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sábado, 20 de julho de 2013

Aos 105 anos, virgem mais velha do mundo diz que sexo envelhece.


Aos 105 anos, a secretária aposentada Clara Meadmore se orgulha de ainda ter cabelo e de não precisar de dentadura. Nascida em Glasgow, na Escócia, no início do século XX, ela acredita que o segredo da vida longa é nunca ter feito sexo. "Sexo envelhece", acredita."Tive várias amizades platônicas, mas nunca senti a vontade de ir mais longe, ou mesmo de casar", afirma Clara, que já viveu no Canadá e na Nova Zelândia, e há 40 anos mora na Cornualha, região sudoeste da Inglaterra. Para ela, o sexo sempre foi algo "complicado", que atrapalharia sua vida. "Eu sempre estava ocupada fazendo outras coisas, e nunca tive tempo de pensar em sexo", explica. "Quando eu era criança, só era possível fazer sexo com seu marido. E eu nunca me casei. Cresci em uma era na qual as crianças - principalmente do sexo feminino - não eram vistas e nem ouvidas pela sociedade, por isso tive que aprender por mim mesma a me defender e me sustentar", diz a ex-secretária, em entrevista ao diário britânico 'Telegraph'. Além de nunca ter tido relações sexuais, Clara conta que nunca teve uma televisão, mas sempre foi "apaixonada" por ouvir rádio.

terça-feira, 9 de julho de 2013

O Pássaro que veio do Céu.


Um tempo atrás, residia numa pequena cidade do interior,onde lá era um lugar muito tranquilo, que ao acordar ao amanhecer ouvia-se os cantos dos pássaros anunciando um novo dia, e ao anoitecer seria a mesma coisas também eles cantavam muito , se recolhendo aos seus ninhos. Em casa eu possuía 4 gaiolas com meus passarinhos que estavam acostumados a viver ali, e quando a tardinha vinha eu os recolhia para dentro de casa, para não ficar exposto ao sereno, e outros bichos que pudessem vir para lhes fazerem mal. Uma noite ao olhar os pássaros vi um passarinho em cima da gaiolas deles , parecendo que queria entrar também, como tinha sempre reservas de gaiolas, apanhei uma e coloquei perto dele abrindo a porta e deixando aberta, e fiquei olhando de longe, ele entrou na gaiola e permaneceu quietinho dentro dela. Eu achei aquilo lindo! ele queria ficar ali. então coloquei comida e água para ele. E passei a cuidar dele como se fosse da casa, ele para mim era especial. Interessante que todas as tarde eu tocava Teclado e tinha uma música em especial que eles gostavam e cantavam como que acompanhando a música. Os dias passaram, e muito depois quase mais de um mês, bateram na porta de casa e perguntaram a minha mãe se tinha ali um pássaro novo que este pássaro pertencia a ele , pedindo que devolvesse. Minha mãe nem falou comigo e foi logo entregando aquele meu visitante que já tinha nome, o chamava de Miudinho. Quando ela me falou , cheguei a chorar, perguntando a ela por que não tinha falado comigo na hora, Ela como sempre muito honesta , nem percebeu que poderia se mentira daquele homem, ele não tinha provas que seria dele ou não. Tive que me conformar, os dias foram passando, eu tocava m eu teclado sempre na mesma hora e como que chamando aquele pássaro, tocava a música prediletas que todos cantavam. Passou -se uma semana , duas, já na terceira semana eu vi ele la fora junto aos outros e pulando na gaiola deles de novo, mas ele estava maltratado, com muita fome , prontamente apanhei uma gaiola abri a porta prendi com um pregador e deixei la dentro água e comida, e saí de perto. Quando voltei , lá estava ele dentro da gaiola comendo , bebendo água e foi para o poleiro de cima e ficou lá quietinho como se a casa fosse dele. Meu coração encheu-se de alegria, o meu Miudinho tinha voltado, e agradeci a Deus por ele ter conseguido fugir e vir de novo ao lar que ele escolheu. Com, isso eu quando olhava para ele sempre falava comigo mesma:" Este é um Pássaro que veio do Céu". Durou quase 18 anos, Quando morreu eu enterrei num vaso de Plantas, que tenho até hoje. Autor Ruth , um pouquinho de mim... para " Vidas e Sonhos".

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Coisas importantes para saber antes de ter um Gato.


Muito bem, você decidiu que vai ter um gato, certo? Muito louvável a sua decisão. Saiba que você, além de ser uma pessoa muito sensível, também é muito segura. A sua confiança em si mesmo é de causar inveja. Hein? Você não é uma pessoa segura? É muito inseguro? Então, meu amigo, adote um cachorro. Gatos são para pessoas fortes, que sabem bem o que querem e não precisam de bajulações. É, caro leitor, gatos não bajulam. São amigos sim, estarão sempre do seu lado desde que se animem sair do conforto da cama do seu dono. Aliás, “dono” aqui é mera formalidade, pois, gatos não têm donos. Eles são os donos de tudo, inclusive de você. É isso o que mais me cativa neles. Imagino uma conversa entre gatos, mais ou menos assim: Meu humano está cada vez mais relapso. Acredita que ontem ele se esqueceu de trocar a areia de minha caixinha? - E o que você fez? - Quando ele chegar vai ver a surpresa que deixei no chão do banheiro… Gatos são noturnos. Isso quer dizer que, se você tem que acordar às seis da manhã, você tem problemas. Isso por que o seu gato não vai dormir a noite. Ele vai querer brincar, as três da madrugada e para isso, ele vai te acordar, afinal, é chato brincar sozinho. Se bem que o gato se diverte com quase tudo: o seu celular, o controle da tevê, as chaves do carro, o papel higiênico, os seus dvds… Só não brincam com aquele brinquedo que você pagou horrores no pet-shop. Gatos adoram dormir. Gatos dormem a maior parte do tempo e em qualquer lugar. Aliás, eles preferem os lugares mais inacessíveis e desconfortáveis. Vai entender. Agora, quando um gato dorme no seu colo… É por que ele realmente confia e gosta de você. O chato é quando ele resolve fazer isso naquele momento em que bate aquela vontade de ir ao banheiro, pois é tão raro acontecer de um gato adormecer em seu colo e quando acontece, é como se fosse um anjinho emboladinho totalmente indefeso depositando toda a sua confiança em você. Compensa dar uma segurada e ir ao banheiro mais tarde. Curta o momento. Gatos são muito higiênicos. O meu gato usa a caixinha de areia para as suas necessidades, pois moro em um apartamento. Ele só é meio estabanado e costuma jogar a areia pra fora da caixa… Melhor isso do que jogar outras coisas. O segredo é manter a caixa de areia sempre limpa, caso contrário, ele vai olhar bem fundo nos seus olhos e vai depositar suas necessidades biológicas ali mesmo, no chão. Aconteceu comigo. Nunca mais deixei a areia dele muito tempo sem trocar. Enfim, gatos são formidáveis. Você jamais irá se arrepender de adotar um. É alegria na certa. E eu disse: ADOTAR. Vá a um abrigo de animais de sua cidade e escolha o seu. Aliás, é o gato que escolhe o dono! Isso mesmo! Passe um tempo no abrigo e deixe ser escolhido. E para aqueles que vivem dizendo “Ah, eu odeio gatos!” pare com isso… Odeia por quê? Que mal ele te fez, não te bajulou o bastante? Assim como qualquer outro animal, o gato é um ser de Deus e merece ser tratado com respeito, no mínimo. O da fotinho é o meu filho… Todos meus alunos já ouviram várias histórias dele. Seu nome: Pimpo!

