionantes. Ele afirmava que sua segunda face era o próprio Demônio, quando estava triste a face sorria e algumas vezes até gargalhava. À noite, rotineiramente, Edward era acordado na madrugada por sussurros feitos pela face deformada. Eram palavrões e um choro enlouquecedor que tinham como objetivo afetar o pobre Edward. O final da história foi trágico. Edward se matou aos 23 anos de idade. Alguns afirmam que ele envenenou-se, já outros relatos afirmam que ele disparou um tiro bem entre os olhos da “Face demoníaca”. Contudo em sua carta de despedida deixou bem claro: “Peço que retirem esse demônio de meu corpo antes que me eternizem em terra, pois pretendo e solicito dormir a eternidade sem os lamentos do inferno”. Seu pedido foi atendido pelos médicos Manvers e Treadwell que cuidavam do caso. Edward Mordake foi enterrado em uma cova de terra barata e sem qualquer tipo de lápide ou escultura, conforme seu desejo final. Qual mistérios existiria por trás da "Cabeça Demoníaca" de Edward Mordake? Isso nunca será descoberto, bastanto apenas saber que era algo "Além da Imaginação"!

domingo, 26 de maio de 2013

Recitando Sutras.


Um fazendeiro pediu a um sacerdote que recitasse sutras para a sua esposa, que estava muito doente. Terminada a recitação, o fazendeiro perguntou: - Você acha que a minha esposa obterá mérito disto? - Não só a sua esposa, mas todos os seres sencientes se beneficiarão com a recitação de mantras - respondeu o sacerdote. - Se você diz que todos os seres sencientes se beneficiarão - disse o fazendeiro - minha esposa poderá ficar muito fraca e outros tirarão vantagem dela, obtendo o benefício que deveria ser dela. Assim, por favor, recite os sutras apenas para ela. O sacerdote explicou que era o desejo de um budista oferecer bençãos e desejar mérito para cada ser vivo. - Este é um belo ensinamento - concluiu o fazendeiro - mas, por favor, faça uma exceção. Eu tenho um vizinho que é grosso e mesquinho para comigo. Apenas exclua-o de todos aqueles seres sencientes.

domingo, 24 de março de 2013

O CACHORRINHO DA MINHA IRMÃ E SEU URSINHO


"Desaparecimentos misteriosos de pessoas, carros, navios, aviões, coisas e até de animais ocorrem em todo o mundo sem explicação, sendo que nunca mais são encontratos. O que seria a causa desses misteriosos desaparecimentos? Portais interdimensionais? Uma passagem temporal para outra época? Ou o que?" O Relato a seguir é sobre um desses inúmeros e misteriosos acontecimentos! ================================================================================= Minha irmã tem um cachorro, ganhou do namorado dela ainda filhote. Quando ele chegou em casa, demos um ursinho pra ele, para que pudesse brincar e não se sentir sozinho. Enfim, esse ursinho acabou sendo uma espécie de "namorada" pro Príncipe (nome do cachorro da minha irmã). Onde vai, leva o bendito urso com ele. Até quando minha irmã resolve lavar o urso, o Príncipe fica olhando e esperando secar no varal. É até legal ver os dois juntos, muito engraçado. Bom, em janeiro deste ano fomos viajar para o litoral e não tínhamos com quem deixar o Príncipe. Resolvemos que teríamos que levá-lo conosco. Mas, não se sabe como, o ursinho do Príncipe sumiu. Procuramos durante os dois dias anteriores à viagem pelo urso, e não o encontramos. O Príncipe ficou muito triste mesmo, não queria saber mais de brincar. Mesmo assim, partimos e levamos ele, sem o urso. No dia 07-02-2013, fui pra casa da minha mãe no meu horário de almoço. Cheguei e o Príncipe estava deitadinho na porta da cozinha, moadinho como sempre ficou desde o sumiço do urso. Entrei, abri a geladeira, olhei pro Príncipe de novo e qual foi minha surpresa? O Príncipe todo contente com seu ursinho na boca!!!! Parecia que o abraçava!!! Ele vinha até mim, como querendo que eu fosse ver o urso! Perguntei pra minha mãe quem tinha achado o ursinho e ela, toda espantada, foi ver se era verdade! Estavam todos em casa e NINGUÉM sabia do aparecimento dele. Meus pais não têm vizinhos, nem dos lados, nem nos fundos. Então, descartamos que alguém tenha jogado pelo muro. Foi muito estranho, de onde esse urso apareceu? Onde esse urso estava todo esse tempo? Como pôde assim, aparecer do nada??? Até meu pai que é a pessoa mais racional que conheço, não soube explicar o ocorrido. Seria outro caso sobre Universo Paralelo??? Alguém poderia explicar? Abraços a todos! Gentilmente, Anta Paula ================================================================================= • Muitos casos de desaparecimento inexplicáveis de pessoas, objetos e animais ocorrem por todo o mundo, sendo que em alguns casos os "desaparecidos" ressurgem em outros locais da mesma forma misteriosa como desapareceram. O que causaria esses estranhos fenômenos?

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Transmutação de uma Vida.


Num certo ponto da vida, quando tudo parece tranquilo, sem muitas esperanças, os dias começam a transformar, em uma brincadeira que agora com a tecnologia dos aparelhos que nos transportam para um mundo distante, e passa a ser um cotidiano de palavras tecladas num computador , em que do outro lado tem algúem trocando ideias alí com você , e que nos momentos que está sozinha, você tenta as vezes desabafar seus momentos horas tristes, e também alegres, e só em saber que do outro lado nem sabe onde a pessoa te responde as vezes como lhe dando conselhos, ou participando dos seus pensamentos conforme o dia que se passa. Com isso o tempo vai passando e sempre que possível os dois marcam encontros só alí na telinha, que se trocam papos longos, e até vão para sites de jogos para matar o tempo. Passam-se meses, e sempre estão juntos, a qualquer hora tem um encontro distante , mas com a mente unida em um só pensamento. Um amor ou uma forte amizade nasce entre os dois, e quando um não aparece na hora prevista , outro se choca, ou até acha que não está mais interessado um no outro. Um certo ciúme ou uma desconfiança, por que sabe que a vida as vezes nos faz umas reviravoltas, e que de repente tudo pode terminar. Mas tudo continua quando logo um aparece, os fantasmas das desconfianças desaparecem por completo e aquela magia entre os dois ficam cada vez mais fortes. Um dia um encontro real se realiza, aquela espera é uma realização de um desejo muito contido nos dois . Ao chegar um corre aos braços do outro, passando toda a felicidade à muito trancada dentro do peito, é como se aflorasse todo o amor saísse pelos poros , era uma realização completa. E ali em diante a vida mudaria de rumo. Já não seria um estranho qualquer, era um amor que aos poucos foi nascendo e que se tornou um imenso sentimento, que seria difícil separar, mesmo com todos os impedimentos que surgiriam, ou se acaso o destino mudasse o rumo, ficaria sempre gravado na mente, uma felicidade que ninguém poderia apagar. de Ruth para "Vidas e Sonhos".

