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domingo, 29 de março de 2015

O bom negócio.


Era uma vez um camponês que tinha levado a sua vaca para a feira, e a vendeu por sete táleres. No caminho de volta para casa ele tinha de passar por um lago, e já de longe ele ouvia os sapos gritando: “Iquá, quá, quá, quá!” — “Bem,” disse ele para si mesmo, “eles não sabem o que estão dizendo, são sete táleres que eu recebi não quatro.” Quando ele entrou na água, o camponês gritou para eles: — “Criaturas estúpidas que vocês são! Vocês não sabem de nada! São sete táleres e não quatro.” Os sapos, no entanto, continuavam a mesma ladainha, “Iquá, quá, quá, quá!” — “O quê, vocês não acreditam, eu posso mostrar na frente de vocês,” e ele tirou o dinheiro do bolso e contou os sete táleres, levando-se em conta que vinte e quatro grosches equivalem a um táler. Os sapos, todavia, sem saber o que ele dizia, continuam dizendo “Iquá, quá, quá, quá!” — “O quê, exclamou o camponês que já estava ficando zangado, — “já que vocês acham que sabem mais do que eu, contem vocês mesmos,” e jogou todo o dinheiro na água. Ele ficou parado e ficou esperando até que tivessem terminado de contar e lhe devolvessem o dinheiro de novo, mas os sapos ficaram imóveis e gritavam sem parar: “Iquá, quá, quá, quá!” e além disso, não jogaram o dinheiro de volta para ele. Ele ainda esperou um bom tempo até que a noite chegou e ele foi obrigado a ir para casa. Então, ele insultou os sapos dizendo: — “Escuta aqui, seus espirradores de água, seus cabeças gordas, seus olhos esbugalhados, vocês tem bocas grandes e podem berrar até estourarem os seus ouvidos, mas vocês não sabem contar sete tálares! Vocês acham que eu vou ficar esperando aqui até quando terminarem? E com isso ele foi embora, mas os sapos continuavam gritando “Iquá, quá, quá, quá!” depois que ele se foi, até que ele chegou em casa muito furioso. Pssado algum tempo ele comprou uma nova vaca, a qual ele matou, e fez as contas que se ele vendesse a carne por um preço bom, ele poderia ganhar o equivalente ao que duas vacas valeriam, e usaria ainda o couro dela na troca. Quando então ele chegou na cidade com a carne, uma grande matilha de cães estava reunida na frente do portão, e eram chefiados por um cachorro galgo, que pulou na carne, meteu o focinho nela e latindo: “Uau, uau, uau.” Como ele não parava de latir, o camponês disse para ele: — “Sim, sim, eu sei muito bem o que você está dizendo “uau, uau, uau,” porque você quer um pedaço de carne, mas eu teria um prejuízo se eu desse um pedaço para você.” O cachorro, todavia, não respondia nada, somente “uau, uau, uau.” — “Você promete não devorar tudo, então, e você se responsabiliza pelos teus amigos?” “Uau, uau, uau.”, dizia o cachorro. — “Bem, se você insiste, eu vou te dar um pedaço, eu te conheço bem, e sei que você é quem manda, mas eu lhe digo, dentro de três dias eu preciso receber o dinheiro, caso contrário, você vai se ver comigo, e você deve entregar o dinheiro lá em casa.” E assim ele descarregou a carne e virou as costas, e os cachorros pularam em cima dela e latiam alto: “uau, uau, uau.” O camponês, ouvindo-os de longe, dizia consigo mesmo: — “Escute só, todos eles queriam um pedaço, mas o grandalhão é o principal responsável por tudo.” Três dias haviam se passado, e o camponês pensou: — “Hoje o dinheiro estará no meu bolso,” e ficou muito satisfeito. Mas ninguém aparecia para lhe dar o dinheiro. — “Será que não dá para confiar em ninguém hoje em dia,” pensou ele, e finalmente ele perdeu a paciência, e foi até a cidade procurar o açougueiro e exigir o seu dinheiro. O açougueiro achou que era uma brincadeira, mas o camponês dizia: — “Não estou brincando, eu quero o meu dinheiro! Por acaso, o cachorro grande não trouxe para você uma vaca inteirinha que eu matei há três dias atrás?” E ntão o açougueiro ficou nervoso, pegou um cabo de vassoura e expulsou o camponês. — “Espere um pouquinho,” pensou o camponês “deve haver ainda justiça no mundo!” e foi para o palácio do rei e solicitou uma audiência. Ele foi levado diante do rei, o qual estava sentado ao lado da sua filha, e lhe perguntou que prejuízo ele havia sofrido. — “O senhor não imagina,” disse ele, os sapos e os cachorros tomaram de mim o que me pertence, e o açougueiro me retribuiu com vassouradas,” e relatou com todos os detalhes tudo o que havia acontecido. Então, a filha do rei começou a achar tudo muito engraçado e o rei disse para ele: — “Não posso te fazer justiça nesse caso, mas você receberá a minha filha como esposa, -- em toda a sua vida ela nunca riu desse jeito como riu agora, e eu prometi que ela se casaria com aquele que conseguisse fazê-la sorrir. Você deve agradecer a Deus porque você é um cara de sorte!” — “Oh,” respondeu o camponês, “não posso me casar com ela, eu já tenho uma esposa, e ela já é demais