domingo, 30 de junho de 2013

Carro movido a energia solar bate recorde de velocidade.


Um novo campeão entre os carros movidos a energia solar surgiu na Austrália. Um estudante da Universidade de Nova Gales do Sul construiu um carro solar, batizado de Sunswift IV, que bateu o recorde de velocidade com 56,85 mph. O Sunswift foi projetado especificamente para quebrar o recorde de velocidade de 49.09 mph, atingido pelo Sunraycer GM em 1987. Para conseguir esta façanha, o estudante teve que reduzir o peso do carro retirando uma bateria e precisou achar um motorista que coubesse no cockpit. A quebra do recorde é de extrema importância, uma vez que só pode ser concedido a carros movidos exclusivamente pela luz solar e sem nenhuma bateria. E este foi justamente um dos motivos pelo qual o recorde anterior se manteve por tantos anos. No vídeo abaixo, dá para ver o tamanho do cockpit do Sunswift e a quantidade de luz que o carro precisa para atingir a velocidade adequada.

sábado, 29 de junho de 2013

Casaco de "pele" é feito com pelos de peito de homens.


São comuns as piadinhas com os homens de peito cabeludo na praia ou na piscina, dizendo que a pessoa "não tirou a blusa" para nadar. Inspirada nesse conceito, uma empresa britânica lançou recentemente um casaco semelhante àqueles confeccionados com peles de animais, mas feito totalmente com pelos corporais masculinos. Segundo o "Metro", os designers levaram aproximadamente 200 horas para costurar os cerca de 1 milhão de fios na jaqueta. Trata-se de uma ação da empresa de laticínios Arla, que acabou de lançar uma linha de leite criada exclusivamente para homens. A companhia justifica que o casaco é um protesto contra aqueles que têm abandonado as verdadeiras características masculinas. A peça está à venda pela bagatela de R$ 8,6 mil. Aparentemente, os pelos humanos estão se tornando tendência no mundo da moda e acessórios: na semana passada, o POP Trash mostrou um par de meias cabeludas usado por chinesas para afastar o assédio masculino.

Filho recebe cartas enviadas pelo pai durante a Segunda Guerra Mundial.


Um morador da Califórnia, Estados Unidos, diz ter recebido recentemente duas cartas escritas por seu pai na Itália em 1944, enquanto defendia os Aliados na Segunda Guerra Mundial, endereçadas a sua mãe. Chuck Kunellis se disse extremamente emocionado ao ler as mensagens, que se perderam no caminho e por motivos desconhecidos jamais foram entregues. De acordo com a emissora KXTV, as correspondências foram encontradas por John Armstrong, um colecionador de selos australiano. O homem comprou um lote de cartas antigas americanas, e reparou que duas não pareciam ter sido abertas. Pela internet, Armstrong conseguiu localizar Kunellis, filho do combatente, e lhe encaminhou as mensagens. O destinatário comentou que o conteúdo trouxe fortes lembranças de seus pais, ambos já mortos. "Foi um pouco melancólico. Me senti como uma criança novamente", disse à reportagem. Armstrong, especialista no assunto, acrescentou que era comum itens de correio se perderem durante a guerra. "Era muito caótico. O fato de que várias pessoas recebiam cartas mesmo assim é surpreendente."

quinta-feira, 6 de junho de 2013

A Arte do Silêncio,


Certa vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou sendo preso. Algum tempo depois, descobriram que era inocente. O rapaz foi solto e, após muito sofrimento e humilhação, processou o vizinho. No tribunal, o vizinho disse ao juiz: - Comentários não causam tanto mal… E o juiz respondeu: - Escreva os comentários que você fez sobre ele num papel. Depois pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir sentença! O vizinho obedeceu e voltou no dia seguinte, quando o juiz disse: - Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem! - Não posso fazer isso, meritíssimo! – respondeu o homem. O vento deve tê-los espalhado por tudo quanto é lugar e já não sei onde estão! Ao que o juiz respondeu: - “Da mesma maneira, um simples comentário que pode destruir a honra de um homem, espalha-se a ponto de não podermos mais consertar o mal causado.”

domingo, 26 de maio de 2013

Recitando Sutras.


