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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Deus Ares.Deus da Guerra,


(Mars, em latim) - Era o deus das guerras sangrentas, longas e devastadoras. Na versão da Ilíada, é um deus odioso. Às vezes, os heróis "se deleitavam na batalha de Ares", mas o mais comum é que sintam aliviados por terem escapado "à fúria do deus implacável". Homero se refere a ele como assassino, sanguinário, a maldição encarnada dos mortais, por mais estranho que pareça, também como um covarde que grita de dor e trata de fugir quando está ferido. No campo de batalha, porém, está sempre cercado por um séquito de companheiros que a todos devia inspirar confiança. Sua irmã ali se encontra, Éris, que significa Discórdia, e o Conflito, filho dela. A Deusa da Guerra e da carnificina, Enio (Belona, em Latim) caminha ao seu lado, acompanhada por Deimos, o Terror; Fobos, o Estremecimento e o Pânico. À medida que vão passando, o som de gemidos se eleva atrás deles e da Terra vão brotando rios de sangue.?? Ares era filho legítimo de Hera e Zeus. Originário da Trácia, nunca fôra aceito pela sociedade helenística. Deleitava-se com a guerra com seu lado mais brutal, qual seja a carnificina e o derramamento de sangue. Inimigo da serena luz Solar e da calmaria atmosférica, ávido de desordem e de luta. Amou Afrodite, da qual teve Harmonia, Anteros, Deimos e Fobos. Todos os outros deuses o odiavam. Em Roma, ele era o antigo deus Marte e, além do deus das guerras representava o deus das bênçãos, tendo como início deus agrícola, das tempestades, da vegetação e da fertilidade. Os romanos gostavam mais de Marte?? do que os gregos gostavam de Ares. Considerado pai de Remo e Rômulo, era um dos deuses mais importantes. Só se tornou deus da guerra quando entrou em comunicação com a cultura grega. Os artistas o mostram com uma armadura e um elmo com penacho.

Oxossi ,ou Òsóòsi . Caçador nas Matas


Osòósì mata o grande pássaro. Em tempos distantes, Odùdùwa, Obà de Ifé, diante do seu Palácio Real, chefiava o seu povo na festa da colheita dos inhames. Naquele ano a colheita havia sido farta, e todos em homenagem, deram uma grande festa comemorando o acontecido, comendo inhame e bebendo vinho de palma em grande fartura. De repente, um grande pássaro, (èlèye), pousou sobre o Palácio, lançando os seus gritos malignos, e lançando fardas de fogo, com intenção de destruir tudo que por ali existia, pelo fato de não terem oferecido uma parte da colheita as Àjès (feiticeira, portadoras do pássaro), personificando seus poderes atravez de Ìyamì Òsóróngà. Todos se encheram de pavor, prevendo desgraças e catástrofes. O Oba então mandou buscar Osotadotá, o caçador das 50 flechas, em Ilarê, que, arrogante e cheio de si, errou todas as suas investidas, desperdiçando suas 50 flechas. Chamou desta vez, das terras de Moré, Osotogi, com suas 40 flechas. Embriagado, o guerreiro também desperdiçou todas suas investidas contra o grande pássaro. Ainda foi, convidado para grande façanha de matar o pássaro, das distantes terras de Idô, Osotogum, o guardião das 20 flechas. Fanfarão, apesar da sua grande fama e destreza, atirou em vão 20 flechas, contra o pássaro encantado e nada aconteceu. Por fim, já com todos sem esperança, resolveram convocar da cidade de Ireman, Òsotokànsosó, caçador de apenas uma flecha. Sua mãe Yemonjá, sabia que as èlèye viviam em cólera, e nada poderia ser feito para apaziguar sua fúria a não ser uma oferenda, vez que três dos melhores caçadores falharam em suas tentativas. Yemonjá foi consultar Ifá para Òsotokànsosó. Foi consultar os Bàbálàwo. Eles disseram que faça oferendas. Eles dizem que Yemonjá prepare ekùjébú (grão muito duro) naquele dia. Eles dizem que tenha também um frango òpìpì (frango com as plumas crespas). Eles dizem que tenha èkó (massa de milho envolta em folhas de bananeira). Eles dizem que Yemonjá tenha seis kauris. Yemonjá faz então assim, pediram ainda que, oferecesse colocando sobre o peito de um pássaro sacrificado em intenção. Eles dizem que ofereça em uma estrada, dizem que recite o seguinte: “Que o peito da ave receba esta oferenda”. Neste exato momento, o seu filho disparava sua única flecha em direção ao pássaro, esse abria sua guarda recebendo a oferenda ofertada por Yemonjá, recebendo também a flecha serteira e mortal de Òsotokànsosó. Todos após tal ato, começaram a dançar e gritar de alegria: “òsóòsì! òsóòsì!” (caçador do povo). A partir desse dia todos conheceram o maior guerreiro de todas as terras, foi referenciado com honras e carrega seu título até hoje. Òsóòsì.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

