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sábado, 16 de maio de 2015

PROVA DE AMOR.


Muito tempo atrás, um casal que não tinha filhos morava em uma casinha humilde de madeira, tinha uma vida muito tranquila e alegre, eles se amavam muito, eram felizes. Até que um dia aconteceu um terrível acidente. Ela estava trabalhando em sua casa quando começou a pegar fogo na cozinha e as chamas atingiram todo o seu corpo. O esposo acordou assustado com os gritos e foi à sua procura. Quando a viu coberta pelas chamas, imediatamente tentou ajudá-la e o fogo também atingiu seus braços, mas ainda assim, ele conseguiu apagar o fogo. Quando chegaram os bombeiros, já não havia mais fogo; apenas fumaça e parte da casa toda destruida. Levaram rapidamente o casal para o hospital mais próximo, onde foram internados em estado grave. Após algum tempo, aquele senhor menos atingido pelo fogo saiu da UTI e foi ao encontro da sua amada. A Ainda em seu leito, a senhora toda queimada pensava em não viver mais, pois estava toda deformada, o fogo havia queimado todo o seu rosto. Chegando no quarto de sua esposa, ela foi logo falando: - Tudo bem com você, meu amor? - Sim, respondeu ele, pena que o fogo atingiu os meus olhos e eu não posso mais enxergar; mas fique tranquila, amor, que a sua beleza está gravada em meu coração para sempre. Então, triste pelo esposo, disse-lhe: - Deus, vendo tudo o que aconteceu, meu marido, tirou-lhe a visão para que não presenciasse o estado em que fiquei. As chamas queimaram todo o meu rosto e estou parecendo um monstro. Passado algum tempo, já recuperados, voltaram para casa onde ela fazia tudo para seu querido esposo e ele, todos os dias, dizia-lhe: - Como eu te amo! E assim viveram mais 20 anos, até que a senhora veio a falecer. No dia de seu enterro, quando todos se despediam, veio aquele senhor sem seus óculos escuros e sem a bengala nas mãos e aproximou-se do caixão. Beijando o rosto e acariciando sua amada disse em um tom apaixonante: - Como você é linda, meu amor. Eu te amo muito. Ouvindo e vendo aquela cena, um amigo que estava ao lado perguntou se o que tinha acontecido era um milagre, e olhando nos olhos dele o senhor apenas falou: - Nunca estive cego, apenas fingia, pois quando a vi toda queimada sabia que seria duro para ela continuar vivendo daquela maneira.

terça-feira, 12 de maio de 2015

As três folhas da serpente. " Contos Infantis"