para mim, quando eu vou para casa, é tudo tão ruim que é como se eu tivesse uma esposa em cada canto da casa.” Então, o rei se ofendeu, e disse: — “ Você é um imbecil.” — “Ah, senhor rei,” respondeu o camponês, “o que você pode esperar de uma vaca, que não fosse um bife?” — “Chega,” disse o rei, “vou te dar uma outra recompensa. Vai-te embora agora e volta dentro de três dias, e então, terás quinhentos bem contados.” Quando o camponês saía pelo portão, o sentinela disse: — “Você conseguiu fazer a filha do rei sorrir, então, certamente você receberá alguma coisa boa.” — “Sim, é o que eu também acho,” respondeu o camponês, “quinhentos bem contados me serão dados.” — “Escuta,” disse o soldado, “me dê um pouco disso. O que você vai fazer com todo esse dinheiro?” — “Como é para você,” disse o camponês, “você receberá duzentos, dentro do prazo de três dias, apresente-se diante do rei, e peça a ele que isso te seja entregue.” Um judeu, que estava parado ali, e tinha ouvido a conversa, foi correndo atrás do camponês, o segurou pelo casaco, e disse: — “Oh, maravilha! que garoto de sorte que você é! Eu troco para você, eu troco para você com pequenas moedas, porque você precisa das notas graúdas dos táleres?” — “Judeu,” disse o camponês, “você ainda pode receber trezentos, me dê esse valor agora mesmo em moedas, dentro de três dias a partir de hoje, você poderá receber esse valor pelas mãos do rei.” O judeu dava pulos de alegria diante do lucro, e trouxe todo o valor em grosche muito usado, onde três dos ruins valeriam dois bons. Três dias haviam decorridos, e de acordo com a ordem do rei, o camponês compareceu diante do rei. — “Tire o casaco dele,” disse o rei, “e ele receberá os quinhentos.” — “Ah,” disse o camponês, “eles não me pertencem mais, eu dei de presente duzentos deles para o sentinela, e trezentos o judeu trocou para mim, então, por direito, não tenho direito a mais nada.” N esse momento, o soldado e o judeu entraram e reclamaram o que eles tinham ganhado do camponês, e eles receberam as quinhentas chicotadas bem contadas. O soldado suportou com paciência pois já tinha sofrido antes, mas o judeu falou arrependido: — “Oh não, seriam estes os tálares que eu deveria receber?” O rei não conseguia para de rir para o camponês, e toda a sua raiva foi embora, e ele disse: — “Como você já recebeu a tua recompensa antecipadamente, eu te darei uma compensação em troca. Vá até a minha câmara de tesouro e pegue todo o dinheiro que quiser.” Não precisou que o rei falasse duas vezes para o camponês, e ele encheu os seus bolsos enormes com tudo o que coube dentro. Depois ele foi até uma estalagem, e contou todo o dinheiro. O judeu foi escondido atrás dele e ouvia que ele resmungava sozinho, — “O desgraçado do rei me trapaceou afinal, porque ele mesmo não poderia ter-me dado o dinheiro, e então, eu saberia o quanto tenho? Quem pode me dizer agora, se o que eu tive a sorte de colocar nos meus bolsos é suficiente ou não? — “Meu Deus do céu!”, disse o judeu para si mesmo, “esse homem está falando de modo desrespeitoso do nosso senhor, o rei, eu vou correndo lá para informá-lo, e então, eu receberei uma recompensa, e ele será punido também.” Quando o rei ouviu o que o camponês tinha dito, ele ficou furioso, e exigiu que o judeu fosse e trouxesse o blasfemador até ele. O judeu correu até onde o camponês estava, — “Você precisa ir imediatamente até o rei, nosso senhor, com as roupas que você estiver usando.” — “Sei de uma coisa melhor que essa,” respondeu o camponês, “preciso conseguir um casaco novo primeiro. Você acha que um homem com tanto dinheiro no bolso se apresenta diante do rei com um casaco velho e rasgado?” O judeu, quando ele viu que o camponês não se mexia porque não tinha outro casaco, e como ele temia que a fúria do rei esfriasse, e ele próprio perderia a sua recompensa, e o camponês não seria punido, ele disse: — “Eu mesmo, como prova da minha verdadeira amizade, te empresto um casaco por algum tempo. O que as pessoas não fazem por amor!” O camponês deu-se por satisfeito, vestiu o casaco do judeu, e saiu em companhia dele. O rei repreendeu o camponês porque ele havia falado mal de acordo com o que o judeu tinha informado. — “Ah,” disse o camponês, “o que um judeu fala é sempre mentira -- jamais se ouviu que um judeu falasse a verdade! Esse ordinário é capaz de dizer que eu estou usando o casaco dele.” — “O que você disse?” berrou o judeu. “Este casaco não é meu? Eu emprestei ele a você por pura amizade, para que você pudesse se apresentar diante do rei?” Quando o rei ouviu isso, ele disse: — “O judeu com certeza está me enganando ou a nós dois, ou a mim ou ao camponês,” e novamente mandou que lhe aplicassem novas e pesadas chibatadas. O camponês, todavia, voltou com um casaco novo, com dinheiro no bolso, e dizia para si mesmo: — “Desta vez eu acertei!”

