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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

A cor do mundo.


O ancião descansava sentado em um velho banco à sombra de uma árvore, quando foi abordado pelo motorista de um automóvel que estacionou a seu lado: - Bom dia! - Bom dia! – respondeu o ancião. - O senhor mora aqui? - Sim, há muitos anos… - Venho de mudança e gostaria de saber como é o povo daqui. Como o senhor vive aqui há tanto tempo deve conhecê-lo muito bem. - É verdade, falou o ancião. Mas por favor, me fale antes da cidade de onde vem. - Ah! É ótima. Maravilhosa! Gente boa, fraterna… Fiz lá muitos amigos. Só a deixei por imperativos da profissão. - Pois bem, meu filho. Esta cidade é exatamente igual. Vai gostar daqui. O forasteiro agradeceu e partiu. Minutos depois apareceu outro motorista e também se dirigiu ao ancião: - Estou chegando para morar aqui. O que me diz do lugar? O ancião lançou-lhe a mesma pergunta: - Como é a cidade de onde vem? - Horrível! Povo orgulhoso, cheio de preconceitos, arrogante! Não fiz um único amigo naquele lugar horroroso! - Sinto muito, meu filho, pois aqui você encontrará o mesmo ambiente… Todos vemos no mundo e nas pessoas algo do que somos, do que pensamos, de nossa maneira de ser. Se somos nervosos, agressivos ou pessimistas, veremos tudo pela ótica de nossas tendências, imaginando conviver com gente assim. Em outras palavras, o mundo tem a cor que lhe damos através das nossas lentes. Se nossas lentes estão escurecidas pelo pessimismo, tudo à nossa volta nos parecerá escuro. Tudo, para nós, parecerá constantemente envolto em trevas. Se nossas lentes estão turvadas pelo desânimo, o universo que nos rodeia se apresenta desesperador. Mas, se ao contrário, nossas lentes estão clarificadas pelo otimismo, sentiremos que em todas as situações há aspectos positivos. Se o entusiasmo é o detergente das nossas lentes, perceberemos a vida em variados matizes de luzes e cores. A cor do mundo, portanto, depende da nossa ótica. O exterior estará sempre refletindo o que levamos no interior.

A Crise. Contos reais.


Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorro quente. Ele não tinha rádio, televisão e nem lia jornais, mas produzia e vendia bons cachorros quentes. Ele se preocupava com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava. As vendas foram aumentando e, cada vez mais ele comprava o melhor pão e a melhor salsicha. Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender grande quantidade de fregueses e o negócio prosperava. Seu cachorro quente era o melhor de toda região! Vencedor, ele conseguiu pagar uma boa escola ao filho. O menino cresceu e foi estudar Economia numa das melhores faculdades do país. Finalmente, o filho já formado, voltou para casa, notou que o pai continuava com a vidinha de sempre e teve uma séria conversa com ele: - Pai, então você não ouve rádio? Você não vê televisão e não lê os jornais? Há uma grande crise no mundo. A situação do nosso país é crítica. Está tudo ruim. O Brasil vai quebrar. Depois de ouvir as considerações do filho estudado, o pai pensou: bem, se meu filho estudou Economia, lê jornais, vê televisão, então só pode estar com a razão. Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e, é claro, pior) e começou a comprar salsicha mais barata (que era, também, a pior). Para economizar, parou de fazer seus cartazes de propaganda na estrada. Abatido pela notícia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta. Tomadas todas essas providências, as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo e chegaram a níveis insuportáveis e o negócio de cachorro quente do velho, que antes gerava recursos até para fazer o filho estudar Economia, quebrou. O pai, triste, então falou para o filho: Você estava certo, meu filho, nós estamos no meio de uma grande crise. E comentou com os amigos, orgulhoso: Bendita a hora em que eu fiz meu filho estudar Economia. Ele me avisou da crise.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Não importa fingir-se de tolo.


