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sábado, 18 de agosto de 2012

Robin Hood.


Robin Hood (conhecido em Portugal como Robin dos Bosques) é um herói mítico inglês, um fora-da-lei que roubava dos ricos para dar aos pobres, aos tempos do Rei Ricardo Coração de Leão. Era hábil no arco e flecha e vivia na floresta de Sherwood. Era ajudado por seus amigos "João Pequeno" e "Frei Tuck", entre outros moradores de Sherwood. Teria vivido no século XIII, gostava de vaguear pela floresta e prezava a liberdade. Ficou imortalizado como "Príncipe dos ladrões"[1]. Tenha ou não existido tal como o conhecemos, "Robin Hood" é, para muitos, um dos maiores heróis da Inglaterra. No entanto o herói não é de fato um ladrão errante que vive em florestas. A história começa quando Robin of Locksley, filho do Barão Locksley é um cruzado e viaja com o Rei Ricardo para a o pai de Robin, destruindo também seu castelo. Não tendo onde morar, Robin Hood encontra um grupo de homens que moram na floresta e os lidera em uma batalha com o príncipe. Ele quer reaver sua posição nobre e também ajudar aos que se tornaram pobres graças a ganância de John. Na História, Robin Hood, que ganha o apelido por usar um hood (tipo de chapéu com pena) vence o príncipe John e casa-se com Maid Marian, sobrinha de Ricardo. No fim da história, Ricardo Coração de Leão reaparece após sua derrota em terras estrangeiras e nomeia Robin Hood cavaleiro, tornando o nobre novamente. Se existiu de fato, viveu durante o século XIII. Uma das primeiras referências a tal personagem é o poema épico Piers Plowman, escrito por William Langand em 1377. A compilação Gesta de Robin Hood, de 1400, sugere que as histórias que compõem a lenda circulavam bastante anos antes. Para quem vive hoje em Nottingham, cidade no centro de Inglaterra que serve d'e cenário à maioria das baladas iniciais, Robin continua a existir. Além das estátuas, há as ruas batizadas com o seu nome ou o festival anual que lhe é dedicado. E há também o que resta da Floresta de Sherwood, onde é possível encontrar a árvore em redor da qual o bando de Robin se reunia em conselho. É claro que, caso tenha vivido em Yorkshire, a floresta não era a de Sherwood mas a de floresta de Barnsdale. No convento de Kirklees, hoje em ruínas, existe também aquela que se pensa ser a sua campa e onde se pode ler: "Aqui jaz Robard Hude". "Robin Hood" é, desde sempre, por motivos que as versões às vezes alteram, um fora-da-lei. As referências históricas que sustêm as várias teorias da sua existência prendem-se, aliás, na maior parte dos casos, com registos de comparência em tribunais. Por Robin ter existido como "Robin Hood", por a lenda ser já contada ou por simples coincidência, parece ter havido antes de 1300, na mesma região, pelo menos cinco homens acusados de actividade criminal conhecidos pela alcunha de "Robinhood".

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Só de passagem...


Era uma vez um viajante que se perdera na floresta e viu-se sozinho em meio ao cair da noite, saindo a procura de um abrigo. Encontrou uma pequenina casa onde vivia um velho. Explicou sua situação o e o velho gentilmente ofereceu sua casa para que ele lá pernoitasse. Quando entrou, o viajante pôs a mala no chão e surpreendeu-se com a pequenez da, construção. Naquela diminuta casa, além de um velho fogão de barro, só havia uma cama, uma mesa e uma cadeira. Sem esconder a incredulidade, o viajante perguntou ao velho se ele vivia ali mesmo. O velho indo além da pergunta respondeu que não precisava de mais nada do que realmente tinha. Mas o viajante, curioso insistiu em saber como ele se virava com tão poucas coisas. O velho apontou para a mala no chão e disse que ele devia saber, pois também tinha poucas coisas. - Mas eu estou aqui só de passagem sorriu o viajante, muito lógico. O velho, com toda sabedoria, disse-lhe: - Eu também! (autor desconhecido)

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

A dor pode ser mais doce se você quiser....


Um velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse. - "Qual é o gosto?" perguntou o Mestre. - "Ruim " disse o aprendiz. O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago. Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse: - "Beba um pouco dessa água". Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou: - "Qual é o gosto?" - "Bom!" disse o rapaz. - Você sente gosto do "sal" perguntou o Mestre? - "Não" disse o jovem. O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse: - A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende aonde a colocamos. Então quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido das coisas. Deixe de ser um copo. Torne-se um lago... autor desconhecido.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Contos de Fada- O Patinho Feio.


