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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

A escola dos bichos.


Conta-se que vários bichos decidiram fundar uma escola. Para isso reuniram-se e começaram a escolher as disciplinas. O Pássaro insistiu para que houvesse aulas de vôo. O Esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental. E o Coelho queria de qualquer jeito que a corrida fosse incluída. E assim foi feito, incluíram tudo, mas… cometeram um grande erro. Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos oferecidos. O Coelho foi magnífico na corrida, ninguém corria como ele. Mas queriam ensiná-lo a voar. Colocaram-no numa árvore e disseram: “Voa, Coelho”. Ele saltou lá de cima e “pluft”… coitadinho! Quebrou as pernas. O Coelho não aprendeu a voar e acabou sem poder correr também. O Pássaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar buracos como uma toupeira. Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, e nem mais cavar buracos. Sabe de uma coisa? Todos nós somos diferentes uns dos outros e cada um tem uma ou mais qualidades próprias dadas por DEUS. Não podemos exigir ou forçar para que as outras pessoas sejam parecidas conosco ou tenham nossas qualidades. Se assim agirmos, acabaremos fazendo com que elas sofram, e no final, elas poderão não ser o que queríamos que fossem e ainda pior, elas poderão não mais fazer o que faziam bem feito. Respeitar as diferenças é amar as pessoas como elas são. ******* Rosana Rizzuti.

domingo, 26 de agosto de 2012

Auto- Conhecimento


"Diz uma linda lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e em um determinado ponto da viagem discutiram. O outro, ofendido, sem nada a dizer, escreveu na areia: HOJE, MEU MELHOR AMIGO ME BATEU NO ROSTO. Seguiram e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se. O que havia sido esbofeteado começou a afogar-se sendo salvo pelo amigo. Ao recuperar-se pegou um estilete e escreveu numa pedra: HOJE, MEU MELHOR AMIGO SALVOU-ME A VIDA. Intrigado, o amigo perguntou: -- Por que depois que te bati, você escreveu na areia e agora escreveu na pedra? Sorrindo, o outro amigo respondeu: -- Quando um grande amigo nos ofende, deveremos escrever na areia onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar. Porém quando nos faz algo grandioso, deveremos gravar na pedra da memória do coração onde vento nenhum do mundo poderá apagar".

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Lições...


Sabe hoje mais do que nunca percebo, se somos passageiros nessa vida é como turistas que devemos viver, sempre aproveitando todos os momentos, e querendo viver mais e mais momentos novos, sem descanso, se ficarmos parados para sempre podemos perder toda viagem, lindas paisagens, novidades, aprendizado. A vida tem muito a nos ensinar, nos ensina coisas em meio a lágrimas e trovões ou sorrisos e dias belos, depende da forma como vemos o que ela tem a nos mostrar, às vezes ela nos tira pessoas especiais... E se ficarmos tentando buscá-las para sempre, sem perceber que a maior mágica foi as ter tido do nosso lado, nunca vamos aprender a lição nem nos permitir novas pessoas por perto, as pessoas são insubstituíveis, por que cada uma que aproxima a sua vida da nossa tem algo a nos ensinar, mas às vezes elas têm apenas que passar e dar lugar a uma nova pessoa com novos aprendizados. Por incrível que pareça é assim, para cada pessoa que a vida nos levou, recebemos uma nova, cheia de novidades, e se não nos libertarmos da antiga nunca conseguiremos apreciá-la. Tomara que um dia a gente consiga aprender a deixar quem amamos livres, sem desejo de posse e sermos felizes assim... Por que amor de verdade, precisa de espaço para voar e ser livre! Diéssani Barbosa Lopes

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A FÁBULA DA ÁGUIA E DA GALINHA