ÁRTEMIS DEUSA DA CAÇA.


(Diana, em latim) - Diana romana, também chamada de Cíntia, devido ao seu local de nascimento, o monte Cinto, em Delos. Era representada como uma bela caçadora (Recebeu o título de Senhora das Coisas Selvagens e Caçadora-Chefe dos deuses). Casta, declinava-se, circundada por suas ninfas, a vagar de dia pelos bosques à caça das feras. À noite, porém, com o seu pálido raio, mostrava o caminho aos viajantes. Assim como Apolo era Febo, o Sol, ela era a Lua, chamada de Febe ou Selene. Mas Febe era uma Titânida e Selene era a Deusa-Lua, irmã de Hélios e não de Apolo. Era uma das três virgens do Olimpo, além de Héstia e Atena. Deusa da caça, além dos partos de da fecundidade, vivia na Arcádia e dedicava-se a caça. Representa a mais luminosa encarnação da pureza feminina. Atingia com suas flechas em quem ousasse insultá-la. Sempre virgem, exigia o mesmo de seus acompanhantes. A ela eram oferecidos sacrifícios humanos em tempos antiquíssimos. Quando a Lua, escondida pelas nuvens, tornava-se ameaçadora e incutia medo nos homens, tomava o nome de Hécate. Os poetas identificavam-na como '"deusa de três formas"; Selene no Céu, Ártemis na Terra, e Hécate nos Infernos e às vezes no Céu, quando este se acha mergulhado em trevas. Hécate era a deusa da Lua Nova, das noites negras em que a Lua está escondida. Consagravam-lhe o cipreste e todos os animais selvagens, em especial a corça.