Era uma vez uma mamãe pata que pôs cinco ovos. Quatro lindos patinhos saíram primeiro da casca e, por último, um patinho tão feio que dava dó. - Quando crescer ficará bonito - pensou esperançosa, a mamãe pata.O patinho crescia e a mamãe pata ficava mais triste. Ele continuava feio e esquisito.Os mais velhos o olhavam com pena. Os mais moços zombavam dele chamando-o de"Patinho Feio".Pobre patinho! Vivia triste e não brincava com ninguém por causa da sua feiúra. O patinho preferia ficar sozinho a perto daqueles que riam dele. Um dia, resolveu ir embora para bem longe. Andou muito pela floresta, até que anoiteceu. Ele estava cansado, com fome e com muito medo. Também estava triste com seus amigos e, por isso venceu o medo e adormeceu ali mesmo. De manhã quando acordou ainda tinha fome, andou mais um pouco e ouviu um brulho de água. Correu e encontrou um lago, onde alguns patos selvagens brincavam alegremente.Quis falar com eles, mas um barulho de espingarda espantou a todos. E ele ficou sozinho novamente.O patinho resolveu ficar ali mesmo, pois tinha muitos peixes para se alimentar. Com o tempo, foi ficando mais forte e robusto.A primavera chegou e todos os cisnes resolveram aparecer no lago. Um deles veio conversar com o patinho. Ele não acreditava que um belo cisne quisesse ser seu amigo de verdade. - Ora, olhe seu reflexo na água - pediu o cisne. O patinho viu o reflexo e descobriu que ele também, era um cisne! Então resolveu juntar-se aqueles lindos e majestosos cisnes e viveui feliz para sempre. Hans Christian Andersen

terça-feira, 14 de agosto de 2012

A Lenda do Guaraná


Um casal de índios pertencente a tribo Maués, vivia junto por muitos anos sem ter filhos mas desejavam muito ser pais. Um dia eles pediram a Tupã para dar a eles uma criança para completar aquela felicidade. Tupã , o rei dos deuses, sabendo que o casal era cheio de bondade, lhes atendeu o desejo trazendo a eles um lindo menino. O tempo passou rapidamente e o menino cresceu bonito, generoso e bom. No entanto, Jurupari , o deus da escuridão, sentia uma extrema inveja do menino e da paz e felicidade que ele transmitia , e decidiu ceifar aquela vida em flor. Um dia , o menino foi coletar frutos na floresta e Jurupari se aproveitou da ocasião para lançar sua vingança. Ele se transformou em uma serpente venenosa e mordeu o menino, matando-o instantaneamente. A triste notícia se espalhou rapidamente. Neste momento, trovões ecoaram e fortes relâmpagos caíram pela aldeia. A mãe, que chorava em desespero, entendeu que os trovões eram uma mensagem de Tupã, dizendo que ela deveria plantar os olhos da criança e que deles uma nova planta cresceria dando saborosos frutos. Os índios obedeceram aos pedidos da mãe e plantaram os olhos do menino. Neste lugar cresceu o guaraná, cujas sementes são negras, cada uma com um arilo em seu redor, imitando os olhos humanos. (Lenda indígena )

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Lembranças.


Um velho sábio chinês estava caminhando por um campo de neve quando viu uma mulher chorando. Dirigiu-se a ela e perguntou: _" Por que choras?" - Porque estou me lembrando do passado, da minha juventude, da beleza que via no espelho...Deus foi cruel comigo trazendo-me recordações . Ele sabia que,ao lembrar a primavera da minha vida, sofreria e acabaria chorando. O sábio, então, silenciosamente, ficou contemplando o campo de neve, com o olhar em determinado ponto...A mulher intrigada,com aquela atitude, parou de chorar e perguntou: - "O que está vendo aí?" - Vejo um campo florido- respondeu o sábio - Deus foi bondoso comigo por fazer-me lembrar. Ele sabia que, no inverno, eu poderia sempre recordar a primavera e sorrir. autor desconhecido.

domingo, 12 de agosto de 2012

Sabedoria do Mendigo.