Esta é uma história que vem de um pequeno país da África Ocidental, Gana, narrada por um educador popular, James Aggrey, nos inícios deste século, quando se davam os embates pela descolonização. Oxalá nos faça pensar sempre a respeito. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ "Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro, a fim de mantê-lo cativo em casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto às galinhas. Cresceu como uma galinha. Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista: - Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia. - De fato, disse o homem.- É uma águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais águia. É uma galinha como as outras. - Não, retrucou o naturalista.- Ela é e será sempre uma águia. Este coração a fará um dia voar às alturas. - Não, insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia. Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e, desafiando-a, disse: - Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe! A águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas. O camponês comentou: - Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha! - Não, tornou a insistir o naturalista. - Ela é uma águia. E uma águia sempre será uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã. No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou-lhe: - Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe! Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi parar junto delas. O camponês sorriu e voltou a carga: - Eu havia lhe dito, ela virou galinha! - Não, respondeu firmemente o naturalista. - Ela é águia e possui sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar. No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para o alto de uma montanha. O sol estava nascendo e dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe: - Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe! A águia olhou ao redor. Tremia, como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então, o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, de sorte que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto horizonte. Foi quando ela abriu suas potentes asas. Ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto e voar cada vez mais para o alto. Voou. E nunca mais retornou. ------------------------------------------------------------------- Existem pessoas que nos fazem pensar como galinhas. E ainda até pensamos que somos efetivamente galinhas. Porém é preciso ser águia. Abrir as asas e voar. Voar como as águias. E jamais se contentar com os grãos que jogam aos pés para ciscar.” Extraído de artigo publicado pela Folha de São Paulo, por Leonardo Boff, teólogo, escritor e professor de ética da UERJ.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

A VIDA É O TREM QUE PASSA.


vida é o trem que passa Os sonhos são vagões O amor é o maquinista Somos nós, a estação! Adquira seu bilhete, faça sua escolha O trem vai seguindo continuadamente Em cada vagão, o desejo de sua mente ...há também tristezas, desilusões Com a passagem na mão, escolha! A viagem, se longa não sabemos A bagagem é cada dia vivenciada Mudar o rumo, podemos Sem mesmo saber da parada A estação nunca pode estar vazia Será sempre um passeio viver Se sentar na janela, aprecie Tudo é passagem, algo pode reter Cada dia que passa é contagem regressiva Viaje como se cada instante fosse único Cada olhar como se fosse o último Respire fundo, o caminho é longo Encontrará adversidades ...tristezas ...saudades ...abismos ...retas .curvas inúmeras serão as vezes que não veremos o que há além da curva Mas o percurso seguirá sonhando A vida é uma viagem Somos mutantes Somos passageiros Somos nuvens Somos fumaça Por não saber decifrar o mapa da vida Algumas vezes nos perderemos no trajeto Mas, para quem sonha, nada é impossível nunca se perde, sempre se encontra Escute, ouça, é o apito de mais uma partida Poderá estar partindo para novos lugares sem roteiros sem destino sem poente ou nascente A direção é para a felicidade Conduzirá e será conduzido O maquinista sempre atento na história, na vida De tudo que viver, uma coisa é certa: Não se canse da viagem, prossiga Lute, grite, implore Mas não desista ...se cansar, acene, sorria O maquinista não te deixará Não hesite, não tema Onde parar, um coração certamente o acalentará A viagem prossegue ...e sabendo onde quer ir Vá seguro, você consegue Sabendo sempre que vai valente... sua viagem será eternamente... no vagão de primeira classe. Marillena S. Ribeiro autoria

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

A Chave Perdida.