ORIXA OGUN -Divindade do Camdomblé


Na Terra criada por Obatalá, em Ifé, os orixás e os seres humanos trabalhavam e viviam em igualdade. Todos caçavam e plantavam usando frágeis instrumentos feitos de madeira, pedra ou metal mole. Por isso o trabalho exigia grande esforço. Com o aumento da população de Ifé, a comida andava escassa. Era necessário plantar uma área maior. Os orixás então se reuniram para decidir como fariam para remover as árvores do terreno e aumentar a área de lavoura. Ossain, o orixá da medicina, dispôs-se a ir primeiro e limpar o terreno. Mas seu facão era de metal mole e ele não foi bem sucedido. Do mesmo modo que Ossain, todos os outros Orixás tentaram, um por um, e fracassaram na tarefa de limpar o terreno para o plantio. Ogun, que conhecia o segredo do ferro, não tinha dito nada até então. Quando todos os outros Orixás tinham fracassado, Ogun pegou seu facão, de ferro, foi até a mata e limpou o terreno. Os Orixás, admirados, perguntaram a Ogun de que material era feito tão resistente facão. Ogun respondeu que era o ferro, um segredo recebido de Orunmilá. Os Orixás invejaram Ogun pelos benefícios que o ferro trazia, não só à agricultura, como à caça e até mesmo à guerra. Por muito tempo os Orixás importunaram Ogun para saber do segredo do ferro, mas ele mantinha o segredo só para si. Os Orixás decidiram então oferecer-lhe o reinado em troca do que ele lhes ensinasse tudo sobre aquele metal tão resistente. Ogun aceitou a proposta. Os humanos também vieram a Ogun pedir-lhe o conhecimento do ferro. E Ogun lhes deu o conhecimento da forja, até o dia em que todo caçador e todo guerreiro tiveram sua ança de ferro. Mas, apesar de Ogun ter aceitado o comendo dos Orixás, antes de mais nada ele era um caçador. Certa ocasião, saiu para caçar e passou muitos dias fora numa difícil temporada. Quando voltou da mata, estava sujo e maltrapilho. Os Orixás não gostaram de ver seu líder naquele estado. Eles o desprezaram e decidiram destituí-lo do reinado. Ogun se decepcionou com os Orixás, pois, quando precisaram dele para o segredo da forja, eles o fizeram rei e agora dizem que não era digno de governá-los. Então Ogun banhou-se, vestiu-se com folhas de palmeira desfiadas, pegou suas armas e partiu. Num lugar distante chamado Irê, construiu uma casa embaixo da arvore de Acoco e lá permaneceu. Os humanos que receberam deOgun o segredo do ferro não o esqueceram. Todo mês de dezembro, celebravam a festa de Uidê Ogun. Caçadores, guerreiros, ferreiros e muitos outros fazem sacrifícios em memória de Ogun. Ogun é o senhor do ferro para sempre. [ Lenda 31 do Livro Mitologia dos Orixás de Reginaldo Prandi ]

domingo, 4 de novembro de 2012

Atenas Deusa da sabedoria.


Atenas Deusa da sabedoria,das artes e guerras justas. Levando-se em conta que as Deusas e Deuses são arquétipos que todo ser humano, parece que o mito de Atena como deusa da sabedoria,explora antes de tudo a qualidade da reflexão. Suas histórias constituem uma meditação sobre o valor do pensamento minucioso e pausado, o de ver muito além da reação imediata ante à um acontecimento. A Deusa encarna a virtude da contenção, e seus olhos "resplandecentes" são o emblema de uma inteligência lúcida que poder ver além da satisfação imediata.Atena oferece a seus protegidos o bom conselho, o pensar cuidadoso ou a previsão prática: a capacidade de refletir. Quando o arquétipo de Atena está ativo em uma mulher, ela mostrará uma tendência natural de fazer todas as coisas com muita moderação para viver em "justo equilíbrio", que era o ideal ateniense. O "justo equilíbrio" é também mantido pela tendência que possui a Deusa Atena de conduzir acontecimentos, notar efeitos e mudar de curso da ação tão logo ele pareça improdutivo,o que significa viver inteligentemente e agir premeditadamente no mundo, Agir intelectualmente.Coisa muito pregada pelos filosofos.

Camdomblé . Sobre Exú ou Èsù.


