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domingo, 22 de junho de 2014

Significado de Inês é morta, História de Inês de Castro.


O que é Inês é morta: "Inês é morta" é uma expressão da língua portuguesa e significa "não adianta mais". Hoje em dia a frase é usada para expressar a inutilidade de certas ações. Muitas vezes esta expressão completa é "Agora é tarde, Inês é morta", o que indica que é tarde demais para tomar alguma atitude a respeito de algo. Inês é morta - origem nês de Castro era amante de D. Pedro, antes deste ser rei de Portugal. Ela era filha bastarda de um cavaleiro galego, e tinha irmãos partidários da reanexação de Portugal pelo Reino de Espanha. Inês de Castro era também uma das aias de D. Constança, esposa de D. Pedro. O romance entre a aia e o princípe se tornou bastante notório, e comentado por muita gente do povo, o que representava um desconforto para a coroa portuguesa. Por esse motivo, o rei D. Afonso IV ordenou o exílio de Inês de Castro, no castelo de Alburquerque, na fronteira castelhana. Mesmo assim, o romance entre os dois não esfriou, pois é sabido que se correspondiam com frequência. Quando D. Constança, esposa de D. Pedro faleceu, D. Afonso IV e seus vassalos ficaram preocupados com a influência da galega na vida política do futuro rei. Contra a vontade do pai, D Pedro ordenou que Inês de Castro voltasse, e passaram a viver juntos. Isto representou uma grande afronta para o pai e rei. Temendo pela independência de Portugal, D. Afonso IV mandou matar Inês.enquanto D. Pedro estava numa excursão de caça.Inês de Castro Ao retornar, D. Pedro encontra sua amada Inês morta, o que causou um grande conflito no reino. Pai e filho entraram em guerra, que só foi solucionada com a intervenção da rainha mãe, D. Beatriz. Após a morte de D. Afonso IV, D. Pedro I é declarado o oitavo rei de Portugal. Depois de se tornar rei, D. Pedro I perseguiu e matou de forma cruel dois dos homens responsáveis pela morte da sua amada. Posteriormente, o rei afirmou que tinha casado secretamente com D. Inês de Castro, legitimando os três filhos que tinha tido com ela. D. Pedro I concedeu a Inês de Castro o título póstumo de rainha de Portugal, e com certeza gostaria de ter reinado com a amada do seu lado, mas isso não foi possível, porque "Inês é morta". Inês é morta - Camões A triste história de Inês de Castro ficou mais conhecida ao ser imortalizada por Camões no Canto III d' Os Lusíadas, uma das melhores e mais conhecidas obras literárias da língua portuguesa. Nesta passagem, Camões faz referência a Inês de Castro: "...Aconteceu da mísera e mesquinha, que depois de ser morta foi rainha...".

domingo, 6 de abril de 2014

Não se mostre desesperançado. Siga em frente.


Não percas o momento. Registre cada segundo da tua vida. Se não no papel , ao menos na tua mente, na tua infalível memória. pois de certo modo, tudo estará sendo registrado. Então tenhas consciência disso, antes de mais nada. Sabes que és mortal, sabes que tudo um dia voltará ao Criador. Sabes bem que não passarás desta vida sem que tenhas aprendido alguma lição importante para ti e para a humanidade, pois tu e ela são um, e ela inteira faz parte da sua vida, Não te esqueças disso . Isso é muito importante para que saibas como proceder com os teus irmãos, irmãos da terra e irmãos de uma fraternidade superior, que agora te da acessa e te dá mensagens de como atravessar momentos difíceis como este. Não te esqueças que a terra é lugar neste momento. Então por mais que querias ascensionar. não busque sair do controle da tua posição neste planeta antes que seja chamado a uma nova missão. Pratica toda a sorte de ensinamentos e técnicas que te levem a purificar teus veículos. É importante que eles estejam puros suficientemente energizados e sutilizados para suportar uma outra vibração, mas não acelere processo nenhum, pois nada se faz antes do tempo. quando tiveres completamente puro, teu chamado chegará tua luz, brilhará e farás ouvir teu apelo e tua vontade de ajudar o mundo. Entretanto, se ainda assim não fores chamado, não te preocupes, pois certamente tua missão será exatamente aonde estiveres. Acolhe-a com carinho, faz a tua parte com amor. Esta será a tua contribuição. E para ti, terá restado a lição da humildade.

sábado, 22 de março de 2014

Informação.


Um homem está entrando no chuveiro enquanto sua mulher acaba de sair dele e está se enxugando. A campainha da porta toca. Depois de alguns segundos de discussão para ver quem iria atender a porta, a mulher desiste, se enrola na toalha e desce as escadas. Quando ela abre a porta, vê o vizinho Bob em pé na soleira. Antes que ela possa dizer qualquer coisa, Bob diz: "Eu lhe dou 800 dólares se você deixar cair esta toalha." Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa a toalha cair e fica nua. Bob então entrega a ela os 800 dólares prometidos e vai embora. Confusa, mas excitada com sua sorte, a mulher se enrola de novo na toalha e volta para o quarto. Quando ela entra no quarto, o marido grita do chuveiro "Quem era?" "Era o Bob, o vizinho da casa ao lado." - diz ela. "Ótimo! Ele lhe deu os 800 dólares que ele estava me devendo?" Moral da História: Se você compartilha informações a tempo, você pode prevenir exposições desnecessárias!

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Moral da História.


Um açougueiro estava em sua loja e ficou surpreso quando um cachorro entrou. Ele espantou o cachorro, mas logo o cãozinho voltou. Novamente ele tentou espantá-lo, foi quando viu que o animal trazia umbilhete na boca. Ele pegou o bilhete e leu: - 'Pode me mandar 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor. Assinado:' Ele olhou e viu que dentro da boca do cachorro havia uma nota de 50 Reais. Então ele pegou o dinheiro, separou as salsichas e a perna de carneiro,colocou numa embalagem plástica, junto com o troco, e pôs na boca do cachorro. O açougueiro ficou impressionado e como já era mesmo hora de fechar o açougue, ele decidiu seguir o animal. O cachorro desceu a rua, quando chegou ao cruzamento deixou a bolsa no chão, pulou e apertou o botão para fechar o sinal. Esperou pacientemente com o saco na boca até que o sinal fechasse e ele pudesse atravessar a rua. O açougueiro e o cão foram caminhando pela rua, até que o cão parou em uma casa e pôs as compras na calçada. Então, voltou um pouco, correu e se atirou contra a porta. Tornou a fazer isso. Ninguém respondeu na casa. Então, o cachorro circundou a casa, pulou um muro baixo, foi até a janela e começou a bater com a cabeça no vidro várias vezes. Depois disso, caminhou de volta para a porta, e foi quando alguém abriu a porta e começou a bater no cachorro. O açougueiro correu até esta pessoa e o impediu, dizendo: -'Por Deus do céu,o que você está fazendo? O seu cão é um gênio!' A pessoa respondeu: - 'Um gênio? Esta já é a segunda vez esta semana que este estúpido ESQUECE a chave !!!' Moral da História: Você pode continuar excedendo às expectativas, mas para os olhos de alguns, você estará sempre abaixo do esperado' Qualquer um pode suportar a adversidade, mas se quiser testar o caráter de alguém, dê-lhe o poder. Se algum dia alguém lhe disser que seu trabalho não é o de um profissional, lembre-se: Amadores construíram a Arca de Noé e profissionais, o Titanic. Quem conhece os outros é inteligente. Quem conhece a si mesmo é iluminado. Quem vence os outros é forte. Quem vence a si mesmo é invencível

domingo, 23 de fevereiro de 2014

A roupa faz diferença.