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Solidariedade.


Solidariedade… É uma palavra diferente. É uma palavra que incomoda um pouco… Incomoda porque embora seja difícil de pronunciar, é o seu verdadeiro significado que “faz mexer”… Fundamenta-se em valores que não conseguimos quantificar Mas o que é a Solidariedade? O que é ser solidário? Ser Solidário é acima de tudo, respeitar, incondicionalmente tudo o que nos rodeia… É sentir a necessidade de partilhar… É perceber que as diferenças só existem porque é mais fácil criar distâncias do que ajudar nas dificuldades… É sentir que é possível mudar o que está errado, e que para isso basta acreditar… É querer ir mais além, é ser mais alto interiormente, é ser maior de coração… É perceber que a alegria de dar é indiscutivelmente superior à de receber… É estender a mão, sem olhar à cor, ao sexo… Acredito que a interiorização de um sentimento desta índole, torna-nos efetivamente “pessoas melhores”… E Solidariedade só quando é Natal? Ou quando a Natureza “avisa” que ainda manda nisto tudo?? NÃO!! Sermos solidários, quando percebermos que é possível fazer alguma coisa, dizer NÃO, ao egoísmo em que todos vivemos, ao nosso fácil acomodamento, face à miséria, à solidão, à injustiça social e a tantas, mas tantas coisas mais… É mais fácil pensar que não é conosco se algo de profundamente errado e injusto se passa ao nosso lado. - Sabia que há pessoas passando fome? - Sabia que há crianças com apenas poucos meses que vivem em carros abandonados? - Sabia que há crianças que tem como companheiros de brincadeiras, nos seus “pseud0-quartos”, muitas baratas, e até cobras? - Sabia que se pode morrer de solidão? Se não sabia, ficou sabendo que tudo isto é real e que se passa bem mais perto de si do que pensa… CONSEGUE, AINDA ASSIM, SENTIR-SE UMA PESSOA FELIZ??? Vivemos num mundo atolado de “mentes vazias” perdidas no seu “ego”, na sua majestosa moradia, nos seus carros de última geração, completamente mergulhadas numa vida egocêntrica, que nos condena irreversivelmente à solidão. Acredita que podemos mudar isto? Eu acredito, porque afinal a DISTÂNCIA É DE UM PASSO.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Entre a areia e a pedra (lenda árabe)


Diz uma linda lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e em um determinado ponto da viagem discutiram. O outro, ofendido, sem nada a dizer, escreveu na areia: Hoje, meu melhor amigo me bateu no rosto. Seguiram e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se. O que havia sido esbofeteado começou a afogar-se sendo salvo pelo amigo. Ao recuperar-se pegou um estilete e escreveu numa pedra: Hoje, meu melhor amigo salvou-me a vida. Intrigado, o amigo perguntou: - Por que depois que te bati, você escreveu na areia e agora escreveu na pedra? Sorrindo, o outro amigo respondeu: - Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever na areia, onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar; porém, quando nos faz algo grandioso, devemos gravar na pedra da memória do coração, onde vento nenhum do mundo poderá apagar.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

O ACOMPANHANTE . Além da Imaginação.


"Poderia um visitante do Além ficar "ligado" à uma determinada pessoa em nosso mundo, sendo um "acompanhante" invisível o qual traz perturbações indecifráveis com sua presença?" Segundo o relato a seguir isso pode acontecer! ================================================================================= Esta historia aconteceu com a minha irmã (25 anos) e uma vizinha nossa, amiga da minha irmã (24 anos) a 2 anos atrás. Está vizinha sempre relatou a minha irmã, que a noite em seu quarto, sente alguma coisa estranha mas não sabe nunca descrever direito. Em uma certa noite estava calor em nossa cidade, a amiga de minha irmã (Andrea) não conseguia dormir em seu quarto em sua casa, de jeito nenhum. Resolveu ligar para minha irmã Rosane para perguntar se ela poderia vir dormir em nossa casa. Como era na mesma quadra a Rosane concedeu. Ao chegar ao quarto, ela relatou que fazia alguns dias que não conseguia dormir direito. Enfim, foram dormir no mesmo quarto que tinha duas camas de solteiro, que é da Rosane. Passado algum tempo naquela noite quem não conseguia dormir era minha irmã, ela achou estranho, pois nunca teve problemas para dormir. Passaram horas e ela acordada e a Andrea dormindo. Aí ela teve uma idéia, saiu do quarto e foi até a Sala de Estar que é conjugada com a cozinha e tem um sofá. Deitou ali e dormiu. Em certo momento da noite a Rosane acordou com um barulho na cozinha e percebeu que estava meio escuro ainda, e achando que era a mãe que teria ido até a cozinha, a Rosane foi explicando... olha mãe, estou aqui dormindo porque não conseguia dormir no meu quarto e a Andrea está lá. Quando ela meio sonolenta abriu os olhos e tentou localizar a mãe, que até então não havia dito nada referente o que ela falou. Aí ela viu um homem feio com expressão de bravo olhando para ela, ali na Sala de Estar próximo dela. Ela gelou, por um momento ficou parada olhando aquele homem e tentando imaginar quem era e o que estava fazendo ali. Naquele momento lembrou que um antigo amigo dela disse que quando visse algo assim em algum lugar é para mandar embora. Morrendo de medo e querendo gritar para alguém, sem pensar muito apontou para porta e falou, saia daqui, saia daqui, saia daqui já. O homem passou por ela encarando-a e foi saindo em sentido a porta e sumiu. Naquele momento minha irmã quase morreu de tanto medo. Ela foi para quarto onde estava a Andrea dormindo e deitou na cama toda assustada, depois de um tempo acabou dormindo. No outro dia contou a historia para nós e concluímos que a Andrea quando veio para dormir em nossa casa, trouxe com ela aquele homem feio e mau. Quem sabe, era essa presença que não deixavam elas dormirem. Mas a Rosane não contou nada a Andrea sobre isso, para não apavorar ela mais ainda. Mas concluímos que ela é muito carregada, porque sempre conta que não consegue dormir direito, e em sua vida as coisas não vão muito bem. Quem sabe essa presença está sempre com ela, não a deixando dormir e atrapalhando sua vida. www.alemdaimaginacao.com Adriane - Curitipa - PR - Brasil