A palavra Èsù em yorubá significa "esfera" e, na verdade, Exu é o orixá do movimento. De caráter irascível, ele se satisfaz em provocar disputas e calamidades àquelas pessoas que estão em falta com ele. No entanto, como tudo no universo, possui de um modo geral dois lados, ou seja: positivo e negativo. Exu também funciona de forma positiva quando é bem tratado. Daí ser Exu considerado o mais humano dos orixás, pois o seu caráter lembra o do ser humano que é de um modo geral muito mutante em suas ações e atitudes. Conta-se na Nigéria que Exu teria sido um dos companheiros de Oduduà quando da sua chegada a Ifé e chamava-se Èsù Obasin. Mais tarde, tornou-se um dos assistentes de Orunmilá e ainda Rei de Ketu, sob o nome de Èsù Alákétú. Mas, o que significa a palavra elegbara? A palavra elegbara significa "aquele que é possuidor do poder (agbará)" e está ligado à figura de Exu. Um dos cargos de Exu na Nigéria, mais precisamente em Oyó, é o cargo denominado de Èsù Àkeró ou Àkesán, que significa "chefe de uma missão", pois este cargo tem como objetivo supervisionar as atividades do mercado do rei. Exu praticamente não possui ewós ou quizilas. Aceita quase tudo que lhe oferecem. É o dono de muitas ervas e entre elas aquela denominada de "vassourinha de Exu", que tanto serve para efetuar atos de limpeza, como também é utilizada como sabão, para lavar roupas de santo, como se faziam antigamente. A sua frutinha é pequenina e amarelada podendo também ser comida. Os yorubás cultuam Exu em um pedaço de pedra porosa chamada Yangi, ou fazem um montículo grotescamente modelado na forma humana com olhos, nariz e boca feita de búzios. Ou ainda representam Exu em uma estatueta enfeitada com fileiras de búzios tendo em suas mãos pequeninas cabaças onde ele, Exu, carrega diversos pós de elementais da terra utilizados de forma bem precisa, em seus trabalhos. Exu tem a capacidade de ser o mais sutil e astuto de todos os orixás. E quando as pessoas estão em falta com ele, simplesmente provoca mal entendidos e discussões entre elas e prepara-lhes inúmeras armadilhas. Diz um orìkì que: "Exu é capaz de carregar o óleo que comprou no mercado numa simples peneira sem que este óleo se derrame". Exu, o orixá que faz:O ERRO VIRAR ACERTO E O ACERTO Exu e sua Multiplicidade Exu possui múltiplos e contraditórios aspectos. Devido a esta multiplicidade, ele desempenha diversas funções, produzindo vários nomes, como por exemplo, Èsù Alákétú. Alákétú é uma denominação real dos soberanos da região africana de Ketu e quer dizer, "Senhor de Ketu". Como o nome de outros soberanos de outras regiões africanas, temos: *Aláàfin de Òyò *Aláàye de Èfòn *Óòni de Ifè e assim por diante. Èsù Alákétú possui essa denominação quando Exu, através de uma artimanha, conseguiu ser o Rei da região, tornando-se um dos Reis de Ketu. Sendo que as comunidades dessa nação no Brasil, o reverenciam também com este nome. Todos os assentamentos de Exu possuem elementos ligados às suas atividades. Atividades múltiplas que o fazem estar em todos os lugares: a terra, pó, a poeira vinda dos lugares onde ele atuará. Ali estão depositados como elemento de força diante dos pedidos. Mas, não é só isso que leva os assentamentos de Exu. Alguns assentamentos possuem o vulto de uma figura humana com olhos para ver e para agir. Os assentamentos recebem nomes diversos como este Èsù Alákétú ou Èsù Ebarabo e outros mais.

sábado, 3 de novembro de 2012

Afrodite a deusa do Amor.


Afrodite Urânia e Afrodite Pandemos No final do século V a.C., os filósofos passaram a considerar Afrodite como duas deusas distintas, não individualizando seu culto: Afrodite Urânia, nascida da espuma do mar após Cronos castrar seu pai Urano, e Afrodite Pandemos (ou Pandemia), a Afrodite comum "de todos os povos", nascida de Zeus e Dione. Entre os neo-platónicos e, eventualmente, seus intérpretes cristãos, a Afrodite Urânia é vista como uma Afrodite celeste, representando o amor de corpo e alma, enquanto a Afrodite Pandemos está associada com o amor puramente físico. A representação da Afrodite Urânia, com um pé descansando sobre uma tartaruga, mais tarde foi tida como a descrição emblemática do amor conjugal, a imagem é creditada a Fídias, em uma escultura criselefantina feita para Elis, numa única citação de Pausânias. Assim, de acordo com o personagem Pausânias no Banquete de Platão, Afrodite são duas deusas, uma mais velha a outra mais jovem. A mais velha, Urânia, é a "celeste" filha de Urano, e inspira o amor/Eros homossexual masculino (e, mais especificamente, os efebos), a jovem é chamada Pandemos, é a filha de Zeus e Dione, e dela emana todo o amor às mulheres. Pandemos é a Afrodite comum. O discurso de Pausânias distingue duas manifestações de Afrodite, representadas pelas duas histórias: Afrodite Urânia (Afrodite "celestial"), e Afrodite Pandemos (Afrodite "Comum").