Sem maiores preocupações com a roupa que veste, o médico conversava descontraído com o enfermeiro e o motorista da ambulância, quando uma senhora elegante chega e, de forma ríspida, pergunta: — Vocês sabem onde está o médico do hospital? Com tranquilidade o médico respondeu: — Boa tarde, senhora! Em que posso ser útil? Ríspida, retorquiu: — Será que o senhor é surdo? Não ouviu que estou procurando pelo médico? Mantendo-se calmo, contestou: — Boa tarde, senhora! O médico sou eu, em que posso ajudá-la?!?! — Como?!?! O senhor?!?! Com essa roupa?!?!... — Ah, Senhora! Desculpe-me! Pensei que a senhora estivesse procurando um médico e não uma vestimenta... — Oh! Desculpe doutor! Boa tarde! É que... Vestido assim, o senhor nem parece um médico... — Veja bem as coisas como são... - disse o médico - ... as roupas parecem não dizer muitas coisas, pois quando a vi chegando, tão bem vestida, tão elegante, pensei que a senhora fosse sorrir educadamente para todos e depois daria um simpaticíssimo "boa tarde!". Como se vê, as roupas nem sempre dizem muito... Moral da História: Não podemos negar que Grosseria e Arrogância derrubam qualquer vestimenta.

sábado, 11 de janeiro de 2014

As Mil e uma noites,Sherazade ou Sheherazade,


Conta a lenda que na antiga Pérsia o Rei Shariar descobriu ter sido traído pela esposa, que tinha um servo como amante. Enfurecido o rei mandou matar os dois. Depois, toma uma terrível decisão: todas as noites, casar-se-ia com uma nova mulher e, na manhã seguinte, ordenaria a sua execução, para não mais ser traído. E assim foi por três anos, causando medo e lamentações em todo o reino.2 Um dia, a filha mais velha do primeiro-ministro, a bela e astuta Sherazade, diz ao pai que tem um plano para acabar com aquela barbaridade. Porém, para aplicá-lo, precisa casar-se com o rei. O pai tenta convencer a filha a desistir da ideia, mas Sherazade estava decidida a acabar de vez com a maldição que aterrorizava a cidade. E assim aconteceu, Sherazade casou-se com o Rei.2 Terminada a curta cerimônia nupcial, o rei levou a esposa a seus aposentos; entretanto, antes de trancar a porta, ouviu uma ruidosa choradeira. “Oh, Majestade, deve ser minha irmãzinha, Duniazade”, explicou a noiva. “Ela está chorando porque quer que eu lhe conte uma história, como faço todas as noites. Já que amanhã estarei morta, peço-lhe, por favor, que a deixe entrar para que eu a entretenha pela última vez!”2 Sem esperar resposta, Sherazade abriu a porta, levou a irmã para dentro, instalou-a no tapete e começou: “Era uma vez um mágico muito malvado...”. Furioso, Shariar se esforçou para impedir a história de prosseguir; resmungou, reclamou, tossiu, porém as duas irmãs o ignoraram. Vendo que de nada adiantava pestanejar, ele ficou quieto e se pôs a ouvir o relato da jovem, meio distraído no início, e muito interessado após alguns instantes. A pequena Duniazade adormeceu, embalada pela voz suave da rainha. O soberano permaneceu atento, visualizando na mente as cenas de aventura e romance descritas pela esposa. Repentinamente, no momento mais empolgante, Sherazade calou-se. “Continue!”, Shariar ordenou. “Mas o dia está amanhecendo, Majestade! Já ouço o carrasco afiar a espada!”. “Ele que espere”, declarou o rei. Shariar deitou-se e dormiu profundamente. Despertou ao anoitecer e ordenou à esposa que concluísse a história, mas não se deu por satisfeito: “Conte-me outra!”. Sherazade com sua voz melodiosa começou a narrar histórias de aventuras de reis, de viagens fantásticas de heróis e de mistérios. Contava uma história após a outra, deixando o Sultão maravilhado.2 Sem que Shariar percebesse, as horas passaram e o sol nasceu. Sherazade interrompeu uma história na melhor parte e disse: “Já é de manhã, meu senhor!”. O rei, muito interessado na história, deixou Sherazade no palácio por uma noite mais. E assim Sherazade fez o mesmo naquela noite, contou-lhe mais histórias e deixou a última sem terminar. Muito alegre, ora contava um drama, ora contava uma aventura, às vezes um enigma, em outras uma história real. E assim passaram-se dias, semanas, meses, anos. E coisas estranhas aconteceram. Sherazade engordou e de repente recuperou seu corpo esguio. Por duas vezes ela desapareceu durante várias noites e retornou sem dar explicação, e o rei nunca lhe perguntou nada. Certa manhã ela terminou uma história ao surgir do sol e falou: “Agora não tenho mais nada para lhe contar. Você percebeu que estamos casados há exatamente mil e uma noites?” Um som lhe chamou a atenção e, após uma breve pausa, ela prosseguiu; “Estão batendo na porta! Deve ser o carrasco. Finalmente você pode me mandar para a morte!”.2 Quem adentrou nos aposentos reais foi, porém, Duniazade, que com o passar dos anos se transformara numa linda jovem. Trazia dois gêmeos nos braços, e um bebê a acompanhava, engatinhando. “Meu amado esposo, antes de ordenar minha execução, você precisa conhecer meus filhos”, disse Sherazade. “Aliás, nossos filhos. Pois desde que nos casamos eu lhe dei três varões, mas você estava tão encantado com as minhas histórias que nem percebeu nada...” Só então Shariar constatou que sua amargura desaparecera. Olhando para as crianças, sentiu o amor lhe inundar o coração como um raio de luz. Contemplando a esposa, descobriu que jamais poderia matá-la, pois não conseguiria viver sem ela. Assim, escreveu a seu irmão e lhe propondo que se casasse com Duniazade. O casamento se realizou numa dupla cerimônia, pois Shariar desposou Sherazade pela segunda vez, e os dois reis reinaram felizes até o fim de seus dias.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Há sempre uma esperança.