Um fazendeiro pediu a um sacerdote que recitasse sutras para a sua esposa, que estava muito doente. Terminada a recitação, o fazendeiro perguntou: - Você acha que a minha esposa obterá mérito disto? - Não só a sua esposa, mas todos os seres sencientes se beneficiarão com a recitação de mantras - respondeu o sacerdote. - Se você diz que todos os seres sencientes se beneficiarão - disse o fazendeiro - minha esposa poderá ficar muito fraca e outros tirarão vantagem dela, obtendo o benefício que deveria ser dela. Assim, por favor, recite os sutras apenas para ela. O sacerdote explicou que era o desejo de um budista oferecer bençãos e desejar mérito para cada ser vivo. - Este é um belo ensinamento - concluiu o fazendeiro - mas, por favor, faça uma exceção. Eu tenho um vizinho que é grosso e mesquinho para comigo. Apenas exclua-o de todos aqueles seres sencientes.

sábado, 4 de maio de 2013

As duas vizinhas.


Duas vizinhas viviam em pé de guerra. Nem mesmo podiam encontrar-se na rua, que era briga na certa. Algum tempo depois.dona Maria percebeu o real valor da amizade e decidiu se reconciliar com dona Clotilde. Quando as duas se encontraram na rua dona Maria disse muito humildemente: - Queria Clotilde, já estamos nessa discórdia há muitos anos e aparentemente sem motivo algum. Proponho-lhe que façamos as pazes e vivamos, a partir de agora, como duas boas e velhas amigas. Naquele momento, dona Clotilde estranhou a atitude da antiga rival, e disse que ela iria pensar no caso. Durante o trajeto foi matutando: "Essa dona Maria não me engana, aposto que está aprontando alguma coisa para mim, mas eu não vou deixar barato. Vou mandar-lhe um presente para ver qual será sua reação". Ao chegar em casa, preparou uma linda cesta de presentes, cobriu-a com um papel bem bonito, porém, encheu-a de esterco de vaca. "Eu daria tudo para ver a cara da dona Maria ao abrir esse maravilhoso presente, vamos ver se ela vai gostar dessa surpresa". Clotilde ordenou a empregada para levar o presente a casa da rival, acompanhado de um bilhete: " Aceito sua proposta de paz e para selarmos nosso compromisso estou enviando este lindo presente". Dona Maria estranhou o presente de Clotilde, mas não se deixou abalar por essa atitude. - O que ela está propondo com isso? Afinal não estávamos nos reconciliando? Bem deixa pra la. Passaram-se alguns dias e desta vez é dona Clotilde que atende a porta e recebe uma linda cesta de presentes, toda coberta com um belo papel. - Só pode ser vingança daquela asquerosa da Maria. O que será que ela aprontou? ara sua surpresa, ao abrir a cesta deparou com um lindo arranjo, feito com as belas flores que podiam existir num jardim, acompanhado de um cartão com a seguinte mensagem. " Essas flores são que lhe ofereço com a prova da minha amizade. Elas foram cultivadas com o esterco que você me enviou. Ele me proporcionou ótimo adubo para o meu jardim. AFINAL DE CONTAS, CADA UM DÁ O QUE TEM EM ABUNDÂNCIA EM SUA VIDA.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Confiando na Alegria "Contos sobre Buda,".


No tempo do Buda vivia uma velha mendiga chamada Confiando na Alegria. Ela observava os reis, príncipes e o povo em geral fazendo oferendas ao Buda e a seus discípulos, e não havia nada que quisesse mais do que poder fazer o mesmo. Saiu então pedindo esmolas, mas, no fim do dia não havia conseguido mais do que uma moedinha. Levou a moedinha ao mercado para tentar trocá-la por algum óleo, mas o vendedor lhe disse que aquilo não dava para comprar nada. Mas quando o vendedor soube que ela queria fazer uma oferenda ao Buda, cheio de pena, deu-lhe o óleo. A mendiga foi para o mosteiro e acendeu a lâmpada. Colocou-a diante do Buda e fez o seguinte pedido: “ nada tenho a oferecer senão esta pequena lâmpada. Mas, com esta oferenda, possa eu no futuro ser abençoada com a Lâmpada da Sabedoria. Possa eu libertar todos os seres das suas trevas, purificar todos os seus obscurecimentos e levá-los à Iluminação”. Durante a noite, o óleo de todas as lâmpadas havia acabado, mas a lâmpada da mendiga ainda queimava na alvorada, quando um discípulo chegou para recolher as lâmpadas. Ao ver aquela única lâmpada ainda brilhando, cheia de óleo e com pavio novo, pensou: “Não há razão para que essa lâmpada continue ainda queimando durante o dia” e tentou apagar a chama com os dedos, mas foi inútil. Tentou abafá-la com suas vestes, mas ela ainda ardia. O Buda, que o observava há algum tempo, disse: — Maudgalyayana: você quer apagar essa lâmpada? Não vai conseguir. Não conseguiria nem movê-la daí, que dirá apagá-la. Se jogasse nela toda a água dos oceanos, ainda assim não adiantaria. A água de todos os rios e lagos do mundo não poderia extinguir esta chama. - Por que não? - Perguntou o discípulo de Buda. - Porque ela foi oferecida com devoção e com pureza de coração e de mente. Essa motivação produziu um enorme benefício. Quando o Buda terminou de falar, a mendiga se aproximou e ele profetizou que no futuro ela se tornaria um Perfeito Buda e seria conhecido como Luz da Lâmpada.

quarta-feira, 27 de março de 2013

O menino Ladrão e sua mãe. Fábula do Esopo.