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

A borboleta e a chama


Uma borboleta multicor estava voando na escuridão da noite quando viu, ao longe, uma luz. Imediatamente voou naquela direção e ao se aproximar da chama, pôs-se a rodeá-la, olhando-a maravilhada. Como era bonita! Não satisfeita em admirá-la, a borboleta resolveu fazer o mesmo que fazia com as flores perfumadas. Afastou-se e, em seguida, voou em direção à chama e passou rente a ela. Viu-se subitamente caída, estonteada pela luz e muito surpresa por verificar que as pontas de suas asas estavam chamuscadas. - O que aconteceu comigo? – pensou ela. Mas não conseguiu entender. Era impossível crer que uma coisa tão bonita quanto a chama pudesse causar-lhe mal. E assim, depois de juntar um pouco de forças, sacudiu as asas e levantou voo novamente. Rodou em círculos e mais uma vez dirigiu-se para a chama, pretendendo pousar sobre ela. Imediatamente caiu, queimada, no óleo que alimentava a brilhante e pequenina chama. - Maldita luz! – murmurou a borboleta agonizante – Pensei que ia encontrar em ti a felicidade e em vez disso encontrei a morte. Arrependo-me desse tolo desejo, pois compreendi, tarde demais, para minha infelicidade, o quanto você é perigosa. - Pobre borboleta! – respondeu a chama – Eu não sou o sol, como você tolamente pensou. Sou apenas uma luz. E aqueles que não conseguem se aproximar de mim com cautela, são queimados. Mensagem: Essa lição serve para aqueles que, como a borboleta, são atraídos pelos prazeres mundanos, ignorando a verdade. Então, quando percebem o que perderam, já é tarde demais.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Parábola do bom médico.


Em determinada época vivia um médico, excelente no preparo de receitas de remédios. Ele tinha cerca de 100 filhos. Enquanto esteve fora de casa, numa viagem a um distante país, todos os seus filhos beberam veneno por engano, debatendo-se de dor e caindo ao chão à medida que o veneno penetrava em seus corpos. Ao retornar para casa, o médico encontrou seus amados filhos em agonia por toda a casa e ficou muito chocado e triste. Alguns dos que tomaram o veneno perderam completamente a razão, enquanto outros, ainda, estavam conscientes. Todas aquelas crianças, ao verem seu pai, ficaram contentes e correram ao seu encontro, lhe implorando: "Pai! Estamos muito felizes de encontrá-lo em boa saúde. Nós tomamos veneno por engano, por causa de nossa ignorância. Por favor, nos salve e nos dê forças." Imediatamente, o médico juntou muitas ervas medicinais de bom sabor, bom cheiro e linda cor receitando-as de várias maneiras como um maravilhoso remédio a suas crianças enfermas. Aqueles que ainda não haviam perdido a razão tomaram imediatamente o remédio e escaparam das dores agudas e sofrimentos. Os que não mais faziam uso da razão não tomaram o remédio apesar das recomendações do bom médico. O pai ficou muito triste e decidiu usar um último recurso para convencer seus filhos a se curarem. Ele disse: "Eu vou morrer de velhice. Antes de começar a minha jornada, deixarei este remédio bom com vocês. Se vocês tiverem problemas, tomem-no." E saiu de casa dirigindo-se a outro país. Lá chegando, enviou um mensageiro à sua casa, que disse a seus filhos: "Infelizmente seu pai faleceu." "Agora ninguém cuidará de nós com misericórdia e bondade", exclamaram os filhos diante da notícia, finalmente decidindo tomar o remédio. Logo se recuperaram completamente e o pai ciente de que isso aconteceria retornou para casa encontrando seus filhos felizes. Nesta famosa parábola, o remédio maravilhoso com bom sabor, linda cor e bom cheiro simboliza a oração Nam myoho rengue Kyo ensinada pelo bom médico, que é o Buda, e o veneno indica as religiões desencaminhadoras (que deixam as pessoas iludidas e desorientadas). Preciosa colaboração de Daisy Lúcia Ferreira de Moraes

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

LUZ FANTASMAGÓRICA . Além da Imaginação.