"Dizem que os sonhos são um portal que liga nosso subconsciente à outra dimensão, permitindo que mensagens sejam transferidas para nós através de seres misteriosos. Mas quais mensagens seriam enviadas para o nosso mundo, e qual seriam seus objetivos?" O Relato a seguir é sobre esse estranho fernômeno! ================================================================================= Depois de completar 12 anos, comecei a ter sonhos que curiosamente se realizavam em dias, semanas ou um certo tempo, não inferior a 3 meses. Como falava sempre sem parar no assunto, minha irmã acreditava em mim (e ela ainda acredita, apesar de não gostar de falar no assunto). Na época, ela trabalhava em seu primeiro emprego, numa faculdade perto de nossa casa. Ela era recepcionista e às vezes se ocupava de fechar as salas da secretaria da faculdade. Como contavam histórias assombrosas de lá (pois essa faculdade possuía curso de medicina e uma enorme sala de anatomia, cheia de corpos), as pessoas creio eu, inventavam tudo que é coisa. Isso deixava minha irmã assustadíssima e na época ela tinha uns 17 anos. Em uma sexta-feira, quando havia poucas pessoas na faculdade após as 22 horas (ela saía as 22:30h), ela se apressava para sair de lá. Nesse dia ela precisava fechar a cozinha e estava sozinha, só ficava o vigia. Ela fechou tudo apressadamente e foi para casa. No outro dia, quando a turma da limpeza chegou, a chave da reitoria não se encontrava em lugar nenhum. Preocupada, ela não sabia o que fazer, pois a perda da chave daria muita dor de cabeça além de despesas e ela era nova no trabalho. Ela veio conversar comigo e me disse que acreditava em mim (naqueles meus sonhos). Então eu disse à ela que sonharia onde estava a tal chave... Minha irmã mais velha (pois tenho duas irmãs) riu, dizendo que isso não seria possível, mas eu afirmei que conseguiria. Bem, aquela noite eu sonhei: Via uma janela basculante aberta, um vento suave balançava uma cortina xadrez de branco com amarelo; ali pertinho tinha um fogão (que eu via somente a lateral) e um botijão de gás com aquele vestidinho (capa) no mesmo material que a cortina. Ao lado do botijão de gás, quase debaixo dele, havia um molho de chaves. O chão era de ladrilho pequeno terracota, muito em moda nos edifícios naquela época. Lembro que o chaveiro do molho de chaves era branco. Descrevi para minha irmã esse local e ela lembrou-se da cozinha da faculdade. Como a faculdade era perto de casa e o vigia morava perto também, ela pediu que a cozinha fosse aberta para ela (ela contou a história de ter perdido a chave). Então ela entrou na cozinha, se abaixou ao lado do fogão e de uma forma inacreditável, encontrou a chave exatamente onde sonhei. O detalhe é que eu nunca havia entrado nesse lugar e não conhecia nada de lá. Até os dias de hoje esse caso ao ser contado, causa mal-estar na família. Eu não me espanto mais. Minha mãe diz que tenho "um estranho talento". www.alemdaimaginacao.com Relato enviado em nome de Adrianne Silveira - Brasil

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Tomar iniciativa...


Tomarei iniciativa em cada oportunidade. Vou incentivar em mim uma dose de agressividade positiva. No mundo competitivo em que vivemos é preciso estar sempre pronto para saltar. Estarei como a corda retesada do arco, pronto para lançar a flecha. Não permitirei passividade ou lerdeza diante dos estímulos e " provocações" do dia. Serei o primeiro da fila, o primeiro ajudar quem necessite, o primeiro a cobrar providências, mas farei tudo com alegria. Exercitarei a minha mente e o meu corpo a responderem com energias o desafios do dia. Quando sentir a oportunidade de agir, avançarei o queixo por alguns segundos, pois isso ajuda a despertar a dose certa de agressividade. Para alimentar a minha mente, projetarei a figura de Samurai com a mão firme na empunhadura da sua espada. Vou estimular os meus sentidos, físicos a estarem ativados e ligados nos mínimos estímulos do mundo à minha volta. No dia de hoje serei um alegre e bem disposto guerreiro SAMURAI. Autor desconhecido.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

O filme Mental para atrair seu amor


Você já ouviu falar algumas vezes, que o subconsciente não distingue entre imaginação e realidade.Para o subconsciente , vale o que expressa na mente de forma vívida e nítida. Quanto mais intensa for a sua verdade mental, mas prontamente reagirá o seu subconsciente. Um método eficiente para você alcançar o que deseja é o seguinte: Coloque-se numa posição confortável, relaxe, feche os olhos,respire profundamente, ritmicamente, algumas vezes, e acalme sua mente. Agora crie um pequeno filme mental. Por exemplo, se deseja ter Amor na vida e casar, crie o seu filme mental, vendo-se colocar a aliança no dedo da sua amada(ou amado). Forme uma cena nítida e intensa na sua tela mental; veja-a agora, colocando a aliança no seu dedo. Passe esse filmezinho no seu subconsciente à noite quando vai dormir. Repita-o algumas vezes por dia. A imagem aceita a assimilada pela mente consciente se grava de forma mais profunda no subconsciente e a repetição ajuda a reforçar com mais vigor a gravação mental. O resultado desejado acontecerá. A lei irresistível da atração da materialização da ideia imaginada lhe oferecerá a grata alegria de um grande Amor e um belo casamento. Quando você acredita que o seu marido imaginado , vem vindo ao seu encontro, ele . na verdade. já vem vindo ao seu encontro. Autor Lauro Trevisan.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Uma antiga Lenda Árabe.