Ao voltar da escola,um menino entregou a sua mãe as tabuinhas que roubara do seu colega. Como esta não o castigasse, mas ainda elogiasse, em uma segunda vez ele roubou um manto e lhe trouxe. E sua mãe elogiou ainda mais.A criança cresceu e, já moço, passou a praticar roubos maiores. Um dia, porém foi apanhado em flagrante, e com as mãos atadas às costas foi levado ao carrasco. Sua mãe o acompanhava batendo no peito em sinal de pesar, e ele disse que queria falar-lhe algo no ouvido. E assim que ela se aproximou do filho, ele abocanhou o lóbulo de sua orelha e arrancou com selvageria. Ela o censurou por sua impiedade, pois não bastasse os crimes anteriores, também mutilava sua mãe! E ele respondeu:"Se no dia em que trouxe aquela tabuinha, meu primeiro roubo, tu me tivesses repreendido, eu não me veria hoje neste ponto, sendo conduzido para a morte". Moral : A Fábula mostra que o vício que não é reprimido desde o início torna-se cada vez maior. Fábula do Esopo.

sexta-feira, 15 de março de 2013

O castelo encantado. conto Budista.


o capítulo sétimo "KEJOYU" (Parábola do Castelo Encantado), Sakyamuni inicia contando a história de um Buda chamado Daitsu (ou Daitsuticho) que viveu em uma terra chamada Kojo (Bem Completa), na época Daisso (Grande Forma), em um tempo chamado sanzen-jintengo (ou seja, uma época situada a cerca de tres mil aeons vezes dezesseis milhões de anos, portanto no remotíssimo passado). Esse Buda Daitsu que era pai de dezesseis filhos, atingiu a iluminação e foi homenageado pelos filhos que imploraram para que o pai lhes ensinasse a Lei, para a salvação deles e das outras pessoas, de forma que pudessem obter a Sabedoria. O Buda então pregou o Sutra de Lótus para os filhos e as pessoas, durante muitíssimo tempo. Todos os filhos acreditaram e praticaram, enquanto muitas das outras pessoas tiveram dúvidas. O Buda Daitsu, então, após deixar a profunda meditação, dirigiu-se à audiência dizendo : "Estes dezesseis Bodhisattvas de excelente sabedoria empreenderam uma dificílima prática numa existência prévia da vida. Quem acreditar e acalentar a Lei que eles expõem atingirá a iluminação". O Buda Sakyamuni, então, continua (no sétimo capítulo do Sutra de Lótus) dizendo que todos aqueles Bodhisattvas já atingiram a iluminação, como Budas, e que estão ensinando a Lei em seus próprios mundos. E acrescenta que o décimo-sexto filho é ele próprio, Sakyamuni. Aqueles que o haviam ouvido pregar, desde aquela época remota de sanzen jintengo, e tiveram fé no Sutra de Lótus, dividiram-se em dois grupos. O primeiro foi constituído por aqueles que continuaram a prática e atingiram a iluminação. O segundo grupo abandonou, mais tarde, a fé no Sutra de Lótus e aceitou ensinos budistas inferiores. Estes últimos foram aqueles que renasceram como discípulos de Sakyamuni, na Índia, para ouví-lo pregar novamente o Sutra de Lótus e recuperar a fé, para atingir a iluminação. Assim, Sakyamuni relata a parábola do castelo encantado e da terra do tesouro. Existiu, certa vez, uma terra do tesouro num lugar muito distante. A estrada que lhe dava acesso era terrível e era quase impossível caminhar por ela. Certo dia, um grupo de pessoas resolveu ir a essa grande terra. Junto a eles, ia um excelente guia conhecido pela sua sabedoria e familiaridade com a estrada. Seu único desejo era superar todas as dificuldades ao longo do caminho e levar as pessoas ao seu destino, em segurança. Durante a viagem, entretanto, as pessoas ficaram cansadas e disseram ao guia : * "Estamos exaustos e esta estrada é horrível. O destino é muito distante para ser alcançado. Queremos voltar para casa". Ouvindo-os reclamar, o guia percebeu que seria terrível se as pessoas desistissem no meio do caminho, sem ver a terra. E assim, com poderes místicos, o guia fez um castelo encantado aparecer diante do grupo, e disse : * "Não percam a coragem. Não é preciso voltar. Vejam o castelo diante de vocês. Depois de entrar, terão paz e segurança." Animados, eles disseram : * "Nunca vimos um castelo tão esplêndido. Agora podemos descansar e esquecer as nossas preocupações." Com muita vontade, entraram no castelo encantado e descansaram, convencidos de terem encontrado a verdadeira felicidade. Logo, eles recuperaram os ânimos, mas então, para assombro de todos, o guia fez o castelo encantado desaparecer. Ele disse : * "Vamos partir. O verdadeiro tesouro não está longe. O castelo onde acabam de repousar é apenas uma ilusão que criei para vocês descansarem." E assim, o grupo pode continuar a viagem, pela difícil estrada, em direção à terra dos tesouros." Explanação Depois de contar a parábola, Sakyamuni explicou o significado. Ele disse que o guia representa o Buda. O Buda orienta as pessoas que trilham os maus caminhos da vida, para que elas possam atingir a iluminação. Se as pessoas ouvissem apenas o ensino do supremo veículo (o Estado, ou Caminho, ou Veículo da Budicidade --- veja, neste site a respeito da Filosofia e Princípios Básicos do Budismo) iriam pensar: " O caminho para o Estado de Buda é muito distante. Teremos que nos esforçar dolorosamente, por longo tempo, a fim de conseguí-lo". O Buda Sakyamuni entendia as pessoas e procura dar-lhes descanso durante o caminho. Portanto, neste capítulo sétimo, Sakyamuni define o castelo encantado como um meio (um expediente) para conduzir as pessoas à terra do tesouro (Estado de Buda), onde podem gozar felicidade absoluta. Ou seja, o castelo encantado representa os ensinos dos três veículos (Estados de Erudição, de Absorção e de Bodhisattva). Para os discípulos de Sakyamuni, o Buda expôs os ensinos dos três veículos como trampolim para ajudá-los a avançar ao destino final. Nitiren Daishonin interpreta esta parábola sob um ponto de vista mais profundo. no Ongui Kuden (Registros dos Ensinos Orais), ele revela o princípio de que o castelo encantado representa as nossas vidas como mortais comuns. A terra do tesouro representa o Estado de Buda. Ou seja, as nossas vidas contêm o Estado de Buda. Nós somos seres transitórios ou mortais, que sempre sofrem com os desejos mundanos ou se acomodam com satisfações passageiras e voláteis desses desejos, voltando a sofrer. Entretanto, Daishonin inscreveu o Gohonzon para mostrar o princípio da transformação do castelo encantado numa terra do tesouro, sem que precisemos ir a nenhum outro lugar senão dentro de nós próprios. Quando fazemos nossa prática, recitando Daimoku ao Gohonzon, nós nos manifestamos como entidades do Estado de Buda. Então, a nossa residência, não importando onde esteja, transforma-se instantaneamente e simultaneamente em nossa própria terra do tesouro. Para isso, precisamos, também, exercitar, com benevolência e sabedoria, a prática de semear o Sutra de Lótus, adubando, irrigando e cuidando, com carinho e devoção, da semente do Estado de Buda que existe na vida de todas as pessoas destes nossos dias. Neste capítulo sétimo, Sakyamuni também esclarecesse que a relação entre o mestre e o discípulo não se limita a uma vida, mas continua por toda a eternidade. Sakyamuni afirma : "Existência após existência eles sempre nasceram juntos com os seus mestres, nas terras dos Budas, em todo o universo." Não foi por simples acaso que nós nascemos neste mundo e conhecemos o Budismo de Nitiren Daishonin, praticando sob a orientação de nosso Mestre, Daisaku Ikeda. O mestre e o discípulo sempre nasceram no mesmo mundo, para praticarem juntos, para propagarem juntos o Sutra de Lótus e para, juntos, conduzirem as pessoas à felicidade e à sabedoria absolutas do Estado de Buda. Preciosa Colaboração de Márcio Barros As Mais Belas Histórias Budistas -