OS ORIXÁS E SUAS ORIGENS


Quando falamos de orixá, falamos de uma força pura, geradora de uma série de fatores predominantes na vida de uma pessoa e também na natureza. Mas, como surgiram os orixás? Quais as suas origens? Quando Olorum, Senhor do Infinito, criou o Universo com o seu ófu-rufú, mimó, ou hálito sagrado, criou junto seres imateriais que povoaram o Universo. Esses seres seriam os orixás que foram dotados de grandes poderes sobre os elementos da natureza. Em verdade, os orixás são emanações vindas de Olorum, com domínio sobre os 4 (quatro) elementos: fogo, água, terra e ar e ainda dominando os reinos vegetal e animal, com representações dos aspectos masculino e feminino, ou seja, para todos os fenômenos e acidentes naturais, existe um orixá regente. Através do processo de constituição física e diante das leis de afinidades, cada ser humano possui 01 (um) ou mais orixá, como protetores de sua vida, a eles sendo destinados formas diversas de culto. Um outro aspecto a ser analisado sobre a tradição de orixá e sua origem seria a de que alguns orixás seriam, em princípio, ancestrais divinizados que em vida estabeleceram vínculos que lhes garantiam um controle sobre certas forças da natureza, como o trovão, o vento, as águas doces, ou salgadas, ou então, assegurando-lhes a possibilidade de exercer certas atividades como a caça, o trabalho com metais, ou ainda, adquirindo o conhecimento das propriedades das plantas e de sua utilização. O poder axé do ancestral-orixá teria, após a sua morte, a faculdade de encarnar-se momentaneamente em um de seus descendentes durante um fenômeno de possessão por ele provocada. A passagem da vida terrestre à condição de orixá aconteceu em momento de paixão como nos mostram as lendas dos orixás. Xangô, por exemplo, tornou-se orixá em um momento de contrariedade por se sentir abandonado, quando deixou Oyó para retornar à região de Tapá. Somente Oyá, sua primeira mulher, o acompanha na fuga e, por sua vez, ela entrou debaixo da terra depois do desaparecimento de Xangô. Suas duas outras mulheres Oxum e Obá tornaram-se rios que tem seus nomes, quando fugiram aterrorizadas pela fulmegante cólera do marido. Como relatei, esses antepassados não morreram de forma natural; e sim, sofreram uma transformação nos momentos de crise emocional provocada pela cólera ou outros sentimentos. A origem é a própria terra. E segundo a tradição yorubá, alguns orixás foram seres humanos possuidores de um axé muito forte e de poderes excepcionais.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O VERDADEIRO NOME DE ODUDUWA . Cambomblé


Como explicou em outra ocasião, Oduduwa foi um personagem histórico do povo yoruba. Oduduwa foi um temível guerreiro invasor, vencedor dos ìgbós e fundador da cidade de Ifé. Segundo historiadores, Oduduwa teria vivido entre 2000 a 1800 anos antes de Cristo. Oduduwa foi pai dos reis de diversas nações yorubás, tornando-se assim cultuado após sua morte, devido ao costume yoruba de cultuarem-se os ancestrais. Segundo o historiador Eduardo Fonseca Júnior, Oduduwa chamava-se Nimrod, que desceu do Egito até Yarba onde fixou residência. Ao longo do caminho até Yarba, Nimrod ou Oduduwa fundou diversos reinos. Diz ainda que Oduduwa tivesse ido para a África a mando de Olodumare para redimir os descendentes de Caim que à semelhança de seu ancestral, carregavam um sinal na testa. Segundo o historiador, Nimrod trocou de nome e passou-se a se chamar Oduduwa, "aquele que tem existência própria"; onde Ile-Ifé é aquele que cresce e se expande. Segundo o Professor José Beniste, Oduduwa é assim chamado devido ao fato dele cultuar uma divindade chamada Oduá, que na verdade chama-se Odulobojé, que é a representação feminina, com o poder da gestação. Era o ancestral cultuado pelo herói aqui em questão, gerador de toda cultura yoruba. Como podemos observar Oduduwa (o fundador de Ilé-Ifé), segundo grandes pesquisadores como Pierre Verger, José Beniste, Eduardo Fonseca Júnior é um personagem histórico.

