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sábado, 7 de julho de 2012

A vaquinha.


Certa vez, um mestre da sabedoria passeava por uma floresta acompanhado de seu fiel discípulo, quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre, e resolveu fazer uma breve visita.Durante o trajeto, ele falou ao aprendiz acerca das importâncias das importância das visitas e das oportunidades do aprendizado que temos também com as pessoas que mal conhecemos. Ao chegar, constatou a pobreza do lugar, sem calçamento , casa de madeira , os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas.Então, aproximou-se do senhor aparentemente o pai daquela família, e questionou: - Aqui não há sinais de pontos de comércio e de trabalho. Como o senhor e sua família sobrevivem? E o senhor respondeu calmamente: - Caro amigo, temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite diariamente.Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros tipos de alimentos, e com outra produzimos queijo, coalhada e outras coisas para nosso consumo, e deste modo vamos sobrevivendo. O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por alguns momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou: - Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a , jogue -a lá embaixo. O jovem arregalou os olhos, perplexo, e questionou o mestre sobre o fato de a vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como notou o silêncio absoluto do seu mestre , foi cumprir o que lhe fora ordenado. Então empurrou o animal morro abaixo e viu a pobre vaquinha morrer. Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos. Um belo dia, ele resolveu deixar tudo o que havia aprendido e voltar ao mesmo lugar para contar à família , pedir perdão e ajudá-los. Quando se aproximava do local, avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado imaginando que aquela humilde família tivera que vender a propriedade para sobreviver. Apertou o passo e chegando lá, foi recebido por um caseiro muito simpático, perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos, e o caseiro respondeu: -Continuam morando aqui. Espantado, ele entrou correndo na casa e viu que era a mesma família que visitara com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor o dono da vaquinha: - Como o senhor conseguiu melhorar este sítio e ficar muito bem de vida? E o senhor, entusiasmado, explicou: - Tínhamos uma vaquinha, que caiu no precipício e morreu. Depois disso, tivemos de fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que possuímos. Assim, alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Homem Bobo.


"Teriam as crianças algum dom especial que permitiria que elas vissem criaturas do além? Se não, como então explicar os inúmeros relatos de crianças que dizem ter visto pessoas que já partiram, bem como também criaturas bizarras em seus quartos? Seria apenas imaginação desses pequeninos, ou haveria algo a mais em suas visões?" O Relato a seguir mostra um desses estranhos acontecimentos! A um tempo atrás eu estava tomando conta dos meus dois primos para os meus tios. Um deles tinha 3 anos e o outro 1 ano de idade. E foi aí que tudo aconteceu. Nós estávamos tomando o café da manhã, e então o meu primo de 3 anos olhou para o outro lado da sala e começou a rir histericamente. Eu perguntei "por que você está rindo tanto? O que é tão engraçado?", e ele só apontava para o outro lado da sala. Então eu falei "Levanta e me mostra!" Então ele andou até o outro lado da sala e ficou em pé do lado do sofá. Ele apontou para cima, para a parede vazia. Eu olhei e falei "O que é? Eu não estou vendo nada!" Então ele falou "É o homem bobo!" Eu olhei para ele e para a parede. Não tinha nada lá, mas ele continuava rindo histericamente. Então eu falei para ele voltar para a mesa e comer. O tempo inteiro enquanto ele comia, ele continuava a rir e a olhar para a parede, para o "homem bobo". Depois de um tempo ele falou "o homem bobo foi embora." Eu perguntei para ele como o homem parecia e ele falou "ele voa!" e apontou para o teto. Duas noites depois, os meus avós foram jantar na casa dos meus tios. Enquanto eles estavam comendo, o meu primo de 3 anos começou a rir de novo. O meu avô pediu para ele mostrar o que ele achava tão engraçado. De novo ele foi até o sofá e apontou para a parede. Os meus tios ficaram surpresos, já que eu tinha contado a história todas para eles, e agora eles estavam vendo exatamente o que eu tinha contado. Algum tempo depois os meus tios arranjaram uma babá. Ela tinha uma filha de 10 meses. Ela contou que um dia ela levou a filha dela junto, e quanto ela chegou na sala da casa, a filha dela olhava para o mesmo lugar que o meu priminho olhava, e ficava rindo também. Eu fiquei completamente sem reação depois que ela me falou isso, já que ninguém tinha contado essa história para ela. O meu filho as vezes vinha para o meu quarto (quando tinha uns 2 anos) e ficava no escuro, sem nada para ver. E ele também ficava rindo descontrolado. Não havia nada nem um pouco engraçado lá no escuro. Nessa época o meu filho olhava para as fotografias da família e conhecidos, e eu nunca vi ele reagir para essas fotos do mesmo jeito que ele reagia para a foto do meu avô que já tinha falecido, e que nunca conheceu ele, em pessoa. Recordando o que aconteceu, eu fiquei imaginando se o "Homem Bobo" que o meu priminho dizia que via, poderia ser o meu avô. Eu acho que sim. Eu acredito que há espíritos que as crianças possam vê-los, e que também as pessoas que partiram voltam para ver aqueles que eram importantes para eles em vida. Será? http://www.alemdaimaginacao.com/index.html

sábado, 30 de junho de 2012

Deus escreve por linhas tortas.


Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido agarrar-se à parte dos destroços para poder ficar flutuando. Este único sobrevivente foi parar em uma pequena ilha desabitada, longe de qualquer rota de navegação, e agradeceu novamente. Com muita dificuldade e restos dos destroços, ele conseguiu montar um pequeno abrigo para que pudesse proteger-se do sol, da chuva, de animais e também guardar seus pequenos pertences e como sempre agradeceu. Nos dias seguintes, a cada alimento que conseguia caçar ou colher agradecia. No entanto, um dia, quando voltava da busca por alimentos, encontrou o seu abrigo em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça. Terrivelmente desesperado, revoltou -se. Gritava chorando:"O pior aconteceu! Perdi tudo! Deus, por que fizeste isso comigo?" Chorou tanto que adormeceu profundamente cansado. No dia seguinte , bem cedo, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava. -Viemos resgatá-lo - disseram os tripulantes da embarcação. -Como souberam que eu estava aqui? - perguntou ele. -Nós vimos o seu sinal de fumaça! É comum nos sentirmos desencorajados e até desesperados quando as coisas vão mal. Mas Deus age em nosso benefício, mesmo nos momentos de dor e sofrimento. Lembre-se: se algum dia o seu único abrigo estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumaça que fará chegar até você a Graça Divina.para cada pensamento negativo nosso, Deus tem uma resposta positiva.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

A Harpa Mágica.


Uma vez um homem estava viajando e, acidentalmente, entrou no paraíso.Em um venerado mosteiro conservava-se uma Harpa mágica, da qual,segundo os antigos oráculos, brotaria uma melodia maravilhosa no dia em que fosse dedilhada por um artista capaz de tocá-la devidamente. Atraídos pelo oráculo e na esperança de se tornar famosos, muitos iam ao santuário, garantiam que eram grandes harpistas e pediam para que lhes deixassem tentar tocar a harpa mágica.Mas todos fracassavam, do instrumento só saiam os mais desagradáveis ruídos. Tanto os monges que viviam no mosteiro quanto o povo do lugar já haviam perdido as esperanças de que pudesse aparecer alguém capaz de tocar o instrumento misterioso quando, um dia, apresentou-se ali um humilde homem.Era um desconhecido e ninguém imaginava que chegaria a conseguir aquilo que tantos músicos célebres haviam fracassado. Quando o homem começou a dedilhar o instrumento com delicadeza, como se estivesse acariciando as cordas com os dedos,tinha-se a sensação de que a harpa e o harpista haviam sido fundidos em um único ser.Durante bastante tempo, que a todos lhes pareceu como um segundo, ouviram uma melodia com a qual sequer poderiam ter sonhado. Por fim, o homem acabou de tocar e devolveu com grande reverência a harpa aos monges; estes, maravilhados, perguntaram-lhe como conseguira tocar aquela música com um instrumento do qual os mais famosos músicos não haviam sido capazes de tirar sequer uma nota afinada. Então o homem respondeu com grande humildade: todos os que me precederam na tentativa chegaram com o propósito de usar a harpa para se envaidecer; eu, apenas me submetí inteiramente a ela e emprestei-lhe meus dedos, para que não fosse eu a lhe impor minha música, mas que ela pudesse cantar tudo o que leva dentro de si. Então, a madeira da harpa, que havia sido uma árvore centenária, vibrou para cantar o ritmo do Sol e da Lua, os resplendores da aurora e do ocaso, a força do vento, o rumor da chuva, o silêncio das nevadas, o calor do verão e o frio do inverno, a ilusão de tantas primaveras e a tristeza do outono; em suma, a história da própria natureza. É um instrumento maravilhoso que não pode ser tocado por aqueles que estão cheios de si mesmo; é preciso esvaziar-se diante da harpa para deixar que ela mesma toque a sua melodia… Autor desconhecido

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Uma nova Chance


Havia um homem muito rico, possuía muitos bens, uma grande fazenda, muitos gado e vários empregados a seu serviço. Seu herdeiro seu único filho, que ao contrário de do seu pai, não gostava de trabalho nem compromissos. O que ele mais apreciava eram as festas, estar com seus amigos e bajulados por por eles. O pai sempre advertia o filho de que seus amigos só estariam ao seu lado enquanto ele estivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam.Os insistentes conselhos lhe retiniam aos ouvidos e logo se se afastava sem dar o mínimo atenção. Certo dia o pai,já em idade avançada, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro onde ele próprio fez uma forca, e nela colocou uma placa com os dizeres: "Para você nunca mais desprezar as palavras do seu pai". Mais tarde chamou o filho, levou-o até o celeiro e disse: -Meu filho, já estou velho e quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu e sei qual será seu futuro. Você deixará a fazenda nas mãos dos empregados e gastará todo o dinheiro com seus amigos. Poderá vender os animais e os bens para sustentar-se e quando não tiver mais dinheiro, seus amigos afastar-se-ão de você. E quando não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos. Por isso eu construí esta forca, sim, ela é para você, e quero que me prometa que se acontecer o que lhe disse você se enforcará nela. O jovem riu, achou absurdo,mas para não contrariar o pai, prometeu e pensou que jamais isso aconteceria. O tempo passou ...o pai morreu e o filho tomou conta de tudo, mas assim como foi previsto,o jovem gastou tudo, vendeu seus bens perdeu os amigos e a própria dignidade. Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e notou que havia sido um tolo, lembrou-se do pais, começou a lamentar e dizer: -Ah meu pai,se eu tivesse ouvido os seus conselhos, mas agora é tarde, e tarde demais. Cheio de pesares, o jovem levantou os olhos e ao longe avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava. A passos lentos se dirigiu até lá viu a forca e a placa empoeirada: -Eu nunca segui as orientações do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, ms pelo ao menos desta vez vou fazer a sua vontade, vou cumprir o que lhe prometi, não me resta mais nada. Então o jovem subiu os degraus colocou a corda no pescoço e disse: Ah se eu tivesse uma nova oportunidade... Então pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta, mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente. O rapaz caiu no chão , e sobre ele cairam joias como esmeraldas, pérolas e diamantes.A forca estava cheia de pedras preciosas, e um bilhete que dizia:-Esta é a sua nova chance, eu te amo muito. Seu pai.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

A dança do Arco Iris.




