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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

À procura das Pérolas.


Ananda disse ao Buda: “O senhor, ó Buda, nasceu em uma família real, permaneceu sentado sob uma árvore e meditou sobre a sabedoria durante seis anos. Obter assim (a dignidade) de Buda é lográ-la facilmente”. O Buda respondeu a Ananda: “Certa vez, Ananda, havia um senhor proprietário extremamente rico que possuía toda sorte de jóias, mas como não possuía as verdadeiras pérolas vermelhas, não se sentia satisfeito. Levando consigo outros homens, ele foi ao mar para recolher algumas pérolas; após superar vários perigos e obstáculos, conseguiu chegar ao local onde se encontravam as jóias. Ele cortou seu corpo para fazer correr o sangue, o qual colocou em um saco untado com óleo, suspenso no fundo do mar. As ostras, ao sentirem o odor do sangue, vieram sugá-lo. Então ele pôde retirar as ostras e, abrindo-as, fez saírem as pérolas; recolhendo-as dessa maneira durante três anos, ele chegou a formar um colar inteiro. Quando retornava, ao chegar à margem de um rio, seus companheiros, vendo que trazia jóias preciosas, armaram-lhe uma cilada. Enquanto o seguiam para pegar água, reuniram-se e o atiraram em um poço, que depois cobriram, e partiram. Passado um longo tempo desde que caíra no fundo do poço, o homem percebeu um leão que se aproximava por um orifício lateral para beber água. Ele novamente teve muito medo. Mas, quando o leão partiu, o homem procurou a passagem por onde o animal havia vindo, pôde sair (do poço) e voltar a seu país. Quando seus companheiros retornavam à sua casa, o homem os chamou e disse: “Vocês me roubaram um colar. Ninguém o sabe, nem que vocês também tentaram-me fazer perecer. Devolvam-no em segredo e eu não os denunciarei”. Temerosos, os homens devolveram as pérolas. De posse das jóias, o proprietário levou-as para casa. Ele tinha dois filhos que brincavam com as pérolas, colocando-as sobre o corpo, e perguntavam um ao outro: “De onde vêm essas pérolas?”. Um deles disse: “Elas vieram do saco que tenho na mão”. O outro disse: “Elas vieram de um jarro que está nesta sala”. Vendo aquilo, o pai começou a rir. Sua esposa lhe perguntou a razão, e ele respondeu: “Recolhi essas pérolas mediante um sofrimento extremo; essas crianças as receberam de mim, não sabem nada dessa história e pensam que as pérolas vieram de um jarro”. O Buda disse a Ananda: “Você me vê somente após ter-me tornado Buda, mas ignora com que esforço e pena me dediquei ao estudo por incontáveis kalpas. Agora cheguei ao objetivo e você pensa que foi fácil, tal como aquelas crianças que pensavam que as pérolas vinham do jarro”. Assim, podemos atingir o objetivo praticando inúmeras boas ações e acumulando mérito durante muitos kalpas, mas não se trata do resultado, nem de um só ato, de uma única ação ou de uma só vida.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Os Músicos de Bremen.