Conta uma antiga lenda que na Idade Média um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma Mulher. Na verdade, o autor era pessoa influente do reino e por isso, desde o primeiro momento procurou um bode expiatório para acobertar o verdadeiro assassino. O Homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado , a forca. ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história. O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem á morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado que provasse sua inocência. Disse o juiz: - Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do senhor. Vou escrever em um pedaço de papel a palavra INOCENTE e no outro pedaço a palavra CULPADO. Você sorteará um deles e esse então será o seu veredicto. O senhor decidirá o seu destino. Porém, sem que o acusado percebesse , o juiz preparou os dois papeis, mas em ambos escreveu CULPADO, de maneira que naquele instante , não existiria nenhuma chance do acusado se livrar da forca. Não havia saída. Não havia alternativas para o pobre homem. O juiz colocou os dois papeis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem pensou alguns segundos e pressentindo algo, aproximou-se da mesa e pegou um dos papeis e rapidamente colocou na boca e engoliu. Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e ficaram indignados com a atitude do homem. - Mas o que você fez? Como vamos saber agora qual o seu veredicto? - É muito fácil, respondeu o homem. Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei de engolindo o seu contrário. Imediatamente o homem foi libertado. MORAL DA HISTÓRIA: Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar até p último momento. Saiba que para qualquer problema há sempre uma saída. Não desista , não entregue os pontos, não se deixe derrotar. Persista , vá em frente apesar de tudo e de todos. Creia... Você pode conseguir. Autor desconhecido.

sábado, 7 de setembro de 2013

O Conto do Vigário .


O Conto do Vigário é utilizado para denominar a atitude de pessoas que trapaceiam outras O conto do vigário aconteceu no século XVIII na cidade de Ouro Preto entre duas paróquias: a de Pilar e a da Conceição que queriam a mesma imagem de Nossa Senhora. Um dos vigários propôs que amarrassem a santa no burro ali presente e o colocasse entre as duas igrejas. A igreja que o burro tomasse direção ficaria com a santa. Acontece que, o burro era do vigário da igreja de Pilar e o burro se direcionou para lá deixando o vigário vigarista com a imagem. Outro fato interessante aconteceu no século XIX em Portugal quando alguns malandros chegavam à cidades desconhecidas e se apresentavam como emissários do vigário. Diziam que tinham uma grande quantia de dinheiro numa mala que estava bem pesada e que precisaria guardá-la para continuar viajando. Diziam que como garantia era necessário que lhes dessem alguma quantia em dinheiro para viajarem tranqüilos e assim conseguiam tirar dinheiro dos portugueses facilmente. Dessa forma, até hoje somos vítimas dos contos dos vigários que andam por aí, por isso a dica é, tomar muito cuidado com ajudas e ganhos, para que não caia num Conto do Vigário.

domingo, 18 de agosto de 2013

O ASSOVIO SINISTRO,


"Existem muitas lendas que correm o mundo, sendo que algumas específicas são regionais, tendo origem em locais específicos. As lendas surgiram com base em fatos. Mas o que é lenda e o que é real? Quais criaturas fantásticas existem em florestas fechadas e em locais isolados, sendo vistas e ouvidas por diversas pessoas, fazendo das lendas, fatos verídicos e assustadores? O Relato a seguir descreve um desses fatos assustadores! ================================================================================= Em 2006 eu estava em um sitio na zona rural com meu cunhado e seu caseiro, era uma sexta-feira, o céu estava estrelado, tempo bom, um começo de noite muito agradável. Na propriedade não tinha energia elétrica, pois meu cunhado estava aguardando ser atendido pelo programa do governo, luz para todos. A noite chegou depressa, sem nada para fazer, então fomos jogar cartas a luz de candeia (lamparina). A casa ficava próxima a um córrego, na outra margem havia uma floresta fechada com muitas árvores, de difícil acesso. Por volta das 20:00 horas começamos a ouvir um assovio alto vindo da floresta, abrimos a porta da cozinha e olhamos para fora e focamos a lanterna em direção ao assovio, não vimos nada. O mais estranho é que nesta parte da floresta realmente era muito difícil alguém estar, pois havia muito espinho de palmeira Naiar, que é um tipo de coqueiro espinhoso. Como não vimos nada fechamos a porta e voltamos a jogar cartas, mas o assovio continuava cada vez mais alto e vinha se aproximando da casa. Abrimos de novo a porta e o som do assovio já havia atravessado o córrego que estava a 40 metros da casa. Mais uma vez usamos as lanternas, mas não se via nada. Fechamos a porta e ficamos atentos, o jogo de cartas parou e ficamos ali os três conversando sobre o que seria aquele assovio. De repente começou a girar em volta da casa com os assovios cada vez mais altos. Ficamos por um momento sem saber o que fazer, beirava as 21:00 horas, iria demorar a amanhecer. Então abrimos a porta novamente e saímos com as lanternas na mão e cada lugar do assovio focávamos a luz, mas nada estava ali, não tinha nada visível. Ficamos um de costa para o outro em um circulo. Foi nesse momento que aconteceu o fato mais apavorante: o que quer que seja que estava assoviando, estava entre nós três, e o som do assovio chegou a deixar meus ouvidos zunindo! Viramos rapidamente e não havia nada ali. A partir daí o medo tomou conta de todos. Olhei meu carro que estava a uns 10 metros da casa, corri em direção a ele, seguido pelo meu cunhado e o caseiro, arranquei com o carro a toda velocidade e a coisa vinha assoviando atrás, olhava pelo espelho retrovisor e não via nada. A distância da casa até a saída da propriedade era de 400 metros e havia um mata-burro. A coisa vinha atrás de nós alucinada assoviando. Quando passei a porteira da saída da propriedade ela parou. Ficou parada por alguns minutos assoviando e depois foi se afastando de volta. Parei também para tomar água, assim como os outros dois, pois foi uma experiência de gelar o sangue. Nunca mais voltei lá. Depois fiquei sabendo que algumas pessoas do lugar também já tinham presenciado algo parecido. www.alemdaimaginacao.com Enviado por Rafael Bastos - Belo Horizonte MG - Brasil - em nome de Davi Suéd Nunes

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

A Lenda da Fidelidade.