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Solidariedade.


Solidariedade… É uma palavra diferente. É uma palavra que incomoda um pouco… Incomoda porque embora seja difícil de pronunciar, é o seu verdadeiro significado que “faz mexer”… Fundamenta-se em valores que não conseguimos quantificar Mas o que é a Solidariedade? O que é ser solidário? Ser Solidário é acima de tudo, respeitar, incondicionalmente tudo o que nos rodeia… É sentir a necessidade de partilhar… É perceber que as diferenças só existem porque é mais fácil criar distâncias do que ajudar nas dificuldades… É sentir que é possível mudar o que está errado, e que para isso basta acreditar… É querer ir mais além, é ser mais alto interiormente, é ser maior de coração… É perceber que a alegria de dar é indiscutivelmente superior à de receber… É estender a mão, sem olhar à cor, ao sexo… Acredito que a interiorização de um sentimento desta índole, torna-nos efetivamente “pessoas melhores”… E Solidariedade só quando é Natal? Ou quando a Natureza “avisa” que ainda manda nisto tudo?? NÃO!! Sermos solidários, quando percebermos que é possível fazer alguma coisa, dizer NÃO, ao egoísmo em que todos vivemos, ao nosso fácil acomodamento, face à miséria, à solidão, à injustiça social e a tantas, mas tantas coisas mais… É mais fácil pensar que não é conosco se algo de profundamente errado e injusto se passa ao nosso lado. - Sabia que há pessoas passando fome? - Sabia que há crianças com apenas poucos meses que vivem em carros abandonados? - Sabia que há crianças que tem como companheiros de brincadeiras, nos seus “pseud0-quartos”, muitas baratas, e até cobras? - Sabia que se pode morrer de solidão? Se não sabia, ficou sabendo que tudo isto é real e que se passa bem mais perto de si do que pensa… CONSEGUE, AINDA ASSIM, SENTIR-SE UMA PESSOA FELIZ??? Vivemos num mundo atolado de “mentes vazias” perdidas no seu “ego”, na sua majestosa moradia, nos seus carros de última geração, completamente mergulhadas numa vida egocêntrica, que nos condena irreversivelmente à solidão. Acredita que podemos mudar isto? Eu acredito, porque afinal a DISTÂNCIA É DE UM PASSO.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O eterno descontente.


Um homem descontente com a sorte queixava-se de Deus. Dizia ele - Deus dá aos outros as riquezas, e a mim não dá coisa alguma. Como é que eu hei de poder fazer o meu caminho nesta vida, sem nada possuir? Um velho ouviu estas palavras e disse-lhe: _ Acaso és tu tão pobre quanto dizes? Deus não te deu , porventura saúde e mocidade? - Não digo que não e até me orgulho bastante da minha força e do verdor dos meus anos. O velho então pegou na mão direita do homem e perguntou-lhe: -Deixa cortar-te esta mão por mil rublos? - Nem por doze mil! _ E a esquerda? - Também não! - E por dez mil rublos consentirias em ficar cego por toda a vida? - Nem um olho dava tal dinheiro! - Vês - observou o velho- quanta riqueza Deus te deu e tu ainda te queixas!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

O ACOMPANHANTE . Além da Imaginação.


"Poderia um visitante do Além ficar "ligado" à uma determinada pessoa em nosso mundo, sendo um "acompanhante" invisível o qual traz perturbações indecifráveis com sua presença?" Segundo o relato a seguir isso pode acontecer! ================================================================================= Esta historia aconteceu com a minha irmã (25 anos) e uma vizinha nossa, amiga da minha irmã (24 anos) a 2 anos atrás. Está vizinha sempre relatou a minha irmã, que a noite em seu quarto, sente alguma coisa estranha mas não sabe nunca descrever direito. Em uma certa noite estava calor em nossa cidade, a amiga de minha irmã (Andrea) não conseguia dormir em seu quarto em sua casa, de jeito nenhum. Resolveu ligar para minha irmã Rosane para perguntar se ela poderia vir dormir em nossa casa. Como era na mesma quadra a Rosane concedeu. Ao chegar ao quarto, ela relatou que fazia alguns dias que não conseguia dormir direito. Enfim, foram dormir no mesmo quarto que tinha duas camas de solteiro, que é da Rosane. Passado algum tempo naquela noite quem não conseguia dormir era minha irmã, ela achou estranho, pois nunca teve problemas para dormir. Passaram horas e ela acordada e a Andrea dormindo. Aí ela teve uma idéia, saiu do quarto e foi até a Sala de Estar que é conjugada com a cozinha e tem um sofá. Deitou ali e dormiu. Em certo momento da noite a Rosane acordou com um barulho na cozinha e percebeu que estava meio escuro ainda, e achando que era a mãe que teria ido até a cozinha, a Rosane foi explicando... olha mãe, estou aqui dormindo porque não conseguia dormir no meu quarto e a Andrea está lá. Quando ela meio sonolenta abriu os olhos e tentou localizar a mãe, que até então não havia dito nada referente o que ela falou. Aí ela viu um homem feio com expressão de bravo olhando para ela, ali na Sala de Estar próximo dela. Ela gelou, por um momento ficou parada olhando aquele homem e tentando imaginar quem era e o que estava fazendo ali. Naquele momento lembrou que um antigo amigo dela disse que quando visse algo assim em algum lugar é para mandar embora. Morrendo de medo e querendo gritar para alguém, sem pensar muito apontou para porta e falou, saia daqui, saia daqui, saia daqui já. O homem passou por ela encarando-a e foi saindo em sentido a porta e sumiu. Naquele momento minha irmã quase morreu de tanto medo. Ela foi para quarto onde estava a Andrea dormindo e deitou na cama toda assustada, depois de um tempo acabou dormindo. No outro dia contou a historia para nós e concluímos que a Andrea quando veio para dormir em nossa casa, trouxe com ela aquele homem feio e mau. Quem sabe, era essa presença que não deixavam elas dormirem. Mas a Rosane não contou nada a Andrea sobre isso, para não apavorar ela mais ainda. Mas concluímos que ela é muito carregada, porque sempre conta que não consegue dormir direito, e em sua vida as coisas não vão muito bem. Quem sabe essa presença está sempre com ela, não a deixando dormir e atrapalhando sua vida. www.alemdaimaginacao.com Adriane - Curitipa - PR - Brasil