Era uma vez um burro que, durante muitos anos, tinha transportado sem descanso sacos de farinha para o moinho. Agora, no entanto, estava cansado, tão cansado que já não conseguia fazer o trabalho. O dono pensou então em livrar-se dele. Apercebendo-se de que o vento não lhe soprava a favor, o burro fugiu e pôs-se a caminho de Bremen, pensando poder entrar para a banda de música da cidade. Já caminhava havia algum tempo quando encontrou um cão de caça estendido no chão. Ó cão, por que motivo é que estás assim? — perguntou o burro. Ah! ? suspirou o cão ?, é que estou velho e cada dia sinto menos forças. Como já não sirvo para caçar, o meu amo quis matar-me. Por isso fugi, mas agora como é que eu vou ganhar a vida? Olha ? disse o burro ?, eu vou para Bremen onde penso entrar na banda de música. Vem comigo e tentarei que entres também. Eu tocarei alaúde e tu timbale. O cão achou boa a ideia e continuaram juntos. Um pouco mais longe encontraram um gato com cara de enterro. Ó gato, o que é que te anda a correr mal? ? perguntou o burro. E quem é que pode estar contente ? resmungou o gato ? sabendo que tem a vida por um fio? Estou a ficar velho e, como prefiro deitar-me ao pé do lume e ronronar a caçar ratos, a minha dona tentou afogar-me. Escapei a tempo, mas agora, o que vai ser de mim? Anda connosco para Bremen. Tu até percebes de serenatas, portanto podes entrar para a banda de música da cidade. O gato achou boa a ideia e lá foi com eles. Daí a pouco os três fugitivos passaram por uma quinta. Sobre a cancela, o galo cantava a plenos pulmões. Ei! Queres dar-nos cabo dos ouvidos? ? perguntou o burro.? O que há contigo? Para hoje, anuncio bom tempo ? respondeu o galo. ? Mas como amanhã é domingo e haverá convidados, a dona da casa, uma mulher sem coração, mandou a cozinheira matar-me. Por isso estou a cantar com quanta força tenho e tenciono continuar enquanto puder. Anda daí, Crista Vermelha ? convidou o burro ?, acho melhor que venhas connosco. Nós vamos para Bremen, o que sempre é melhor do que ir parar à panela. Tens uma bela voz e, todos juntos, vamos dedicar-nos à música. A proposta agradou ao galo e lá foram os quatro. Mas, como a cidade de Bremen ficava longe, à noite entraram numa floresta onde decidiram passar a noite. O burro e o cão deitaram-se debaixo de uma grande árvore. O gato instalou-se nos ramos mais baixos. Mas o galo, por uma questão de segurança, preferiu empoleirar-se o mais alto possível. Antes de adormecer, olhou em todas as direcções e viu uma luz. Chamou os companheiros e disse-lhes que não muito longe dali devia haver uma casa porque se via luz. O burro sugeriu: Era melhor levantarmo-nos e continuarmos o nosso caminho, porque aqui não estamos muito bem instalados. Por seu lado, o cão declarou que um par de ossos com um pedacito de carne agarrada não lhe faria nada mal. Por isso o burro, o cão, o gato e o galo encaminharam-se para a luz que viam aumentar cada vez mais e, por fim, chegaram a um antro de ladrões que estava todo iluminado. O burro, que era o mais alto, aproximou-se da janela e espreitou lá para dentro. O que é que estás a ver, ó Cabeça Cinzenta? ? perguntou o cão. O que estou a ver? ? respondeu o burro. ? Estou a ver uma mesa coberta de coisas boas e vários ladrões sentados à volta dela, todos satisfeitos. Oh! De uma mesa assim é que nós precisávamos! ? exclamou o galo. É verdade! Se fôssemos nós à volta da mesa! ? suspirou o burro. Então os quatro animais puseram-se a pensar na maneira de expulsar os ladrões. Finalmente descobriram-na: o burro poria as patas dianteiras no rebordo da janela, o cão saltava-lhe para as costas, o gato trepava para cima do cão e, por fim, o galo voaria para cima da cabeça do gato. Feito isto, começaram o concerto. O burro a zurrar, o cão a ladrar, o gato a miar e o galo a cantar. Depois entraram pela janela, num grande estrondo de vidros. Ao ouvirem esta barulheira tremenda, os ladrões levantaram-se de um salto e, pensando que fosse um fantasma que tinha acabado de entrar, fugiram apavorados. Os quatro amigos sentaram-se à mesa e devoraram tudo, como se já não comessem há semanas. Quando acabaram, os quatro músicos foram à procura de um bom sítio para dormir, cada qual segundo as suas preferências: o burro deitou-se no pátio em cima da palha, o cão em frente da porta, o gato em cima das cinzas ainda quentes da lareira e o galo empoleirou-se numa trave. Por volta da meia-noite, os ladrões viram que já não havia luzes. Tudo parecia calmo e, por isso, o capitão mandou um deles ir ver o que se passava dentro de casa. O homem encontrou tudo em silêncio. Foi à cozinha para acender a luz mas, tomando os olhos brilhantes do gato por brasas ainda acesas, aproximou deles um fósforo para avivar o lume. O gato não gostou nada da brincadeira. Saltou-lhe à cara, bufando, e arranhou-o. O ladrão apanhou um valente susto e correu para a porta das traseiras para fugir. O cão, que estava lá deitado, saltou e mordeu-lhe numa perna. Ao passar pelo pátio, o burro deu-lhe um par de coices, e o galo, que tinha acordado com toda esta confusão cantou do alto do seu poleiro: Có-có-ró-cócó! O ladrão regressou a bom correr. Foi ter com o capitão e explicou-lhe: Lá em casa está uma horrível bruxa que me cuspiu para cima e me arranhou a cara com quanta força tinha. Diante da porta há um homem que me deu uma facada na perna. No pátio um monstro encheu-me de pauladas e, lá de cima, do telhado, um juiz gritou: “Tragam-mo cá já!” Consegui fugir por uma unha negra!Nunca mais os ladrões se atreveram a voltar àquela casa. Pelo contrário, os quatro músicos sentiram-se lá tão bem que nunca mais de lá quiseram sair. Moral da história: Nunca se sinta inútil, sempre em algum momento, irá aparecer uma saída, e lembre que muitos estarão como você, triste se achando acabado, sem esperanças. Que um dia pode tudo mudar num repente... autor desconhecido.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