Há muito e muito tempo, vivia sobre uma planície de nuvens uma tribo muito feliz. Como não havia solo para plantar, só um emaranhado de fios branquinhos e fofos como algodão-doce, as pessoas se alimentavam da carne de aves abatidas com flechas, que faziam amarrando em feixe uma porção dos fios que formavam o chão. De vez em quando, o chão dava umas sacudidelas, a planície inteira corcoveava e diminuía de tamanho, como se alguém abocanhasse parte dela.
Certa vez, tentando alvejar uma ave, um caçador errou a pontaria e a flecha se cravou no chão. Ao arrancá-la, ele viu que se abrira uma fenda, através da qual pôde ver que lá embaixo havia outro mundo.
Espantado, o caçador tampou o buraco e foi embora. Não contou sua descoberta a ninguém.
Um dia, a jovem deu ao caçador um cristal que havia aNa manhã seguinte, voltou ao local da passagem, trançou uma longa corda com os fios do chão e desceu até o outro mundo. Foi parar no meio de uma aldeia onde uma linda índia lhe deu as boas-vindas, tão surpresa em vê-lo descer do céu quanto ele de encontrar criatura tão bela e amável. Conversaram longo tempo e o caçador soube que a região onde ele vivia era conhecida por ela e seu povo como "o mundo das nuvens", formado pelas águas que evaporavam dos rios, lagos e oceanos da terra. As águas caíam de volta como uma cortina líquida, que eles chamavam de chuva. "Vai ver, é por isso que o chão lá de cima treme e encolhe", ele pensou. Ao fim da tarde, o caçador despediu-se da moça, agarrou-se à corda e subiu de volta para casa. Dali em diante, todos os dias ele escapava para encontrar-se com a jovem. Ela descreveu
para ele os animais ferozes que havia lá embaixo. Ele disse a ela que lá no alto as coisas materiais não tinham chado perto de uma cachoeira. E pediu para visitar o mundo dele. O rapaz a ajudou a subir pela corda. Mal tinham chegado lá nas alturas, descobriram que haviam sido seguidos pelos parentes dela, curiosos para ver como se vivia tão perto do céu.
Foram todos recebidos com uma grande festa, que selou a amizade entre as duas nações. A partir de então, começou um grande sobe-e-desce entre céu e terra. A corda não resistiu a tanto trânsito e se partiu. Uma larga escada foi então construída e o movimento se tornou ainda mais intenso. O povo lá de baixo, indo a toda a hora divertir-se nas nuvens, deixou de lavrar a terra e de cuidar do gado. Os habitantes lá de cima pararam de caçar pássaros e começaram a se apegar às coisas que as pessoas de baixo lhes levavam de presente ou que eles mesmos desciam para buscar.
Vendo a desarmonia instalar-se entre sua gente, o caçador destruiu a escada e fechou a passagem entre os dois mundos. Aos poucos, as coisas foram voltando ao normal, tanto na terra como nas nuvens. Mas a jovem índia, que ficara lá em cima com seu amado, tinha saudade de sua família e de seu mundo Sem poder vê-los, começou a ficar cada vez mais triste. Aborrecido, o caçador fazia tudo para alegrá-la. Só não concordava em reabrir a comunicação entre os dois mundos: o sobe-e-desce recomeçaria e a sobrevivência de todos estaria ameaçada.
Certa tarde, o caçador brincava com o cristal que ganhara da mulher. As nuvens começaram a sacudir sob seus pés, sinal de que lá embaixo estava chovendo. De repente, um raio de sol passou pelo cristal e se abriu num maravilhoso arco-íris que ligava o céu e a terra. Trocando o cristal de uma mão para outra, o rapaz viu que o arco-íris mudava de lugar.
- Iuupii! - gritou ele. - Descobri a solução para meus problemas!
Daquele dia em diante, quando aparecia o sol depois da chuva, sua jovem mulher escorregava pelo arco-íris abaixo e ia matar a saudade de sua gente. Se alguém lá de baixo se metia a querer visitar o mundo das nuvens, o caçador mudava a posição do cristal e o arco-íris saltava para outro lado. Até hoje, ele só permite a subida de sua amada. Que sempre volta, feliz, para seus braços.
Lenda indígena recontada por João Anzanello Carra.


sábado, 9 de junho de 2012

AMOR...

        Certa vez um homem cansado de ver tanta maldade na região onde vivia, decidiu fazer uma peregrinação ao santuário do Deus de sua crença para pedir-lhe que mudasse aquela situação.
Ao entardecer, já cansado de tanto caminhar, parou debaixo de uma árvore e ali ajeitou o local para passar a noite.
Quando já estava pronto para dormir, ouviu uma voz, vindo do nada que lhe dizia:
- Homem, como te chamas?
Ele, muito assustado, automaticamente respondeu:
- Eu me chamo Amor.
- De onde tu vens?
E Amor, muito triste, respondeu-lhe:
- Venho de uma terra desolada, onde só existe maldade. A paz e a esperança a muito findou.
- Para onde estás indo com toda essa tristeza?
- Vou para o santuário do Deus dos meus ancestrais, para pedir-lhe que interceda na minha região, fazendo com que o bem volte a reinar.
A voz cessou por um instante e depois voltou a dizer:
- Não precisas ir tão longe para falar com o teu Deus. Eu sou Aquele que procuras. Mas só posso conceder-lhe o desejo se pedires com muita fé.
E Amor, pensou, entrou em oração e decidiu fazer o pedido:
- Quero que me transformes em uma pedra e me coloques na boca daquele vulcão.
E O Deus, já revelado, confuso, disse:
- Pensei que fosses pedir-me para restabelecer o bem na tua região. Por que me pedes isso?
- Eu fiz como me disseste. Pedi com fé. Então cumpra a sua promessa.
E assim foi feito. O Deus o transformou em uma pedra e o colocou na boca do vulcão.
Logo, o vulcão entrou em erupção e, na primeira explosão, espatifou Amor em milhões de pedaços que se espalharam por toda a terra.
Assim, em todos os lugares, passou a existir um pedaço de Amor e a terra voltou a ter esperança.
                                                                  




quinta-feira, 7 de junho de 2012

A Lenda do Irapuru



O Uirapuru é uma ave que possui muitas lendas , vamos ler algumas abaixo :