quinta-feira, 26 de março de 2015

A maldição do Faraó.


A Maldição do Faraó é a crença de que qualquer pessoa que viole a múmia de um faraó do Egito antigo cairá em uma maldição, pela qual a vítima morrerá em breve. Trata-se de uma lenda contemporânea, que surgiu no início do século XX. Ninguém sabe ao certo quem é o responsável por sua elaboração e propagação, mas a mídia, ao mesmo tempo, tornou-a numa lenda de renome internacional. Havia uma crença de que as tumbas dos faraós tinham maldições escritas sobre elas ou nos seus arredores, uma advertência a aqueles que sabem ler não entrassem. Há casos ocasionais de maldições que aparecem no interior ou na fachada de uma tumba, como no caso do mastaba de Khentika Ikhekhi da 6ª dinastia em Saqqara. Estas parecem ser mais dirigida para os sacerdotes ka para proteger cuidadosamente a tumba e preservar a pureza ritual, em vez de uma advertência aos ladrões em potencial. Embora tivesse havido histórias de maldições que remontam ao século XIX, elas se multiplicaram na sequência da descoberta de Howard Carter do túmulo de Tutancâmon.1 A maldição associada com a descoberta da tumba do faraó Tutancâmon da XVIII Dinastia, é a mais famosa na cultura ocidental. Ela afirma que alguns membros da equipe de arqueólogos que desenterraram a múmia do faraó Tutancâmon morreram de causas sobrenaturais na sequência de uma maldição do governante falecido. De fato, vários membros da equipe morreram alguns anos depois da descoberta, incluindo o ilustre Lord Carnarvon, promotor das escavações. Muitos autores negam que houvesse escrito uma maldição, mas outros dizem que Howard Carter encontrou na antecâmara um óstraco de argila com uma inscrição dizendo: "A morte vai atacar com seu tridente aqueles que perturbarem o repouso do faraó."2

A serpente branca. "Contos Infantis".