É conhecido pelo mundo todo, relatos de pessoas que avistaram e que avistam até os dias de hoje misteriosas e inexplicáveis "luzes" em lugares afastados, as quais perseguem carros, motocicletas e até pessoas a pé, sendo que em alguns casos, chegam a hipnotizar quem presenciam suas aparições. Mas qual seria a origem e o objetivo dessas estranhas e assustadoras luzes que assustam e deixam perplexas as pessoas que as avistam?" O relato a seguir mostra uma dessas experiências! ================================================================================= Já contei uma vez o que ocorreu comigo a um tempo atrás no relato Visitante Noturno, e o que venho a descrever desta vez foi algo que nunca contei para ninguém, sendo que existem testemunhas desse relato. Vamos lá. Meu sogro é gerente de fazenda. Ele nasceu e se criou no interior do Ceará, e sempre cuidou de fazendas distantes da "civilização", o que sempre rendeu muitas histórias de "visagens" como eles gostam de nomear essas aparições por aqui. Em uma época, meu sogro estava cuidando de uma fazenda em Patos, um distrito muito pequeno pertencente ao município de Morada Nova no interior do Ceará. Na verdade a fazenda nem nesse distrito era, e para poder ir até lá, tinha que descer nesse povoado, pegar um carro de aluguel para só então chegar até o local. Essa fazenda fica entre dois "serrotes", que é como o pessoal do interior costuma nomear essas serras pequenas, sem muita importância. O interessante é que nesses dois serrotes, sempre surgiram histórias dessas tais visagens, a quem diga que já foi até perseguido por uma luz estranha que queimava onde batia no corpo. Eu gostava muito de escutar os relatos do meu sogro e dos meus cunhados, meio que descrente pois, sempre tive vontade de ver essas tal visagens (com exceção daquela que quis pegar minha filha), mas nunca tinha visto uma. Certo dia voltando de uma festa com meus cunhados, minha esposa tinha ficado com meus filhos na fazenda. Então resolvi armar a rede na varanda para dormir lá. Era por volta de 01:00' da manhã quando fui me deitar. Meus cunhados não quiseram de jeito nenhum dormir comigo na varanda, alegando que era noite de lua cheia e as "visagens" costumavam aparecer nessa época. Bom, não liguei muito e fui dormir. Quando foi mais ou menos umas 02:00' (sei porque tenho costume de dormir com o celular ligado), eu senti um clarão vindo da entrada da fazenda, onde lá tem uma casa que era de um dos peões, mas que estava abandonada. Acordei e senti uma luz muito forte vinda daquela direção. Não sei o que deu em mim naquela hora, que ao perceber aquilo era para ter corrido para dentro da casa, mas ao contrario, me senti atraído pela luz, que apesar de ser muito forte quase ao ponto de deixar a gente sem enxergar nada era muito bonita, tinha uma coloração branca e as vezes mudava para vermelho e azul. Então saí da rede e caminhei em direção aquela luz. Era uma distância de mais ou menos 100 m, e para chegar lá tinha que passar por um estábulo, local onde ficavam os bodes e cabras (não sei como se chamava) e o galinheiro. Bom, quando passei pelo curral das vacas, elas estavam todas assustadas, mas nem liguei, passei direto. Para falar a verdade, nem notei elas, e quanto mais eu me aproximava da luz, mais bonita ela ficava. Segundo um dos meus cunhados relatou, ele falou que ao me ver caminhando só de calção para aquela luz, começou a gritar pelo meu nome, mas eu nem respondia, como se tivesse hipnotizado, mas eu me lembrava de tudo, só não escutava os gritos dele. Foi quando já mais da metade do caminho eu senti meu cunhado e meu sogro me puxando forte pelo braço. Ele relatou que quando me segurou eu cai no chão e olhei para ele. Meus olhos, segundo ele disse, estavam brancos como se tivessem sem vida. Nesse instante, de repente a luz sumiu e eu desmaiei, sendo que acordei dentro da casa e sentindo meu corpo todo arder, parecia que eu tinha passado o dia na praia e não tinha passado protetor solar. Como eu sou branco, minha pele estava muito vermelha. Depois disso, passei uns três dias indisposto, e o ardor da pele não parava, e minha visão estava horrível. Sabe quando você olha diretamente para o sol? Pois parecia que estava assim. Como eu já uso óculos a muito tempo, fui a três oftalmologistas, e nenhum deles souberam me informar a causa. Só sei que depois que a visão melhorou, fui fazer um novo exame para comprar um óculos novo, e por incrível que pareça o grau tinha diminuído e muito. Já que meu problema é hereditário, e vários oftalmologistas afirmaram que meu grau não diminuiria de jeito nenhum, somente com intervenção cirúrgica, o máximo que poderia ocorrer era ele "estacionar", ou seja, nem aumentaria e nem diminuiria, mas para isso eu teria que ficar usando o óculos direto (como eu sempre fazia). Bom, eu não tenho a menor idéia do que era aquela luz, só sei que não quero mais vê-la, apesar de não ter sentido sentimento nenhum com relação à ela, para mim aquilo foi mais que uma prova de que não estamos sós nesse universo e que se eles quiserem podem nos dominar fácil, fácil, já que não foi necessário esforço nenhum para me fazer caminhar quase até lá. Bom esse foi o último caso que aconteceu comigo. Se houver mais, com certeza escreverei aqui. www.alemdaimaginacao.com Emanuel - Fortaleza - CE

A tartaruga tagarela (Fábula Hindu)


Era uma vez uma tartaruga que vivia num lago com dois patos, muito amigos dela. Ela adorava a companhia deles e conversava até cansar. A tartaruga gostava muito de falar. Tinha sempre algo a dizer e gostava de se ouvir dizendo qualquer coisa. Passaram muitos anos nessa feliz convivência, mas uma longa seca acabou por esvaziar o lago. Os dois patos viram que não podiam continuar morando ali e resolveram voar para outra região mais úmida. E foram dizer adeus à tartaruga. - Oh, não! Não me deixem! – suplicou a tartaruga. – Levem-me com vocês, senão eu morro! - Mas você não sabe voar! – disseram os patos. – Como é que vamos levá-la? - Levem-me com vocês! Eu quero ir com vocês! – gritava a tartaruga. - Pensamos num jeito que deve dar certo – disseram – se você conseguir ficar quieta um longo tempo. Cada um de nós vai morder uma das pontas de uma vara e você morde no meio. Assim, podemos voar bem alto, levando você conosco. Mas cuidado: lembre-se de não falar! Se abrir a boca, estará perdida. A tartaruga prometeu não dizer nada, nem mexer a boca; estava agradecídissima! Os patos trouxeram uma vara curta bem forte e morderam as pontas; a tartaruga abocanhou bem firme no meio. Então os patos alçaram voo, suavemente, e foram-se embora levando a silenciosa carga. Quando passaram por cima das árvores, a tartaruga quis dizer: “Como estamos alto!” Mas lembrou-se de ficar quieta. Quando passaram pelo campanário da igreja, ela quis perguntar: “O que é aquilo que brilha tanto?” Mas lembrou-se a tempo de ficar calada. Quando passaram sobre a praça da aldeia, as pessoas olharam para cima, muito espantadas. - Olhem os patos carregando uma tartaruga! – gritavam. E todos correram para ver. A tartaruga bem quis dizer: “E o que é que vocês tem com isso?”; mas não disse nada. Ela escutou as pessoas dizendo: - Não é engraçado? Não é esquisito? Olhem! Vejam! E começou a ficar zangada; mas ficou de boca fechada… Depois, as pessoas começaram a rir: - Vocês já viram coisa mais ridícula? – zombavam. E aí a tartaruga não aguentou mais. Abriu a boca e gritou: - Fiquem quietos, seus bobalhões…! Mas, antes que terminasse, já estava caída no chão. E acabou-se a tartaruga tagarela. Moral da história: “Há momentos na vida que é melhor ficar de boca fechada”