BUSHIDO - O CAMINHO DO GUERREIRO


GI – HONESTIDADE E JUSTIÇA Ser extremamente honesto em todos os contatos com todas as pessoas. Acreditar na justiça, não aquela vinda de outras pessoas, mas de você mesmo. Para o verdadeiro Samurai, não existem meios tons nas questões envolvendo honestidade e justiça. Só existe o certo e o errado. REI – CORTESIA E POLIDEZ Os Samurais não têm razão para serem cruéis. Eles não precisam provar sua força. Um Samurai é cortês até mesmo com seus inimigos. Sem essa manifestação externa de respeito, não somos mais que animais. Um Samurai é respeitado não só por sua força na batalha, mas também pelo modo como lida com os outros homens. A verdadeira força interior do Samurai fica evidente nas horas difíceis. YU – CORAGEM HERÓICA Estar acima das massas de homens que têm medo de agir. Esconder-se como uma tartaruga em sua concha não é viver de maneira alguma. Um Samurai deve possuir coragem heróica. Esta é incondicionalmente arriscada. É perigosa. É viver a vida, totalmente, completamente, maravilhosamente. A coragem heróica não é cega. Ela é inteligente e forte. MEIYO – HONRA Um verdadeiro Samurai só ouve a um juiz de sua honra e este é ele mesmo. As decisões que toma e o modo como as executa são um reflexo de quem você realmente é. Você não pode esconder-se de si mesmo. JIN – COMPAIXÃO Por meio de um treinamento intenso, o Samurai se torna forte e rápido. Ele não é como os outros homens. Ele desenvolve um poder que deve ser usado para o bem de todos. Ele tem compaixão. Ele ajuda os outros homens em cada oportunidade. Caso uma oportunidade não surja, ele faz todo o esforço possível para encontrar uma. MAKOTO – SINCERIDADE COMPLETA Quando um Samurai diz que desempenhará uma ação, pode considerar tal ação executada. Nada o impedirá de terminar aquilo que disse que irá fazer. Ele não tem de “dar sua palavra”. Ele não tem de “prometer”. Falar e fazer são a mesma coisa. CHU – DEVER E LEALDADE Para o Samurai, ter feito alguma “coisa” ou dito alguma “coisa”, significa que tal “coisa” faz parte dele. Ele é responsável por ela e por suas conseqüências. Um Samurai é imensamente leal àqueles que estão sob seus cuidados. Para aqueles por quem é responsável, ele permanece ardentemente fiel.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O que devemos guardar na memória de maneira definitiva.