A serpente branca Há muito tempo atrás vivia um rei que era famoso por sua grande sabedoria em todo o reino. Nada podia se esconder dele, era como se as informações dos assuntos mais secretos chegassem até ele através do ar. Mas ele tinha um costume muito estranho: todos os dias depois do jantar, quando a mesa era tirada, e não havia mais ninguém, um criado de confiança vinha de lhe trazer mais um prato. Todavia, o prato era coberto e nem o servo sabia o que havia nele, e nem ninguém poderia saber, porque o rei só tirava a tampa para comer depois que ele estava sozinho. Isso aconteceu há muito tempo atrás, quando um dia o criado, que levava o prato embora, não aguentava mais de tanta curiosidade, que ele não conseguiu segurar a vontade de levar o prato para o seu quarto. Depois que ele fechou cuidadosamente com chave a porta, ele levantou a tampa, e viu uma serpente branca no fundo do prato. Mas quando ele viu a serpente, ele não conseguiu negar a si mesmo o direito de provar o prato, de modo que ele cortou um pedacinho da serpente e o colocou em sua boca. Assim que o pedacinho de serpente tocou a sua língua, ele ouviu um estranho sussurro de algumas vozes do lado de fora da janela. Ele saiu para escutar, e então, percebeu que eram pardais que estavam reunidos conversando, e dizendo uns para os outros, tudo o que eles tinham visto nos campos e nas florestas. Ao comer a serpente, ele percebeu que ele tinha o poder de entender a linguagem dos animais. E aconteceu que naquele mesmo dia a rainha perdeu o seu anel mais lindo, e começaram a desconfiar que o servo de confiança havia roubado o anel, pois somente ele tinha autorização para andar por todos os cantos do palácio. O rei mandou que o criado fosse trazido até ele, e o ameaçou com palavras rudes, dizendo que, se ele não dissesse quem era o ladrão até o dia seguinte, ele próprio seria considerado culpado e executado. Em vão ele declarou a sua inocência, e foi demitido sem obter qualquer esperança. Tomado de medo e de preocupação, ele foi até o pátio do palácio e ficou pensando em como ele poderia sair daquela situação. Ora, alguns patinhos estam ali tranquilamente sentados perto de um riacho e estavam descansando, e, enquanto eles alisavam as suas penas com os seus bicos, eles começaram a conversar assuntos confidenciais entre eles. O criado ficou por perto e escutou tudo. Eles estavam falando um para o outro sobre todos os lugares por onde eles haviam estado bamboleando o traseiro durante toda a manhã, e que eles haviam encontrado boa comida, e um deles falou num tom de piedade: “Alguma coisa está pesando no meu estômago, enquanto eu estava comendo apressado, eu engoli um anel que estava debaixo da janela da rainha.” O criado imediatamente pegou o pato pelo pescoço, levou-o para a cozinha, e disse para o cozinheiro: “Aqui está uma carne deliciosa, pode prepará-la.” — “Sim,” disse o cozinheiro, pesando o pato com a mão, “e ele não poupou nenhum esforço para engordar, e há muito tempo que está esperando para ser bem assado.” Então, o cozinheiro cortou a cabeça do pato e quando ele estava sendo depenado para ser colocado no espeto, o anel da rainha foi encontrado dentro dele. O criado pode agora provar facilmente a sua inocência, e o rei, querendo se desculpar pelo erro, autorizou que ele fizesse um pedido, e lhe prometeu o melhor lugar na corte que ele desejasse. O criado recusou tudo, e somente pediu um cavalo e um pouco de dinheiro para viajar, porque ele tinha vontade de dar a volta ao mundo e passear um pouquinho. Quando o seu desejo foi atendido ele partiu, e um dia ele chegou num riacho, onde ele viu três peixes presos no meio dos juncos, e abrindo a boca de tanta sede. Embora se diga que os peixes sejam mudos, ele os ouviu se lamentando por morrerem de forma tão cruel, e como o criado tinha um bom coração, ele desceu do cavalo e colocou os três peixes que estavam presos, de volta na água. Eles tremulavam de alegria, colocavam as suas cabeças para fora, e gritavam para ele: — “Nós vamos nos lembrar de você e iremos lhe retribuir por nos salvar!” Ele continuou viajando, e depois de algum tempo, pareceu que ele ouviu uma voz na areia aos seus pés. Ele prestou atenção e ouviu que o rei das formigas se queixava: — “Porque as pessoas, com seus animais desajeitados, não conseguem se manter longe de nossos corpos? Aquele cavalo estúpido, com seus cascos pesados, está pisando em todos nós, sem misericórdia!” Então, ele pegou um caminho lateral e o rei das formigas gritou para ele: — “Nós nos lembraremos de você — uma boa ação merece retribuição!” O caminhou o levou para uma floresta, e lá ele viu dois corvos velhinhos pousando em seus ninhos, e jogando fora três filhotes de corvo. — “Saia já daqui, seus preguiçosos, criaturas imprestáveis!” gritavam eles, “não vamos mais trazer comida para vocês, vocês já são grandes o bastante, e já podem se virar sozinhos.” Mas os pobres filhotes de corvo ficaram no chão batendo suas asas, e gritando: — “Oh, que filhotes indefesos nós somos! Temos que nos virar sozinhos agora, e ainda não sabemos voar! O que nós podemos fazer, senão ficar aqui e morrer de fome?” Então, o jovem e bom criado desceu do cavalo e o matou com a sua espada, e deu a eles como alimento. Então, eles vieram saltitando até a comida, mataram a fome, e exclamaram: “Nós nos lembraremos de você — uma boa ação merece retribuição!” E agora ele tinha de usar as suas próprias pernas, e quando ele tinha feito uma longa caminhada, ele chegou a uma cidade grande. Havia muito barulho e a multidão estava nas ruas, e um homem cavalgando sobre um cavalo, gritava em voz alta: — “A filha do rei precisa de um marido, mas aquele que quiser ser candidato precisa realizar uma tarefa muito difícil, e se ele não conseguir pagará com a vida.” Muitos já tinham feito uma tentativa, mas não conseguiram; não obstante, quando o jovem viu a filha do rei, ele ficou tão dominado por causa da sua grande beleza, que ele esqueceu de todo o perigo, foi diante do rei, e se apresentou como pretendente. Então, ele foi levado para dentro do mar, e um anel de ouro foi jogado dentro dele, diante de seus olhos, e o rei ordenou que ele trouxesse o anel que estava no fundo do mar, e acrescentou: “Se você voltar novamente sem o anel você será atirado, tantas vezes quantas forem necessárias, até que você morra no meio das ondas.” Todas as pessoas ficaram com pena do belo rapaz, então, elas foram embora, deixando-o sozinho na praia. Ele ficou na praia e pensou no que poderia fazer, quando subitamente ele viu três peixes que vinham nadando em direção a ele, e eles eram os mesmos peixes cujas vidas ele havia salvado. Aquele que estava no meio tinha um marisco na sua boca, que estava na praia aos pés do jovem, e quando ele pegou o marisco e o abriu, lá estava o anel de ouro dentro da concha. Cheio de alegria, ele levou o anel para o rei, e esperava que o rei lhe concedesse a recompensa prometida. Mas quando a princesa orgulhosa percebeu que ele não era nobre de nascimento, ela o desprezou e exigiu que ele realizasse mais uma tarefa. Ela foi até o jardim e espalhou com suas próprias mãos dez sacos cheios de farelos de milho no meio da grama, então, ela disse: — “Amanhã de manhã, antes do sol nascer, todo farelo deve ser recolhido, e nem um grão pode ser esquecido.” O jovem se sentou no jardim e pensou como seria possível realizar esta tarefa, mas ele não conseguia pensar em nada, e lá ele ficou sentado triste esperando o dia amanhecer, quando ele seria morto. Mas assim que os primeiros raios de sol brilharam no jardim ele viu todos os dez sacos de farelo de milho de pé, um ao lado do outro, totalmente cheios até a borda, e nem um grão estava faltando. O rei das formigas tinham vindo durante a noite com milhares e milhares de formigas, e por gratidão, as criaturinhas haviam colhido todo o farelo de milho com muita engenhosidade e colocado todo o farelo dentro dos sacos. Em pessoa, a filha do rei desceu até o jardim, e ficou supresa quando viu que o jovem havia cumprido a tarefa que ela havia dado a ele. Mas ela continuava ainda dura de coração e disse: — “Embora ele tenha realizado ambas as tarefas, ele não poderá ser meu marido até que ele traga para mim a maçã da Árvore da Vida.” O jovem não sabia onde ficava a Árvore da Vida, mas ele partiu, e teria ido para muito longe, onde suas pernas o levassem, embora não tivesse esperança de encontrá-la. Depois de ter percorrido três reinos, numa noite, ele chegou numa floresta, e se deitou debaixo de uma árvore para dormir. Mas, ele ouviu um farfalhar de folhas nos galhos, e uma maçã de ouro caiu em suas mãos. Ao mesmo tempo três corvos desceram voando até ele, pousaram suavemente em seus joelhos, e disseram: — “Nós somos os três filhotes de corvo que você salvou de morrer de fome, quando nós crescemos, e soubemos que você estava procurando a Maçã de Ouro, nós voamos sobre o mar até o fim do mundo, onde fica a Árvore da Vida, e trouxemos a maçã para você.” O jovem, pulando de felicidade, partiu de volta para casa, e levou a Maçã de Ouro para a bela filha do rei, que não tinha mais desculpas para dar. Eles cortaram a Maçã da Vida em dois pedaços e a comeram juntos, e então, o coração dela ficou totalmente apaixonado por ele, e eles viveram uma felicidade infinita até quando a velhice chegou. Contos de Grimm