Conta uma antiga lenda que na Idade Media um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor era pessoa influente do reino e por isso, desde o primeiro momento se procurou um "bode expiatório" para acobertar o verdadeiro assassino. O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história. O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem a morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado que provasse sua inocência. Disse o juiz: sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor: vou escrever num pedaço de papel a palavra INOCENTE e no outro pedaço a palavra CULPADO. Você sorteara um dos papéis e aquele que sair será o veredicto. O Senhor decidirá seu destino, determinou o juiz. Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis, mas em ambos escreveu CULPADO de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance do acusado se livrar da forca. Não havia saída. Não havia alternativas para o pobre homem. O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem pensou alguns segundos e pressentindo a "vibração" aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou na boca e engoliu. Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem. "Mas o que você fez?" E agora? Como vamos saber qual seu veredicto?" "É muito fácil", respondeu o homem. "Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o contrário." Imediatamente o homem foi liberado. MORAL DA HISTORIA: Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar ate o ultimo momento. Saiba que para qualquer problema há sempre uma saída. Não desista, não entregue os pontos, não e deixe derrotar. Persista, vá em frente apesar de tudo e de todos, creia que pode conseguir. Autor desconhecido.

sábado, 7 de julho de 2012

A vaquinha.


Certa vez, um mestre da sabedoria passeava por uma floresta acompanhado de seu fiel discípulo, quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre, e resolveu fazer uma breve visita.Durante o trajeto, ele falou ao aprendiz acerca das importâncias das importância das visitas e das oportunidades do aprendizado que temos também com as pessoas que mal conhecemos. Ao chegar, constatou a pobreza do lugar, sem calçamento , casa de madeira , os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas.Então, aproximou-se do senhor aparentemente o pai daquela família, e questionou: - Aqui não há sinais de pontos de comércio e de trabalho. Como o senhor e sua família sobrevivem? E o senhor respondeu calmamente: - Caro amigo, temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite diariamente.Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros tipos de alimentos, e com outra produzimos queijo, coalhada e outras coisas para nosso consumo, e deste modo vamos sobrevivendo. O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por alguns momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou: - Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a , jogue -a lá embaixo. O jovem arregalou os olhos, perplexo, e questionou o mestre sobre o fato de a vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como notou o silêncio absoluto do seu mestre , foi cumprir o que lhe fora ordenado. Então empurrou o animal morro abaixo e viu a pobre vaquinha morrer. Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos. Um belo dia, ele resolveu deixar tudo o que havia aprendido e voltar ao mesmo lugar para contar à família , pedir perdão e ajudá-los. Quando se aproximava do local, avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado imaginando que aquela humilde família tivera que vender a propriedade para sobreviver. Apertou o passo e chegando lá, foi recebido por um caseiro muito simpático, perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos, e o caseiro respondeu: -Continuam morando aqui. Espantado, ele entrou correndo na casa e viu que era a mesma família que visitara com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor o dono da vaquinha: - Como o senhor conseguiu melhorar este sítio e ficar muito bem de vida? E o senhor, entusiasmado, explicou: - Tínhamos uma vaquinha, que caiu no precipício e morreu. Depois disso, tivemos de fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que possuímos. Assim, alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Homem Bobo.