Lenda de Oricibi

Há muitos anos atrás , no Sul do Brasil , existia uma tribo de índios . Neste lugar , duas jovens se apaixonaram pelo filho do cacique . O rapaz falou que se casaria com a moça que tivesse melhor pontaria . Então ele se casou com a mulher que acertou o alvo . A outra moça , cujo o nome era Oribici ficou muito chateada . Diz a lenda que ela chorou tanto que suas lágrimas se transformaram em um córrego .
Porém a tristeza não passou e Oribici resolveu suicidar – se jogando o seu próprio corpo de uma montanha .Porém na hora definitiva a moça arrependeu – se e rezou para Tupã pedindo para que o deus a transformasse num pássaro para que pudesse espiar o amado .
Assim Tupã fez a vontade de Oribici e a transformou num pássaro de cor verde – oliva , de cauda avermelhada , com um belo canto e deu – lhe o nome de Uirapuru que em tupi significa “ pássaro que não é pássaro “ .
Então Oribici , em forma desta ave , foi espionar a vida conjugal de seu amado e notou que ele amava muito a sua esposa .
A jovem , desapontada , voou para longe até a Amazônia .
Reza a lenda que a pessoa que encontrar o corpo de um uirapuru morto será feliz no amor .

    Autor desconhecido.

Rapunzel - Conto Infantil.


Era uma vez um lenhador que vivia feliz com
sua esposa. Os dois estavam muito contentes porque a mulher estava
grávida do primeiro filho do casal.
Ao lado da casa do lenhador morava um bruxa muito egoísta.
Ela nunca dava nada para ninguém. O quintal de sua casa era enorme
e tinha um pomar e uma horta cheios de frutas e legumes saborosos,
mas a bruxa construiu um muro bem alto cercando seu quintal, para
ninguém ver o que tinha lá dentro!
Na casa do lenhador havia uma janela que se abria para o
lado da casa da bruxa, e sua esposa ficava horas ali olhando para
os rabanetes da horta, cheia de vontade...
Um dia a mulher ficou doente. Não conseguia comer nada que
seu marido lhe preparava. Só pensava nos rabanetes...
O lenhador ficou preocupado com a doença de sua mulher e
resolveu ir buscar os rabanetes para a esposa. Esperou anoitecer,
pulou o muro do quintal da bruxa e pegou um punhado deles.
Os rabanetes estavam tão apetitosos que a mulher quis comer
mais. O homem teve que voltar várias noites ao quintal da bruxa pois, graças aos rabanetes, a mulher estava quase curada.
Uma noite, enquanto o lenhador colhia os rabanetes, a velha
bruxa surgiu diante dele cercada por seus corvos.
— Olhem só! — disse a velhota — Agora sabemos quem está roubando meus rabanetes!

O homem tentou se explicar, mas a bruxa já sabia de tudo e
exigiu em troca dos rabanetes a criança que ia nascer.
O pobre lenhador ficou tão apavorado que não conseguiu dizer não
para a bruxa.
Pouco tempo depois, nasceu uma linda menina. O lenhador e
sua mulher estavam muito felizes e cuidavam da criança com todo o
carinho.
Mas a bruxa veio buscar a menina. Os pais choraram e
imploraram para ficar com a criança, mas não adiantou. A malvada a
levou e lhe deu o nome de Rapunzel.
Passaram-se os anos. Rapunzel cresceu e ficou muito linda. A
bruxa penteava seus longos cabelos em duas traças, e pensava:
“Rapunzel está cada vez mais bonita! Vou prendê-la numa
torre da floresta, sem porta e com apenas uma janela, bem alta,
para que ninguém a roube de mim, e usarei suas tranças como
escada.”
E assim aconteceu. Rapunzel, presa na torre, passava os dias
trançando o cabelo e cantando com seus amigos passarinhos.
Todas as vezes que a bruxa queria visitá-la ia até a torre e
gritava:
— Rapunzel! Jogue-me suas tranças!
A menina jogava as tranças e a bruxa as usava para escalar a
torre.
Um dia passou por ali um príncipe que ouviu Rapunzel
cantarolando algumas canções. Ele ficou muito curioso para saber
de quem era aquela linda voz. Caminhou as redor da torre e
percebeu que não tinha nenhuma entrada, e que a pessoa que cantava
estava presa.
O príncipe ouviu um barulho e se escondeu, mas pôde ver a
velha bruxa gritando sob a janela:
— Rapunzel! Jogue-me suas tranças!
O príncipe, então, descobriu o segredo. Na noite seguinte
foi até a torre e imitou a voz da bruxa:
— Rapunzel! Jogue-me suas tranças!
Rapunzel obedeceu o chamado, mas assustou-se ao ver o
príncipe entrar pela janela.
— Oh! Quem é você? — perguntou Rapunzel.
O príncipe contou o que acontecera e declarou seu amor por
Rapunzel. Ela aceitou se encontrar com ele, mas pediu que os
encontros fossem às escondidas, pois a bruxa era muito ciumenta.
Os dois passaram a se ver todos os dias, até que Rapunzel,
muito distraída, disse um dia para a bruxa:
— Puxa, a senhora é bem mais pesada que o príncipe!
A bruxa descobriu os encontros da menina com o príncipe e
cortou suas tranças. Chamou seus corvos e ordenou que levassem
Rapunzel para o deserto para que ela vivesse sozinha.
O príncipe, que não sabia de nada, foi visitar Rapunzel. A
bruxa segurou as tranças da menina e as jogou para baixo. Quando
ele chegou na janela, a bruxa o recebeu com uma risada macabra e
largou as tranças. Ele despencou, caindo sobre uma roseira. Os
espinhos furaram seus olhos, e ele ficou cego.
Mesmo assim, o príncipe foi procurar sua amada Rapunzel,
tateando e gritando seu nome.
Andou por dias, até chegar ao deserto. Rapunzel ouviu o
príncipe chamar por ela e correu ao seu encontro. Quando descobriu
que o príncipe estava cego começou a chorar. Duas lágrimas caíram
dentro dos olhos do rapaz e ele voltou a enxergar!
Assim, os dois jovens foram para o palácio do príncipe, se
casaram e viveram felizes. Os pais de Rapunzel foram morar no
palácio e a bruxa egoísta ficou com tanta raiva que se trancou na
torre e nunca mais saiu de lá.