segunda-feira, 23 de março de 2015

Hábito de Explodir.


Conta-se a história de um monge que tinha o hábito de explodir em acessos de fúria e culpar seus companheiros quando as coisas davam errado. Decidiu afastar-se da causa de seus problemas e foi para um mosteiro do deserto, onde praticamente não tinha contato com outros seres humanos. Certa manhã, após instalar-se em sua nova morada, esbarrou acidentalmente no cântaro de água e lhe derramou o conteúdo. Ficou enfurecido, mas não havia ninguém por perto a quem culpar. Encheu novamente o cântaro. Pouco tempo depois, o mesmo fato se repetiu. Num ímpeto de ira, arremessou o cântaro ao chão, fazendo-o em pedacinhos. Depois de acalmar-se, começou a refletir e chegou à conclusão de que seu mau humor era problema dele mesmo, e não dos outros.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Empurre Sua Vaquinha.


Um Mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo, quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita... Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos. Chegando ao sítio constatou a pobreza do lugar, sem calçamento, casa de madeiras, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas... Então se aproximou do senhor aparentemente o pai daquela família e perguntou: Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho, então como o senhor e a sua família sobrevivem aqui? E o senhor calmamente respondeu: "Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimentos e a outra parte nós produzimos queijo, coalhada, etc .... para o nosso consumo, e assim vamos sobrevivendo". O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou: Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-a lá em baixo". O jovem arregalou os olhos espantando e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silêncio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem. Assim, empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer. Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos e um belo dia ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar naquele mesmo lugar e contar tudo àquela família, pedir perdão e ajudá-los. Assim fez, e quando se aproximava do local avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver, "apertou" o passo e chegando lá, logo foi recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos e o caseiro respondeu: Continuam morando aqui. Espantado ele entrou correndo na casa, e viu que era mesmo a família que visitara com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da a vaquinha): Como o senhor melhorou este sítio e está tão bem de vida ??? E o senhor entusiasmado, respondeu: Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu, daí em diante tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos, assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora... Ponto de reflexão: Todos nós temos uma vaquinha que nos dá alguma coisa básica para sobrevivência e uma conveniência com a rotina. Descubra qual, a sua ... e empurre a sua "vaquinha" morro abaixo,

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Coragem.


Diz uma antiga fábula que um camundongo vivia angustiado com medo do gato. Um mágico teve pena dele e o transformou em gato. Mas aí ele ficou com medo do cão, por isso o mágico o transformou em cão. Então, ele começou a temer a pantera e o mágico o transformou em pantera. Foi quando ele se encheu de medo do caçador. A essas alturas, o mágico desistiu. Transformou-o em camundongo novamente e disse: “Nada que eu faça por você vai ajudá-lo, porque você tem a coragem de um camundongo”. É preciso coragem para romper com o projeto que nos é imposto. Mas saiba que coragem não é a ausência do medo, e sim a capacidade de avançar apesar do medo. Autor Desconhecido

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Crie Sua Estratégia


Um senhor vivia sozinho em Minnesota. Ele queria virar a terra de seu jardim para plantar flores, mas era um trabalho muito pesado. Seu único filho, que o ajudava nesta tarefa, estava na prisão.. O homem então escreveu a seguinte carta ao filho: 'Querido Filho, estou triste, pois não vou poder plantar meu jardim este ano. Detesto não poder fazê-lo, porque sua mãe sempre adorava as flores, esta é a época do plantio. Mas eu estou velho demais para cavar a terra. Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar, pois estás na prisão. Com amor, Seu pai.' Pouco depois, o pai recebeu o seguinte telegrama: 'PELO AMOR DE DEUS, pai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi os corpos' Como as correspondências eram monitoradas na prisão... Às quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de Agentes do FBI e Policiais apareceram, e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar nenhum corpo. Confuso, o velho escreveu uma carta para o filho contando o que acontecera. Esta foi a resposta: 'Pode plantar seu jardim agora, pai. Isso é o máximo que eu posso fazer no momento.' Estratégia é tudo!!! Nada como uma boa estratégia para conseguir coisas que parecem impossíveis. Assim, é importante repensar sobre as pequenas coisas que muitas vezes nós mesmos colocamos como obstáculos em nossas vidas. 'Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional'

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Simpatia para arrumar um amor no Carnaval.


Para conseguir um ou mais amores no carnaval faça o seguinte: Compre em uma casa de ervas , Pó de Atração, Pó de amarração, e 3 Rosas vermelhas. Mode de preparar, antes de sair de casa tome seu banho comum, e pegue uma das rosas vermelhas e tire as pétalas e numa vasilha com água quente coloque as pétalas e deixe esfriar um pouco , isso sem levar a rosa no fogo. E tome seu banho e jogue a água com as pétalas no seu corpo do pescoço para baixo. E não seque totalmente seu corpo , só passe a toalha levemente para não ficar muito molhada. Ao jogar o banho da rosa faça seu pedido para arrumar um amor nestes dias de carnaval. cate as folhas do chão do banheiro e coloque numa planta de um vaso que tenha flores. Se não tiver planta em casa vai ajuntando num papel e guarde-as. Depois misture com um pouco de talco o pó de atração, Passe no corpo e coloque a roupa que vai sair. Sempre pedindo para as entidades do amor lhe trazer um amor para você. Quando voltar se arrumar um coloque num pires o nome dele e coloque o Pó de amarração , para ele ficar com você. Note bem quem vai aparecer, e perceba se é boa pessoa. Faça isso 3 dias do carnaval, e não esqueça do pó de atração que é muito importante. Simpatia da Bruxinha Valentina para "Vidas e Sonhos".

sábado, 7 de fevereiro de 2015

A arte de ser feliz,


Acorde todas as manhã com um sorriso. Esta é mais uma oportunidade que você tem para ser feliz. Seja seu próprio motor de ignição. O dia de hoje jamais voltará. Não o desperdice, pois você nasceu para ser feliz! Enumere as boas coisas que você tem na vida. Ao tomar consciência do seu valor, você será capaz de ir em frente com muita força, coragem e confiança! Trace objetivos para cada dia. Você conquistará seu arco-íris, um dia de cada vez. Seja paciente. Não se queixe do seu trabalho, do tédio, da rotina, pois é o seu trabalho que o mantém alerta, em constante desenvolvimento pessoal e profissional, além disso o ajuda a manter a dignidade. Acredite, seu valor está em você mesmo. Não se deixe vencer, não seja igual, seja diferente. Se nos deixarmos vencer, não haverá surpresas, nem alegrias ... Conscientize - se que a verdadeira felicidade está dentro de você. A felicidade não é ter ou alcançar, mas sim dar. Estenda sua mão. Compartilhe. Sorria. Abrace. A felicidade é um perfume que você não pode passar nos outros sem que o cheiro fique um pouco em suas mãos. O importante de você ter uma atitude positiva diante da vida, ter o desejo de mostrar o que tem de melhor, é que isso produz maravilhosos efeitos colaterais. Não só cria um espaço feliz para o que estão ao seu redor, como também encoraja outras pessoas a serem mais positivas. O tempo para ser feliz é agora. O lugar para ser feliz é aqui!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