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

LUZ MISTERIOSA EM ITACOATIARA . Além da Imaginação


Em diversas partes do planeta são relatados avistamentos de luzes misteriosas que "caem" ou "surgem" em florestas. Em alguns casos, estrondos ou sons de alta frequência acompanham o avistamento das tão estranhas "luzes". Mas o que seriam essas assustadores "luzes" que tantas pessoas contam terem avistados, mas que ao investigar, nada encontram? Poderiam ser provocadas pelo pouso de naves de outros mundos no planeta terra, ou talvez pela abertura ou fechamento de portais interdimensionais em determinados locais?" O Relato a seguir é sobre um desses misteriosos avistamentos! ================================================================================= Olá meus caros leitores do site Além da Imaginação! Meu nome é Sarah, tenho 18 anos, sou evangélica e moro no estado do Amazonas. Este é meu primeiro relato (de quem sabe) muitos outros relatos sobrenaturais. No ano de 2004, minha família e eu moravamos em Itacoatiara município próximo a Manaus (estado do Amazonas) [Coordenadas GPS: Latitude / Longitude = 3° 8'19.98"S, 58°26'31.10"W]. Itacoatiara era um bom lugar de morar, havia muitas árvores, frutas, animais, tinhamos duas piscinas e uma igreja que tomavamos conta. O lugar era afastado á cidade, não havia carros, luz, era um local assustador e escuro (alguns moradores locais diziam que o local era ''assombrado''). E as casas próximas ficavam bem afastadas ao local. Ao chegar da noite, costumavamos ouvir pássaros cantando, macacos fazendo barulhos, (bem assustadores por sinal), gafonhotos, mais nada de estranho. Enfim, nada de anormal até aquela data. Mas uma noite, algo que até hoje mexe comigo aconteceu... Estávamos meu irmão mais novo (hoje tem 16) e eu assistindo TV, e meus pais ao lado de fora da casa conversando com um casal de vizinhos que raramente nos visitava. Quando de repente, houve uma queda de luz e tudo vai ao escuro. Desesperados, meu irmão e eu corríamos para fora de casa, não sabendo o que se passava ou porque daquilo. As horas se passam e todos estavam conversando e nos atualizando sobre as coisas... Nada de mais acontecia até aí... Até que um grande clarão em meio a mata deixa todos tensos, pois cobria as grandes árvores e aquele clarão tinha diversas cores e muitas tonalidades! Foram exatos cinco segundos de terror até ele desaparecer no escuro. Estavamos assustados, quando de repente aquela mesma luz reaparece minutos depois. Era estranho, pois não poderia ser alguém, pois já era tarde da noite e aquelas matas abrigavam animais selvagens, e muito menos redes elétricas (pois elas estavam a frente de nossa casa, e a floresta era ao lado). Meu pai e nosso vizinho correram em direção a mata, pensando ser alguém perdido buscando ajuda com uma lanterna. Procuraram, procuraram, mas não... Não encontraram nada, nem sequer uma pista do que pode ter acontecido naquela mata. No dia seguinte ao fato, ninguém teve a coragem de adentrar aquele sombrio local, com receios ou talvez medo. Até hoje, não compreendo o que pode ter sido ''aquilo'' ou ''aquela'' coisa. Mas tenho certeza, lendo vários relatos parecidos, que aquela estranha luz, não era algo desse mundo, e jamais foi. Este é mais um caso ''Além da Imaginação''. www.alemdaimaginacao.com Sarah Pedrosa - Manaus - AM- Brasil

sábado, 12 de janeiro de 2013

Visitante Noturno. Além da Imaginação.


"A noite. Momento de descanso para alguns e reflexão para outros. Mas o que acontece ao nosso redor quando dormimos, ou quando estamos prestes à dormir? É justamente nesse momento silencioso e escuro, onde as pessoas estão desligadas da realidade do nosso mundo, que misteriosos e sombrios visitantes de outros mundos utilizam para fazerem visitas furtivas ao nosso redor. Por isso muitas vezes é melhor não sabermos o que acontece enquanto dormirmos, pois a resposta pode ser algo que não gostaríamos de saber ." O Relato a seguir é sobre um desses misteriosos acontecimentos noturnos! ================================================================================= Bom, leio os relatos das pessoas que escrevem para esse site a muito tempo. Por isso então resolvi escrever. Vamos para o que aconteceu comigo. Sempre gostei de ler sobre essas coisas ocultas, ovnis, fantasmas e etc.. Gosto bastante de filmes de terror, mas não sou um daqueles góticos e tal. Sou um cara comum, hoje casado e pai de familia. Sou casado a pouco mais de 11 anos e tenho dois filhos, a minha mais velha que também tem 11 anos (minha esposa engravidou logo na lua de mel) e meu mais novo que tem 6 anos. Tenho problemas com insônia desdo 15 anos e costumo a ficar assistindo tv até tarde da noite. Certo dia quando cheguei do trabalho cansado. Minha filha naquela época tinha poucos meses de idade e ainda morávamos na casa dos meus pais, era uma casa separada, mas dentro do mesmo terreno. Bom, quando cheguei um pouco tarde da noite, pois costumava a ficar junto com meu pai que é comerciante noturno, tomei banho beijei a minha filha e esposa e fui assistir tv. Como naquele dia não estava passando nada de bom e a porcaria da minha insônia estava horrível, resolvi desligar a tv e ficar deitado no escuro pensando "besterias" para ver se o sono chegava. Passado algum tempo, senti meus olhos pesados e pensei "que bom, vou conseguir dormir". Quando estava quase cochilando, senti algo como batesse contra mim, como um vento forte ou sei lá. Fiquei paralisado na cama, quase sem poder respirar direito, tentei me mover para ver se acordava a minha esposa, e nada. De repente consegui ver uma figura passando próximo a nossa cama e seguindo em direção ao berço da minha filha. Entrei em desespero e tentava a todo custo fazer algo, mas o que me "segurava" era muito forte. A coisa era baixa, não tinha mais que 1,50m, e ela ficou na frente do berço (como a casa só tinha três cômodos, o berço ficava dentro do nosso quarto). Foi quando a tal coisa fez menção de pegar a minha filha, que começou a chorar. O mais impressionante é que minha esposa não acordava de jeito nenhum, visto que ela tem um sono bem leve. Então não sei como arranjei forças para me libertar e automaticamente acendi a luz, foi quando a criatura desapareceu. Minha filha ficou assustada, e foi somente ai que minha esposa se acordou, perguntou o que houve eu falei tudo o que tinha acontecido. Então ela disse que foi a minha mania de ficar até tarde da noite assistindo filmes de terror, mas naquele dia eu não tinha assistido nenhum filme, e o que dizer da minha filha assustada que só dormiu no meu colo. Quando eu colocava ela no berço, ela acordava e começava a chorar, naquela noite ela dormiu entre nós. Eu passei a noite acordado no escuro esperando a tal coisa voltar. Peguei uma faca na cozinha e coloquei próxima à minha mão. O mais impressionante é que após uns 05 ou 06 anos, nós já havíamos mudado de casa e de bairro, onde estamos morando atualmente, e minha filha estava desenhando na sala. Foi quando ela veio me mostrar um desenho que tinha acabado de fazer. Para meu espanto o desenho retratava o que tinha ocorrido a anos atrás, mas como ela pode se lembrar de um fato que ela tinha apenas meses de idade? E até a criatura (pelos traços de uma criança é claro) era muito parecida com a criatura que eu tinha visto. Lembro que ela falou que tinha visto a cena em um sonho dela, ela não soube informar quando foi o sonho só que de repente lembrou. Se alguém souber o que aconteceu. Por favor me esclareça. Saudações. www.alemdaimaginacao.com Emanuel - Fortaleza - CE . Brasil.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