Serapião era um velho mendigo que perambulava pelas ruas da cidade. Ao seu lado o fiel escudeiro um vira-latas que atendia pelo nome de Malhado. Serapião não pedia dinheiro. Aceitava sempre um pão uma banana, um pedaço de bolo ou um almoço feito de sobras de comidas das mais abastadas. Quando suas roupas estavam emprestáveis, logo era socorrido por alguma alma caridosa. Mudava a apresentação, e era alvo de brincadeiras. Serapião era conhecido como um homem bom, que perdera a razão, a família , os amigos e até a identidade. Não bebia bebida alcoólica, estava sempre tranquilo, mesmo não havia recebido um pouco de comida. Dizia sempre que Deus lhe daria um pouco na hora certa, e sempre na hora que Deus determinava alguém lhe estendia uma porção de alimentos. Serapião agradecia com reverência e rogava a Deus pela pessoa que o ajudara. Tudo que ganhava dava primeiro para o Malhado, que paciente comia e ficava a esperar por mais um pouco. Não tinham aonde dormir, aonde anoiteciam lá dormiam. Quando chovia, procurava abrigo debaixo da ponte, e ali o mendigo ficava a meditar, com um olhar perdido no horizonte. Aquela figura me deixava sempre pensativo, pois eu não entendo aquela vida vegetativa, sem progresso, sem esperanças e sem um futuro promissor. Certo dia, com a desculpas de lhe oferecer umas bananas, fui bater um papo com o velho Serapião. Iniciei a conversa falando do Malhado,perguntei a idade dele, o que Serapião não sabia.Dizia não ter ideia, pois se encontraram um certo dia, quando ambos andavam pelas ruas e falou: Nossa amizade começou com um pedaço de pão. Ele parecia estar faminto, e lhe ofereci um pouco co meu almoço, e ele agradeceu abanando o rabinho. Daí não me largou mais. ele me ajuda muito e retribuo essa ajuda sempre que posso. Curiosamente perguntei: - Como vocês se ajudam? -Ele me vigia quando estou dormindo, ninguém pode chegar perto que ele late e ataca. Também quando ele dorme, eu fico vigiando para que outro cachorro não o incomode.Continuando a conversa, perguntei:- Serapião você tem algum desejo na vida? Sim, respondeu ele , tinha vontade de comer cachorro quente, daqueles que a ZeZé vende ali na esquina. - Só isso? indaguei. É no momento é só isso que desejo. Pois bem, vou satisfazer sua vontade, Saí e comprei um cachorro quente para o mendigo. Volteie lhe entreguei. Ele arregalou os olhos , deu um sorriso, agradeceu a dádiva e em seguida tirou a salsicha deu para o Malhado e comeu o pão com os temperos. Não entendi aquele gesto do mendigo imaginara ser a salsicha ser o melhor pedaço. Não me contive e perguntei, intrigado: Por que você deu para o Malhado logo a salsicha? Ele com a boca cheia respondeu: Para o melhor amigo, o melhor pedaço! E continuou comendo alegre satisfeito. Despedi-me do Serapião passei a mão na cabeça do Malhado e sai pensando. Aprendi como é bom ter amigos. Pessoas que possamos confiar. Por outro lado é bom ter a satisfação de ser reconhecido como tal. Jamais esquecerei a Sabedoria daquele Eremita: " PARA O MELHOR AMIGO O MELHOR PEDAÇO" Autoria : Innocêncio de Jesus Vi é gas.

Mula sem cabeça.


Nos pequenos povoados ou cidades, onde existam casas rodeando uma igreja, em noites escuras, pode haver aparições da Mula-Sem-Cabeça. Também se alguém passar correndo diante de uma cruz à meia-noite, ela aparece. Dizem que é uma mulher que namorou um padre e foi amaldiçoada. Toda passagem de quinta para sexta feira ela vai numa encruzilhada e ali se transforma na besta. Então, ela vai percorrer sete povoados, ao longo daquela noite, e se encontrar alguém chupa seus olhos, unhas e dedos. Apesar do nome, Mula-Sem-Cabeça, na verdade, de acordo com quem já a viu, ela aparece como um animal inteiro, forte, lançando fogo pelas narinas e boca, onde tem freios de ferro. Nas noites que ela sai, ouve-se seu galope, acompanhado de longos relinchos. Às vezes, parece chorar como se fosse uma pessoa. Ao ver a Mula,deve-se deitar de bruços no chão e esconder Unhas e Dentes para não ser atacado. Se alguém, com muita coragem, tirar os freios de sua boca, o encanto será desfeito e a Mula-Sem-Cabeça, voltará a ser gente, ficando livre da maldição que a castiga, para sempre Nomes comuns: Burrinha do Padre, Burrinha, Mula Preta, Cavalo-sem-cabeça, Padre-sem-cabeça, Malora (México), Origem Provável: É um mito que já existia no Brasil colônia. Apesar de ser comum em todo Brasil, variando um pouco entre as regiões, é um mito muito forte entre Goiás e Mato Grosso. Mesmo assim não é exclusivo do Brasil, existindo versões muito semelhantes em alguns países Hispânicos. Conforme a região, a forma de quebrar o encanto da Mula, pode variar. Há casos onde para evitar que sua amante pegue a maldição, o padre deve excomungá-la antes de celebrar a missa. Também, basta um leve ferimento feito com alfinete ou outro objeto, o importante é que saia sangue, para que o encanto se quebre. Assim, a Mula se transforma outra vez em mulher e aparece completamente nua. Em Santa Catarina, para saber se uma mulher é amante do Padre, lança-se ao fogo um ovo enrolado em fita com o nome dela, e se o ovo cozer e a fita não queimar, ela é. É importante notar que também, algumas vezes, o próprio Padre é que é amaldiçoado. Nesse caso ele vira um Padre-sem-Cabeça, e sai assustando as pessoas, ora a pé, ora montado em um cavalo do outro mundo. Há uma lenda Norte americana, O Cavaleiro sem Cabeça, que lembra muito esta variação. Algumas vezes a Mula, pode ser um animal negro com a marca de uma cruz branca gravada no pelo. Pode ou não ter cabeça, mas o que se sabe de concreto é que a Mula, é mesmo uma amante de Padre.