A força e a coragem.


ter força para ser firme, mas é preciso coragem para ser gentil. É preciso ter força para se defender, mas é preciso coragem para baixar a guarda. É preciso ter força para ganhar uma guerra, mas é preciso coragem para se render.É preciso É preciso ter força para estar certo, mas é preciso coragem para ter dúvida. É preciso ter força para manter-se em forma, mas é preciso coragem para ficar em pé. É preciso ter força para sentir a dor de um amigo, mas é preciso coragem para sentir as próprias dores. É preciso ter força para esconder os próprios males, mas é preciso coragem para demonstrá-los. É preciso ter força para suportar o abuso, mas é preciso coragem para faze-lo parar. É preciso ter força para ficar sozinho, mas é preciso coragem para pedir apoio. É preciso ter força para amar, mas é preciso coragem para ser amado. É preciso ter força para sobreviver, mas é preciso coragem para viver. Se você sente que lhe faltam a força e a coragem, peça a Deus que vai abraçá-lo hoje com seu calor e Amor!

domingo, 25 de janeiro de 2015

Uma história real.


Aceite-me Como eu Sou... Uma História Real Esta é a história de um soldado que, finalmente voltava para casa, depois de ter lutado no Vietnã. Ele ligou para os pais em São Francisco: - Mamãe, Papai, estou voltando para casa, mas antes quero pedir um favor à vocês. Tenho um amigo que eu gostaria de levar junto comigo. - Claro, eles responderam. Nós adoraríamos conhecê-lo também! Há algo que vocês precisam saber antes, continuou o filho. Ele foi terrivelmente ferido em combate. Pisou numa mina e perdeu um braço e uma perna. Pior ainda é que ele não tem nenhum outro lugar para morar. - Nossa!!! Sinto muito em ouvir isso, filho! Talvez possamos ajudá-lo a encontrar algum lugar para morar! - Não mamãe, eu quero que ele possa morar na nossa casa! - Filho, disse o pai, você não sabe o que está pedindo? Você não tem noção da gravidade do problema? A mãe concordando com o marido reforçou: Alguém com tanta dificuldade seria um fardo para nós. Temos nossas próprias vidas e não queremos uma coisa como essa interfira em nosso modo de viver. Acho que você poderia voltar para casa e esquecer esse rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo! Nesse momento o filho bateu o telefone e nunca mais os pais ouviram uma palavra dele. Alguns dias depois, os pais receberam um telefonema da polícia, informando que o filho deles havia morrido ao cair de um prédio. A polícia porém acreditava em suicídio. Os pais, angustiados voaram para a cidade onde o filho se encontrava e foram levados para o necrotério para identificar o corpo. Eles o reconheceram e, para o seu terror e espanto, descobriram algo que desconheciam: “O FILHO DELES TINHA APENAS UM BRAÇO E UMA PERNA!” Os pais nessa história são como nós, achamos fácil amar aqueles que são perfeitos, bonitos, saudáveis, divertidos, mas não gostamos das pessoas que nos incomodam ou não nos fazem sentir confortáveis.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Escravo Esopo.


Ésopo era um escravo de rara inteligência que servia à casa de um conhecido chefe militar da antiga Grécia. Certo dia, em que seu patrão conversava com outro companheiro sobre os males e as virtudes do mundo, Ésopo foi chamado a dar sua opinião sobre o assunto, ao que respondeu seguramente: – Tenho a mais absoluta certeza de que a maior virtude da Terra está à venda no mercado. – Como? Perguntou o amo surpreso. Tens certeza do que está falando? Como podes afirmar tal coisa? – Não só afirmo, como, se meu amo permitir, irei até lá e trarei a maior virtude da Terra. Com a devida autorização do amo, saiu Ésopo e, dali a alguns minutos voltou carregando um pequeno embrulho. Ao abrir o pacote, o velho chefe encontrou vários pedaços de língua, e, enfurecido, deu ao escravo uma chance para explicar-se. – Meu amo, não vos enganei, retrucou Ésopo. – A língua é, realmente, a maior das virtudes. Com ela podemos consolar, ensinar, esclarecer, aliviar e conduzir. Pela língua os ensinos dos filósofos são divulgados, os conceitos religiosos são espalhados, as obras dos poetas se tornam conhecidas de todos. Acaso podeis negar essas verdades, meu amo? – Boa, meu caro, retrucou o amigo do amo. Já que és desembaraçado, que tal trazer-me agora o pior vício do mundo? – É perfeitamente possível, senhor, e com nova autorização de meu amo, irei novamente ao mercado e de lá trarei o pior vício de toda a terra. Concedida a permissão, Ésopo saiu novamente e dali a minutos voltava com outro pacote semelhante ao primeiro. Ao abri-lo, os amigos encontraram novamente pedaços de língua. Desapontados, interrogaram o escravo e obtiveram dele surpreendente resposta: – Por que vos admirais de minha escolha? Do mesmo modo que a língua, bem utilizada, se converte numa sublime virtude, quando relegada a planos inferiores se transforma no pior dos vícios. Através dela tecem-se as intrigas e as violências verbais. Através dela, as verdades mais santas, por ela mesma ensinadas, podem ser corrompidas e apresentadas como anedotas vulgares e sem sentido. Através da língua, estabelecem-se as discussões infrutíferas, os desentendimentos prolongados e as confusões populares que levam ao desequilíbrio social. Acaso podeis refutar o que digo? –indagou Ésopo. Impressionados com a inteligência invulgar do serviçal, ambos os senhores calaram-se, comovidos, e o velho chefe, no mesmo instante, reconhecendo o disparate que era ter um homem tão sábio como escravo, deu-lhe a liberdade. Ésopo aceitou a libertação e tornou-se, mais tarde, um contador de fábulas muito conhecido da antigüidade e cujas histórias até hoje se espalham por todo mundo.