Uma vez um pobre homem, que não podia sustentar seu único filho. Então disse o filho, "Querido pai, a nossa situação não está muito boa e eu sou um peso para o senhor, por isso, eu gostaria de ir embora para ver se consigo ganhar meu próprio pão." O pai então, deu a ele a sua bênção, e com grande tristeza se despediu dele. Naquela época, o rei de uma poderosa nação estava em guerra, e o jovem entrou a serviço do soberano, e acompanhou o rei até um campo de batalha. E quando ele se viu diante do inimigo, uma grande batalha estava sendo travada, e havia muito perigo, e chovia balas por toda parte e seus companheiros iam sendo mortos pouco a pouco, e quando o comandante também foi morto, os que restaram decidiram empreender fuga, mas o jovem tomou-se de coragem, e chamando-os aos brios, exclamou, "Não permitiremos que a nossa pátria seja vilipendiada!" Então, os outros o seguiram, ele continuou a atacar e derrotou o inimigo. Quando o rei ficou sabendo disso, ele atribuiu a vitória somente ao jovem rapaz, exaltou-o diante de todos os outros, ofereceu-lhes muitos tesouros, e o nomeou o homem mais importante do seu reino. O rei tinha uma filha que era muito linda, mas que tinha também um comportamento muito estranho. Ela havia feito um juramento de aceitar alguém como seu marido e senhor se ele lhe prometesse ser sepultado vivo com ela caso ela viesse a morrer primeiro. "Se ele me ama de todo o coração," dizia ela, "de que lhe serviria a vida sem mim?" Por sua vez, ela faria o mesmo, caso ele viesse a falecer primeiro, e iria para o túmulo com ele. Este estranho juramento, até esse momento, havia afastado muitos dos seus pretendentes, mas o jovem ficou tão encantado com a beleza dela que ele não se preocupou com essa exigência, e pediu a mão dela em casamento. "Mas você tem consciência daquilo que você está prometendo?" disse o rei. "Eu devo ser sepultado com ela," respondeu ele, "caso eu sobreviva a ela, mas o meu amor é tão grande que eu não me preocupo com o perigo." Então, o rei concordou, e o casamento foi realizado com grande esplendor. Durante algum tempo eles viveram felizes e contentes um com o outro, mas houve um dia em que a rainha foi atacada por uma doença grave, e nenhum médico conseguiu salvá-la. E quando ela a viu morta sobre o leito, o jovem rei lembrou-se do que tinha sido obrigado a prometer, e ficou horrorizado por ter de ser sepultado junto com ela, mas não havia saída. O rei havia colocado sentinelas em todos os portões do palácio, de modo que não lhe era possível fugir do próprio destino. E quando chegou o dia, em que o corpo dela seria sepultado, ele foi obrigado a acompanhar o esquife até a cripta real e então, a porta foi fechada e trancada por fora. Perto do caixão havia uma mesa onde foram colocadas quatro velas, quatro pedaços de pão, e quatro garrafas de vinho, e quando estes provisões terminassem, ele teria de morrer de fome. E então, ele ficou sentado naquele lugar tomado pela dor e pela tristeza, comendo todos os dias somente um pequeno pedaço de pão, bebia somente um pequeno gole de vinho, e mesmo assim percebeu que a morte cada dia chegava mais perto. Estava ele assim preocupado, quando percebeu diante de si que uma cobra saía rastejante de um pequeno canto da cripta e se aproximava do corpo da falecida. Achando que a cobra fosse morder o cadáver, ele desembainhou a sua espada e disse, "Enquanto eu viver, não irás tocá-la," e partiu a serpente em três pedaços. Depois de algum tempo uma segunda serpente rastejou para fora do buraco, e quando ela percebeu que havia uma outra cobra morta e toda retalhada, ela recuou, mas pouco tempo depois ela retornou com três folhas verdes na boca. Então, ela pegou os três pedaços da cobra, colocou-os todos juntos como deveria, e depositou uma das folhas em cada ferimento. Imediatamente, as partes danificadas juntaram-se novamente, a cobra se moveu, e viveu novamente, e as duas foram se afastando devarinho. As folhas ficaram caídas no chão, e uma ideia aflorou na mente do infeliz príncipe que havia observado tudo o que tinha acontecido, e quis saber se o poder surpreendente que tinham as folhas ressuscitando a cobra, não poderiam serem utlizados também em um ser humano. Então, ele apanhou as folhas e colocou uma delas na boca da esposa que havia morrido, e as duas outras nos olhos dela. E mal ele tinha feito isto e o sangue começou a correr em suas veias, seu rosto que estava pálido ficou rosa, e adquiriu cor novamente. De repente ela começou a respirar, abriu os olhos, e disse, "Oh, meu Deus, onde estou?" "Estás comigo, minha querida," ele respondeu, e contou a ela como tudo havia acontecido, e como ele havia trazido a vida de volta para ela. Então, ele ofereceu a ela um pouco de vinho e pão, e depois que ela recuperou as suas forças, ele a levantou do caixão, foram até a porta e bateram, e gritaram tão alto que os sentinelas escutaram, e foram contar para o rei. O rei pessoalmente veio até a cripta real e abriu a porta, e então, ele constatou que ambos estavam fortes e passando bem, e ficou muito feliz com eles e não havia mais tristeza no reino. O jovem rei, todavia, levou as três folhas da serpente com ele, entregou-as a uma criada e disse, "Guarde-as para mim com muito cuidado, e as mantenha sempre perto de você; que sabe em alguma circunstância elas possam ainda ser úteis para nós!" Uma modificação, todavia, havia ocorrido com sua esposa; depois que lhe foi restaurada a vida, pareceu que todo amor que ela sentia pelo seu marido havia desaparecido do seu coração. Depois de algum tempo, quando ele teve vontade de fazer uma viagem pelo mar, a fim de rever seu velho pai, estando eles já a bordo do navio, a jovem esqueceu completamente o grande amor e fidelidade que o marido havia demonstrado para ela, e que tinha sido a verdadeira razão ao resgatá-la da morte, e começou a alimentar sentimentos pecaminosos pelo capitão. E certa vez quando o jovem rei estava dormindo, ela chamou o capitão, pegou o marido pela cabeça, e o capitão o pegou pelos pés, e o atiraram no mar. Depois de perpetrado o vergonhoso crime, ela falou, "Agora, vamos voltar para casa, e dizer que ele morreu a caminho. Elogiarei e exaltarei você para o meu pai para que ele permita que me case contigo, e assim serás o herdeiro da sua coroa." Mas a fiel criada que tinha testemunhado tudo o que eles tinham feito, sem que eles percebessem, desatrelou um barco salva vidas que estava no navio, entrou dentro dele, e saiu em busca de seu amo, e deixou que os traidores seguissem seu caminho. Ela conseguiu pescar o corpo do moribundo, e com a ajuda das três folhas da serpente que ela levava sempre consigo, colocou-as nos olhos e na boca dele, fazendo com que o jovem rei ressuscitasse. Os dois remaram com todas as suas forças durante vários dias e várias noites, e o pequeno barco navegava tão rapidamente que eles chegaram ao palácio do velho rei antes dos outros. O rei ficou apavorado quando viu que eles chegavam sozinhos, e perguntou o que tinha acontecido. Quando ficou sabendo da maldade da sua filha ele disse, "Não posso acreditar que ela tenha se comportado de modo tão vergonhoso, mas a verdade virá à tona," e ordenou que os dois entrassem numa câmara secreta e ficassem escondidos sem que ninguém soubesse. Logo depois, o grande navio acabou chegando, e a impiedosa mulher se apresentou diante de seu pai com o semblante de preocupação. Disse o velho rei, "Porque retornaste sozinha? Onde se encontra o teu marido?" "Ah, meu querido pai," respondeu ela, "Estou retornando para casa com o coração em luto; durante a nossa viagem, meu marido ficou subitamente doente e morreu, e se o bom capitão não tivesse me ajudado, eu também teria adoecido. O capitão estava presente quando ele morreu, e ele pode lhe contar tudo." O rei disse, "Eu irei ressuscitar o seu marido," e abriu a câmara, pedindo para que os dois saíssem. Quando a esposa viu o esposo, ela ficou chocada, caiu de joelhos e implorou misericórdia. O rei disse, "Não pode haver misericórida. Ele se mostrou pronto para morreu contigo e te ressuscitou para a vida novamente, mas tu o assassinaste quando ele dormia, e receberás a recompensa que mereces." Então, ela foi colocada, junto com seu cúmplice, dentro de um navio que havia sido todo perfurado com muitos buracos, e enviados para o mar, onde pouco tempo depois eles se afogariam no meio das ondas. Categorias: !Obras em traduçãoContos de Grimm

domingo, 26 de abril de 2015

O bando de maltrapilhos. Contos Infantis.