Conta-se que em tempos muito remotos havia um convento de monjas agostinianas, perto da cartuxa de Monte Alegre. Havia entre elas — e era, por certo, a mais humilde — uma monja de família nobre, de alta linhagem e muito bela. Numa tarde, um cavaleiro que habitava nos arredores do castelo desse lugar, por acaso viu-a no jardim, e de tal maneira impressionou-se por sua beleza, que não teve mais repouso. Desde então o cavaleiro rondava todas as noites o jardim do convento, chegando ao extremo de escalar os muros e cantar em frente à cela da enclausurada. Esta teve notícia dos padecimentos do jovem cavaleiro, e chorou amargamente por ser causa deles. Sua humildade e sua religião não podiam suportar a situação que o cavaleiro lhe criava, rondando-a como se fosse do mundo. Uma tarde, depois de rezar devotamente na capela do convento, pedindo conselho a Santíssima Virgem, tomou uma decisão heróica. Ao chegar a noite, a monja esperou atrás da cela em que o cavaleiro escalava o muro do convento, como era seu costume. Não teve que esperar muito tempo. Apenas a lua despontou no céu, viu o cavaleiro que, colocando uma escada no muro, desceu em silêncio por ela, levando sua espada. Saiu então a monja e se aproximou do cavaleiro, que estava trêmulo de emoção. Ela então lhe disse que havia sabido do muito que por seu amor sofria tentações, e que não poderia consentir nisso. E tampouco podia tolerar que todas as noites ele rondasse sua cela e lhe cantasse trovas, quebrando o espírito de clausura. O cavaleiro referiu-se à sua extrema beleza. Ao ouvir estas palavras, a religiosa respondeu que, como era sua beleza que causava suas tentações, estava decidida a destruí-la, para devolver à sua alma a tranqüilidade que tinha perdido. Dizendo isto, tirou uma adaga que trazia escondida embaixo do escapulário, e com um só golpe cortou o nariz. A lenda não conta o que aconteceu com o cavaleiro, mas nos consta que naquele lugar nasceu um raro arbusto, de uma espécie desconhecida até então, que dava flores de cor vermelha e em forma de nariz. Os cientistas do país asseguram que não há outro igual em toda a Catalunha. Em várias ocasiões, procuraram extirpá-lo, mas renascia com maior louçania. Puseram-lhe o nome de "arbusto de fogo", mas o povo, sempre amante do maravilhoso, o chama de "arbusto dos narizes".

domingo, 4 de agosto de 2013

Estrela recém-nascida pode revelar segredos sobre a formação do Sistema Solar .


Artista mostra uma concepção da TW Hydrae, um tipo de estrela localizada a 176 anos-luz de distância. Ela é como se fosse o nosso Sol, mas existe uma grande diferença entre as duas estrelas: a idade! O Sol possui 5 bilhões de anos, mas a TW Hydrae é considerada extremamente jovem, com aproximadamente 5 milhões de anos. Nos padrões galácticos, essa estrela é considerada ainda uma recém-nascida. Por estar “próximo” da Terra, isso pode nos dar um vislumbre fantástico de observação de como era o nosso sistema solar em seus primeiros estágios. A descoberta foi feita pelo Observatório Europeu do Sul. Sistemas jovens como este são formados por grandes concentrações de moléculas como dióxido de carbono, água, monóxido de carbono, metano, etc. Por serem moléculas diferentes com diferentes pontos de solidificação, isso significa que elas vão congelar em diferentes momentos e em distâncias distintas. Isso pode criar a chamada “linha de neve”. Esse nome se deve pela diferença de altitude e temperatura, marcando a transição entre um pico montanhoso coberto de neve de uma rocha exposta ao pé da montanha. Esse tipo de linha em nível cósmico mostra onde diferentes tipos de planetas, provavelmente, se formaram. As diferentes “linhas de neve” formadas pelas diferentes moléculas podem mostrar o modo como cada planeta foi formado. A imagem de capa mostra, na parte azulada, um tipo de disco onde existem grãos de poeira cobertos por cristais de gelo, enquanto a parte esverdeada mostra grãos congelados de monóxido de carbono. Você pode conferir mais sobre a descoberta no site da ESO ou na revista científica Science Express.

domingo, 30 de junho de 2013

LINA MEDINA - A mãe mais nova do mundo.


Lina Medina, uma peruana nascida em 27 de Setembro de 1933, é conhecida mundialmente por ter dado a luz a um filho precocemente, com apenas cinco anos de idade. Por este fato, Lina Medina é a mãe mais jovem já confirmada na história da medicina. Nascida e criada no distrito de Ticrapo, localizado na região Huancavelica, Lina vivia em condições precárias em uma aldeia andina juntamente com sua família. Os pais da garota ao detectarem um aumento anormal em seu abdômen, resolveram levá-la a um curandeiro da vila. Seu pai Tiburcio Medina procurou imediatamente os xamãs da vila (os curandeiros) que faziam rituais xamânicos, do quais invocavam espíritos da natureza para ajudar o povo da vila. Porém os xamãs descartaram que houvesse superstições da localidade, como a possibilidade da menina abrigar em sua barriga uma cobra (Apu), que iria crescer a até matá-la. Recomendaram então, que os pais a levassem a um hospital. Os pais de Lina Medina, bastante assustados imaginavam que sua filha pudesse estar com um tumor maligno e temiam pela morte dela. Seguindo a recomendação dos xamãs da vila, a menina foi encaminhada a um hospital mais próximo localizado na cidade de Pisco. Para a surpresa dos pais, Lina Medina felizmente não estava com nenhum tumor, porém estava grávida, para o espanto de todos. O médico Gerardo Lozada levou a garota até Lima, capital do Peru, para que o diagnóstico pudesse ser comprovado mais uma vez, por outros especialistas. Em 14 de maio de 1939, um mês depois da descoberta da gravidez de Lina Medina, ela deu à luz a um menino saudável de 2,7 quilogramas. O parto foi realizado pelos médicos Dr. Lozada e Dr. Busalleu que fizeram uma cesariana, opção de parto escolhida pelo fato da pélvis de Lina ser bem pequena, ou seja, impossível a realização de um parto normal. Lina colocou o nome do seu filho de Gerardo, em homenagem ao Dr. Gerardo Lozada. Lina Medina teve um desenvolvimento sexual precoce. Com apenas oito meses de idade, a garota apresentava sinais de maturidade sexual e já havia tido sua primeira menstruação. Porém sua mentalidade era de uma criança normal de cinco anos de idade. Após o nascimento de seu filho, Lina preferia brincar de boneca em vez de ficar com seu bebê, que era alimentado por uma enfermeira. O garoto foi criado pelo irmão de Lina Medina e levado a acreditar que sua mãe era sua irmã. Somente quando Gerardo chegou à puberdade descobriu que Lina era sua mãe. Porém, nunca soube quem era seu pai. Infelizmente Gerard morreu com apenas 40 anos de idade, devido a uma doença na medula óssea. O mistério de quem poderia ser o pai de Gerard ainda prevalece e Lina Medina se nega a falar do assunto até hoje, aos 76 anos de idade.

A velocidade média da internet no Brasil [infográfico].