Ponto de Vista.


Uma sábia e conhecida anedota árabe conta que , certa feita um sultão sonhou que tinha perdido todos os dentes. Logo que acordou mandou chamar um adivinho para que interpretasse seu sonho. - Que desgraça senhor! - exclamou o adivinho_ Cada dente caído, significa a perda de um parente de vossa majestade. - Mas que insolente - gritou o Sultão enraivecido. Como te atreves a dizer-me tal coisa? Fora daqui? O Sultão chamou os guardas e ordenou que lhe dessem com açoites. Depois mandou que trouxessem outro adivinho, e lhe contou sobre o sonho. Este , após ouvir o Sultão atentamente disse-lhe: - Excelso senhor! Grande felicidade vos está reservada . O sonho quer dizer que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes . A fisionomia do Sultão iluminou-se num largo sorriso, e ele ordenou que dessem cem moedas de ouros ao segundo adivinho. E quando este se retirava do palácio, um dos cortesãos lhe disse admirado; - Não é possível ! A sua interpretação foi a mesma que seu colega havia feito. Não entendo porque o primeiro ele pagou com açoites e a você com cem moedas de ouros. Ao que o adivinho respondeu. _ Lembra-te muito amigo, tudo depende da maneira de dizer (autor desconhecido.)

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

A NOIVA DO RIO. Além da Imaginação.


Poderia um objetivo e desejo muito grandes de uma pessoa em vida mantê-la presa ao nosso mundo, mesmo após sua partida para o Além?" Segundo o relato a seguir, isso realmente pode acontecer! ================================================================================= Oi, me Chamo Elizandra, e o relato que vou contar agora escuto a muito tempo do meu pai. É mais uma daquelas histórias que aconteceram antigamente e que jamais serão esquecidas. Meu pai e sua família moravam em Engenho Velho - Santa Catarina [Coordenadas GPS: Latitude / Longitude = 27°14'2.53"S, 52°12'10.31"W], nas margens do rio Uruguai, que divide Santa Catarina e o Rio Grande do Sul. Na época em que meu pai era menino, o meu avô costumava deixá-los em casa à tardezinha e saía para pescar. Conta o meu pai, que em uma sexta-feira a noite, quase as 23:00' horas, meu avô chegou em casa aos berros e muito pálido. Meu pai ainda estava acordado, pois sempre esperava meu avô chegar para ajudar a guardar os peixes, mas naquela noite meu avô não trouxe um peixe sequer. Ele entrou em casa, sentou e começou a falar para meu pai e seus 8 irmãos o que havia acontecido, que foi o seguinte: - Peguei meu caico (barco) e fui paro o rio, desci o barranco, coloquei meu caico na água e deixei a correnteza fraca me levar até a metade do rio. Fiquei ali parado muito tempo e nada de peixe, começou a escurecer. Senti então uma batida na parte de baixo do caico, mas não dei importância porque nesse rio tem muitos galhos presos e soltos em baixo da água. Mas as batidas aumentaram. Tentei olhar na água, mas no escuro muito pouco enxerguei. Fiquei sentado, quieto, e foi quando algo então subiu no meu caico. Era uma moça, uma mulher, estava toda molhada, mas se mantinha bonita, vestida de noiva. Ela subiu sentou e disse: "não se assuste, apenas quero atravessar o rio"...... Não sei de onde tirei forças para remar, mas permaneci em silêncio até chegar no outro lado do rio. Quando estávamos quase na beira do rio, ela desapareceu do caico. Não foi sonho, eu juro. Conta meu pai ainda, que meu avô voltou para casa aquela noite apavorado, e nunca mais ele ficou no rio depois das 7 da noite, sendo que o povo de lá tem uma boa explicação para o que aconteceu. Dizem os vizinhos, que em 1953 uma moça da família vizinha a do meu pai se casou com um rapaz que morava no lado do rio. No Rio Grande do Sul, para se visitarem, um dos dois precisava atravessar. No dia do casamento deles, a moça e seu pai viraram o caico na água, sendo que o corpo pai foi achado e retirado da água, mas o corpo da moça jamais saiu dela. Dizem ainda que ela não oferece mal algum, apenas deseja sair da água para poder se casar. Eu não acredito, mas também não duvido. Já estive lá no rio a noite, e realmente tem horas que a sensação de não se estar sozinho é muito. www.alemdaimaginacao.com Elizandra - Blumenau - SC - Brasil

Fábulas . Esopo. O gato, o galo e o ratinho.


Um ratinho vivia em um buraco com sua mãe. Depois de sair pela primeira vez sozinho, falou para ela. - Mãe, você não imagina os bichos estranhos que encontrei! Um era belo e delicado, tinha um pelo muito macio e um rabo elegante, um rabo que se movia formando ondas. O outro era um monstro horrível. No alto da cabeça e debaixo do queixo ele tinha pedaços de carne crua que balançava quando ele andava. Subitamente os lados do corpo dele se sacudiam ele eu um grito apavorante . Fiquei com tanto medo que fugi correndo, na hora que ia conversar um pouco com o mais simpático. - Ah , meu filho! - Respondeu a mãe- Esse seu monstro era uma ave inofensiva, o outro era um gato feroz, que em um segundo teria te devorado. Moral da história: Jamais confie nas aparências. Fábulas de Esopo.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Chá verde protege do câncer de pulmão.