O galo uma vez disse para a galinha: — “Agora chegou a época das nozes amadurecerem, então, vamos subir juntos a colina e vamos ser os primeiros a comer até enfartar antes que o esquilo venha e leve todas as nozes embora.” — “Sim,” respondeu a galinha. “venha, nós vamos nos divertir muito juntos.” Então, eles subiram a colina, e como estava um dia ensolarado eles ficaram até o anoitecer. Agora eu não sei se era porque eles haviam comido muito e estavam muito pesados, ou se eles eram muito orgulhosos e não queriam voltar a pé para casa, e o galo pretendia fazer uma pequena carroça com as cascas das nozes. Quando a carroça ficou pronta, a galinha se sentou no banco, e disse para o galo: — Você poderia ser atrelado à carroça.” — “De jeito nenhum,” disse o galo, “eu prefiro ir para casa à pé do que ser atrelado a uma carroça, não, não foi isso que combinamos. Eu não me importaria de ser o cocheiro e ficar sentado na boléia, mas puxar a carroça sozinho eu não vou mesmo.” Enquanto eles estavam assim discutindo, um pato grasnou para eles: — “Ei, seus pequenos ladrões, quem autorizou vocês a subirem na minha colina de nozes? Esperem só, e vocês vão pagar por isso!” e correu de bico aberto em direção ao galo. Mas o galo não era medroso, e enfrentou o pato com coragem, e machucou tanto o pato com as suas esporas que ele teve de pedir misericórdia, e permitiu que fosse atrelado à carroça como punição. O pequeno galo se sentou na boleia como se fosse o cocheiro, e lá foram eles galopando, com o pato, correndo tudo que podia. Depois de terem percorrido uma parte do caminho, eles encontraram dois passageiros que estavam andando a pé, um alfinete e uma agulha. Os dois gritaram: — “Parem, parem!” e disseram que o dia estava ficando escuro que nem piche, e que eles não conseguiam dar nem um passo sequer, e que havia tanta sujeira na estrada, e perguntaram se eles não podiam subir na carroça um pouquinho. Eles tinham ido até a cervejaria do alfaiate que ficava perto do portão, e tinham ficado muito tempo lá tomando cerveja. Como eles eram magrinhos, e portanto, não ocupavam muito espaço, o galo permitiu que os dois subissem, mas os dois deviam prometer a ele e à pequena galinha que não pisariam em seus pés. Tarde da noite eles chegaram numa estalagem, e como eles não gostavam de viajar a noite, e como o pato não tinha mais forças no pé, e caía de um lado para outro, eles decidiram entrar. O estalajadeiro, a princípio, fez algumas objeções, a sua casa já estava cheia, além disso, pensou ele, eles não poderiam ser pessoas muito distintas, mas, finalmente, como a conversa deles era agradável, e haviam lhe dito que ele poderia ficar com os ovos que a galinha havia botado no caminho, e também poderiam ficar com o pato, que botava um ovo todos os dias, o estalajadeiro finalmente disse que eles poderiam ficar aquela noite. E então, eles foram bem servidos, e festejaram e fizeram muito barulho. Bem cedo de manhã, quando o dia estava clareando, e todos estavam dormindo, o galo acordou a galinha, trouxe o ovo, e comeram juntos, mas a casca eles jogaram no fogão a lenha. Então, eles foram até a agulha que ainda estava sonolenta, pegaram-na pela cabeça, e a espetaram na almofada da cadeira do estalajadeiro, e colocaram o alfinete na toalha dele, e finalmente, sem alhos nem bugalhos, foram embora voando por cima do fogão. O pato que gostava de dormir a céu aberto e tinha ficado no quintal, ouviu quando eles estavam indo embora, ficou muito feliz, e encontrou um riacho, e por ele foi nadando, porque era um caminho muito mais rápido de viajar do que estando preso a uma carroça. O estalajadeiro só saiu da cama duas horas depois que eles tinham ido embora, ele se lavou e ia se secar, então, o alfinete espetou a sua cara e deixou uma lista vermelha que ia de uma orelha a outra. Depois disto ele foi para a cozinha e quis acender um charuto, mas quando ele chegou perto do fogão a casca do ovo explodiu em seus olhos. — “Hoje de manhã todas as coisas estão caindo na minha cabeça,” disse ele, e nervoso se sentou na cadeira de seu pai, mas ele deu um pulo novamente e gritou: — “Ai meu Deus,” pois a agulha havia picado num lugar bem pior que o alfinete, e não tinha sido na cabeça. Agora, sim, ele tinha ficado muito furioso, e desconfiou dos hóspedes que haviam chegado bem tarde na noite anterior, e quando ele decidiu procurar por eles, eles tinham ido embora. Então, ele jurou nunca mais aceitar maltrapilhos em sua estalagem, porque eles consomem muito, não pagam nada, e usam de artifícios desonestos durante a negociação a pretexto de gratidão. Contos de Grimm

quinta-feira, 26 de março de 2015

A maldição do Faraó.


A Maldição do Faraó é a crença de que qualquer pessoa que viole a múmia de um faraó do Egito antigo cairá em uma maldição, pela qual a vítima morrerá em breve. Trata-se de uma lenda contemporânea, que surgiu no início do século XX. Ninguém sabe ao certo quem é o responsável por sua elaboração e propagação, mas a mídia, ao mesmo tempo, tornou-a numa lenda de renome internacional. Havia uma crença de que as tumbas dos faraós tinham maldições escritas sobre elas ou nos seus arredores, uma advertência a aqueles que sabem ler não entrassem. Há casos ocasionais de maldições que aparecem no interior ou na fachada de uma tumba, como no caso do mastaba de Khentika Ikhekhi da 6ª dinastia em Saqqara. Estas parecem ser mais dirigida para os sacerdotes ka para proteger cuidadosamente a tumba e preservar a pureza ritual, em vez de uma advertência aos ladrões em potencial. Embora tivesse havido histórias de maldições que remontam ao século XIX, elas se multiplicaram na sequência da descoberta de Howard Carter do túmulo de Tutancâmon.1 A maldição associada com a descoberta da tumba do faraó Tutancâmon da XVIII Dinastia, é a mais famosa na cultura ocidental. Ela afirma que alguns membros da equipe de arqueólogos que desenterraram a múmia do faraó Tutancâmon morreram de causas sobrenaturais na sequência de uma maldição do governante falecido. De fato, vários membros da equipe morreram alguns anos depois da descoberta, incluindo o ilustre Lord Carnarvon, promotor das escavações. Muitos autores negam que houvesse escrito uma maldição, mas outros dizem que Howard Carter encontrou na antecâmara um óstraco de argila com uma inscrição dizendo: "A morte vai atacar com seu tridente aqueles que perturbarem o repouso do faraó."2

A serpente branca. "Contos Infantis".