Pesquisas revelam a velocidade média da conexão brasileira à internet. Aproveite e descubra também qual é a média em algumas cidades do país e como testar sua conexão! Muita coisa mudou desde que a internet chegou ao Brasil, há 20 anos. Novas tecnologias usadas em aplicações online acabam exigindo conexões cada vez mais rápidas com a internet. Felizmente, a banda larga está cada vez mais popular em nosso país e o cenário deve melhorar com as propostas do governo para democratizar o acesso à internet. Porém, por mais que a situação atual seja favorável, sabemos que ainda há muito trabalho pela frente. Com a popularidade de serviços online, como programas executados na nuvem e streamings de conteúdo multimídia, é essencial que o Brasil possa competir por igual com o resto do mundo. Caso contrário, nosso domínio tecnológico poderia terminar obsoleto. Mas qual é a velocidade média da conexão brasileira à internet? Chegamos a nos destacar no cenário internacional? Qual posição ocupamos no ranking mundial? Leia o artigo, analise o nosso infográfico e, de quebra, aprenda a calcular a velocidade média da sua conexão. O relatório Nielsen Recentemente, a empresa The Nielsen Company divulgou um estudo sobre o uso e a qualidade das conexões de banda larga no mundo. Com base em dados coletados durante o mês de fevereiro de 2011, a instituição analisou nove países — entre eles, o Brasil — e analisou a influência da velocidade da conexão no tempo despendido pelos usuários online. Para demonstrar os resultados da pesquisa, a Nielsen classificou a velocidade da conexão em quatro grupos: * enta: até 512 Kbps; * média: de 512 Kbps a 2 Mbps; * rápida: de 2 a 8 Mbps; e * super-rápida: acima de 8 Mbps. Para o consumidor final, os dados publicados pelo relatório são satisfatórios. A conexão rápida (2 a 8 Mbps) é a mais comum em oito dos nove países pesquisados: Suíça, Estados Unidos, Alemanha, Austrália, Reino Unido, França, Espanha e Itália. Apenas uma pequena parcela da população usa conexões lentas, enquanto cerca de 19% dos internautas navegam com uma velocidade considerada super-rápida. * lenta: até 512 Kbps;

sábado, 29 de junho de 2013

Canal de TV procura por sósias de Adolf Hitler.


Está sem emprego, quer levantar uma grana e é parecido com o tirano austríaco Adolf Hitler? Este pode ser o seu dia de sorte. A emissora History Channel está à procura de sósias do líder nazista para estrelar uma nova produção a respeito da Primeira e Segunda Guerra Mundial. Homens parecidos com Winston Churchil e Franklin Delano Roosevelt também estão na mira da equipe de filmagens. O anúncio foi postado no site de classificados Craigslist e, segundo o "Metro", oferece o equivalente a R$ 800 por dia de gravação com todas as despesas pagas. Não é necessário ter experiência com atuação – informação que justifica um pouco a "peculiaridade" de algumas atrações de canais do tipo – e sotaques britânico para Churchil e alemão para Hitler são um "plus". A vida não deve ser fácil para aqueles semelhantes ao líder político mais odiado de todos os tempos, então aí está a chance de ver o lado positivo da coisa.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Como mudar o mundo.


Era uma vez, um cientista que vivia preocupado com os problemas do mundo e decidido a encontrar meios de melhorá-los. Passava dias e dias no seu laboratório à procura de respostas. Um dia, o seu filho de sete anos invadiu o seu santuário querendo ajudar o pai. Claro que o cientista não queria ser interrompido e, por isso, tentou que o filho fosse brincar em vez de ficar ali, atrapalhando-o. Mas, como o menino era persistente, o pai teve de arranjar uma maneira de entretê-lo no laboratório. Foi, então, que reparou num mapa do mundo que estava na página de uma revista. Lembrou-se de cortar o mapa em vários pedaços e depois apresentou o desafio ao filho: - Filho, você vai me ajudar a consertar o mundo! Aqui está o mundo todo partido. E você vai arrumá-lo para que ele fique bem outra vez! Quando você terminar, me chame, ok? O cientista estava convencido que a criança levaria dias para resolver o quebra-cabeças que ele tinha construído. Mas surpreendentemente, poucas horas depois, o filho já chamava por ele: - Pai, pai, já fiz tudo. Consegui consertar o mundo! O pai não queria acreditar, achava que era impossível um miúdo daquela idade ter conseguido montar o quebra-cabeças de uma imagem que ele nunca tinha visto antes. Por isso, apenas levantou os olhos dos seus cálculos para ver o trabalho do filho que, pensava ele, não era mais do que um disparate digno de uma criança daquela idade. Porém, quando viu o mapa completamente montado, sem nenhum erro, perguntou ao filho como é que ele tinha conseguido sem nunca ter visto um mapa do mundo anteriormente. - Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que, do outro lado da página, havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para eu consertar, eu tentei mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem; virei os pedaços de papel ao contrário e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que tinha consertado o mundo.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Escrava Anastácia.


Anastácia por ser muito bonita, terminou sendo, também, sacrificada pela paixão bestial de um dos filhos de um feitor, não sem antes haver resistido bravamente o quanto pôde a tais assédios; depois de ferozmente perseguida e torturada a violência sexual aconteceu. Apesar de toda circunstância adversa, Anastácia não deixou de sustentar a sua costumeira altivez e dignidade, sem jamais permitir que lhe tocassem, o que provocou o ódio dos brancos dominadores, que resolvem castigá-la ainda mais, colocando-lhe no rosto uma máscara de ferro, que só era retirada na hora de se alimentar, suportando este instrumento de supremo suplício por longos anos de sua dolorosa, mas heróica existência. As mulheres e as filhas dos senhores de escravos eram as que mais incentivavam a manutenção de tal máscara, porque morriam de inveja e de ciúmes da beleza da negra . Anastácia, já muito doente e debilitada, é levada para o Rio de Janeiro onde vem a falecer, sendo que seus restos mortais foram sepultados na Igreja do Rosário que, destruída por um incêndio, não se teve como evitar a destruição também dos poucos documento que poderiam nos oferecer melhores e maiores informações referentes à escrava Anastácia " A Santa ", além da imagem que a história ou lenda deixou em volta de seu nome e na sua postura de mártir e heroína, ao mesmo tempo.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Pérolas.


Dificil não é lutar por aquilo que se quer, e sim desistir daquilo que se mais ama. Eu desisti. Mas não pense que foi por não ter coragem de lutar, e sim por não ter mais condições de sofrer" < Bob Marley - by Gi. >

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Buda e a Flor de Lotus. "Contos de Buda".