"Teriam as crianças algum dom especial que permitiria que elas vissem criaturas do além? Se não, como então explicar os inúmeros relatos de crianças que dizem ter visto pessoas que já partiram, bem como também criaturas bizarras em seus quartos? Seria apenas imaginação desses pequeninos, ou haveria algo a mais em suas visões?" O Relato a seguir mostra um desses estranhos acontecimentos! A um tempo atrás eu estava tomando conta dos meus dois primos para os meus tios. Um deles tinha 3 anos e o outro 1 ano de idade. E foi aí que tudo aconteceu. Nós estávamos tomando o café da manhã, e então o meu primo de 3 anos olhou para o outro lado da sala e começou a rir histericamente. Eu perguntei "por que você está rindo tanto? O que é tão engraçado?", e ele só apontava para o outro lado da sala. Então eu falei "Levanta e me mostra!" Então ele andou até o outro lado da sala e ficou em pé do lado do sofá. Ele apontou para cima, para a parede vazia. Eu olhei e falei "O que é? Eu não estou vendo nada!" Então ele falou "É o homem bobo!" Eu olhei para ele e para a parede. Não tinha nada lá, mas ele continuava rindo histericamente. Então eu falei para ele voltar para a mesa e comer. O tempo inteiro enquanto ele comia, ele continuava a rir e a olhar para a parede, para o "homem bobo". Depois de um tempo ele falou "o homem bobo foi embora." Eu perguntei para ele como o homem parecia e ele falou "ele voa!" e apontou para o teto. Duas noites depois, os meus avós foram jantar na casa dos meus tios. Enquanto eles estavam comendo, o meu primo de 3 anos começou a rir de novo. O meu avô pediu para ele mostrar o que ele achava tão engraçado. De novo ele foi até o sofá e apontou para a parede. Os meus tios ficaram surpresos, já que eu tinha contado a história todas para eles, e agora eles estavam vendo exatamente o que eu tinha contado. Algum tempo depois os meus tios arranjaram uma babá. Ela tinha uma filha de 10 meses. Ela contou que um dia ela levou a filha dela junto, e quanto ela chegou na sala da casa, a filha dela olhava para o mesmo lugar que o meu priminho olhava, e ficava rindo também. Eu fiquei completamente sem reação depois que ela me falou isso, já que ninguém tinha contado essa história para ela. O meu filho as vezes vinha para o meu quarto (quando tinha uns 2 anos) e ficava no escuro, sem nada para ver. E ele também ficava rindo descontrolado. Não havia nada nem um pouco engraçado lá no escuro. Nessa época o meu filho olhava para as fotografias da família e conhecidos, e eu nunca vi ele reagir para essas fotos do mesmo jeito que ele reagia para a foto do meu avô que já tinha falecido, e que nunca conheceu ele, em pessoa. Recordando o que aconteceu, eu fiquei imaginando se o "Homem Bobo" que o meu priminho dizia que via, poderia ser o meu avô. Eu acho que sim. Eu acredito que há espíritos que as crianças possam vê-los, e que também as pessoas que partiram voltam para ver aqueles que eram importantes para eles em vida. Será? http://www.alemdaimaginacao.com/index.html

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Bom Coração.