A serpente branca Há muito tempo atrás vivia um rei que era famoso por sua grande sabedoria em todo o reino. Nada podia se esconder dele, era como se as informações dos assuntos mais secretos chegassem até ele através do ar. Mas ele tinha um costume muito estranho: todos os dias depois do jantar, quando a mesa era tirada, e não havia mais ninguém, um criado de confiança vinha de lhe trazer mais um prato. Todavia, o prato era coberto e nem o servo sabia o que havia nele, e nem ninguém poderia saber, porque o rei só tirava a tampa para comer depois que ele estava sozinho. Isso aconteceu há muito tempo atrás, quando um dia o criado, que levava o prato embora, não aguentava mais de tanta curiosidade, que ele não conseguiu segurar a vontade de levar o prato para o seu quarto. Depois que ele fechou cuidadosamente com chave a porta, ele levantou a tampa, e viu uma serpente branca no fundo do prato. Mas quando ele viu a serpente, ele não conseguiu negar a si mesmo o direito de provar o prato, de modo que ele cortou um pedacinho da serpente e o colocou em sua boca. Assim que o pedacinho de serpente tocou a sua língua, ele ouviu um estranho sussurro de algumas vozes do lado de fora da janela. Ele saiu para escutar, e então, percebeu que eram pardais que estavam reunidos conversando, e dizendo uns para os outros, tudo o que eles tinham visto nos campos e nas florestas. Ao comer a serpente, ele percebeu que ele tinha o poder de entender a linguagem dos animais. E aconteceu que naquele mesmo dia a rainha perdeu o seu anel mais lindo, e começaram a desconfiar que o servo de confiança havia roubado o anel, pois somente ele tinha autorização para andar por todos os cantos do palácio. O rei mandou que o criado fosse trazido até ele, e o ameaçou com palavras rudes, dizendo que, se ele não dissesse quem era o ladrão até o dia seguinte, ele próprio seria considerado culpado e executado. Em vão ele declarou a sua inocência, e foi demitido sem obter qualquer esperança. Tomado de medo e de preocupação, ele foi até o pátio do palácio e ficou pensando em como ele poderia sair daquela situação. Ora, alguns patinhos estam ali tranquilamente sentados perto de um riacho e estavam descansando, e, enquanto eles alisavam as suas penas com os seus bicos, eles começaram a conversar assuntos confidenciais entre eles. O criado ficou por perto e escutou tudo. Eles estavam falando um para o outro sobre todos os lugares por onde eles haviam estado bamboleando o traseiro durante toda a manhã, e que eles haviam encontrado boa comida, e um deles falou num tom de piedade: “Alguma coisa está pesando no meu estômago, enquanto eu estava comendo apressado, eu engoli um anel que estava debaixo da janela da rainha.” O criado imediatamente pegou o pato pelo pescoço, levou-o para a cozinha, e disse para o cozinheiro: “Aqui está uma carne deliciosa, pode prepará-la.” — “Sim,” disse o cozinheiro, pesando o pato com a mão, “e ele não poupou nenhum esforço para engordar, e há muito tempo que está esperando para ser bem assado.” Então, o cozinheiro cortou a cabeça do pato e quando ele estava sendo depenado para ser colocado no espeto, o anel da rainha foi encontrado dentro dele. O criado pode agora provar facilmente a sua inocência, e o rei, querendo se desculpar pelo erro, autorizou que ele fizesse um pedido, e lhe prometeu o melhor lugar na corte que ele desejasse. O criado recusou tudo, e somente pediu um cavalo e um pouco de dinheiro para viajar, porque ele tinha vontade de dar a volta ao mundo e passear um pouquinho. Quando o seu desejo foi atendido ele partiu, e um dia ele chegou num riacho, onde ele viu três peixes presos no meio dos juncos, e abrindo a boca de tanta sede. Embora se diga que os peixes sejam mudos, ele os ouviu se lamentando por morrerem de forma tão cruel, e como o criado tinha um bom coração, ele desceu do cavalo e colocou os três peixes que estavam presos, de volta na água. Eles tremulavam de alegria, colocavam as suas cabeças para fora, e gritavam para ele: — “Nós vamos nos lembrar de você e iremos lhe retribuir por nos salvar!” Ele continuou viajando, e depois de algum tempo, pareceu que ele ouviu uma voz na areia aos seus pés. Ele prestou atenção e ouviu que o rei das formigas se queixava: — “Porque as pessoas, com seus animais desajeitados, não conseguem se manter longe de nossos corpos? Aquele cavalo estúpido, com seus cascos pesados, está pisando em todos nós, sem misericórdia!” Então, ele pegou um caminho lateral e o rei das formigas gritou para ele: — “Nós nos lembraremos de você — uma boa ação merece retribuição!” O caminhou o levou para uma floresta, e lá ele viu dois corvos velhinhos pousando em seus ninhos, e jogando fora três filhotes de corvo. — “Saia já daqui, seus preguiçosos, criaturas imprestáveis!” gritavam eles, “não vamos mais trazer comida para vocês, vocês já são grandes o bastante, e já podem se virar sozinhos.” Mas os pobres filhotes de corvo ficaram no chão batendo suas asas, e gritando: — “Oh, que filhotes indefesos nós somos! Temos que nos virar sozinhos agora, e ainda não sabemos voar! O que nós podemos fazer, senão ficar aqui e morrer de fome?” Então, o jovem e bom criado desceu do cavalo e o matou com a sua espada, e deu a eles como alimento. Então, eles vieram saltitando até a comida, mataram a fome, e exclamaram: “Nós nos lembraremos de você — uma boa ação merece retribuição!” E agora ele tinha de usar as suas próprias pernas, e quando ele tinha feito uma longa caminhada, ele chegou a uma cidade grande. Havia muito barulho e a multidão estava nas ruas, e um homem cavalgando sobre um cavalo, gritava em voz alta: — “A filha do rei precisa de um marido, mas aquele que quiser ser candidato precisa realizar uma tarefa muito difícil, e se ele não conseguir pagará com a vida.” Muitos já tinham feito uma tentativa, mas não conseguiram; não obstante, quando o jovem viu a filha do rei, ele ficou tão dominado por causa da sua grande beleza, que ele esqueceu de todo o perigo, foi diante do rei, e se apresentou como pretendente. Então, ele foi levado para dentro do mar, e um anel de ouro foi jogado dentro dele, diante de seus olhos, e o rei ordenou que ele trouxesse o anel que estava no fundo do mar, e acrescentou: “Se você voltar novamente sem o anel você será atirado, tantas vezes quantas forem necessárias, até que você morra no meio das ondas.” Todas as pessoas ficaram com pena do belo rapaz, então, elas foram embora, deixando-o sozinho na praia. Ele ficou na praia e pensou no que poderia fazer, quando subitamente ele viu três peixes que vinham nadando em direção a ele, e eles eram os mesmos peixes cujas vidas ele havia salvado. Aquele que estava no meio tinha um marisco na sua boca, que estava na praia aos pés do jovem, e quando ele pegou o marisco e o abriu, lá estava o anel de ouro dentro da concha. Cheio de alegria, ele levou o anel para o rei, e esperava que o rei lhe concedesse a recompensa prometida. Mas quando a princesa orgulhosa percebeu que ele não era nobre de nascimento, ela o desprezou e exigiu que ele realizasse mais uma tarefa. Ela foi até o jardim e espalhou com suas próprias mãos dez sacos cheios de farelos de milho no meio da grama, então, ela disse: — “Amanhã de manhã, antes do sol nascer, todo farelo deve ser recolhido, e nem um grão pode ser esquecido.” O jovem se sentou no jardim e pensou como seria possível realizar esta tarefa, mas ele não conseguia pensar em nada, e lá ele ficou sentado triste esperando o dia amanhecer, quando ele seria morto. Mas assim que os primeiros raios de sol brilharam no jardim ele viu todos os dez sacos de farelo de milho de pé, um ao lado do outro, totalmente cheios até a borda, e nem um grão estava faltando. O rei das formigas tinham vindo durante a noite com milhares e milhares de formigas, e por gratidão, as criaturinhas haviam colhido todo o farelo de milho com muita engenhosidade e colocado todo o farelo dentro dos sacos. Em pessoa, a filha do rei desceu até o jardim, e ficou supresa quando viu que o jovem havia cumprido a tarefa que ela havia dado a ele. Mas ela continuava ainda dura de coração e disse: — “Embora ele tenha realizado ambas as tarefas, ele não poderá ser meu marido até que ele traga para mim a maçã da Árvore da Vida.” O jovem não sabia onde ficava a Árvore da Vida, mas ele partiu, e teria ido para muito longe, onde suas pernas o levassem, embora não tivesse esperança de encontrá-la. Depois de ter percorrido três reinos, numa noite, ele chegou numa floresta, e se deitou debaixo de uma árvore para dormir. Mas, ele ouviu um farfalhar de folhas nos galhos, e uma maçã de ouro caiu em suas mãos. Ao mesmo tempo três corvos desceram voando até ele, pousaram suavemente em seus joelhos, e disseram: — “Nós somos os três filhotes de corvo que você salvou de morrer de fome, quando nós crescemos, e soubemos que você estava procurando a Maçã de Ouro, nós voamos sobre o mar até o fim do mundo, onde fica a Árvore da Vida, e trouxemos a maçã para você.” O jovem, pulando de felicidade, partiu de volta para casa, e levou a Maçã de Ouro para a bela filha do rei, que não tinha mais desculpas para dar. Eles cortaram a Maçã da Vida em dois pedaços e a comeram juntos, e então, o coração dela ficou totalmente apaixonado por ele, e eles viveram uma felicidade infinita até quando a velhice chegou. Contos de Grimm