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

LUZ FANTASMAGÓRICA . Além da Imaginação.


É conhecido pelo mundo todo, relatos de pessoas que avistaram e que avistam até os dias de hoje misteriosas e inexplicáveis "luzes" em lugares afastados, as quais perseguem carros, motocicletas e até pessoas a pé, sendo que em alguns casos, chegam a hipnotizar quem presenciam suas aparições. Mas qual seria a origem e o objetivo dessas estranhas e assustadoras luzes que assustam e deixam perplexas as pessoas que as avistam?" O relato a seguir mostra uma dessas experiências! ================================================================================= Já contei uma vez o que ocorreu comigo a um tempo atrás no relato Visitante Noturno, e o que venho a descrever desta vez foi algo que nunca contei para ninguém, sendo que existem testemunhas desse relato. Vamos lá. Meu sogro é gerente de fazenda. Ele nasceu e se criou no interior do Ceará, e sempre cuidou de fazendas distantes da "civilização", o que sempre rendeu muitas histórias de "visagens" como eles gostam de nomear essas aparições por aqui. Em uma época, meu sogro estava cuidando de uma fazenda em Patos, um distrito muito pequeno pertencente ao município de Morada Nova no interior do Ceará. Na verdade a fazenda nem nesse distrito era, e para poder ir até lá, tinha que descer nesse povoado, pegar um carro de aluguel para só então chegar até o local. Essa fazenda fica entre dois "serrotes", que é como o pessoal do interior costuma nomear essas serras pequenas, sem muita importância. O interessante é que nesses dois serrotes, sempre surgiram histórias dessas tais visagens, a quem diga que já foi até perseguido por uma luz estranha que queimava onde batia no corpo. Eu gostava muito de escutar os relatos do meu sogro e dos meus cunhados, meio que descrente pois, sempre tive vontade de ver essas tal visagens (com exceção daquela que quis pegar minha filha), mas nunca tinha visto uma. Certo dia voltando de uma festa com meus cunhados, minha esposa tinha ficado com meus filhos na fazenda. Então resolvi armar a rede na varanda para dormir lá. Era por volta de 01:00' da manhã quando fui me deitar. Meus cunhados não quiseram de jeito nenhum dormir comigo na varanda, alegando que era noite de lua cheia e as "visagens" costumavam aparecer nessa época. Bom, não liguei muito e fui dormir. Quando foi mais ou menos umas 02:00' (sei porque tenho costume de dormir com o celular ligado), eu senti um clarão vindo da entrada da fazenda, onde lá tem uma casa que era de um dos peões, mas que estava abandonada. Acordei e senti uma luz muito forte vinda daquela direção. Não sei o que deu em mim naquela hora, que ao perceber aquilo era para ter corrido para dentro da casa, mas ao contrario, me senti atraído pela luz, que apesar de ser muito forte quase ao ponto de deixar a gente sem enxergar nada era muito bonita, tinha uma coloração branca e as vezes mudava para vermelho e azul. Então saí da rede e caminhei em direção aquela luz. Era uma distância de mais ou menos 100 m, e para chegar lá tinha que passar por um estábulo, local onde ficavam os bodes e cabras (não sei como se chamava) e o galinheiro. Bom, quando passei pelo curral das vacas, elas estavam todas assustadas, mas nem liguei, passei direto. Para falar a verdade, nem notei elas, e quanto mais eu me aproximava da luz, mais bonita ela ficava. Segundo um dos meus cunhados relatou, ele falou que ao me ver caminhando só de calção para aquela luz, começou a gritar pelo meu nome, mas eu nem respondia, como se tivesse hipnotizado, mas eu me lembrava de tudo, só não escutava os gritos dele. Foi quando já mais da metade do caminho eu senti meu cunhado e meu sogro me puxando forte pelo braço. Ele relatou que quando me segurou eu cai no chão e olhei para ele. Meus olhos, segundo ele disse, estavam brancos como se tivessem sem vida. Nesse instante, de repente a luz sumiu e eu desmaiei, sendo que acordei dentro da casa e sentindo meu corpo todo arder, parecia que eu tinha passado o dia na praia e não tinha passado protetor solar. Como eu sou branco, minha pele estava muito vermelha. Depois disso, passei uns três dias indisposto, e o ardor da pele não parava, e minha visão estava horrível. Sabe quando você olha diretamente para o sol? Pois parecia que estava assim. Como eu já uso óculos a muito tempo, fui a três oftalmologistas, e nenhum deles souberam me informar a causa. Só sei que depois que a visão melhorou, fui fazer um novo exame para comprar um óculos novo, e por incrível que pareça o grau tinha diminuído e muito. Já que meu problema é hereditário, e vários oftalmologistas afirmaram que meu grau não diminuiria de jeito nenhum, somente com intervenção cirúrgica, o máximo que poderia ocorrer era ele "estacionar", ou seja, nem aumentaria e nem diminuiria, mas para isso eu teria que ficar usando o óculos direto (como eu sempre fazia). Bom, eu não tenho a menor idéia do que era aquela luz, só sei que não quero mais vê-la, apesar de não ter sentido sentimento nenhum com relação à ela, para mim aquilo foi mais que uma prova de que não estamos sós nesse universo e que se eles quiserem podem nos dominar fácil, fácil, já que não foi necessário esforço nenhum para me fazer caminhar quase até lá. Bom esse foi o último caso que aconteceu comigo. Se houver mais, com certeza escreverei aqui. www.alemdaimaginacao.com Emanuel - Fortaleza - CE