Mullah Nasrudin já se havia transformado numa espécie de atração da feira principal da cidade. Quando se dirigia até ali para pedir esmolas, as pessoas costumavam lhe mostrar uma moeda grande e uma pequena: Nasrudin sempre escolhia a pequena. Um senhor generoso, cansado de ver as pessoas rirem de Nasrudin, explicou-lhe: - Sempre que lhe oferecerem duas moedas, escolha a maior. Assim terá mais dinheiro, e não será consideraedo idiota pelos outros. - O senhor deve ter razão, – respondeu Nasrudin – mas se eu sempre escolher a moeda maior, as pessoas vão me deixar de me oferecer dinherio, para provar que sou mais idiota que elas. E, desta maneira, não poderei mais ganhar meu sustento. Não há nada de errado em se passar por tolo, se na verdade o que você está fazendo é inteligente.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

A MULHER NO CORREDOR... ALÉM DA IMAGINAÇÃO.


"Desaparecimentos misteriosos de pessoas, carros, navios, aviões, coisas e até de animais ocorrem em todo o mundo sem explicação, sendo que nunca mais são encontratos. O que seria a causa desses misteriosos desaparecimentos? Portais interdimensionais? Uma passagem temporal para outra época? Ou o que?" O Relato a seguir é sobre um desses inúmeros e misteriosos acontecimentos! ================================================================================= Bom pessoal. Depois que eu escrevi aqui o que ocorreu comigo por duas vezes, desta vez estou escrevendo por uma história que eu escutei a poucos dias conversando com algumas pessoas do trabalho. Trabalho em uma repartição pública do estado, aqui em Fortaleza, e o expediente já tinha terminado, e como muitas vezes eu fazia quando ainda cursava faculdade, eu ficava até mais tarde na recepção conversando com as pessoas daqui. Apesar de ser uma repartição muito grande, eu conheço quase todos que trabalham aqui, já que o setor que eu sou lotado é muito requisitado. Mas vamos o que escutei. Estávamos falando de ficar até mais tarde aqui, eu já fiquei e ainda fico várias vezes e já ouvi histórias de aparições através dos policiais que ficam aqui a noite, mas eu nunca ví nenhuma. Já andei em todas as salas de todos os andares a noite e nada aconteceu, e conversando sobre isso uma colega minha contou que, um certo dia ela precisou ficar até tarde da noite para verificar uns papeis que seriam entregues no dia seguinte para a primeira dama do estado autorizar, e a mesma teria que assinar no inicio do expediente devido a urgência. Então quando essa minha colega já tinha terminado tudo, ela resolveu se preparar para ir embora, mas antes de ajeitar as coisas dela ela foi ao banheiro para lavar as mãos e etc... Quando ela saiu na porta da sala, ela viu uma mulher alta toda de branco caminhando pelo corredor na frente dela indo em direção a porta de saída. Ela não ligou muito e pensou que fosse outra pessoa que trabalha aqui também e falou para a mulher: "Que coincidência fulana, estamos saindo quase no mesmo horário". A tal mulher nem olhou para tráz. Então ela pensou que a mesma não poderia ter ouvido, já que o corredor que dá para a sala de saída é longo. No outro dia ela encontrou uma colega, a qual ela imaginava que seria a pessoa que havia saído tarde na noite anterior, sendo que quando ela questionou o porque ela não tinha respondido na noite anterior, a moça disse: "Mas eu não fiquei até tarde, eu saí antes do horário final do expediente porque precisava pegar minha filha no colégio mais cedo". Quando a minha colega foi perguntar para o policial que estava de plantão a noite, ele informou aquela "mulher de branco" já tinha o costume de aparecer na secretaria, inclusive ele mesmo já tinha visto muitas vezes. Até hoje não se sabe quem é essa tal mulher alta que aparece por aqui. Eu tenho muita curiosidade de vê-la, e se eu me encontrar com ela, escreverei como foi. www.alemdaimaginacao.com Emanuel - Fortaleza - Ceará Contato: assombracoes@gmail.com

APROVEITE CADA MOMENTO.