segunda-feira, 23 de março de 2015

Hábito de Explodir.


Conta-se a história de um monge que tinha o hábito de explodir em acessos de fúria e culpar seus companheiros quando as coisas davam errado. Decidiu afastar-se da causa de seus problemas e foi para um mosteiro do deserto, onde praticamente não tinha contato com outros seres humanos. Certa manhã, após instalar-se em sua nova morada, esbarrou acidentalmente no cântaro de água e lhe derramou o conteúdo. Ficou enfurecido, mas não havia ninguém por perto a quem culpar. Encheu novamente o cântaro. Pouco tempo depois, o mesmo fato se repetiu. Num ímpeto de ira, arremessou o cântaro ao chão, fazendo-o em pedacinhos. Depois de acalmar-se, começou a refletir e chegou à conclusão de que seu mau humor era problema dele mesmo, e não dos outros.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Linda História Chinesa


Uma velha senhora chinesa possuía dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas. Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada da torrente até a casa, enquanto aquele rachado chegava meio vazio. Por longo tempo a coisa foi em frente assim, com a senhora que chegava em casa com somente um vaso e meio de água. Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer. Depois de dois anos, refletindo sobre a própria amarga derrota, falou com a senhora durante o caminho: 'Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho me faz perder metade da água durante o caminho até a sua casa...' A velhinha sorriu: 'Você reparou que lindas flores tem somente do teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado e todo dia, enquanto a gente voltava, tu as regavas. Por dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa. Cada um de nós tem o próprio específico defeito. Mas o defeito que cada um de nós tem é que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante. É preciso aceitar cada um pelo que é e descobrir o que tem de bom nele.'

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Crie Sua Estratégia


Um senhor vivia sozinho em Minnesota. Ele queria virar a terra de seu jardim para plantar flores, mas era um trabalho muito pesado. Seu único filho, que o ajudava nesta tarefa, estava na prisão.. O homem então escreveu a seguinte carta ao filho: 'Querido Filho, estou triste, pois não vou poder plantar meu jardim este ano. Detesto não poder fazê-lo, porque sua mãe sempre adorava as flores, esta é a época do plantio. Mas eu estou velho demais para cavar a terra. Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar, pois estás na prisão. Com amor, Seu pai.' Pouco depois, o pai recebeu o seguinte telegrama: 'PELO AMOR DE DEUS, pai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi os corpos' Como as correspondências eram monitoradas na prisão... Às quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de Agentes do FBI e Policiais apareceram, e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar nenhum corpo. Confuso, o velho escreveu uma carta para o filho contando o que acontecera. Esta foi a resposta: 'Pode plantar seu jardim agora, pai. Isso é o máximo que eu posso fazer no momento.' Estratégia é tudo!!! Nada como uma boa estratégia para conseguir coisas que parecem impossíveis. Assim, é importante repensar sobre as pequenas coisas que muitas vezes nós mesmos colocamos como obstáculos em nossas vidas. 'Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional'

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Amor sem ilusão.