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

À procura das Pérolas.


Ananda disse ao Buda: “O senhor, ó Buda, nasceu em uma família real, permaneceu sentado sob uma árvore e meditou sobre a sabedoria durante seis anos. Obter assim (a dignidade) de Buda é lográ-la facilmente”. O Buda respondeu a Ananda: “Certa vez, Ananda, havia um senhor proprietário extremamente rico que possuía toda sorte de jóias, mas como não possuía as verdadeiras pérolas vermelhas, não se sentia satisfeito. Levando consigo outros homens, ele foi ao mar para recolher algumas pérolas; após superar vários perigos e obstáculos, conseguiu chegar ao local onde se encontravam as jóias. Ele cortou seu corpo para fazer correr o sangue, o qual colocou em um saco untado com óleo, suspenso no fundo do mar. As ostras, ao sentirem o odor do sangue, vieram sugá-lo. Então ele pôde retirar as ostras e, abrindo-as, fez saírem as pérolas; recolhendo-as dessa maneira durante três anos, ele chegou a formar um colar inteiro. Quando retornava, ao chegar à margem de um rio, seus companheiros, vendo que trazia jóias preciosas, armaram-lhe uma cilada. Enquanto o seguiam para pegar água, reuniram-se e o atiraram em um poço, que depois cobriram, e partiram. Passado um longo tempo desde que caíra no fundo do poço, o homem percebeu um leão que se aproximava por um orifício lateral para beber água. Ele novamente teve muito medo. Mas, quando o leão partiu, o homem procurou a passagem por onde o animal havia vindo, pôde sair (do poço) e voltar a seu país. Quando seus companheiros retornavam à sua casa, o homem os chamou e disse: “Vocês me roubaram um colar. Ninguém o sabe, nem que vocês também tentaram-me fazer perecer. Devolvam-no em segredo e eu não os denunciarei”. Temerosos, os homens devolveram as pérolas. De posse das jóias, o proprietário levou-as para casa. Ele tinha dois filhos que brincavam com as pérolas, colocando-as sobre o corpo, e perguntavam um ao outro: “De onde vêm essas pérolas?”. Um deles disse: “Elas vieram do saco que tenho na mão”. O outro disse: “Elas vieram de um jarro que está nesta sala”. Vendo aquilo, o pai começou a rir. Sua esposa lhe perguntou a razão, e ele respondeu: “Recolhi essas pérolas mediante um sofrimento extremo; essas crianças as receberam de mim, não sabem nada dessa história e pensam que as pérolas vieram de um jarro”. O Buda disse a Ananda: “Você me vê somente após ter-me tornado Buda, mas ignora com que esforço e pena me dediquei ao estudo por incontáveis kalpas. Agora cheguei ao objetivo e você pensa que foi fácil, tal como aquelas crianças que pensavam que as pérolas vinham do jarro”. Assim, podemos atingir o objetivo praticando inúmeras boas ações e acumulando mérito durante muitos kalpas, mas não se trata do resultado, nem de um só ato, de uma única ação ou de uma só vida.

domingo, 30 de dezembro de 2012

Maçonaria.


