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domingo, 1 de julho de 2012

Lenda do Arco-Iris.


O João era pobre. O pai tinha morrido e era muito difícil a mãe manter a casa e sustentar os filhos. Um dia ela pediu-lhe que fosse pescar alguns peixes para o jantar. O João reparou numa coisa a mexer-se no meio do arvoredo. Aproximou-se sorrateiro, abaixou-se, afastou as folhas devagarinho e . . . viu um pequeno homem sentado num minúsculo banco de madeira. Costurava um colete verde com um ar compenetrado enquanto cantarolava uma musiquinha. À frente do João estava um anão. Rapidamente esticou o braço e prendeu o homenzinho entre os dedos. - Boa tarde, meu senhor. Como estás, João? - respondeu o homenzinho com um sorriso malicioso. Mas o anão tinha montes de truques para se libertar dos humanos. Inventava pessoas e animais a aproximarem-se, para que desviassem o olhar e ele pudesse escapar. - Diz-me lá, onde fica o tesouro do arco-íris? Mas o anão gritou para o João que vinha lá um touro bravo a correr bem na sua direcção. Ele assustou-se, abriu a mão e o anão desapareceu. O João sentiu uma grande tristeza, pois quase tinha ficado rico. E, com estas andanças, voltou para casa de mãos a abanar, sem ter pescado peixe nenhum. Mal chegou contou à mãe o sucedido. Esta, que já conhecia a manha dos anões, ensinou-o: -Se alguma vez o encontrares, diz-lhe que traga o tesouro imediatamente. Passaram-se meses. Até que um dia, ao voltar para casa, sentiu os olhos ofuscados com um brilho intenso. O anão estava sentado no mesmo pequeno banco de madeira, só que desta vez consertava um dos seus sapatos. - Cuidado! Vem lá o gavião! - gritou o anão, fazendo uma cara de medo. - Não me tentes enganar! - disse o João. - Traz já o pote de ouro! - Traz já o pote de ouro ou eu nunca mais te solto. - Está bem! - concordou o anão. - Desta vez ganhaste! O pequeno homem fez um gesto com a mão e imediatamente um belíssimo arco-íris iluminou o céu, saindo do meio de duas montanhas e terminando bem aos pés do João. As 7 cores eram tão intensas que até esconderam o pequeno pote de barro, cheio de ouro e pedras preciosas, que estava à sua frente. O anão baixou-se, com o chapéu fez-lhe um aceno de despedida, e gritou, pouco antes de desaparecer para sempre: - Adeus, João! És um menino esperto! Terás sorte e serás feliz para sempre! E foi o que aconteceu. O pote de ouro nunca se esgotou e o João e a sua família tiveram uma vida de muita fartura e de muita alegria. Lenda anómina Irlandesa

a Lenda do Arlequim.


Conta a lenda... que vivia em Veneza, no seu lindo e imponente palácio, uma Condessa muito rica que todos os anos, no Carnaval, organizava um grande baile de máscaras, para o qual convidava todos os rapazes e raparigas da cidade. A Condessa só fazia uma exigência aos convidados: tinham que se apresentar mascarados. E, durante a festa, era sempre premiado aquele que melhor se apresentasse. Então, em todas as casas de Veneza, as mães esforçavam-se por fazer os mais belos fatos de máscaras. Só Arlequim não iria ao baile por ser muito pobre e sua mãe não poder fazer-lhe nenhum traje. Os amigos, vendo-o tão triste, resolveram dar o que tinham - os bocadinhos da fazenda que sobrara da confecção dos seus fatos. E, com eles, a mãe de Arlequim conseguiu fazer uma linda fantasia, cortando os bocadinhos em losangos iguais e combinando habilidosamente as diferentes cores. Assim, o pequeno Arlequim pôde entrar no palácio da Condessa. E mais conta a lenda que foi precisamente Arlequim quem nesse ano ganhou o prémio por se ter apresentado com o fato mais vistoso e original. E quando a Condessa lhe perguntou como é que ele, tão pobre, tinha arranjado tão lindo traje, ele respondeu: - O meu fato foi feito com a bondade dos meus Amigos e o coração da minha mãe. autor Desconhecido.

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Vidas e Sonhos

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Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
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