Buda reuniu seus discípulos, e mostrou uma flor de lótus - símbolo da pureza, porque cresce imaculada em águas pantanosas. - Quero que me digam algo sobre isto que tenho nas mãos - perguntou Buda. O primeiro fez um verdadeiro tratado sobre a importância das flores. O segundo compôs uma linda poesia sobre suas pétalas. O terceiro inventou uma parábola usando a flor como exemplo. Chegou a vez de Mahakashyao. Este aproximou-se de Buda, cheirou a flor, e acariciou seu rosto com uma das pétalas. - É uma flor de lótus - disse Mahakashyao. Simples e bela. - Você foi o único que viu o que eu tinha nas mãos - disse Buda.

sábado, 23 de março de 2013

O Buda Silencioso .


Era uma vez, existia um homem muito rico morando em Benares, na Índia Setentrional. Quando seu pai morreu, ele herdou até mais riqueza. Ele pensou, "Por que eu deveria usar este tesouro somente para mim? Permitirei que meus semelhantes também se beneficiem desta riqueza." Assim ele construiu salões de jantar nos quatro portões da cidade - norte, leste, sul e oeste. Nestes salões de jantar ele deu comida livremente a todos que quiseram, e ficou famoso por sua generosidade. Também ficou conhecido que ele e seus seguidores eram praticantes dos Cinco Passos de Treinamento. Naqueles dias, havia um Buda Silencioso meditando na floresta próxima de Benares. Ele era chamado Buda porque era iluminado, isso significava que ele não mais se sentia a ele mesmo, o chamado 'eu’, como sendo de qualquer forma diferente de tudo da vida vivida propriamente. Assim ele podia experimentar a vida como realmente é, em cada presente momento. Sendo alguém com toda a vida, ele era cheio de compaixão e complacência com a infelicidade de todos os seres. Então desejou instruir-se e ajudá-los a serem iluminados da mesma maneira que ele era. Mas o tempo de nosso conto era na maioria das vezes desafortunado, um tempo muito triste. Era um tempo no qual ninguém estava disposto a entender a Verdade, e sentir a vida como realmente é, e desde então este Buda soube disso, e era por isso que ele era Silencioso. Enquanto meditava na floresta, o Buda entrou estado mental muito elevado, sua concentração era tão grande que permaneceu imóvel por sete dias e noites, sem comer ou beber. Quando retornou ao estado normal, ele estava em risco de morrer de fome, no momento habitual do dia, ele foi buscar comida na mansão do homem rico de Benares. Quando o homem rico acabou de se sentar para almoçar, ele viu o Buda Silencioso que vinha com sua tigela, ergueu-se de sua cadeira respeitosamente e ordenou ao seu empregado para oferecer comida a ele. Enquanto isso, Mara, o deus da morte, estava assistindo, Mara é aquele que é cheio de cobiça para ter o poder sobre todos os seres, ele tem este poder por causa do temor da morte. Desde que, um Buda viva plenamente a vida em cada momento, ele não tem nenhum desejo de vida futura, e nenhum medo da morte. Então, já que Mara não tinha nenhum poder sobre o Buda Silencioso, desejou destruí-lo. Quando viu que ele estava prestes a morrer de fome, soube que teria uma boa chance de ter sucesso. Antes de o empregado poder colocar a comida na tigela do Buda Silencioso, Mara criou um poço profundo de carvão em chamas, ardentes e vermelhos entre eles. Parecia com a entrada para o inferno. Quando viu isto, o empregado temeu pela morte e correu de volta para seu patrão. O homem rico perguntou a ele por que ele retornou sem dar a comida. Ele respondeu: - "Meu senhor, existe um enorme e profundo poço quente de carvões vermelhos em chamas justo na frente do Buda Silencioso." O homem rico pensou, "Este homem deve estar vendo coisas!" Então enviou outro empregado com a comida, e este também retornou assustado com o mesmo poço de carvões ardentes. Vários empregados foram mandados, mas todos retornaram assustados com a morte. Então pensou o patrão, "Não há dúvidas de que Mara, deus da morte, pode tentar evitar meu saudável ato de oferecer comida ao Buda Silencioso! Porque ações saudáveis são o início do caminho para o esclarecimento, assim, Mara deseja me parar a qualquer custo. Mas ele não entende minha confiança no Buda Silencioso e minha determinação em ofertar." Assim ele próprio levou a comida para o Buda silencioso. Ele mesmo viu as chamas que subiam do poço ardente. Então olhou para cima e viu o terrível deus da morte, flutuando acima no céu. Ele perguntou, "Quem é o senhor.?" Mara respondeu, “eu sou o deus da morte!" "O senhor criou este poço de fogo?" Perguntou o homem. "Eu criei," disse o deus. "Por que o senhor fez isso?" "Para afastar você de dar comida, e deste modo causar a morte do Buda Silencioso! Também para evitar a sua ação saudável de ajudar você no caminho do esclarecimento, assim você permanecerá em meu poder!" O homem rico de Benares disse, "Oh Mara, deus da morte, demônio, você não pode matar o Buda Silencioso e você não pode impedir minha ação saudável de doar! Vamos ver qual determinação é mais forte!" Então ele olhou de um lado para outro do poço furioso de fogo, e disse para o tranqüilo e gentil Iluminado, "Oh Buda Silencioso, faça com que a Luz da Verdade continue a brilhar como um exemplo para nós. Aceite este presente de vida!" Assim dizendo, ele esqueceu completamente de si mesmo, e naquele instante não existia nenhum medo da morte. Assim, ele andou no poço em chamas, ele sentiu-se sendo erguido por uma formosa flor fresca de lótus. O pólen de desta flor milagrosa estendeu-se no ar, e o cobriu com sua brilhante cor de ouro. Em pé no coração da flor de lótus, o homem despejou a comida na tigela do Buda Silencioso. Mara, deus da morte, estava derrotado! Em agradecimento a este presente maravilhoso, a Buda silencioso levantou suas mãos em bênção. O homem rico curvado em homenagem, juntou suas mãos acima de sua cabeça. Então o Buda Silencioso partiu de Benares, e foi para as florestas do Himalaia. Ainda em pé na maravilhosa flor de lótus, brilhando com cor de ouro, o patrão generoso ensinou a seus seguidores. Ele disse a eles que a prática dos Cinco Passos de Treinamento é necessária para purificar a mente. Ele disse a eles que aquele que tem mente pura, existe grande mérito dando esmola - isso é verdadeiramente o presente da vida! Quando ele terminou o ensinamento, o poço ardente e a encantadora e fresca flor de lótus desapareceram completamente. A moral é: Não tenhas nenhum medo de fazer ações benevolentes. A tradução deste texto é uma preciosa colaboração de Moacir Correias -

quinta-feira, 21 de março de 2013

O Rei Bondade, o grande. Contos.