No tempo do Buda vivia uma velha mendiga chamada Confiando na Alegria. Ela observava os reis, príncipes e o povo em geral fazendo oferendas ao Buda e a seus discípulos, e não havia nada que quisesse mais do que poder fazer o mesmo. Saiu então pedindo esmolas, mas, no fim do dia não havia conseguido mais do que uma moedinha. Levou a moedinha ao mercado para tentar trocá-la por algum óleo, mas o vendedor lhe disse que aquilo não dava para comprar nada. Entretanto, quando soube que ela queria fazer uma oferenda ao Buda, encheu-se de pena e deu-lhe o óleo que queria. A mendiga foi para o mosteiro e acendeu a lâmpada. Colocou-a diante do Buda e fez o seguinte pedido: — Nada tenho a oferecer senão esta pequena lâmpada. Mas, com esta oferenda, possa eu no futuro ser abençoada com a Lâmpada da Sabedoria. Possa eu libertar todos os seres das suas trevas, purificar todos os seus obscurecimentos e levá-los à Iluminação. Durante a noite, o óleo de todas as lâmpadas havia acabado. Mas a lâmpada da mendiga ainda queimava na alvorada, quando Maudgalyayana — o discípulo do Buda — chegou para recolher as lâmpadas. Ao ver aquela única lâmpada ainda brilhando, cheia de óleo e com pavio novo, pensou: 'Não há razão para que essa lâmpada continue ainda queimando durante o dia', e tentou apagar a chama com os dedos, mas foi inútil. Tentou abafá-la com suas vestes, mas ela ainda ardia. O Buda, que o observava há algum tempo, disse: — Maudgalyayana: você quer apagar essa lâmpada? Não vai conseguir. Não conseguiria nem movê-la daí, que dirá apagá-la. Se jogasse nela toda a água dos oceanos, ainda assim não adiantaria. A água de todos os rios e lagos do mundo não poderia extinguir esta chama. — Por que não? — Perguntou o discípulo de Buda. — Porque ela foi oferecida com devoção e com pureza de coração e de mente. Essa motivação produziu um enorme benefício. Quando o Buda terminou de falar, a mendiga se aproximou e ele profetizou que no futuro ela se tornaria um Perfeito Buda e seria conhecido como Luz da Lâmpada. Em tudo, o nosso sentimento é o que importa. A intenção, boa ou má, influencia diretamente nossa vida no futuro. Qualquer ação, por mais simples que seja, se feita com coração, produz benefícios na vida das pessoas.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

A Harpa Mágica.


Uma vez um homem estava viajando e, acidentalmente, entrou no paraíso.Em um venerado mosteiro conservava-se uma Harpa mágica, da qual,segundo os antigos oráculos, brotaria uma melodia maravilhosa no dia em que fosse dedilhada por um artista capaz de tocá-la devidamente. Atraídos pelo oráculo e na esperança de se tornar famosos, muitos iam ao santuário, garantiam que eram grandes harpistas e pediam para que lhes deixassem tentar tocar a harpa mágica.Mas todos fracassavam, do instrumento só saiam os mais desagradáveis ruídos. Tanto os monges que viviam no mosteiro quanto o povo do lugar já haviam perdido as esperanças de que pudesse aparecer alguém capaz de tocar o instrumento misterioso quando, um dia, apresentou-se ali um humilde homem.Era um desconhecido e ninguém imaginava que chegaria a conseguir aquilo que tantos músicos célebres haviam fracassado. Quando o homem começou a dedilhar o instrumento com delicadeza, como se estivesse acariciando as cordas com os dedos,tinha-se a sensação de que a harpa e o harpista haviam sido fundidos em um único ser.Durante bastante tempo, que a todos lhes pareceu como um segundo, ouviram uma melodia com a qual sequer poderiam ter sonhado. Por fim, o homem acabou de tocar e devolveu com grande reverência a harpa aos monges; estes, maravilhados, perguntaram-lhe como conseguira tocar aquela música com um instrumento do qual os mais famosos músicos não haviam sido capazes de tirar sequer uma nota afinada. Então o homem respondeu com grande humildade: todos os que me precederam na tentativa chegaram com o propósito de usar a harpa para se envaidecer; eu, apenas me submetí inteiramente a ela e emprestei-lhe meus dedos, para que não fosse eu a lhe impor minha música, mas que ela pudesse cantar tudo o que leva dentro de si. Então, a madeira da harpa, que havia sido uma árvore centenária, vibrou para cantar o ritmo do Sol e da Lua, os resplendores da aurora e do ocaso, a força do vento, o rumor da chuva, o silêncio das nevadas, o calor do verão e o frio do inverno, a ilusão de tantas primaveras e a tristeza do outono; em suma, a história da própria natureza. É um instrumento maravilhoso que não pode ser tocado por aqueles que estão cheios de si mesmo; é preciso esvaziar-se diante da harpa para deixar que ela mesma toque a sua melodia… Autor desconhecido

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Conto Chinês.