***Teria Sido uma Experiência de Quase Morte (E.Q.M.)?***


Pelo mundo todo existem inúmeros relatos de pessoas que quando dormindo "vêem" seus próprios corpos como se estivessem observando do alto, como se estivessem flutuando no ar. Segundo estudiosos, esse fenômeno é conhecido como "viagem astral", "desdobramento", "projeção astral" ou até uma possível "Experiência de Quase Morte (E.Q.M.). Seria possível que em uma situação em que uma pessoa esteja prestes à deixar nosso mundo, indo para o além, seu espírito possa observar o que está acontecendo em volta? O que poderia gerar esse misterioso fenômeno e qual seria seu objetivo?" O Relato verídico a seguir mostra um desses estranhos e marcantes acontecimentos! ================================================================================= Olá queridos leitores, aqui estou eu mais uma vez a descrever mais um de meus relatos que me aconteceu a três anos... Espero que gostem, e lembrem-se, o mundo está cheio de mistérios que nossa vã filosofia desconhece... Minha mãe e meu pai sempre disseram-me haver muitos certas coisas que o homem jamais compreenderá, e assim, creio. Sempre acreditei, e até os dias de hoje, acredito no sobrenatural, fantasmas e vida após a morte, e temo certas coisas sobre tal qual questão. Em 2009, mudamos minha família e eu para um bairro chamado Monte Pascoal, em Manaus (AM). Meu pai era pedreiro na época e minha mãe dona de casa. O pai saia a trabalhar, a mãe cuidava da casa e meu irmão e eu tinhamos a tarefa de estudar e fazer as lições escolares. Nossa escola ficava longe de casa, e tinhamos de enfrentar o sol escaldante do meio-dia toda a semana (exceto aos finais de semana). Sempre que chegava da escola, fazia os trabalhos e corria para a rua, jogar vôlei, jogar futebol e ir ao mercado. Todos os dias a mesma rotina. Certa noite estava muito cansada, mais não queria dormir cedo, pois naqueles dias estava tendo certos pesadelos e tinha muito medo, pois todos eram muito reais, muito mesmo. Como ja estava tarde demais peguei no sono por volta de 24:30 hs. (NÃO SEI SE FOI SONHO, PESADELO OU UMA VISÃO, MAS O QUE IREI RELATAR A SEGUIR MEXE MUITO COM MINHA IMAGINAÇÃO ATÉ HOJE...) Algo estava fora do normal, não sentia meu corpo ao chão, de repente percebi que não estava no chão ou ao menos deitada! Senti-me voando, não estava na cama, olhava abaixo, via meu corpo deitado com a mesma posição que dormia, via os lençois que cobriam-me... Via ao lado a parede, a casa, o chão... Não podia acreditar, estava morrendo? Seria mesmo meu espírito saindo de meu próprio corpo? Não sei... Podia sentir meu rosto (ou talvez do meu espírito) tocar algo, alguma barreira várias vezes, tentando inutilmente atravessar esta barreira, este impecílio. Foram várias tentativas frustradas, mas meu espírito não consegiu aquela barreira atravessar... Aquelas foram as horas mais longas e díficeis para mim, não podia ouvir nada, não podia acordar ou sequer trazer meu espírito de volta ao meu corpo... O dia amanhece, não sabia se contar ou não para meus pai, estava muito assustada, nunca tinha passado por uma experiência parecida! Era como se eu tivesse morrido e voltado, estava completamente atordoada com o fato. Contei-lhes e os mesmos ficaram impressionados com a descrição dos fatos. Três anos se passaram e esse estranho acontecimento ainda me tortura sendo um enigma indecifrável, o que realmente teria acontecido comigo? Seria uma "Esperiência de Quase Morte (E.Q.M)? Ou apenas um pesadelo? Isso jamais saberei. www.alemdaimaginacao.com Sarah Pedrosa - Manaus - AM- Brasil

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Poseidon também conhecido como Netuno.