sábado, 11 de agosto de 2012

O mestre e o Escorpião.


Um mestre do Oriente passeava junto ao rio, quando viu que um escorpião se estava a afogar e decidiu tirá-lo da água; mas quando o fez, o escorpião picou-o. Numa reacção instintiva à dor provocada pela picada, o mestre largou o animal que voltou a cair à agua e rapidamente se estava a afogar. O mestre tentou novamente salvá-lo, mas voltou a ser picado. Alguém que estava a observar a cena aproximou-se do mestre e disse-lhe: "Desculpe-me, mas o senhor é teimoso! Não entende que todas as vezes que tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo?" O mestre respondeu: "A natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha, que é ajudar”. Então, com a ajuda de uma folha, o mestre tirou o escorpião da água e salvou a sua vida. Autor desconhecido

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

COISAS QUE APRENDI COM VOCÊ


[Essa é uma mensagem que todos os pais deveriam ler, porque seus filhos estão olhando você e memorizando o que você faz, não o que você diz.] -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- "Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você pegar o primeiro desenho que fiz e prendê-lo na geladeira, e, imediatamente, eu tive vontade de fazer outro para você. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você dando comida a um gato de rua, e eu aprendi que é legal tratar bem os animais. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você fazer meu bolo favorito para mim e eu aprendi que as coisas pequenas podem ser as mais especiais na nossa vida. Quando você pensava que eu não estava olhando, ouvi você fazendo uma oração, e eu aprendi que existe um Deus com quem eu posso sempre falar e em Quem eu posso sempre confiar. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você fazendo comida e levando para uma amiga que estava doente, e eu aprendi que todos nós temos que ajudar e tomar conta uns dos outros. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você dando seu tempo e seu dinheiro para ajudar as pessoas mais necessitadas e eu aprendi que aqueles que têm alguma coisa devem ajudar quem nada tem. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu senti você me dando um beijo de boa noite e me senti amado e seguro. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você tomando conta da nossa casa e de todos nós, e eu aprendi que nós temos que cuidar com carinho daquilo que temos e das pessoas que gostamos. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi como você cumpria com todas as suas responsabilidades, mesmo quando não estava se sentindo bem, e eu aprendi que tinha que ser responsável quando eu crescesse. Quando você pensava que eu não estava olhando eu vi lágrimas nos seus olhos, e eu aprendi que, às vezes, acontecem coisas que nos machucam, mas que não tem nenhum problema a gente chorar. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi que você estava preocupada e eu quis fazer o melhor de mim para ser o que quisesse. Quando você pensava que eu não estava olhando foi quando eu aprendi a maior parte das lições de vida que eu precisava para ser uma pessoa boa e produtiva quando eu crescesse. Quando você pensava que eu não estava olhando, eu olhava para você e queria te dizer: Obrigado por todas as coisas que eu vi e aprendi quando você pensava que eu não estava olhando!" (Autor Desconhecido)

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A FÁBULA DA ÁGUIA E DA GALINHA