Conta-se que, por volta do ano 250 a.C, na China antiga, um príncipe da região norte do País estava às vésperas de ser coroado Imperador, mas, de acordo com a lei, deveria se casar. Sabendo disso, resolveu fazer uma disputa entre as moças da corte, inclusive quem quer que se achasse digna de sua proposta que não pertencesse à corte. No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e apresentaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe. Ao chegar à casa e relatar o fato à jovem filha, espantou-se ao saber que ela já sabia sobre o dasafio e que pretendia ir à celebração. Então, indagou incrédula: — Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça. Eu sei que você deve estar sofrendo, mas não transforme o sofrimento em loucura. A filha respondeu: — Não, querida mãe. Não estou sofrendo e muito menos louca. Eu sei perfeitamente que jamais poderei ser a escolhida. Mas é minha única oportunidade de ficar, pelo menos alguns momentos, perto do príncipe. Isto já me torna feliz. À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, inicialmente, o príncipe anunciou o desafio: — Darei a cada uma de vocês uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura Imperatriz da China. A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de cultivar algo, sejam relacionamentos, costumes ou amizades. O tempo foi passando. E a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisaria se preocupar com o resultado. Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara. Usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho; mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e da sua dedicação, a moça comunicou à mãe que, independentemente das circunstâncias, retornaria ao palácio na data e na hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe. Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes. Mas, cada jovem com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada. Nunca havia presenciado tão bela cena. Finalmente, chega o momento esperado e o príncipe passa a observar cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anunciou o resultado, indicando a bela jovem que não levara nenhuma flor como sua futura esposa. As pessoas presentes na corte tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque o príncipe havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente o príncipe esclareceu: — Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma Imperatriz. A flor da Honestidade. Pois, todas as sementes que entreguei eram estéreis. Autor desconhecido.

terça-feira, 19 de junho de 2012

O ratinho da cidade e o ratinho do campo.


Certo dia um ratinho do campo convidou seu amigo que morava na cidade para ir visitá-lo em sua casa no meio da relva. O ratinho da cidade foi, mas ficou muito chateado quando viu o que havia para jantar: grãos de cevada e umas raízes com gosto de terra. – Coitado de você, meu amigo! – exclamou ele. – Leva uma vida de formiga! Venha morar comigo na cidade que nós dois juntos vamos acabar com todo o toucinho deste país! E lá se foi o ratinho do campo para a cidade. O amigo mostrou para ele uma despensa com queijo, mel, cereais, figos e tâmaras. O ratinho do campo ficou de queixo caído. Resolveram começar o banquete na mesma hora. Mas mal deu para sentir o cheirinho: a porta da despensa se abriu e alguém entrou. Os dois ratos fugiram apavorados e se esconderam no primeiro buraco apertado que encontraram. Quando a situação se acalmou e os amigos iam saindo com todo o cuidado do esconderijo, outra pessoa entrou na despensa e foi preciso sumir de novo. A essas alturas o ratinho do campo já estava caindo pelas tabelas. – Até logo – disse ele. – Já vou indo. Estou vendo que sua vida é um luxo só, mas para mim não serve. É muito perigosa. Vou para minha casa, onde posso comer minha comidinha simples em paz. Moral: Mais vale uma vida modesta com paz e sossego que todo o luxo do mundo com perigos e preocupações. Fábulas do Esopo.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

A Coruja e a Águia. Fábulas do Esopo.



Coruja e águia, depois de muita briga, resolveram fazer as pazes.
- Basta de guerra - disse a coruja. O mundo é tão grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.
- Perfeitamente - respondeu a águia. - Também eu não quero outra coisa.
- Nesse caso combinemos isso: de ora em diante não comerás nunca os meus filhotes.
- Muito bem. Mas como vou distinguir os teus filhotes?
- Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheio de uma graça especial que não existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus.
- Está feito! - concluiu a águia.
Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três monstrengos dentro, que piavam de bico muito aberto.
- Horríveis bichos! - disse ela. Vê-se logo que não são os filhos da coruja.
E comeu-os.
Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi justar contas com a rainha das aves.
- Quê? - disse esta, admirada. Eram teus filhos aqueles monstreguinhos? Pois, olha, não se pareciam nada com o retrato que deles me fizeste...
MORAL:
Quem o feio ama, bonito lhe parece.
                       Esopo.

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Vidas e Sonhos

Vidas e Sonhos
Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
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