Conta-se que um jovem caminhava pelas montanhas nevadas da velha Índia, absorvido em profundos questionamentos sobre o amor, sem poder solucionar suas ansiedades. Ao longo do caminho, à sua frente, percebeu que vinha em sua direção um velho sábio. E porque se demorasse em seus pensamentos sem encontrar uma resposta que lhe aquietasse a alma, resolveu pedir ao sábio que o ajudasse. Aproximou-se e falou com verdadeiro interesse: - Senhor, desejo encontrar minha amada e construir com ela uma família com bases no verdadeiro amor. - Todavia, sempre que me vem à mente uma jovem bela e graciosa e eu a olho com atenção, em meus pensamentos ela vai se transformando rapidamente.- Seus cabelos tornam-se alvos como a neve, sua pele rósea e firme fica pálida e se enche de profundos vincos. - Seu olhar vivaz perde o brilho e parece perder-se no infinito. Sua forma física se modifica acentuadamente e eu me apavoro. - Desejo saber, meu sábio, como é que o amor poderá ser eterno, como falam os poetas? Nesse mesmo instante aproxima-se de ambos uma jovem envolta em luto, trazendo no rosto expressões de profunda dor. Dirige-se ao sábio e lhe fala com voz embargada: - Acabo de enterrar o corpo de meu pai que morreu antes de completar 50 anos. - Sofro porque nunca poderei ver sua cabeça branca aureolada de conhecimentos. Seu rosto marcado pelas rugas da experiência, nem seu olhar amadurecido pelas lições da vida. - Sofro porque não poderei mais ouvir suas histórias sábias nem contemplar seu sorriso de ternura. - Não verei suas mãos enrugadas tomando as minhas com profundo afeto. Nesse momento o sábio dirigiu-se ao jovem e lhe falou com serenidade: - Você percebe agora as nuanças do amor sem ilusões, meu jovem? - O amor verdadeiro é eterno porque não se apega ao corpo físico, mas se afeiçoa ao ser imortal que o habita temporariamente. - É nesses sentimentos sem ilusões nem fantasias que reside o verdadeiro e eterno amor. A lição do velho sábio é de grande valia para todos nós que buscamos as belezas da forma física sem observar as grandezas da alma imortal. O sentimento que valoriza somente as aparências exteriores não é amor, é paixão ilusória. O amor verdadeiro observa, além da roupagem física que se desgasta e morre, a alma que se aperfeiçoa e a deixa quando chega a hora, para prosseguir vivendo e amando, tanto quanto o permita o seu coração imortal. Pense nisso! As flores, por mais belas que sejam, um dia murcham e morrem... Mas o seu perfume permanece no ar e no olfato daqueles que o souberam guardar em frascos adequados. O corpo humano, por mais belo e cheio de vida que seja, um dia envelhece e morre. Mas as virtudes do espírito que dele se liberta continuam vivas nos sentimentos daqueles que as souberam apreciar e preservar, no frasco do coração.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

A arte de envelhecer.


Conta um jovem universitário que no seu primeiro dia de aula o professor se apresentou e pediu que todos procurassem conhecer alguém que ainda não conheciam. Ele ficou de pé e olhou ao redor, quando uma mão lhe tocou suavemente o ombro. Deu meia volta e viu uma velhinha enrugada, cujo sorriso lhe iluminava todo seu ser. Ela lhe falou sorrindo: Oi, gato. Meu nome é Rose. Tenho oitenta e sete anos. Posso lhe dar um abraço? O moço riu e respondeu com entusiasmo: claro que pode! Ela lhe deu um abraço muito forte. Por que a senhora está na Universidade numa idade tão jovem, tão inocente? Perguntou-lhe o rapaz. Rindo, ela respondeu: estou aqui para encontrar um marido rico, casar-me, ter uns dois filhos e, logo me aposentar e viajar. Eu falo sério, disse seu jovem colega. Quero saber o que a motiva a enfrentar esse desafio na sua idade. Rose respondeu gentil: sempre sonhei em ter uma educação universitária e agora vou ter. Depois da aula ambos caminharam juntos por longo tempo e se tornaram bons amigos. Todos os dias durante os três meses seguintes saíam juntos da classe e conversavam sem parar. O jovem universitário estava fascinado em escutar aquela "máquina do tempo". Ela compartilhava com ele sua sabedoria e experiência. Durante o curso, Rose se fez muito popular na universidade. Fazia amizades onde quer que fosse. Gostava de se vestir bem e se alegrava com a atenção que recebia dos outros estudantes. Ao término do último semestre, Rose foi convidada para falar na festa de confraternização. Naquele dia ela deu a todos uma lição inesquecível. Logo que a apresentaram ela subiu ao palco e começou a pronunciar o discurso que havia preparado de antemão. Leu as primeiras frases e derrubou os cartões onde estavam seus apontamentos. Frustrada e um pouco envergonhada se inclinou sobre o microfone e disse simplesmente: Desculpem que esteja tão nervosa. Não vou poder voltar a colocar meu discurso em ordem. Assim, permitam-me, simplesmente, dizer-lhes o que sei. Enquanto todos riam, ela limpou a garganta e começou: Não deixamos de brincar porque estamos velhos; ficamos velhos porque deixamos de brincar. Há alguns segredos para manter-se jovem, ser feliz e triunfar. Temos que rir e encontrar o bom humor todos os dias. Temos que ter um ideal. Quando perdemos de vista nosso ideal, começamos a morrer. Há tantas pessoas caminhando por aí que estão mortas e nem sequer sabem! Há uma grande diferença entre estar velho e amadurecer. Se vocês têm dezenove anos e ficam um ano inteiro sem fazer nada produtivo se converterão em pessoas de vinte anos. Se eu tenho oitenta e sete anos e fico por um ano sem fazer nada de útil, completarei oitenta e oito anos. Todos podemos envelhecer. Não requer talento nem habilidade para isso. O importante é amadurecer encontrando sempre a oportunidade na mudança. Não me arrependo de nada. Nós, de mais idade, geralmente não nos arrependemos do que fizemos mas do que não fizemos. E, por fim, os únicos que temem a morte são os que têm remorso. Terminou seu discurso cantando "A rosa". Pediu a todos que estudassem a letra da canção e a colocassem em prática em suas vidas. Rose terminou seus estudos e, uma semana depois da formatura, morreu tranquilamente enquanto dormia. Mais de dois mil estudantes universitários assistiram as honras fúnebres para render tributo à maravilhosa mulher que lhes ensinou, com seu exemplo, que nunca é demasiado tarde para chegar a ser tudo o que se pode e deve ser. Pense nisso! O importante não é acumular muitos anos de vida, mas adquirir sabedoria em todos os momentos que os anos nos oferecem. Afinal, envelhecer é obrigatório, amadurecer é opcional. Pense nisso.

domingo, 25 de janeiro de 2015

Uma história real.


