Seguidores

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Solidariedade.


Solidariedade… É uma palavra diferente. É uma palavra que incomoda um pouco… Incomoda porque embora seja difícil de pronunciar, é o seu verdadeiro significado que “faz mexer”… Fundamenta-se em valores que não conseguimos quantificar Mas o que é a Solidariedade? O que é ser solidário? Ser Solidário é acima de tudo, respeitar, incondicionalmente tudo o que nos rodeia… É sentir a necessidade de partilhar… É perceber que as diferenças só existem porque é mais fácil criar distâncias do que ajudar nas dificuldades… É sentir que é possível mudar o que está errado, e que para isso basta acreditar… É querer ir mais além, é ser mais alto interiormente, é ser maior de coração… É perceber que a alegria de dar é indiscutivelmente superior à de receber… É estender a mão, sem olhar à cor, ao sexo… Acredito que a interiorização de um sentimento desta índole, torna-nos efetivamente “pessoas melhores”… E Solidariedade só quando é Natal? Ou quando a Natureza “avisa” que ainda manda nisto tudo?? NÃO!! Sermos solidários, quando percebermos que é possível fazer alguma coisa, dizer NÃO, ao egoísmo em que todos vivemos, ao nosso fácil acomodamento, face à miséria, à solidão, à injustiça social e a tantas, mas tantas coisas mais… É mais fácil pensar que não é conosco se algo de profundamente errado e injusto se passa ao nosso lado. - Sabia que há pessoas passando fome? - Sabia que há crianças com apenas poucos meses que vivem em carros abandonados? - Sabia que há crianças que tem como companheiros de brincadeiras, nos seus “pseud0-quartos”, muitas baratas, e até cobras? - Sabia que se pode morrer de solidão? Se não sabia, ficou sabendo que tudo isto é real e que se passa bem mais perto de si do que pensa… CONSEGUE, AINDA ASSIM, SENTIR-SE UMA PESSOA FELIZ??? Vivemos num mundo atolado de “mentes vazias” perdidas no seu “ego”, na sua majestosa moradia, nos seus carros de última geração, completamente mergulhadas numa vida egocêntrica, que nos condena irreversivelmente à solidão. Acredita que podemos mudar isto? Eu acredito, porque afinal a DISTÂNCIA É DE UM PASSO.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O dia de hoje!


Calma! Esse será o meu emblema no dia de hoje. Há dias em que a minha vida parece um filme em câmera acelerada. Encho de tal forma o meu dia com compromissos, trabalhos, obrigações, que acabo fazendo tudo no atropelo,às pressas, sempre no último minuto da última hora.Acabo me acostumando a agitação viciando-me na adrenalina que produzo, vou por aí distribuindo frases do tipo "a vida está corrida" "não tenho tempo" "tudo muito rápido, estou morrendo de pressa". Hoje programarei para reduzir o ritmo, terei calma, saberei esperar na fila sem angústia, vou aguardar o sinal de trânsito ficar verde para mim, tomarei o café ou a água bem devagarinho, sorvendo cada gole com calma. Vou me vigiar para falar pausadamente com as pessoas e ouvi-las como se eu tivesse todo o tempo do mundo. De vez em quando, se a correria tentar voltar, vou parar, respirar profundamente cinco vezes e repetir: " agora estou mais calmo e bem mais tranquilo". No fim do dia talvez eu descubra que , com calma, consegui realizar mais, melhor e, principalmente , ganhei mais alguns anos de vida. Para "Vidas e sonhos"

O ABORTO.


Certa mãe carregando nos braços um bebê, entrou num consultório médico e, diante deste, começou a lamuriar-se: – Doutor, o senhor precisa me ajudar num problema muito sério. Este meu bebê ainda não completou um ano e estou grávida de novo! Não quero filhos em tão curto espaço de tempo, mas sim num espaço grande entre um e outro. Indaga o médico: – Muito bem... e o que a senhora quer que eu faça? A mulher, já esperançosa, respondeu: – Desejo interromper esta gravidez e quero contar com sua ajuda. O médico pensou alguns minutos e disse para a mulher: – Acho que tenho uma melhor opção para solucionar o problema e é menos perigoso para a senhora. A mulher sorria, certa que o médico aceitara o seu pedido, quando o ouviu dizer: – Veja bem, minha senhora... para não ficar com dois bebês em tão curto espaço de tempo, vamos matar este que está em seus braços. Assim, o outro poderá nascer... Se o caso é matar, não há diferença para mim entre um e outro. Até porque sacrificar o que a senhora tem nos braços é mais fácil e a senhora não corre nenhum risco. A mulher apavorou-se: – Não, doutor!!! Que horror!!! Matar uma criança é crime!!! É infanticídio!!! O médico sorriu e, depois de algumas considerações, convenceu a mãe de que não existe a menor diferença entre matar uma criança ainda por nascer (mas que já vive no seio materno) e uma já crescida. O crime é exatamente o mesmo e o pecado, diante de Deus, exatamente o mesmo LUCHINI.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

A cor do mundo.