Deus Grego Apolo


Quem é, mitologia grega, deus grego, figura mitológica, imagem, escultura, deus olímpico, atributos. Apolo: deus da música, das artes e da cura. Na mitologia grega, Apolo era o deus das artes, da música, da profecia, da verdade, da poesia, da harmonia, da perfeição e da cura. Considerado um dos mais importantes, versáteis e venerados deuses da Grécia Antiga, pois era um dos deuses olímpicos. Era também muito importante na mitologia romana. Era filho de Zeus (deus dos deuses) e Leto (deusa do anoitecer) e irmão de Ártemis (deusa da caça). Era pai de Asclépio (deus da Medicina e da cura) e Aristeu (deus da agricultura e vegetação). Possuia vários atributos e funções, tais como: - Tornar as pessoas conscientes dos pecados cometidos; - Agia na purificação dos pecados cometidos pelas pessoas; - Responsável pelas leis religiosas; - Tinha comando sobre as musas (entidades mitológicas que inspiravam as atividades artísticas); - Responsável e patrono do Oráculo de Delfos; - Iniciar os jovens no mundo dos adultos. Um dos fatos interessantes deste deus é que ele podia agir de forma positiva ou negativa. Ele tinha poder para criar pragas e doenças, mas também podia trazer a cura e a proteção contra as forças maléficas. Representação Em grande parte das esculturas, Apolo era representado com um jovem bonito e saudável. Aparece muitas vezes nu ou com o corpo coberto com um manto fino. Em suas mãos estava uma lira ou um arco e flechas. Era também comum ser representado ao lado de um de seus animais símbolos (corvo, grifo e serpente). Curiosidade: - Apolo era o deus patrono dos marinheiros, arqueiros e pastores.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Sabendo um pouco sobre Candomblé.