Um amigo meu abriu a gaveta da cômoda de sua esposa e pegou um pequeno pacote embrulhado com papel de seda: "Isto - disse - não é um simples pacote." Tirou o papel que o envolvia e observou a bonita seda e a caixa. "Ela comprou isto na primeira vez que fomos a Nova York, há uns 8 ou 9 anos. Nunca o usou. Estava guardando-o para uma ocasião especial. Bem, creio que esta é a ocasião." Aproximou-se da cama e colocou a prenda junto com as outras roupas que ia levar para a funerária. Sua esposa tinha acabado de morrer. Virando-se para mim, disse: "Não guarde nada para uma ocasião especial. Cada dia que se vive é uma ocasião especial". Ainda estou pensando nestas palavras... já mudaram minha vida. Agora estou lendo mais e limpando menos. Sento-me no terraço e admiro a vista sem preocupar-me com as pragas. Vivo mais tempo com minha família e menos tempo no trabalho. Compreendi que a vida deve ser uma fonte de experiências a desfrutar, não para sobreviver. Já não guardo nada. Uso meus copos de cristal todos os dias. Coloco uma roupa nova para ir ao supermercado, se me dá vontade. Já não guardo meu melhor perfume para ocasiões especiais, uso-o quando tenho vontade. As frases "algum dia..." e "qualquer dia..." estão desaparecendo de meu vocabulário. Se vale a pena ver, escutar ou fazer, quero ver, escutar ou fazer agora. Não estou certo do que teria feito a esposa de meu amigo se soubesse que não estaria aqui para a próxima manhã que todos nós ignoramos. Creio que teria chamado seus familiares e amigos mais próximos. Talvez chamasse alguns amigos antigos para desculpar-se e fazer as pazes por possíveis desgostos do passado. Gosto de pensar que teria ido comer comida chinesa, sua favorita. São estas pequenas coisas deixadas por fazer que me fariam desgostoso se eu soubesse que minhas horas estão limitadas. Desgostoso, porque deixaria de ver amigos com quem iria encontrar, cartas que pensava escrever "qualquer dia destes". Desgostoso e triste, porque não disse a meus irmãos e meus filhos, com suficiente freqüência, que os amo. Agora, trato de não atrasar, adiar ou guardar nada que traria risos e alegria para nossas vidas. E, a cada manhã, digo a mim mesmo que este será um dia especial. Cada dia, cada hora, cada minuto, é especial.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

A Raposa e a Cegonha. "Esopo"


"A raposa e a cegonha mantinham boas relações e pareciam ser amigas sinceras. Certo dia, a raposa convidou a cegonha para jantar e, por brincadeira, botou na mesa apenas um prato raso contendo um pouco de sopa. Para ela, foi tudo muito fácil, mas a cegonha pode apenas molhar a ponta do bico e saiu dali com muita fome.- Sinto muito, disse a raposa, parece que você não gostou da sopa.- Não pense nisso, respondeu a cegonha. Espero que, em retribuição a esta visita, você venha em breve jantar comigo.No dia seguinte, a raposa foi pagar a visita. Quando sentaram à mesa, o que havia para o jantar estava contido num jarro alto, de pescoço comprido e boca estreita, no qual a raposa não podia introduzir o focinho. Tudo o que ela conseguiu foi lamber a parte externa do jarro.- Não pedirei desculpas pelo jantar, disse a cegonha, assim você sente no próprio estomago o que senti ontem. Moral: Quem com ferro fere, com ferro será ferido Fábulas de "Esopo".

Simpatia para ganhar no Jogo de Cartas.


Para ganhar dinheiro no jogo de cartas, leve sempre consigo, quando for jogar, um pouco de sal grosso e um pouquinho de pimenta do reino. Se você estiver perdendo, sem deixar que os seus parceiros percebam, jogue sal e pimenta a mesa em círculo. Se conseguir atingir os pés dos parceiros, tanto melhor. Verá que o azar irá embora e você passará a ganhar continuamente. Simpatia da Bruxinha Valentina para "Vidas e Sonhos".

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Calúnia.


Uma mulher tanto falou que seu vizinho era um ladrão que o rapaz acabou sendo preso. Dias depois, descobriram que ele era inocente. O rapaz, então, foi solto e processou a mulher. - Comentários não causam tanto mal, disse ela em sua defesa diante do tribunal. - Escreva os comentários num papel, depois pique-o e jogue os pedaços no caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir a sentença, respondeu o juiz. A mulher obedeceu e voltou no dia seguinte. - Antes da sentença, terá que recolher todos os pedaços de papel que espalhou ontem, disse o juiz. - Impossível, respondeu ela. Já não sei onde estão. - Da mesma maneira, um simples comentário pode destruir a honra de um homem, e depois você não tem como consertar o mal, respondeu o juiz, condenando a mulher à prisão.

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Vidas e Sonhos

Vidas e Sonhos
Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
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