Que a luz está em toda parte, basta querer enxergar. Que é na espera que nos encontramos, pois isso tudo será resolvido no devido tempo. É só ter paciência e esperar. Que uma lágrima sofrida pode trazer o entendimento e a consolação. Que o entendimento só vem pela lágrima e que a redenção só se encontra no amor... Que a dor traz a tristeza, mas é através da tristeza que evoluímos. Que a esperança é uma estrela luminosa, que jamais deverá se apagar no nosso pensamento. Que o sol da libertação está na nossa memória, bem junto de nós, e que jamais esqueceremos disso. Que a paz é a irmã gêmea e inseparável da felicidade. Que todo mal que praticamos conscientemente é o avesso da nossa consciência. Que o amor é a palavra-chave para abrir todas as portas. Que somando o bem e a boa vontade encontraremos a praticidade da vida. Que apenas olhar não quer dizer que estejamos enxergando realmente. Que a bondade é um dízimo valioso. Que as idéias alheias não devem ser criticadas, mas sim respeitadas. Que o que não acontecem em cem anos pode acontecer num minuto. Que muitas vezes ganhamos quando renunciamos. Que na soma da esperança com a paciência encontraremos a realidade. Que não há oração sem resposta. Anote estas verdades em seu espírito. Tenho certeza de que serão sempre de grande valia. " Ruth" para "Vidas e Sonhos".

domingo, 20 de janeiro de 2013

A Dúvida e a Ansiedade.


Tanto o estado de incerteza quanto o estado de ansiedade podem acarretar muitos prejuízos. Portanto, sempre que tivemos um objetivo devemos excluir do pensamento tanto um estado quanto o outro. Na maioria das vezes começamos a querer algo até com paixão. porém aos poucos vamos esfriando e acabamos por perder aquele desejo intenso; a nossa vontade se enfraquece e nada acontece. Nossa mente deve ser firme e objetiva, no sentido de que, se nossos propósitos forem justos, conseguiremos aquilo que desejamos. Precisamos ter em mente que poucas coisas estão prefixadas no nosso destino. É possível modificar - ou moldar - quase tudo. Se vivermos em estado de lamentação, mantendo pensamentos negativos, como aquelas pessoas que nunca dizem "estou bem", vamos passar a fazer parte de um grupo que, por pena de si próprio, tem medo de se expressar de maneira positiva. As queixas não resolvem nada: são altamente destrutivas. Levantar a cabeça e deixar escapar livremente dos lábios palavras positivas faz um bem enorme. É apenas uma questão de ver para crer. Pelo meu aprendizado e pela aplicação desses princípios em minha própria vida , tenho certeza de que "somos o que pensamos". Não quero dizer que tudo é muito fácil, que num passe de mágica podemos transformar as coisas. Para tudo tem um tempo. A nossa trajetória por este planeta é sempre muito penosa. Só acordamos para a transformação depois de muitos erros e acertos. Às vezes só chegamos a procurar as grandes verdades místicas porque esgotamos todas as nossas reservas em um mundo profundo. Há muito que falar sobre este assunto, que certamente é do maior interesse. O mais importante, no entanto, é que devemos nos manter sempre tentando fazer tudo da melhor maneira possível, procurando acertar cada momento de nossa vida.Ou seja: devemos agir de acordo com nossas convicções, dentro dos princípios que nos dita o eu interior. Ruth para " Vidas e Sonhos".

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Vidas e Sonhos

Vidas e Sonhos
Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
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