IMPORTÂNCIA DOS MITOS NO CANDOMBLÉ O culto dos orixás remonta de muitos séculos, talvez sendo um dos mais antigos cultos religiosos de toda história da humanidade. O objetivo principal deste culto é o equilíbrio entre o ser humano e a divindade aí chamada de orixá. A religião de orixá tem por base ensinamentos que são passados de geração a geração de forma oral. Basicamente este culto está assim organizado: 1º Olorun - Senhor Supremo ou Deus Todo Poderoso 2º Olodumare - Senhor do Destino 3º Orumilá - Divindade da Sabedoria (Senhor do Oráculo de Ifá) 4º Orixá - Divindade de Comunicação entre Olodumare e os homens, também chamado de elegun, onde a palavra elegun quer dizer "aquele que pode ser possuído pelo Orixá" 5º Egungun - Espíritos dos Ancestrais Os mitos são muito importantes no culto dos orixás, pois é através deles que encontramos explicações plausíveis para determinados ritos. Sem estas estórias, lendas ou ìtan seria difícil ter respostas a sérios enigmas, como o envolvimento entre a vida do ser humano e do próprio orixá. O MITO DA CRIAÇÃO (Segundo a Tradição yoruba) Olodumaré enviou Oxalá para que criasse o mundo. A ele foi confiado um saco de areia, uma galinha com 5 (cinco) dedos e um camaleão. A areia deveria ser jogada no oceano e a galinha posta em cima para que ciscasse e fizesse aparecer a terra. Por último, colocaria o camaleão para saber se a terra estava firme. Oxalá foi avisado para fazer uma oferenda à Exu antes de sair para cumprir sua missão. Por ser um orixá funfun, Oxalá se achava acima de todos e, sendo assim, negligenciou a oferenda à Exu. Descontente, Exu resolveu vingar-se de Oxalá, fazendo-o sentir muita sede. Não tendo outra alternativa, Oxalá furou com seu opasoro o tronco de uma palmeira. Dela escorreu um líquido refrescante que era o vinho de Palma. Com o vinho, ele saciou sua sede, embriagou-se e acabou dormindo. Olodumaré, vendo que Oxalá não havia cumprido a sua tarefa, enviou Oduduwa para verificar o ocorrido. Ao retornar e avisar que Oxalá estava embriagado, Oduduwa cumpriu sua tarefa e os outros orixás vieram se reunir a ele, descendo dos céus, graças a uma corrente que ainda se podia ver no Bosque de Olose. Apesar do erro cometido, uma nova chance foi dada à Oxalá: a honra de criar os homens. Entretanto, incorrigível, embriagou-se novamente e começou a fabricar anões, corcundas, albinos e toda espécie de monstros. Oduduwa interveio novamente. Acabou com os monstros gerados por Oxalá e criou homens sadios e vigorosos, que foram insuflados com a vida por Olodumaré. Esta situação provocou uma guerra entre Oduduwa e Oxalá. O último, Oxalá, foi então derrotado e Oduduwa tornou-se o primeiro Oba Oni Ifé ou "O primeiro Rei de Ifé". O VERDADEIRO NOME DE ODUDUWA Como explicou em outra ocasião, Oduduwa foi um personagem histórico do povo yoruba. Oduduwa foi um temível guerreiro invasor, vencedor dos ìgbós e fundador da cidade de Ifé. Segundo historiadores, Oduduwa teria vivido entre 2000 a 1800 anos antes de Cristo. Oduduwa foi pai dos reis de diversas nações yorubás, tornando-se assim cultuado após sua morte, devido ao costume yoruba de cultuarem-se os ancestrais. Segundo o historiador Eduardo Fonseca Júnior, Oduduwa chamava-se Nimrod, que desceu do Egito até Yarba onde fixou residência. Ao longo do caminho até Yarba, Nimrod ou Oduduwa fundou diversos reinos. Diz ainda que Oduduwa tivesse ido para a África a mando de Olodumare para redimir os descendentes de Caim que à semelhança de seu ancestral, carregavam um sinal na testa. Segundo o historiador, Nimrod trocou de nome e passou-se a se chamar Oduduwa, "aquele que tem existência própria"; onde Ile-Ifé é aquele que cresce e se expande. Segundo o Professor José Beniste, Oduduwa é assim chamado devido ao fato dele cultuar uma divindade chamada Oduá, que na verdade chama-se Odulobojé, que é a representação feminina, com o poder da gestação. Era o ancestral cultuado pelo herói aqui em questão, gerador de toda cultura yoruba. Como podemos observar Oduduwa (o fundador de Ilé-Ifé), segundo grandes pesquisadores como Pierre Verger, José Beniste, Eduardo Fonseca Júnior é um personagem histórico.

Deuses Gregos


Mitologia e religião grega, deuses da Grécia Antiga, panteão grego, características e representações. Zeus : deus dos deuses do Olimpo Na Grécia Antiga, as pessoas seguiam uma religião politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses. Estes, apesar de serem imortais, possuíam características de comportamentos e atitudes semelhantes aos seres humanos. Maldade, bondade, egoísmo, fraqueza, força, vingança e outras características estavam presentes nos deuses, segundo os gregos antigos. De acordo com este povo, as divindades habitavam o topo do Monte Olimpo, de onde decidiam a vida dos mortais. Zeus era o de maior importãncia, considerado a divindade seprema do panteão grego. Acreditavam também que, muitas vezes, os deuses desciam do monte sagrado para relacionarem-se com as pessoas. Neste sentido, os heróis eram os filhos das divindades com os seres humanos comuns. Cada cidade da Grécia Antiga possuía um deus protetor. Cada entidade divina representava forças da natureza ou sentimentos humanos. Poseidon, por exemplo, era o representante dos mares e Afrodite a deusa da beleza corporal e do amor. A mitologia grega era passada de forma oral de pai para filho e, muitas vezes, servia para explicar fenômenos da natureza ou passar conselhos de vida. Ao invadir e dominar a Grécia, os romanos absorveram o panteão grego, modificando apenas os nomes dos deuses.

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Vidas e Sonhos

Vidas e Sonhos
Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
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