Aceite-me Como eu Sou... Uma História Real Esta é a história de um soldado que, finalmente voltava para casa, depois de ter lutado no Vietnã. Ele ligou para os pais em São Francisco: - Mamãe, Papai, estou voltando para casa, mas antes quero pedir um favor à vocês. Tenho um amigo que eu gostaria de levar junto comigo. - Claro, eles responderam. Nós adoraríamos conhecê-lo também! Há algo que vocês precisam saber antes, continuou o filho. Ele foi terrivelmente ferido em combate. Pisou numa mina e perdeu um braço e uma perna. Pior ainda é que ele não tem nenhum outro lugar para morar. - Nossa!!! Sinto muito em ouvir isso, filho! Talvez possamos ajudá-lo a encontrar algum lugar para morar! - Não mamãe, eu quero que ele possa morar na nossa casa! - Filho, disse o pai, você não sabe o que está pedindo? Você não tem noção da gravidade do problema? A mãe concordando com o marido reforçou: Alguém com tanta dificuldade seria um fardo para nós. Temos nossas próprias vidas e não queremos uma coisa como essa interfira em nosso modo de viver. Acho que você poderia voltar para casa e esquecer esse rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo! Nesse momento o filho bateu o telefone e nunca mais os pais ouviram uma palavra dele. Alguns dias depois, os pais receberam um telefonema da polícia, informando que o filho deles havia morrido ao cair de um prédio. A polícia porém acreditava em suicídio. Os pais, angustiados voaram para a cidade onde o filho se encontrava e foram levados para o necrotério para identificar o corpo. Eles o reconheceram e, para o seu terror e espanto, descobriram algo que desconheciam: “O FILHO DELES TINHA APENAS UM BRAÇO E UMA PERNA!” Os pais nessa história são como nós, achamos fácil amar aqueles que são perfeitos, bonitos, saudáveis, divertidos, mas não gostamos das pessoas que nos incomodam ou não nos fazem sentir confortáveis.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

A Idade De Ser Feliz.


Existe somente uma idade para ser feliz. Somente uma época na vida de cada pessoa em que pe possível sonhar e fazer planos. Ter bastante energia para viver, apesar de todas as dificuldades e obstáculos. Uma só idade para a gente se encantar com a vida, viver alegremente e desfrutar tudo com toda intensidade. Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem, sorrindo, cantando, brincando e dançando. Vestir-se com todas as cores sem preconceito nem pudor. Tempo de entusiasmo e de coragem, em que todo desafio é um convite a lutar com muita disposição de se tentar algo de novo e quantas vezes for preciso. Essa idade de chama PRESENTE e é tão passageira que tem apenas a duração do instante que passa. Aproveite o máximo cada instante da sua vida, com muita disposição e alegria. Crie em sua vida motivos suficientes para ser verdadeiramente feliz, seja qual for sua idade.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Fábulas . Esopo. O gato, o galo e o ratinho.


Um ratinho vivia em um buraco com sua mãe. Depois de sair pela primeira vez sozinho, falou para ela. - Mãe, você não imagina os bichos estranhos que encontrei! Um era belo e delicado, tinha um pelo muito macio e um rabo elegante, um rabo que se movia formando ondas. O outro era um monstro horrível. No alto da cabeça e debaixo do queixo ele tinha pedaços de carne crua que balançava quando ele andava. Subitamente os lados do corpo dele se sacudiam ele eu um grito apavorante . Fiquei com tanto medo que fugi correndo, na hora que ia conversar um pouco com o mais simpático. - Ah , meu filho! - Respondeu a mãe- Esse seu monstro era uma ave inofensiva, o outro era um gato feroz, que em um segundo teria te devorado. Moral da história: Jamais confie nas aparências. Fábulas de Esopo.

domingo, 9 de novembro de 2014

Os dois amiguinhos. " Fábulas de Esopo."


Certa vez, uma garça adotou um filhote de tigre órfão e criou o bebe junto com seu próprio filho. Os dois viraram grandes amigose todo dia faziam maior bagunça, sem nunca brigar, na realidade eram as crianças mais boazinhas do mundo. Certo dia apareceu outra garça que era uma encrenqueira, essa garça tratou muito mal o bebê garça. O bebê garça pediu socorro e o tigre veio correndo, em um instante engoliu a encrenqueira, ficou somente uns ossinhos e um punhado de penas para contar a história. O tigre que tinha sido criado em regime vegetariano, achou aquela comida diferente uma maravilha. Lambendo os bigodes e disse, "Eu te adoro minha pequena garça", ezás, la se foi sua companheira de brincadeira servir de sobremesa para o piquenique improvisado, Moral da História; Nada elimina que a natureza determina. Fábulas de ESOPO.

sábado, 18 de outubro de 2014

Especialistas alertam que fumantes têm duas vezes maior risco de cegueira.


Há pelo menos 1 bilhão de fumantes em todo o planeta, e essas pessoas têm o dobro de chances de ficarem cegas, segundo alerta a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta segunda-feira, em ocasião ao Dia Mundial sem Tabaco. De acordo com especialistas, o tabagismo é a segunda maior causa de mortes no mundo, atrás apenas de problemas cardiovasculares, sendo responsável pelo óbito de um a cada dez adultos. E o cigarro pode afetar, inclusive, pessoas que não fumam, mas convivem com fumantes, causando doenças graves, incluindo aquelas que podem levar à cegueira. “O olho é uma das regiões mais atingidas pelo tabaco, tanto em fumantes ativos quanto em passivos. O risco de desenvolver catarata é duas vezes maior entre fumantes que entre não-fumantes”, alerta a oftalmologista Neuza Rios, do Hospital Oftalmológico de Brasília. “Existe também maior incidência de degeneração macular relacionada à idade (DMRI) em fumantes, que têm até 2,5 vezes mais chances de ter a doença. A DMRI leva à baixa acuidade visual (qualidade e quantidade de visão), muitas vezes irreversível”, completa. De acordo com a especialista, o hábito de fumar favorece a manifestação da DMRI, na medida em que as toxinas presentes no tabaco aumentam o estresse oxidativo da retina e faz surgir novos vasos sanguíneos anormais sob a mácula. “Esses vasos, por serem anormais, deixam extravasar líquidos que danificam a visão, dando a sensação de embaçamento central”, explica. Além da catarata e da degeneração macular, a exposição ou uso do tabaco em médio e longo prazo pode causar olho seco, piora na tolerância ao uso de lentes de contato (o que aumenta o risco de úlceras corneanas), dificuldade para controlar conjuntivites alérgicas, além de poder aumentar a pressão intraocular, facilitando o surgimento e dificultando o controle do glaucoma. “Estudos recentes também relacionam uma maior incidência de estrabismo e hipermetropia em filhos de mães fumantes”, completa a oftalmologista.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Conheça as três utilidades escondidas em seu celular!.