Esta é uma história que vem de um pequeno país da África Ocidental, Gana, narrada por um educador popular, James Aggrey, nos inícios deste século, quando se davam os embates pela descolonização. Oxalá nos faça pensar sempre a respeito. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ "Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro, a fim de mantê-lo cativo em casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto às galinhas. Cresceu como uma galinha. Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista: - Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia. - De fato, disse o homem.- É uma águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais águia. É uma galinha como as outras. - Não, retrucou o naturalista.- Ela é e será sempre uma águia. Este coração a fará um dia voar às alturas. - Não, insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia. Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e, desafiando-a, disse: - Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe! A águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas. O camponês comentou: - Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha! - Não, tornou a insistir o naturalista. - Ela é uma águia. E uma águia sempre será uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã. No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou-lhe: - Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe! Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi parar junto delas. O camponês sorriu e voltou a carga: - Eu havia lhe dito, ela virou galinha! - Não, respondeu firmemente o naturalista. - Ela é águia e possui sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar. No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para o alto de uma montanha. O sol estava nascendo e dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe: - Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe! A águia olhou ao redor. Tremia, como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então, o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, de sorte que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto horizonte. Foi quando ela abriu suas potentes asas. Ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto e voar cada vez mais para o alto. Voou. E nunca mais retornou. ------------------------------------------------------------------- Existem pessoas que nos fazem pensar como galinhas. E ainda até pensamos que somos efetivamente galinhas. Porém é preciso ser águia. Abrir as asas e voar. Voar como as águias. E jamais se contentar com os grãos que jogam aos pés para ciscar.” Extraído de artigo publicado pela Folha de São Paulo, por Leonardo Boff, teólogo, escritor e professor de ética da UERJ.

As coisas que aprendi na vida.


05 Anos Aprendi que peixinhos dourados não gostam de gelatina. 06 Anos Aprendi que não dá para esconder brócolis no copo de leite. 08 Anos Aprendi que meu pai pode dizer um monte de palavras que eu não posso. 09 Anos Aprendi que minha professora sempre me chama quando eu não sei a resposta. 11 Anos Aprendi que os meus melhores amigos são os que sempre me metem em confusão. 12 Anos Aprendi que, se tenho problemas na escola, tenho mais, ainda, em casa. 13 Anos Aprendi que quando meu quarto fica do jeito que quero, minha mãe manda eu arrumá-lo. 14 Anos Aprendi que não se deve descarregar suas frustrações no seu irmão menor, porque seu pai tem frustrações maiores e mão mais pesada. 25 Anos Aprendi que nunca devo elogiar a comida de minha mãe, quando estou comendo alguma coisa que minha mulher preparou. 29 Anos Aprendi que se pode fazer, num instante, algo que vai lhe dar dor de cabeça a vida toda. 35 Anos Aprendi que quando minha mulher e eu temos, finalmente, uma noite sem as crianças, passamos a maior parte do tempo falando delas. 37 Anos Aprendi que casais que não têm filhos, sabem melhor como você deve educar os seus. 40 Anos Aprendi que é mais fácil fazer amigos do que se livrar deles. 42 Anos Aprendi que mulheres gostam de ganhar flores, especialmente sem nenhum motivo. 43 Anos Aprendi que não cometo muitos erros com a boca fechada. 44 Anos Aprendi que existem duas coisas essenciais para um casamento feliz: contas bancárias e banheiros separados. 45 Anos Aprendi que a época que preciso, realmente, de férias é justamente quando acabei de voltar delas. 46 Anos Aprendi que você sabe que sua esposa o ama, quando sobram dois bolinhos e ela pega o menor. 47 Anos Aprendi que nunca se conhece bem os amigos, até que se tire férias com eles. 48 Anos Aprendi que casar por dinheiro é a maneira mais difícil de conseguí-lo. 49 Anos Aprendi que você pode fazer alguém ganhar o dia, simplesmente, mandando-lhe um pequeno cartão. 50 Anos Aprendi que a qualidade de serviço de um hotel é diretamente proporcional à espessura das toalhas. 51 Anos Aprendi que crianças e avós são aliados naturais. 52 Anos Aprendi que quando chego atrasado ao trabalho, meu patrão chega cedo. 54 Anos Aprendi que o objeto mais importante de um escritório é a lata de lixo. 57 Anos Aprendi que é legal curtir o sucesso, mas não se deve acreditar muito nele. 63 Anos Aprendi que não posso mudar o que passou, mas posso deixar prá lá. 64 Anos Aprendi que a maioria das coisas com que me preocupo nunca acontecem. 66 Anos Aprendi que todas as pessoas que dizem que "dinheiro não é tudo", geralmente, têm muito. 67 Anos Aprendi que se você espera se aposentar para começar a viver, esperou tempo demais. 72 Anos Aprendi que quando as coisas vão mal, eu não tenho que ir com elas. 88 Anos Aprendi que amei menos do que deveria. 90 anos Aprendi que tenho muito a aprender!

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Vidas e Sonhos

Vidas e Sonhos
Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
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