Poseidon, também conhecido como Netuno para os romanos, era o grande rei dos mares, um homem muito forte, com barbas e sempre representado com seu tridente na mão e as vezes com um golfinho. Era filho de Cronos, deus do tempo, e da deusa da fertilidade Réia. Sua casa era no fundo do mar e com seu tridente causava maremotos, tremores, além de fazer brotar água do solo. Poseidon era casado com Anfitrite. Quando se conheceram Poseidon se apaixonou por ela, mas Anfitrite o recusou e Poseidon a obrigou casar-se com ele, porém, ela para não casar, se escondeu nas profundezas do oceano, só sua mãe sabia onde ela estava. Mas com o tempo Anfitrite mudou de idéia e foi atrás de Poseidon com quem se casou e ficou sendo a rainha do oceano. Com ela teve um filho chamado Tritão que aterrorizava os marinheiros com um barulho espantoso que ele fazia quando soprava o búzio, um instrumento, mas também com ele fazia sons maravilhosos. Entretanto, na sua vida Poseidon teve muitos outros amores e fora de seu casamento teve mais filhos que ficaram muito conhecidos por sua crueldade, os dois que mais conhecidos foram o Ciclope e o gigante Orion. Poseidon disputou com Atena, a deusa da sabedoria, para ser a deidade da cidade hoje conhecida como Atenas, porém Atena ganhou a competição e a cidade ficou conhecida com o seu nome. Na história da Guerra de Tróia, Poseidon e Apolo ajudaram o rei na construção dos muros daquela cidade e a eles foi prometida uma recompensa, porém tinham sidos enganados, pois o rei não os recompensou. Foi então que Poseidon muito enfurecido se vingou de Tróia e enviou um monstro do mar que saqueou toda a terra de Tróia e durante a guerra ele ajudou os gregos. Poseidon é também o pai de Pégaso, um cavalo alado gerado por Medusa, por esse motivo sempre esteve muito ligado aos cavalos e foi o primeiro a colocar cavalos na região. Outro caso de amor muito conhecido de Poseidon foi com sua irmã Demeter, ele a perseguiu e ela para evitá-lo se transformou em égua, porém ele se transformou em um garanhão e com ela teve um encantador cavalo, Arion. Poseidon era um deus muito importante e celebravam em sua honra os Jogos místicos, constituídos de competições atléticas e também de musicas e poesias, realizados de dois em dois anos.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Pontos de Vista


Existia um mosteiro Zen, conduzido por dois irmãos. O mais velho era muito sábio, e o mais novo, ao contrário, era tolo e tinha apenas um olho. Para um forasteiro conseguir hospedagem por uma noite nesse mosteiro, tinha de vencer um dos monges em um debate sobre o Zen. Uma noite, um forasteiro foi pedir asilo. Como o velho monge estava cansado, mandou o mais novo confrontar-se com ele, com a recomendação de que o debate fosse em silêncio. Dessa forma, o monge tolo não cometeria enganos. Algum tempo depois, o viajante entrou na sala do sábio monge e disse: "Que homem sábio é o seu irmão! Conseguiu vencer-me no debate e, por isso, devo ir-me". O velho monge, intrigado, perguntou: "O que aconteceu?" E escutou a resposta: "Primeiramente, ergui um dedo simbolizando Buda, e seu irmão levantou dois simbolizando Buda e seus ensinamentos. Então, ergui três dedos para representar Buda, seus ensinamentos e seus discípulos, e meu inteligente interlocutor sacudiu o punho cerrado, à minha frente, para indicar que todos os três vêm de uma única realização". Pouco depois, entra o monge tolo, muito aborrecido, e é saudado pelo irmão, que lhe perguntou o motivo de sua chateação. E o caolho respondeu: "Esse viajante é muito rude. No momento em que me viu, levantou um dedo, insultando-me, indicando que tenho apenas um olho. Mas, como ele era visitante, eu não quis responder à ofensa e ergui dois dedos, parabenizando-o por ele ter dois olhos. E o miserável levantou três dedos, para mostrar que nós dois juntos tínhamos três olhos. Então fiquei furioso e ameacei dar-lhe um soco, com o punho cerrado. E, assim, ele foi embora".

terça-feira, 13 de novembro de 2012

O GATO QUE VOLTOU.