Texto de Fernando Pessoa sobre a Maçonaria Este é um trecho do artigo que Fernando Pessoa publicou no Diário de Lisboa, no 4.388 de 4 de fevereiro de 1935, contra o projeto de lei, do deputado José Cabral, proibindo o funcionamento das associações secretas, sejam quais forem os seus fins e organização. A Maçonaria compõe-se de três elementos: o elemento iniciático, pelo qual é secreta; o elemento fraternal; e o elemento a que chamarei humano – isto é, o que resulta de ela ser composta por diversas espécies de homens, de diferentes graus de inteligência e cultura, e o que resulta de ela existir em muitos países, sujeita portanto a diversas circunstâncias de meio e de momento histórico, perante as quais, de país para país e de época para época reage, quanto à atitude social, diferentemente. Nos primeiros dois elementos, onde reside essencialmente o espírito maçônico, a Ordem é a mesma sempre e em todo o mundo. No terceiro, a Maçonaria – como aliás qualquer instituição humana, secreta ou não – apresenta diferentes aspectos, conforme a mentalidade de Maçons individuais, e conforme circunstâncias de meio e momento histórico, de que ela não tem culpa. Neste terceiro ponto de vista, toda a Maçonaria gira, porém, em torno de uma só idéia – a "tolerância"; isto é, o não impor a alguém dogma nenhum, deixando-o pensar como entender. Por isso a Maçonaria não tem uma doutrina. Tudo quanto se chama "doutrina maçônica" são opiniões individuais de Maçons, quer sobre a Ordem em si mesma, quer sobre as suas relações com o mundo profano. São divertidíssimas: vão desde o panteísmo naturalista de Oswald Wirth até ao misticismo cristão de Arthur Edward Waite, ambos tentando converter em doutrina o espírito da Ordem. As suas afirmações, porém, são simplesmente suas; a Maçonaria nada tem com elas. Ora o primeiro erro dos Antimaçons consiste em tentar definir o espírito maçônico em geral pelas afirmações de Maçons particulares, escolhidas ordinariamente com grande má fé. O segundo erro dos Antimaçons consiste em não querer ver que a Maçonaria, unida espiritualmente, está materialmente dividida, como já expliquei. A sua ação social varia de país para país, de momento histórico para momento histórico, em função das circunstâncias do meio e da época, que afetam a Maçonaria como afetam toda a gente. A sua ação social varia, dentro do mesmo país, de Obediência para Obediência, onde houver mais que uma, em virtude de divergências doutrinárias – as que provocaram a formação dessas Obediências distintas, pois, a haver entre elas acordo em tudo, estariam unidas. Segue daqui que nenhum ato político ocasional de nenhuma Obediência pode ser levado à conta da Maçonaria em geral, ou até dessa Obediência particular, pois pode provir, como em geral provém, de circunstâncias políticas de momento, que a Maçonaria não criou. Resulta de tudo isto que todas as campanhas antimaçônicas – baseadas nesta dupla confusão do particular com o geral e do ocasional com o permanente – estão absolutamente erradas, e que nada até hoje se provou em desabono da Maçonaria. Por esse critério – o de avaliar uma instituição pelos seus atos ocasionais porventura infelizes, ou um homem por seus lapsos ou erros ocasionais – que haveria neste mundo senão abominação? Quer o Sr. José Cabral que se avaliem os papas por Rodrigo Bórgia, assassino e incestuoso? Quer que se considere a Igreja de Roma perfeitamente definida em seu íntimo espírito pelas torturas dos Inquisidores (provenientes de um uso profano do tempo) ou pelos massacres dos albigenses e dos piemonteses? E contudo com muito mais razão se o poderia fazer, pois essas crueldades foram feitas com ordem ou com consentimento dos papas, obrigando assim, espiritualmente, a Igreja inteira. Sejamos, ao menos, justos. Se debitamos à Maçonaria em geral todos aqueles casos particulares, ponhamos-lhe a crédito, em contrapartida, os benefícios que dela temos recebido em iguais condições. Beijem-lhe os jesuítas as mãos, por lhes ter sido dado acolhimento e liberdade na Prússia, no século dezoito – quando expulsos de toda a parte, os repudiava o próprio Papa – pelo Maçom Frederico II. Agradeçamos-lhe a vitória de Waterloo, pois que Wellinton e Blucher eram ambos Maçons. Sejamos-lhe gratos por ter sido ela quem criou a base onde veio a assentar a futura vitória dos Aliados – a "Entente Cordiale", obra do Maçom Eduardo VII. Nem esqueçamos, finalmente, que devemos à Maçonaria a maior obra da literatura moderna – o "Fausto" do Maçom Goeth. Acabei de vez. Deixe o Sr. José Cabral a Maçonaria aos Maçons e aos que, embora o não sejam, viram, ainda que noutro Templo, a mesma Luz. Deixe a Antimaçonaria àqueles Antimaçons que são os legítimos descendentes intelectuais do célebre pregador que descobriu que Herodes e Pilatos eram Vigilantes de uma Loja de Jerusalém. Fernando Pessoa

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Pregos na Cerca. "Contos"


Era uma vez um garoto que tinha um temperamento muito ruim. O Pai desse garoto deu-lhe um saco com pregos e disse-lhe que toda vez que ele perdesse a paciência, deveria martelar um prego atrás da cerca. No primeiro dia o garoto enfiou 37 pregos. Em algumas semanas, ia aprendendo a controlar seu temperamento, e o número de pregos martelados por dia reduziu gradativamente. Descobriu que era mais fácil controlar seu temperamento do que martelar todos aqueles pregos na cerca… Finalmente chegou o dia em que o garoto não perdeu a paciência nem uma vez. E disse aquilo ao seu pai. Este sugeriu que ele retirasse um prego por cada dia que ele conseguisse controlar seu temperamento. Finalmente chegou o dia em que o garoto havia retirado todos os pregos da cerca. Então O pai pegou a mão do seu filho e o levou para a cerca e disse: “Você foi muito bem meu filho!” Mas olha todos esses buracos na cerca. A cerca jamais será a mesma. Quando você diz coisas com a cabeça quente, elas deixam marcas como estas. Você pode ferir um homem com uma faca e depois tirar a faca, não importa quantas vezes você pedir perdão, a ferida ainda vai estar ali. Uma ferida verbal é tão grave quanto uma física. Lembre-se da lição que o pai ensinou para o filho. Que “buracos” você tem feito recentemente? Alguns podem ser grandes e outros pequenos. Sejam do tamanho que forem, cada buraco que é feito com raiva faz a vida um pouco mais feia. A próxima vez que você começar a sentir raiva, tente se expressar de maneira diferente e reduzir o número de buracos que você faz.

domingo, 23 de dezembro de 2012

É mesmo?


Uma linda garota da vila ficou grávida. Seus pais, encolerizados, exigiram saber quem era o pai. Inicialmente resistente a confessar, a ansiosa e embaraçada menina finalmente acusou Hakuin, o mestre Zen o qual todos da vila reverenciavam profundamente por viver uma vida pura. Quando os insultados pais confrontaram Hakuin com a acusação de sua filha, ele simplesmente disse: - É mesmo? Quando a criança nasceu, os pais a levaram para Hakuin, o qual agora era visto como um pária por todos da região. Eles exigiram que ele tomasse conta da criança, uma vez que essa era sua responsabilidade. - É mesmo? - Hakuin disse calmamente enquanto aceitava a criança. Por muitos meses ele cuidou carinhosamente da criança, conseguindo leite com os vizinhos e tudo o mais que o bebê necessitava. Até o dia em que a menina não agüentou mais sustentar a mentira e confessou que o verdadeiro pai era um jovem da vila que ela estava tentando proteger. Os pais imediatamente foram a Hakuin, constrangidos, para ver se ele poderia devolver a guarda do bebê. Com profusas desculpas eles explicaram o que tinha acontecido, enquanto pediam o seu perdão. Hakuin consentiu. Ao entregar a criança, tudo o que ele disse foi: - É mesmo?

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Vidas e Sonhos

Vidas e Sonhos
Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
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