Três coisas que você “nunca soube” sobre seu celular. Será útil manter essas informações com você. Existem algumas coisas que podem ser feitas em caso de emergência. Seu celular é uma ferramenta que pode salvar sua vida. Veja o que ele pode fazer por você: > Emergência I – (testei e deu certo) O número universal de emergência para celular é 112. Se você estiver fora da área de cobertura de sua operadora e tiver alguma emergência, disque 112 e o celular irá procurar conexão com qualquer operadora possível para enviar o número de emergência para você, e o mais interessante é que o número 112 pode ser digitado mesmo se o teclado estiver travado. Experimente! > Emergência II – *3370# – (testei e NÃO deu certo, mas fica a dica) Vamos imaginar que a bateria do seu celular esteja fraca. Para ativar, pressione as teclas: *3370# Seu celular irá acionar a reserva e você terá de volta 50% de sua bateria. Essa reserva será recarregada na próxima vez que você carregar a bateria. > Emergência III *#06# (testei e deu certo) Para conhecer o número de série do seu celular, pressione os seguintes dígitos: *#06# Um código de 15 dígitos aparecerá. Este número é único. Anote e guarde em algum lugar seguro. Se seu celular for roubado, ligue para sua operadora e dê esse código. Assim eles conseguirão bloquear seu celular e o ladrão não conseguirá usá-lo de forma alguma. Talvez você fique sem o seu celular, mas pelo menos saberá que ninguém mais poderá usá-lo. Se todos fizerem isso, não haverá mais roubos de celular.

Simpatia para afastar quem o prejudica nos negócios .


Quando você perceber que uma pessoa o está prejudicando nos negócios, pegue um pedaço de fita vermelha e escreva nela o nome da tal pessoa. Depois dê três nós na fita, dizendo: "Te amarro para sempre, Fulano (a) ( dizer o nome da pessoa ), para que não mais me prejudiques" A seguir jogue a fita no mato. Simpatia da Bruxinha Valentina, para "Vidas e Sonhos".

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

GUARDADO A SETE CHAVES.


No século XIII, os reis de Portugal adotavam um sistema de arquivamento de jóias e documentos importantes: um baú que possuía quatro fechaduras. Cada uma destas chaves era distribuída a um alto funcionário do reino. Portanto, eram apenas quatro chaves. Mas o número sete passou a ser utilizado em razão de seu valor místico, desde a época das religiões primitivas. Assim, começou-se a utilizar o termo “guardar a sete chaves” para designar algo muito bem guardado.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Ditados Populares ACABAR EM PIZZA


Uma das expressões mais usadas no meio político é “tudo acabou em pizza”, empregada quando algo errado é julgado sem que ninguém seja punido. O termo surgiu no futebol. Na década de 60, alguns cartolas palmeirenses se reuniram para resolver alguns problemas e, depois de 14 horas seguidas de brigas e discussões, estavam com muita fome. Assim, todos foram a uma pizzaria, tomaram muito chope e pediram 18 pizzas grandes. Depois disso, simplesmente esqueceram o assunto, foram para casa e a paz reinou. Depois desse episódio, Milton Peruzzi, que trabalhava no jornal Gazeta Esportiva, publicou a seguinte manchete: “Crise Do Palmeiras Termina Em Pizza”. Daí em diante, a expressão pegou.

sábado, 20 de setembro de 2014

Provérbios sobre o AMOR..


“Amor de pais não há jamais.” “Se o teu amor for doce, não o comas todo.” “Não há luar como o de Janeiro nem amor como o primeiro.” “O amor é a mais forte das paixões, porque ataca ao mesmo tempo a cabeça, o coração e o corpo.” “Amores arrufados, amores dobrados.” “As ausências curtas, acirram o amor; as longas, fazem-no morrer.” “Mãos frias, coração quente, amor para sempre.” “O amor é como a lua, quando não cresce, míngua.” “Mais se tira com amor do que com dor.” “Em amor, a ausência, quando não é o maior dos males, é o melhor dos remédios.” “Quem tem sorte ao jogo não tem sorte aos amores.” “O amor mais constante que se conhece, é o do dinheiro.” “No amor e na guerra vale tudo.” “Amor com amor se paga.” “O amor é na mocidade o que a mocidade é na vida, o que a vida é na eternidade, isto é, um relâmpago.” “O amor é eterno enquanto dura.” “O amor novo vai e vem, mas o velho se mantém.” “Amor da praia fica enterrado na areia.” “O amor dá coragem e dá fraqueza.” “O amor faz passar o tempo, e o tempo faz passar o amor.” “O amor é como sarampo: todos temos de passar por ele.” “O amor e o menino começam brincando e acabam chorando.” “Onde há amor, há dor.” “Quem namora pelo fato, leva o Diabo ao contrato.” “Quem tem amores, tem dores.” “Velho e namorado, cedo enterrado.” “Chaga de amor, quem a faz, a sara.” “O amor não envelhece, morre criança.” “Filho sem dor, mãe sem amor.” “Mãos frias amores todos os dias.” “Mãos quentes amores ausentes.” “Onde manda o amor, não há outro senhor.” “Sem vinho nem pão o amor é vão.” “Com o amor e a morte, não tentes ser forte.” “Amor querido, amor batido.” “As sopas e os amores, os primeiros são os melhores.” “O amor é um frenesi que todos vêm menos quem dele está possuído.” “Escândalo aparta amor.” “Não há amor como o primeiro.” “Para esquecer um amor, só outro grande amor.” “O amor é um passarinho que não aceita gaiola.” “O amor olha de tal maneira que o cobre lhe parece ouro.” “Amor ausente, amor para sempre.” “No amor, quem foge é vencedor.” “O amor gosta de amores.” “O amor entra pela janela e sai pela porta.” “Quando o amor nos visita, a amizade se despede.” “O amor dos asnos entra aos coices e sai aos bocados.” “O amor a ninguém dá honra e a muitos dá dor.” “O amor ajuda os atrevidos.” “O amor morre mais de indigestão do que de fome.” “O amor é doce no começo, mas amargo no fim

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Vidas e Sonhos

Vidas e Sonhos
Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
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