sexta-feira, 1 de junho de 2012

Uma antiga Lenda Árabe


Conta uma antiga lenda que na Idade Media um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor era pessoa influente do reino e por isso, desde o primeiro momento se procurou um "bode expiatório" para acobertar o verdadeiro assassino. O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história. O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem a morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado que provasse sua inocência. Disse o juiz: sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor: vou escrever num pedaço de papel a palavra INOCENTE e no outro pedaço a palavra CULPADO. Você sorteara um dos papéis e aquele que sair será o veredicto. O Senhor decidirá seu destino, determinou o juiz. Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis, mas em ambos escreveu CULPADO de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance do acusado se livrar da forca. Não havia saída. Não havia alternativas para o pobre homem. O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem pensou alguns segundos e pressentindo a "vibração" aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou na boca e engoliu. Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem. "Mas o que você fez?" E agora? Como vamos saber qual seu veredicto?" "É muito fácil", respondeu o homem. "Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o contrário." Imediatamente o homem foi liberado. MORAL DA HISTORIA: Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar ate o ultimo momento. Saiba que para qualquer problema há sempre uma saída. Não desista, não entregue os pontos, não e deixe derrotar. Persista, vá em frente apesar de tudo e de todos, creia que pode conseguir.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

O fazendeiro e o cavalo.

Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos em sua pequena fazenda. Um dia,seu capataz veio trazer uma notícia de que um soa cavalos havia caído num velho poço abandonado. O poço era muito profundo e seria extremamente difícil tirar o cavalo de lá. O fazendeiro foi rapidamente ao local do acidente, avaliou a situação certificando-se que o animal não se machucara.Mas pela dificuldade e alto custode retirá-lo do fundo do poço, achou que não valeria a pena investir numa operação de resgate. Tomou então a difícil decisão: determinou ao capataz que sacrificasse o animal, jogando terra no poço até enterrá-lo ali mesmo. E assim foi feito: os empregados, comandados pelo capataz, começaram a jogar terra para dentro do buraco de forma a cobrir o cavalo... Mas, á medida que a terra caia em seu dorso, o animal sacudia-a e ela ia acumulando-se no fundo, possibilitando ao cavalo ir subindo. Logo os homens perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas ao contrário estava subindo à medida que a terra enchia o poço, até que finalmente conseguiu sair. Sabendo do caso, o fazendeiro ficou muito satisfeito e o cavalo viveu ainda muitos anos servindo ao seu dono da fazenda. CONCLUSÃO: Se você estiver "LÁ EMBAIXO", sentindo-se pouco valorizado, quando, já certos de seu desaparecimento, os outros jogarem sobre você a terra da incompreensão, da falta de oportunidades e de apoio, lembre-se desse cavalo... Não aceite a terra que cai sobre você...Sacuda-a e suba sobre ela. E quanto mais terra, mais vai subindo... subindo... subindo...aprendendo a sair do buraco. Autor desconhecido.

O Urso e as abelhas Fábulas de Esopo

Um Urso procurava por entre as árvores, pequenos frutos silvestres para sua refeição matinal, quando deu de cara com uma árvore caída, dentro da qual, um enxame de abelhas guardava seu precioso favo de mel. O Urso, com bastante cuidado, começou a farejar em volta do tronco tentando descobrir se as abelhas estavam em casa. Nesse exato momento, uma das abelhas estava voltando do campo, onde fora coletar néctar das flores, para levar à colméia, e deu de cara com o matreiro e curioso visitante. Receosa do que pretendia o Urso fazer em seguida, ela voou até ele, deu-lhe uma ferroada e desapareceu no oco da árvore caída. O Urso, tomado de dor pela ferroada, ficou furioso, e incontrolável, pulou em cima do tronco com unhas e dentes, disposto a destruir o ninho das abelhas. Mas, isso apenas o fez provocar uma reação de toda colméia. Assim, ao pobre Urso, só restou fugir o mais depressa que pode em direção a um pequeno lago, onde, depois de nele mergulhar e permanecer imerso, finalmente se pôs à salvo. Moral da História: É mais sábio suportar uma simples provocação em silêncio, que despertar a fúria incontrolável de um inimigo mais poderoso. Fábulas de Esopo.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

O menino e o cachorrinho.

     
    Um menino entra na lojinha de animais e pergunta o preço dos filhotes à venda.

- Entre 30 e 50 dólares, respondeu o dono.
O menino puxou uns trocados do bolso e disse:
- Mas, eu só tenho 3 dólares... Poderia ver os filhotes?

O dono da loja sorriu e chamou Lady, a mãe dos cachorrinhos, que veio correndo, seguida de 5 bolinhas de pêlo. Um dos cachorrinhos vinha mais atrás, com dificuldade, mancando de forma visível. O menino apontou aquele cachorrinho e perguntou:

- O que é que há com ele?

O dono da loja explicou que o veterinário tinha examinado e descoberto que ele tinha um problema na junta do quadril e andaria devagar para sempre.

O menino se animou e disse com enorme alegria no olhar:

- Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!
O dono da loja respondeu:

- Não, você não vai querer comprar esse. Se quiser realmente ficar com ele, eu lhe dou de presente.