Era uma vez, um Ser Iluminado que nasceu na família real, em Benares, norte da Índia. Quando se tornou rei foi chamado de Rei Bondade, o Grande. Ele ganhou este título porque tentava fazer boas coisas o tempo todo, até mesmo quando os resultados pudessem não ser em seu benefício. Por exemplo, ele despendeu muito do tesouro real na construção e manutenção de seis casas de caridade. Ajuda e manutenção eram dadas gratuitamente nestas casas para todos os pobres e necessitados que chegavam, mesmo até aos viajantes desconhecidos. Rapidamente ele tornou-se famoso pela sua paciência, afetuosa, gentileza e compaixão. Era dito que ele amava todas as criaturas como um pai ama seus filhos menores. Claro que o Rei Bondade, o Grande, jejuava, respeitando os dias santificados, e naturalmente praticava os "Cinco Passos de Treinamento," renunciando às ações nocivas, que são: matar, roubar, promiscuir-se sexualmente, mentir, e drogar-se. Assim sua humana bondade tornou-se mais e mais pura. Uma vez que ele não desejava fazer mal a ninguém, o Rei Bondade, até mesmo recusava prender ou prejudicar malfeitores. Sabendo disto, um dos seus mais importantes ministros tentou tirar vantagem dele. Inventou um plano para enganar algumas das mulheres do harém real. Posteriormente isto tornou-se conhecido por todos e foi reportado ao rei. O rei chamou o mau ministro a sua presença e disse, "Eu investiguei e descobri que você cometeu um ato criminoso. O boato tem se espalhado e você desonrou a si próprio aqui em Benares. Então, é melhor que saia daqui e vá viver em qualquer outro lugar. Você deve pegar toda a sua fortuna e sua família, vá para onde quiser e seja feliz lá, e aprenda esta lição". O ministro pegou sua família e todos os seus pertences e foi para a cidade de Kosala, sendo na realidade muito esperto ele se esforçou e se tornou um ministro do rei, com o tempo ele veio a ser o conselheiro mais confiável do Rei de Kosala. Um dia ele disse ao rei, "Meu senhor, eu vim para cá de Benares, a cidade de Benares é como uma colméia onde as abelhas não mordem, o rei dominante é muito brando e fraco, com apenas um pequeno exército poderá facilmente conquistar a cidade e fazê-la sua." O rei duvidou disto e então disse, "Você é meu ministro, mas fala como um espião que está me induzindo a entrar numa cilada!" O ministro respondeu, "Não, meu senhor, se não me acredita, mande seus melhores espiões para verificar o que eu digo, não estou mentindo, quando ladrões são trazidos à presença do Rei de Benares, ele lhes dá dinheiro, e os aconselham a não tomar o que não lhes é dado, e os deixam ir livremente". O rei decidiu averiguar para ver se isto era verdade, então ele mandou alguns ladrões para atacar uma antiga vila da fronteira pertencente ao reino dos Benares, os aldeões capturaram os saqueadores e os trouxeram ao Rei Bondade, o Grande, ele os indagou, "Por que vocês querem cometer este tipo de crime? Os ladrões responderam, " Vossa Majestade, nós somos pessoas pobres. não há como viver sem dinheiro, como existem muitos trabalhadores no seu reino, não há trabalho para nós aqui, de modo que tivemos de saquear a província a fim de sobrevivermos." Ouvindo isto, o rei deu-lhes presentes em dinheiro e os advertiu a mudarem seus meios de vida, e os deixou ir embora livremente. Quando o Rei de Kosala ficou sabendo disto, mandou outra gang de bandidos desta vez para as ruas de Benares, eles também saquearam as lojas e até mataram algumas pessoas. Quando foram capturados e levados à presença do Rei Bondade, o Grande, ele os tratou da mesma forma como aos primeiros ladrões. Sabendo disto, o Rei de Kosala começou a marcha com sua tropa e seus elefantes em direção à Benares. Naquela época o Rei de Benares tinha um poderoso exército o qual incluía muitos bravos elefantes, havia muitos soldados, e também alguns que eram tão grandes como gigantes, era sabido que eles eram capazes de conquistar a Índia toda. Os gigantes soldados contaram ao Rei Bondade, o Grande, sobre a invasão do pequeno exército de Kosala e pediram permissão para atacá-los e matá-los a todos. Mas o Rei Bondade, o Grande, não os mandariam para batalha. Ele disse, "Meus filhos, não briguem apenas para que eu permaneça rei, se destruirmos as vidas de outros, nós também destruímos nossa própria paz mental, por que deveríamos matar outros? Deixem que eles tomem o reino se eles o querem tanto, eu não desejo brigar." Os ministros reais disseram, " Meu Senhor, nós próprios iremos lutar com eles, não se preocupe, apenas nos dê a ordem." Porém, mais uma vez, o Rei Bondade, o Grande, os impediu. Enquanto isso o Rei de Kosala mandou um aviso, dizendo ao Rei Bondade, o Grande, que lutasse ou abrisse mão de seu reino. O Rei Bondade lhe mandou esta resposta: "Eu não quero que você lute comigo, e você não quer que eu lute com você. Se quiser o reino, você pode tê-lo. Por que deveríamos matar pessoas apenas para decidir o nome do rei? Que importa até mesmo o próprio nome do país?" Ouvindo isto, os ministros vieram à presença do rei e apelaram, "Meu Senhor, deixe-nos ir com nosso poderoso exército, vamos vencê-los com nossas armas e capturá-los a todos, somos mais fortes do que eles, não temos que matar ninguém e além do mais, se entregarmos a cidade, as forças inimigas certamente nos matarão a todos!" Mas o Rei Bondade, o Grande, não se comoveu, recusou-se prejudicar a qualquer pessoa e respondeu, "Mesmo que vocês não desejem matar, pela luta muitos poderão ser feridos e por acidente alguns podem morrer, ninguém sabe o futuro - se nossos atacantes irão nos matar ou não, porém sabemos se nossas ações presentes são certas ou erradas, além do mais, eu não irei prejudicar, ou deixar que outros prejudiquem, qualquer ser vivente!" O Rei Bondade, então, mandou que os portões da cidade fossem abertos aos invasores. Ele levou seus ministros para o andar de cima do palácio e os advertiu, "Não digam nada e tentem manterem-se calmos." O Rei de Kosala entrou na cidade de Benares e viu que não havia ninguém contra ele, então ele e seus soldados entraram e foram para o andar de cima e capturaram o inocente Rei Bondade, o Grande, os soldados amarraram as mãos do rei derrotado e de todos os seus ministros. Eles foram levados para o cemitério fora da cidade, foram enterrados, de pé, até o pescoço, tendo apenas suas cabeças sobre o solo, mas até mesmo enquanto a terra suja estava quase prendendo seu pescoço, o Rei Bondade, permaneceu sem nenhuma raiva em sua mente e nem disse nada. Quanto aos seus ministros, sua disciplina e obediência ao Rei Bondade, era tão grande que nenhum disse qualquer palavra contra ninguém, o Rei de Kosala porém não teve dó e disse