"Alguns dizem que os animais não tem alma e são incapazes de ter emoções. Essas pessoas estão terrivelmente erradas. Animais são totalmente capazes de amar pessoas que são boas para eles, e podem mostrar esse amor de maneiras inesperadas e às vezes impossíveis, mesmo já não estando mais entre nós!" O Relato a seguir é uma prova que isso é verdade! ================================================================================= Esse relato que vou contar, aconteceu realmente, e nunca vou me esquecer disso. Eu amo gatos. Meu filho sempre me falou que gatos, de algum jeito, sabem quando vão lhes ajudar quando estão doentes ou machucados. E de um certo modo, talvez ele esteja certo. Gatos de rua aparecem na minha varanda, parecendo saber que eu vou alimentá-los e limpá-los antes de mandarem eles embora. Eu sempre tenho um pouco a mais de spray anti-pulgas, remédio para verme ou alguma pomada antibiótica para quaisquer necessidade médica que os meus amiguinhos peludos possam ter. E as vezes aparece algum gato que fique um tempo conosco antes de ir embora. Essa história é sobre um desses amiguinhos. Ele veio da rua para as nossas vidas, e ficou tempo o suficiente para mudar totalmente o nosso modo de pensar. Meu filho e eu vivíamos em um péssimo apartamento por cerca de 2 anos. O prédio ficava na periferia de uma cidade rural e bem próximo à algumas fazendas. Pessoas de uma cidade grande vizinha geralmente abandonavam animais que não queriam mais na nossa cidade, e as fazendas tinham vários gatos nos celeiros e também cachorros. O nosso síndico (que era o dono do apartamento em que morávamos) odiava animais. Não era permitido ter animais no prédio, e ele era suspeito no desaparecimento de vários animais da vizinhança. Eu o ouvi uma certa vez se gabando de ter enxotado a tiros alguns gatos de rua e de soltar o cachorro de uma vizinha. Então sempre que um gato aparecia na nossa varanda, eu o alimentava e tratava dos seus ferimentos, mas não deixava eles entrarem por causa do síndico. Depois de cerca de um ano morando lá, um gato todo preto começou a visitar o meu apartamento. Ele só vinha de noite, como se soubesse que assim não seria visto. O meu filho falou que já tinha visto o gato em uma velha casa a cerca de meio quilômetro de onde morávamos. Nós achamos que devia ser mais um gato abandonado por donos irresponsáveis, então o alimentamos e ocasionalmente limpávamos ferimentos de brigas e tirávamos carrapatos da pele dele. Aquele gato ficava ronronando e se esfregando nas nossas pernas para que nós fizéssemos carinho nele. Ele era uma animal adorável. Normalmente nós não nos apegávamos muito aos gatos, com medo de que o síndico machucasse eles ou que nós fôssemos despejados. Mas nós abrimos uma exceção para esse gato. Ele era especial. Meu filho comprou para ele uma coleira rosa choque de nylon com um sino. Com uma caneta azul para tecido ele escreveu "Gato" na coleira e colocou no gato preto. Ele estava maravilhoso com a sua coleira nova, e o nosso relacionamento com ele estava maravilhoso. Nós tínhamos um gato para acariciar e ele tinha comida todas as noites, e ainda era livre para ser um gato e ir para onde ele quisesse. E o síndico não tinha nem idéia de sua existência. Nós decidimos que "Gato" era um bom nome para ele, pois acreditávamos que "ele" não iria querer algo mais "chique". Somente "Gato" já estava bom demais. Gato continuou com a sua visita noturna por meses.Sempre que ficava escuro, ele começava arranhar a porta da varanda e a miar até que nós abríssemos a porta para ele entrar e ser acariciado. Se nós ficássemos fora de casa até tarde, ele esperaria na varanda até chegarmos, comia a sua comida, aproveitava alguns carinhos e seguia o seu caminho. Alguns meses mais tarde, eu decidi voltar para a faculdade e nós tivemos que nos mudar do apartamento para morar com alguns parentes para cortar despesas. Meu filho não queria deixar Gato e me implorou para levarmos ele. Eu tive que ser firme com ele e dizer que não poderíamos levar um gato para a casa dos outros. Mas toda noite quando Gato visitava, eu podia sentir que eu fraquejava. Então uma noite Gato não apareceu. Nós esperamos por ele por um tempo, então fomos para a cama. Ele não veio na noite seguinte e nem na outra. No dia seguinte nós começamos a colocar todas as nossas coisas em um caminhão de mudanças alugado. Nós nos mudaríamos no dia seguinte de manhã bem cedo. Meu filho e eu estávamos cozinhando o jantar pela última vez no apartamento. O fogão nunca tinha funcionado direito, e eu tinha que acender ele com um fósforo. Nós estávamos falando de como ia ser bom morar em um lugar onde o fogão funcionasse direito. Eu coloquei a pizza no forno e então sentamos na mesa da cozinha e começamos a jogar baralho esperando a pizza ficar pronta. A mesa, as duas cadeiras, os pratos de papel e os talheres de plástico eram tudo o que tinha sobrado no apartamento. O resto já estava todo no caminhão. Nós tínhamos planejado comer, dormir no chão da sala em sacos de dormir e depois ir no dia seguinte. Um pouco depois que estávamos sentados na mesa, eu ouço o som familiar da porta da varanda sendo arranhada. "Gato!!!" o meu filho e eu pulamos das cadeiras e fomos para a sala para abrir a porta e saudar o nosso amiguinho peludo. Nós ficamos lá fora na varanda brincando com ele. "Nós estávamos preocupados com você!" o meu filho falou, enquanto gato esfregava a sua cabeça no rosto dele. Nós estávamos lá fora coçando as orelhas dele quando veio um grande clarão de dentro de casa junto com um estrondo. O fogão da cozinha tinha explodido! Os bombeiros vieram e apagaram o fogo e a companhia de gás veio e fechou o encanamento. Vendo o velho fogão, o bombeiro falou que aquilo era um acidente esperando para acontecer. Nós tínhamos sorte por estarmos vivos. A mesa e as cadeiras da cozinha estavam totalmente queimadas. Se nó estivéssemos lá jogando baralho nós estaríamos com queimaduras graves, isso se não tivéssemos morrido na hora. Enquanto os bombeiros estavam em casa, o meu filho estava em choque segurando Gato e coçando as suas orelhas. Se Gato não tivesse ali, meu filho ia estar marcado para o resto da vida com cicatrizes que pegariam o seu corpo todo, ou coisa pior. Eu me decidi ali mesmo. Nós tínhamos uma velha gaiola para gato de quando nós tínhamos a nossa casa e animais, eu tinha guardado ele caso a gente precisasse algum dia. Estava no caminhão. Eu fui até lá e peguei ela. "Coloque Gato ai dentro, nós vamos levar ele conosco" eu falei, enquanto o meu filho sorria animado, por não ter de deixar o seu amigo pra trás. O sino da coleira tocava enquanto o meu filho colocava Gato na gaiola e trancava a portinha. O que tinha sobrado na cozinha do apartamento estava em ruínas, e o resto já estava no caminhão, então decidimos simplesmente ir embora naquela noite. A gaiola estava no banco entre meu filho e eu. Enquanto eu ligava o caminhão, eu coloquei o dedo dentro da gaiola e comecei a coçar a orelha de Gato. Eu podia ouvir ele ronronando. "É Gato, você está vindo com a gente. Você salvou as nossas vidas." eu falei para ele. Nós nos despedimos dos vizinhos e fomos para a rua e continuamos até chegar a uma placa de "pare" que tinha na entrada da estrada. Então eu vi algo que fez o meu sangue gelar. No acostamento da estrada tinha um gato preto atropelado. Eu falei para o eu filho ficar no caminhão e sai. O gato tinha sido atropelado a pelo menos uns dois dias, pois o corpo já estava em decomposição. Em volta do pescoço do gato tinha uma coleira rosa choque com um sino com as letras inconfundíveis do meu filho "Gato" em azul. Sem dúvida alguma, aquele gato morto, era o nosso "Gato". Eu estava em choque. Como Gato podia estar ali morto no lado da estrada, quando ele estava com a gente, com a coleira rosa e tudo, dentro do caminhão, dentro da gaiola? Eu voltei para o caminhão. Eu abri a porta e entrei na cabine e olhei a gaiola. Gelei, pois olhando a gaiola, elaestava vazia. Nós realmente acreditamos que Gato voltou para salvar as nossas vidas, e depois seguiu em frente para o paraíso dos animais. Espero um dia podermos todos nos encontrar novamente. Tenho certeza disso. www.alemdaimaginacao.com Rosana - GO - Brasil

..

Vidas e Sonhos

Vidas e Sonhos
Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...