O menino emudeceu e, com os olhos marejados de lágrimas, olhou firme para o dono da loja e falou:

- Eu não quero que você o dê para mim. Aquele cachorrinho vale tanto quanto qualquer um dos outros e eu vou pagar tudo. Na verdade, eu lhe dou 3 dólares agora e 50 cêntimos por mês, até completar o preço total
Surpreso, o dono da loja contestou:

- Você não pode querer realmente comprar este cachorrinho. Ele nunca vai poder correr, pular e brincar com você e com os outros cachorrinhos.

O menino ficou muito sério, acocorou-se e levantou lentamente a perna esquerda da calça, deixando à mostra a prótese que usava para andar... Olhou bem para o dono da loja e respondeu:

- Veja... não tenho uma perna... eu não corro muito bem e o cachorrinho vai precisar de alguém que entenda isso.
       Autor desconhecido.
                         

segunda-feira, 14 de maio de 2012

A mulher com o balde de leite." Fábulas de Esopo"

                                                                     
  Uma jovem Leiteira, que acabara de coletar o leite das vacas, voltava do campo com um balde cheio balançando graciosamente à sua cabeça.
E Enquanto caminhava, feliz da vida, dentro de sua cabeça, os pensamentos não paravam de chegar. E consigo mesma, alheia a tudo, planejava as atividades e os eventos que imaginava para os dias vindouros.
"Este bom e rico leite," ela pensava, "me dará um formidável creme para manteiga. A manteiga eu levarei ao mercado, e com o dinheiro comprarei uma porção de ovos para chocar. E Como serão graciosos todos os pintinhos ao nascerem. Até já posso vê-los correndo e ciscando pelo quintal. Quando o dia primeiro de maio chegar, eu venderei a todos e com o dinheiro comprarei um adorável e belo vestido novo. Com ele, quando for ao mercado, decerto serei o centro das atenções. Todos os rapazes olharão para mim. Eles então virão e tentarão flertar comigo, mas eu imediatamente mandarei todos cuidarem de suas vidas!"


Enquanto ela pensava em como seria sua nova vida a partir daqueles desejados acontecimentos, desdenhosamente jogou para trás a cabeça, e sem querer deixou cair no chão o balde com o leite. E todo leite foi derramado e absorvido pela terra, e com ele, se desfez a manteiga, e os ovos, e os pintinhos, e o vestido novo, e todo seu orgulho de leiteira.
Moral da História: Não conte seus pintos, quando sequer saíram das cascas. 
                       Fábulas de "Esopo".

domingo, 6 de maio de 2012

A galinha dos Ovos de Ouro -Esopo

                                 

           A GALINHA DOS OVOS DE OURO
Um certo casal foi a uma granja e comprou uma galinha. Aparentemente era uma galinha como outra qualquer. Tinha bico, penas, pés e um jeito de bobalhona.
Na manhã seguinte, quando a mulher foi ao galinheiro para recolher os ovos, levou um susto enorme. Em frente aos seus olhos, no meio do ninho, havia um ovo muito diferente, era um ovo de ouro!
A mulher pegou o ovo com a mão direita, cheirou-o, lambeu-o, examinou-o detalhadamente e não teve mais duvida, era mesmo um ovo de ouro verdadeiro.
Saiu correndo e foi acordar o marido para contar-lhe a novidade.
- Querido, acorde. Olhe o que eu encontrei no ninho da galinha que compramos ontem.
O marido acordou, olhou o ovo dourado, pegou, mediu, lambeu, pesou e, finalmente, soltou um grito:
- Mulher, isso é ouro puro! Estamos ricos!
Diante do fato, a mulher foi logo dizendo:
- Se estamos ricos com um único ovo, imagine como ficaremos com o resto de ovos que essa galinha traz na barriga. Vamos logo abrir seu corpo para pegarmos logo essa fortuna.
O marido, cego de ambição, não perdeu tempo. Correu até a cozinha, pegou uma faca e decepou a cabeça da galinha.
Ao abrir o corpo, qual não foi sua decepção, dentro dela só havia o que há dentro de todas as galinhas: tripas, coração, moela, rins e sangue.
O ovo de ouro foi logo gasto e os dois continuaram pobres e passaram o resto da vida se acusando:
- Continuamos pobres por sua culpa.
- Não, a culpa é sua que não teve paciência.
- Minha não, foi sua.
.
Moral da história: O excesso de ambição, leva à precipitação e, quem tudo quer tudo perde.
                  Fábulas de Esopo.        