com tom rude, "A noite está chegando, deixem os chacais fazerem bom proveito desses!" E aconteceu que, à meia-noite, um grande bando de chacais pairara sobre o cemitério. Podiam sentir o cheiro do banquete de carne humana esperando por eles. O Rei Bondade e seus ministros, vendo os chacais se aproximando gritaram todos ao mesmo tempo e os espantaram, isto aconteceu mais duas vezes, daí os sabidos chacais concluíram, "Estes homens devem ter sido colocados aqui para que os matemos e os comamos." e, não mais amedrontados, eles ignoraram os gritos. O chacal rei caminhou justamente para o rosto do Rei Bondade, o rei ofereceu seu pescoço para o canídeo, porém antes que o animal pudesse mordê-lo, o Rei agarrou com seus dentes o queixo do chacal, e sem machucá-lo apertou-o com força de forma que o chacal rei uivou de medo. Isto amedrontou seus companheiros e todos eles foram embora. Nesse meio tempo o chacal rei debatia-se de um lado para outro, tentado desesperadamente livrar-se das poderosas mandíbulas do rei humano, e ao fazer tal movimentos ele liberava a terra suja agrupada ao redor do pescoço e dos ombros do rei, então, o Rei Bondade liberou o uivante chacal e conseguiu livrar-se da terra solta e levantar-se do solo. Então ele libertou seus amedrontados ministros. Alí por perto havia um cadáver, acontece que esse cadáver estava justamente no limite dos territórios reivindicados por dois demônios rivais. Eles estavam argüindo sobre a divisão do cadáver, insultando-se um ao outro da forma que somente demônios sabem fazer. Então um demônio falou para o outro, "Por que continuar discutindo ao invés de comer? justo alí está o Rei Bondade, o Grande, de Benares, ele é famoso em todos os mundos pela sua justiça, ele irá dividir o cadáver para nós. Eles arrastaram o cadáver para perto do rei e pediram-lhe para dividi-lo entre eles imparcialmente, o Rei respondeu, "Meus amigos, eu ficarei feliz em dividir este cadáver entre vocês, mas eu estou sujo e indecente e preciso me limpar primeiro." Os dois demônios usaram de seus mágicos poderes para trazer água perfumada, perfume, roupas, ornamentos e flores do próprio palácio em Benares. O rei banhou-se, perfumou-se, vestiu-se e se cobriu com os ornamentos e coroa de flores. Os demônios perguntaram ao Rei Bondade se havia algo mais que eles pudessem fazer. O rei respondeu que estava com fome, então, novamente, pelos seus mágicos poderes os demônios trouxeram o mais delicioso e temperado arroz, numa tigela de ouro, e água perfumada para beber, num copo de ouro - também do palácio real em Benares. Quando estava satisfeito, o Rei Bondade pediu aos demônios que lhe trouxessem a espada real, do travesseiro do Rei de Kosala, que estava dormindo no palácio em Benares. Por mágica aquilo também foi feito facilmente. Então o rei usou a espada para cortar o cadáver em duas metades, pela espinha abaixo, ele então lavou a espada real e a prendeu no seu cinto. Os famintos demônios, felizes, devoraram o cadáver, imparcialmente dividido, então, agradecidos eles disseram ao Rei Bondade, "Agora, que nossas barrigas estão cheias, há mais alguma coisa que podemos fazer por você?" O rei respondeu, "Com sua mágica, levem-me ao meu próprio quarto no palácio, ao lado do Rei de Kosala. Também, levem todos os meus ministros de volta às suas casas." Sem dizer uma palavra os demônios fizeram exatamente o que o rei lhes pediu. Naquele momento o Rei de Kosala estava dormindo profundamente na cama dos aposentos reais. Rei Bondade, o Grande, gentilmente tocou a barriga do rei adormecido com a espada real, o rei acordou muito surpreso, e por causa da pouca claridade de luz, ficou amedrontado ao ver o Rei Bondade inclinado sobre ele com a espada na mão, ele teve de esfregar seus olhos para se certificar de que não estava tendo um pesadelo! Então ele perguntou ao Grande Rei, "Meu Senhor, como conseguiu chegar até aqui apesar de todos os meus seguranças? Você estava enterrado até o pescoço no cemitério - como pode estar livre da sujeira, cheirando bem, vestido com seus robes reais e adornado com finas jóias e com as mais lindas flores? O Rei Bondade contou-lhe a história de como escapou do bando de chacais e também falou dos dois demônios que vieram até ele para resolver suas disputas, assim como do quanto eles ficaram agradecidos e o ajudaram com seus poderes mágicos. . Ouvindo isto o Rei de Kosala ficou subjugado pela sua própria vergonha, ele baixou sua cabeça para o Rei Bondade, o Grande, e disse, "Oh grande rei, os estúpidos e ferozes demônios, que vivem de comer a carne e beber o sangue de cadáveres - eles reconheceram sua suprema bondade, mas eu, que tive sorte bastante de haver nascido como um inteligente e civilizado ser humano - tenho sido muito tolo em não ver quão maravilhosamente pura é a sua bondade, eu prometo nunca mais conspirar contra ti, meu Senhor - que conquistou tal perfeita inofensividade, e prometo servi-lo para sempre como o mais confiável dos amigos, por favor me perdoe, ó grande rei." E, como se ele fosse um servo, o Rei de Kosala deitou o Rei Bondade, o Grande, na cama real, enquanto ele próprio deitou-se num pequeno sofá. No dia seguinte o Rei de Kosala chamou a todos os seus soldados para dentro do pátio do palácio. Alí, publicamente, louvou o Rei de Benares, e pediu seu perdão uma vez mais, entregou de volta o reino e prometeu que ele sempre iria proteger o Rei Bondade. Depois, ele puniu seu conselheiro, o ministro criminoso, e retornou para Kosala com suas tropas e seus elefantes. Rei Bondade, o Grande, sentou-se majestosamente em seu trono dourado. Ele estava protegido do sol por um branco e puro guarda-sol real, ele ensinou a seus fiéis súditos dizendo, " Povo de Benares, perfeição começa em se abrindo mão das cinco ações nocivas de uma vez por todas, as mais nobres qualidades de uma boa pessoa, seja ela rei ou súdito, são a gentileza e a compaixão, repleto destas qualidades, ninguém prejudica ninguém - qualquer que seja o preço ou o motivo, não importa quão perigosa seja a ameaça, a pessoa deve perseverar até que a grandeza de seu bom coração vença no final." Pelo resto do seu reinado, o povo de Benares viveu feliz e pacificamente. O Rei Bondade, o Grande, continuou realizando salutares trabalhos. Finalmente ele morreu e renasceu como merecia. Moral da história: "Recusando-se a prejudicar os outros, o bom de coração vence a tudo." A tradução deste texto é uma preciosa colaboração de Teresinha Medeiros dos Santos -

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Vidas e Sonhos

Vidas e Sonhos
Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
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