Saúde Beber pelo menos uma xícara de chá verde por dia pode ajudar os fumadores a protegerem-se do cancro do pulmão, segundo um estudo feito em Taiwan. Os cientistas descobriram que os fumadores que têm o hábito diário de consumir a bebida rica em antioxidantes tinham 13 vezes menos probabilidades de desenvolver a doença. A equipa de I-Hsin Lin, da Universidade Chung Shan, comparou 170 doentes com cancro com 340 indivíduos saudáveis, que foram convidados a responder a um questionário sobre os seus hábitos, além de fazerem testes. Entre fumadores e não fumadores, os que não bebiam chá verde tinham um risco cinco vezes maior de desenvolver cancro de pulmão. “O chá, particularmente o verde, tem recebido muita atenção porque o polifenol é um forte antioxidante e já mostrou que tem uma atividade inibidora na produção de tumores”, acrescentou.

domingo, 5 de outubro de 2014

Coisas Interessantes.


1-Os cientistas dizem que seu QI, é muito maior do que você imagina 2-A maior células no corpo humano é o óvulo da mulher e o menor é o esperma masculino. 3-Você usa 200 músculos para dar um passo. 4-A mulher na maioria das vezes é 5 centímetros baixa do que o homem . 5-Seus 2 pés contém 250.000 glândulas sudoríparas. 6-A bexiga cheia é quase do tamanho de uma bola . 7-O ácido em seu estômago é forte o suficiente para dissolver lâminas de barbear. 8-As células do cérebro humano pode conter 5 vezes mais informação do que uma Enciclopédia Britânica. 9-A comida leva sete segundos para ir de sua boca até o estômago. 10-O sonho humano tem a duração de 2-3 minutos .. 11-Homens sem pelo no peito são mais propensos a ter cirrose do fígado . 12-Há cerca de um trilhão de bactérias em cada um de seus pés. 13-O esmalte nos dentes é a substância mais dura em seu corpo. 14-Seus dentes começam a crescer seis meses antes de você nascer. 15-Quando você está olhando para alguém que você ama, suas pupilas se dilatam, e elas fazem o mesmo quando você está olhando para alguém que você odeia. 16-Seu polegar é o mesmo comprimento do seu nariz. 17-Neste exato momento, eu sei bem que você está colocando o dedão no nariz pra ver se é verdade …

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

O Barro.


Se você pisar no Barro e imediatamente tentar limpar os sapatos, dificilmente o Barro sairá. Por outro lado, se você esperar o Barro secar, basta flexionar os solados que o Barro sairá sozinho. Com os problemas da vida, nós também devemos ser assim... Tá dificil? Espere o Barro secar...

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Ditados Populares ACABAR EM PIZZA


Uma das expressões mais usadas no meio político é “tudo acabou em pizza”, empregada quando algo errado é julgado sem que ninguém seja punido. O termo surgiu no futebol. Na década de 60, alguns cartolas palmeirenses se reuniram para resolver alguns problemas e, depois de 14 horas seguidas de brigas e discussões, estavam com muita fome. Assim, todos foram a uma pizzaria, tomaram muito chope e pediram 18 pizzas grandes. Depois disso, simplesmente esqueceram o assunto, foram para casa e a paz reinou. Depois desse episódio, Milton Peruzzi, que trabalhava no jornal Gazeta Esportiva, publicou a seguinte manchete: “Crise Do Palmeiras Termina Em Pizza”. Daí em diante, a expressão pegou.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

A Lenda do Colar.


Li certa vez uma lenda, que não sei quem escreveu, mas que me fez muito bem. Dizia que um rei tinha dado à sua filha, a princesa, um belo colar de diamantes. Mas o colar foi roubado e as pessoas do reino procuraram por toda a parte sem conseguir encontrá-lo. Alguém havia dito ao rei que seria impossível encontrá-lo, porque um pássaro o teria levado fascinado por seu brilho. O rei, desesperado, então ofereceu uma grande recompensa para quem o encontrasse. Um dia, um rapaz caminhava de volta para casa ao longo de um lago sujo e mal cheiroso. Enquanto andava, o rapaz viu algo brilhar no lago e quando olhou viu o colar de diamantes. Tentou pegá-lo, pôs sua mão no lago imundo e agarrou o colar, mas não conseguiu segurá-lo, o perdeu. No entanto, o colar continuava lá no mesmo lugar, imóvel. Então, desta vez ele entrou no lago, mesmo sujo, e afundou seu braço inteiro para pegar o colar; mas não conseguiu de novo, o colar escapava-lhe. Saiu, sentou e pensou de ir embora, sentindo-se deprimido. Mas, de novo ele viu o colar brilhando. Decidiu agora mergulhar no lago, embora fosse sujo. Seu corpo ficou todo sujo, mas ainda assim não conseguiu pegar o colar. Ficou realmente aturdido e saiu, sentou-se às margens do lago, pensativo... que mistério! Um velho que passava por ali o viu angustiado, e perguntou-lhe o que estava havendo. O rapaz não quis contar para o velho com medo de perder a recompensa do rei. Mas o velho pediu ao rapaz que lhe contasse qual o problema, e prometeu que não contaria nada para ninguém e não o atrapalharia em nada. O rapaz, dando o colar por perdido, decidiu contar ao velho. Contou tudo sobre o colar e como ele tentou pegá-lo, mas fracassando. O velho então lhe disse que talvez ele devesse “olhar para cima”, em direção aos galhos da árvore, em vez de olhar para o lago imundo. O rapaz olhou para cima e, para sua surpresa, o colar estava pendurado no galho de uma árvore. Tinha o tempo todo, tentado capturar um simples reflexo do colar... A felicidade material é como este colar brilhante no lago deste mundo; pois é um mero reflexo da felicidade verdadeira do mundo espiritual. É melhor “olhar para cima”, em direção a Deus, que é a fonte da felicidade real, do que ficar perseguindo o reflexo desta felicidade no mundo material. A felicidade espiritual é a única coisa que pode nos satisfazer completamente. Não é o que diz o Salmista? “O homem passa como uma sombra, é em vão que ele se agita; amontoa sem saber quem recolherá” (Sl 38,7)

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Vidas e Sonhos

Vidas e Sonhos
Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
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