O ancião descansava sentado em um velho banco à sombra de uma árvore, quando foi abordado pelo motorista de um automóvel que estacionou a seu lado: - Bom dia! - Bom dia! – respondeu o ancião. - O senhor mora aqui? - Sim, há muitos anos… - Venho de mudança e gostaria de saber como é o povo daqui. Como o senhor vive aqui há tanto tempo deve conhecê-lo muito bem. - É verdade, falou o ancião. Mas por favor, me fale antes da cidade de onde vem. - Ah! É ótima. Maravilhosa! Gente boa, fraterna… Fiz lá muitos amigos. Só a deixei por imperativos da profissão. - Pois bem, meu filho. Esta cidade é exatamente igual. Vai gostar daqui. O forasteiro agradeceu e partiu. Minutos depois apareceu outro motorista e também se dirigiu ao ancião: - Estou chegando para morar aqui. O que me diz do lugar? O ancião lançou-lhe a mesma pergunta: - Como é a cidade de onde vem? - Horrível! Povo orgulhoso, cheio de preconceitos, arrogante! Não fiz um único amigo naquele lugar horroroso! - Sinto muito, meu filho, pois aqui você encontrará o mesmo ambiente… Todos vemos no mundo e nas pessoas algo do que somos, do que pensamos, de nossa maneira de ser. Se somos nervosos, agressivos ou pessimistas, veremos tudo pela ótica de nossas tendências, imaginando conviver com gente assim. Em outras palavras, o mundo tem a cor que lhe damos através das nossas lentes. Se nossas lentes estão escurecidas pelo pessimismo, tudo à nossa volta nos parecerá escuro. Tudo, para nós, parecerá constantemente envolto em trevas. Se nossas lentes estão turvadas pelo desânimo, o universo que nos rodeia se apresenta desesperador. Mas, se ao contrário, nossas lentes estão clarificadas pelo otimismo, sentiremos que em todas as situações há aspectos positivos. Se o entusiasmo é o detergente das nossas lentes, perceberemos a vida em variados matizes de luzes e cores. A cor do mundo, portanto, depende da nossa ótica. O exterior estará sempre refletindo o que levamos no interior.

A Crise. Contos reais.


Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorro quente. Ele não tinha rádio, televisão e nem lia jornais, mas produzia e vendia bons cachorros quentes. Ele se preocupava com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava. As vendas foram aumentando e, cada vez mais ele comprava o melhor pão e a melhor salsicha. Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender grande quantidade de fregueses e o negócio prosperava. Seu cachorro quente era o melhor de toda região! Vencedor, ele conseguiu pagar uma boa escola ao filho. O menino cresceu e foi estudar Economia numa das melhores faculdades do país. Finalmente, o filho já formado, voltou para casa, notou que o pai continuava com a vidinha de sempre e teve uma séria conversa com ele: - Pai, então você não ouve rádio? Você não vê televisão e não lê os jornais? Há uma grande crise no mundo. A situação do nosso país é crítica. Está tudo ruim. O Brasil vai quebrar. Depois de ouvir as considerações do filho estudado, o pai pensou: bem, se meu filho estudou Economia, lê jornais, vê televisão, então só pode estar com a razão. Com medo da crise, o pai procurou um fornecedor de pão mais barato (e, é claro, pior) e começou a comprar salsicha mais barata (que era, também, a pior). Para economizar, parou de fazer seus cartazes de propaganda na estrada. Abatido pela notícia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta. Tomadas todas essas providências, as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo e chegaram a níveis insuportáveis e o negócio de cachorro quente do velho, que antes gerava recursos até para fazer o filho estudar Economia, quebrou. O pai, triste, então falou para o filho: Você estava certo, meu filho, nós estamos no meio de uma grande crise. E comentou com os amigos, orgulhoso: Bendita a hora em que eu fiz meu filho estudar Economia. Ele me avisou da crise.

..

Vidas e Sonhos

Vidas e Sonhos
Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...