Nefertiti Rainha do Egito

                                     
       Hoje em dia porém considera-se que seria um henoteísmo exacerbado.Os muitos templos que celebravam os deuses tradicionais do Egipto foram todos rededicados,pelo rei,ao novo Deus por ele imposto.Após o reinado de Akhenaton, o Egipto antigo voltaria às suas práticas religiosas politeístas.Nefertiti teve seis filhas com Akhenaton: Meritaton, Meketaton, Ankhesenpaaton, Neferneferuaton, Neferneferuré e Setepenré. Pensa-se que as três primeiras filhas nasceram em Tebas,antes do sexto ano de reinado e as três últimas em Akhetaton entre o sexto e o nono ano de reinado.A segunda filha do casal, Meketaton, faleceu pouco antes do décimo segundo ano de reinado, como mostra uma cena que representa Akhenaton e Nefertiti a chorar diante do leito de morte da filha.A família real é representada em várias estelas em cena de intimidade familiar.Com Kiya, uma esposa secundária, Akhenaton teve provavelmente um filho e uma filha, mas não se conhecem os nomes. Pensa-se que Tutankhamon possa ter sido filho de Akhenaton e Kiya.Nefertiti acompanhou o seu marido lado a lado no seu reinado porém, a certa altura, no ano 12 do reinado de Amen-hotep ela desaparece e não é mais mencionada em qualquer obra comemorativa ou inscrições e parece ter sumido sem deixar quaisquer pistas.Este desaparecimento foi interpretado inicialmente como uma queda da rainha, que teria deixado de ser amada pelo faraó, preterida a favor de Kiya. Hoje em dia,considera-se que o mais provável foi o contrário: Kiya foi talvez afastada por uma Nefertiti ciumenta.Uma hipótese que procura explicar o silêncio das fontes considera que Nefertiti mudou novamente de nome para Ankhetkheperuré Nefernefernuaton. Esta mudança estaria relacionada com a sua ascensão ao estatuto de co-regente. Ainda segundo a mesma hipótese quando Akhenaton faleceu Nefertiti mudou novamente de nome para Ankhetkheperuré Semenkharé e governou como faraó durante cerca de dois anos. Na mesma altura Meritaton, uma das filhas da rainha, foi elevada ao estatuto de "grande esposa real".Porém, muitos especialistas acreditam que esta pessoa foi um filho de Akhenaton. A 6 de Dezembro de 1912 foi encontrado em Amarna o famoso busto da rainha Nefertiti, por vezes também designado como o "busto de Berlim" por se encontrar na capital alemã. A descoberta foi da responsabilidade de uma equipa arqueológica da Sociedade Oriental Alemã (Deutsche Orient Gesellchaft) liderada por Ludwig Borchardt (1863-1938). A peça foi encontrada na zona residencial do bairro sul da cidade, na casa e oficina do escultor Tutmés.
             

quinta-feira, 3 de maio de 2012

A formiga e a Pomba - de Esopo.

        Uma Formiga estava na margem de um rio bebendo água, e sendo arrastada pela forte correnteza, estava prestes a se afogar.
Uma Pomba, que estava em uma árvore, sobre a água observando tudo, arranca uma folha e a deixa cair na correnteza perto da mesma. Subindo na folha a Formiga flutua em segurança até a margem.
Eis que pouco tempo depois, um caçador de pássaros, escondido pelas folhas da árvore, se prepara para apanhar a Pomba, colocando visgo no galho onde ela descansa, sem que ela perceba o perigo.
A Formiga, percebendo sua intenção, dá-lhe uma ferroada no pé. Do susto, ele deixa cair sua armadilha de visgo, e isso dá chance para que a Pomba acorde e voe para longe, a salvo.
Autor: Esopo
Moral da História: Quem é grato de coração, sempre encontrará uma oportunidade para demonstrar sua gratidão

              Fábulas de Esopo.                       

domingo, 22 de abril de 2012

São Jorge! Lenda do Dragão e a princesa.

                             

 Baladas medievais contam[3] que Jorge era filho de Lorde Albert de Coventry. Sua mãe morreu ao dá-lo à luz e o recém nascido Jorge foi roubado pela Dama do Bosque para que pudesse, mais tarde, fazer proezas com suas armas. O corpo de Jorge possuía três marcas: um dragão em seu peito, uma jarreira em volta de uma das pernas e uma cruz vermelho-sangue em seu braço. Ao crescer e adquirir a idade adulta, ele primeiro lutou contra os sarracenos e, depois de viajar durante muitos meses por terra e mar, foi para Sylén, uma cidade da Líbia.
Nesta cidade, Jorge encontrou um pobre eremita que lhe disse que toda a cidade estava em sofrimento, pois lá existia um enorme dragão cujo hálito venenoso podia matar toda uma cidade, e cuja pele não poderia ser perfurada nem por lança e nem por espada. O eremita lhe disse que todos os dias o dragão exigia o sacrifício de uma bela donzela e que todas as meninas da cidade haviam sido mortas, só restando a filha do rei, Sabra, que seria sacrificada no dia seguinte ou dada em casamento ao campeão que matasse o dragão.

Casamento de São Jorge e Sabra
Ao ouvir a história, Jorge ficou determinado em salvar a princesa. Ele passou a noite na cabana do eremita e quando amanheceu partiu para o vale onde o dragão morava. Ao chegar lá, viu um pequeno cortejo de mulheres lideradas por uma bela moça vestindo trajes de pura seda árabe. Era a princesa, que estava sendo conduzida pelas mulheres para o local do sacrifício. São Jorge se colocou na frente das mulheres com seu cavalo e, com bravas palavras, convenceu a princesa a voltar para casa.
O dragão, ao ver Jorge, sai de sua caverna, rosnando tão alto quanto o som de trovões. Mas Jorge não sente medo e enterra sua lança na garganta do monstro, matando-o. Como o rei do Marrocos e do Egito não queria ver sua filha casada com um cristão, envia São Jorge para a Pérsia e ordena que seus homens o matem. Jorge se livra do perigo e leva Sabra para a Inglaterra, onde se casa e vive feliz com ela até o dia de sua morte, na cidade de Coventry.
De acordo com a outra versão[4], Jorge acampou com sua armada romana próximo a Salone, na Líbia. Lá existia um gigantesco crocodilo alado que estava devorando os habitantes da cidade, que buscaram refúgio nas muralhas desta. Ninguém podia entrar ou sair da cidade, pois o enorme crocodilo alado se posicionava em frente a estas. O hálito da criatura era tão venenoso que pessoas próximas podiam morrer envenenadas. Com o intuito de manter a besta longe da cidade, a cada dia ovelhas eram oferecidas à fera até estas terminarem e logo crianças passaram a ser sacrificadas.
O sacrifício caiu então sobre a filha do rei, Sabra, uma menina de quatorze anos. Vestida como se fosse para o seu próprio casamento, a menina deixou a muralha da cidade e ficou à espera da criatura. Jorge, o tribuno, ao ficar sabendo da história, decidiu pôr fim ao episódio, montou em seu cavalo branco e foi até o reino resgatá-la. Jorge foi até o reino resgatá-la, mas antes fez o rei jurar que se a trouxesse de volta, ele e todos os seus súditos se converteriam ao cristianismo. Após tal juramento, Jorge partiu atrás da princesa e do "dragão". Ao encontrar a fera, Jorge a atinge com sua lança, mas esta se despedaça ao ir de encontro à pele do monstro e, com o impacto, São Jorge cai de seu cavalo. Ao cair, ele rola o seu corpo, até uma árvore de laranjeira, onde fica protegido por ela do veneno do dragão até recuperar suas forças.
Ao ficar pronto para lutar novamente, Jorge acerta a cabeça do dragão com sua poderosa espada Ascalon. O dragão derrama então o veneno sobre ele, dividindo sua armadura em dois. Uma vez mais, Jorge busca a proteção da laranjeira e em seguida, crava sua espada sob a asa do dragão, onde não havia escamas, de modo que a besta cai muito ferida aos seus pés. Jorge amarra uma corda no pescoço da fera e a arrasta para a cidade, trazendo a princesa consigo. A princesa, conduzindo o dragão como um cordeiro, volta para a segurança das muralhas da cidade. Lá, Jorge corta a cabeça da fera na frente de todos e as pessoas de toda cidade se tornam cristãs.
O dragão (o demônio) simbolizaria a idolatria destruída com as armas da Fé. Já a donzela que o santo defendeu representaria a província da qual ele extirpou as heresias.
                 

  Extraído do Google para " Vidas e Sonhos".                      

quarta-feira, 18 de abril de 2012

A Viagem..."Além da Imaginação"!



Havia algo estranho. Todos dentro do ônibus podiam sentir isso.
Eles haviam saído de Belém no final da noite, em direção a São Luiz.
A estrada era perigosa, todos sabiam disso. Havia perigo de acidentes, assaltos... mas não era tudo. Havia algo de sobrenatural e temeroso no ar. Como se algo estivesse para acontecer...
Uma criança começou a chorar. A mãe colocou a cabeça da menina no peito e afagou-lhe os cabelos, tentando confortá-la.
Lá na frente, perto do motorista, uma velhinha rezava, segurando um terço.
O motorista suava e, de quando em quando, levava a mão à cabeça, como se houvesse algo ali que o incomodasse.
Súbito apareceu algo no meio da estrada. Parecia um carro policial. Dois homens sinalizavam para que o ônibus parasse.
O motorista se lembrou que era comum os assaltantes se disfarçarem de policiais... isso quando não eram os próprios policiais que praticavam os assaltos.
- Não pare para eles! - gritou um homem, entre lágrimas. São ladrões!
- Vão matar todos nós. - choramingou uma mulher.
Apesar dos protestos, o motorista parou. Os dois homens entraram, armas na mão.
- Todos parados! - berrou um deles.
Havia algo de estranho nos dois... como se fizessem parte de outra realidade. Seus corpos pareciam intangíveis.
- São fantasmas, mamãe. São fantasmas! - gemeu a garotinha. Ele vieram para nos levar...
- Os homens devem se levantar e colocar as mãos para cima.- ordenou o policial.
Os homens, resignados, levantaram-se e deixaram-se revistar. Depois foi pedido que abrissem as sacolas. Os dois olharam tudo, depois saíram.
- Boa viagem! - disse um deles ao motorista, mas ele não respondeu.
Na verdade, o motorista nem mesmo pareceu prestar atenção neles. Ele simplesmente fechou a porta, sinalizou e saiu.
Os dois ficaram lá, parados no meio do mato, observando o veículo se afastar. Um deles encostou no carro e acendeu um cigarro.
- Sabe, eu não entendo porque temos de ficar aqui, no meio desta estrada esquecida por Deus revistando ônibus...
- Você não soube... do ônibus que foi assaltado?
- Não, eu estava de férias...
- Era um ônibus como este... - e apontou com o queixo o veículo que já sumia no horizonte.
Eles pararam no meio do caminho para pegar um passageiro. Era um assaltante. Ele tentou parar o carro, mas o motorista se negou. Foi morto com um tiro na cabeça. O ônibus bateu, então, em um caminhão. Todo mundo morreu.
- Sabe, agora que você falou, estou me lembrando de uma coisa estranha... o cabelo daquele motorista parecia manchado de sangue...
- Você... você anotou a placa? - gaguejou o policial.
- Claro. Está aqui. É OB 1326.
O outro ficou lívido.
- Era... era o ônibus do acidente!



" Além da Imaginação".

domingo, 15 de abril de 2012

Os dois viajantes e o Urso

Dois homens viajaram juntos através de uma densa floresta, quando  de repente, sem que nenhum deles esperasse, um enorme urso surgiu do meio da vegetação, a frente deles.
Um dos viajantes , de olho em sua própria segurança , não pensou duas vezes, correu e subiu numa árvore. Ao outro incapaz de enfrentar aquela  enorme fera sozinho , restou deitar-se no chão e permanecer imóvel, fingindo de morto. Ele já escutara que um urso e outros animais não tocam em corpos de mortos. Isso parece ser verdadeiro, pois o urso  chegou perto dele, cheirou sua cabeça de cima para baixo, e então aparentemente satisfeito e convencido que ele estava de fato morto , foi embora tranquilamente. O homem que estava em cima da arvore então desceu. Curioso com a cena que viu  lá de cima, ele perguntou :
Me pareceu  que o urso estava sussurrando alguma coisa em seu ouvido. Ele lhe disse algo?
"Ele disse  sim! respondeu o outro"," disse que não é sábio e sensato de minha parte , andar em companhia de um amigo, que no primeiro momento de aflição me deixa na mão!"
Moral da história!
" A crise é melhor momento para nos revelar quem são seus verdadeiros amigos".
autor  Esopo.

                        

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Vidas e Sonhos

Vidas e Sonhos
Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
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