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terça-feira, 14 de maio de 2013

Atravessando o Rio .(contos de Samurai )


Dois monges viajavam juntos por uma caminho lamacento. Chovia torrencialmente o que dificultava a caminhada. A certa altura tinham que atravessar um rio, cuja água lhes dava pela cintura. Na margem estava uma moça que parecia não saber o que fazer: - Quero atravessar para o outro lado, mas tenho medo Então o monge mais velho carregou a moça às suas cavalitas para a outra margem. Horas depois, o monge mais novo não se conteve e perguntou: - Nós, monges, não nos devemos aproximar das mulheres, especialmente se forem jovens e atraentes. É perigoso. Por que fez aquilo? - Eu deixei a moça lá. Você ainda a está carregando?

sábado, 4 de maio de 2013

As duas vizinhas.


Duas vizinhas viviam em pé de guerra. Nem mesmo podiam encontrar-se na rua, que era briga na certa. Algum tempo depois.dona Maria percebeu o real valor da amizade e decidiu se reconciliar com dona Clotilde. Quando as duas se encontraram na rua dona Maria disse muito humildemente: - Queria Clotilde, já estamos nessa discórdia há muitos anos e aparentemente sem motivo algum. Proponho-lhe que façamos as pazes e vivamos, a partir de agora, como duas boas e velhas amigas. Naquele momento, dona Clotilde estranhou a atitude da antiga rival, e disse que ela iria pensar no caso. Durante o trajeto foi matutando: "Essa dona Maria não me engana, aposto que está aprontando alguma coisa para mim, mas eu não vou deixar barato. Vou mandar-lhe um presente para ver qual será sua reação". Ao chegar em casa, preparou uma linda cesta de presentes, cobriu-a com um papel bem bonito, porém, encheu-a de esterco de vaca. "Eu daria tudo para ver a cara da dona Maria ao abrir esse maravilhoso presente, vamos ver se ela vai gostar dessa surpresa". Clotilde ordenou a empregada para levar o presente a casa da rival, acompanhado de um bilhete: " Aceito sua proposta de paz e para selarmos nosso compromisso estou enviando este lindo presente". Dona Maria estranhou o presente de Clotilde, mas não se deixou abalar por essa atitude. - O que ela está propondo com isso? Afinal não estávamos nos reconciliando? Bem deixa pra la. Passaram-se alguns dias e desta vez é dona Clotilde que atende a porta e recebe uma linda cesta de presentes, toda coberta com um belo papel. - Só pode ser vingança daquela asquerosa da Maria. O que será que ela aprontou? ara sua surpresa, ao abrir a cesta deparou com um lindo arranjo, feito com as belas flores que podiam existir num jardim, acompanhado de um cartão com a seguinte mensagem. " Essas flores são que lhe ofereço com a prova da minha amizade. Elas foram cultivadas com o esterco que você me enviou. Ele me proporcionou ótimo adubo para o meu jardim. AFINAL DE CONTAS, CADA UM DÁ O QUE TEM EM ABUNDÂNCIA EM SUA VIDA.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

A maravilhosa história de Tchèrezi, o Buda da Compaixão..


Amitabha, o Buda primordial, cujo único desejo é ajudar todos os seres vivos, um dia considerou que era necessário a manifestação de uma divindade com a aparência de um jovem. Amitabha emitiu um raio de luz branca que tomou a forma de Tchènrezi. Tchènrezi cresceu e prometeu ajudar Amitabha a beneficiar todos os seres vivos e fez uma promessa a si próprio “enquanto houver um único ser que não tenha atingido o despertar, trabalharei para o bem de todos. E se não cumprir esta promessa, que a minha cabeça e o meu corpo se partam em mil pedaços!" Durante milhões de anos, Tchèrezi trabalhou sem parar. Um dia pensou que já tinha liberto numerosos seres, mas infelizmente ainda havia inúmeros seres presos no samsara. Muito triste por isso, desanimou "Não tenho a capacidade de socorrer os seres; vale mais que descanse no Nirvana". Com este pensamento contrariou sua promessa. O seu corpo quebrou-se em mil pedaços e Tchèrezi conheceu um intenso sofrimento. Mas pelo poder de sua graça, Amitabha voltou a recompor o corpo de Tchènrezi. Deu-lhe onze rostos, mil braços e mil olhos. Tchènrezi poderia a partir de então, ajudar os seres sob esta forma. Amitabha pediu a Tchènrezi que retomasse a sua promessa e este assim fez ainda com ainda mais vigor e força do que antes.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Confiando na Alegria "Contos sobre Buda,".


No tempo do Buda vivia uma velha mendiga chamada Confiando na Alegria. Ela observava os reis, príncipes e o povo em geral fazendo oferendas ao Buda e a seus discípulos, e não havia nada que quisesse mais do que poder fazer o mesmo. Saiu então pedindo esmolas, mas, no fim do dia não havia conseguido mais do que uma moedinha. Levou a moedinha ao mercado para tentar trocá-la por algum óleo, mas o vendedor lhe disse que aquilo não dava para comprar nada. Mas quando o vendedor soube que ela queria fazer uma oferenda ao Buda, cheio de pena, deu-lhe o óleo. A mendiga foi para o mosteiro e acendeu a lâmpada. Colocou-a diante do Buda e fez o seguinte pedido: “ nada tenho a oferecer senão esta pequena lâmpada. Mas, com esta oferenda, possa eu no futuro ser abençoada com a Lâmpada da Sabedoria. Possa eu libertar todos os seres das suas trevas, purificar todos os seus obscurecimentos e levá-los à Iluminação”. Durante a noite, o óleo de todas as lâmpadas havia acabado, mas a lâmpada da mendiga ainda queimava na alvorada, quando um discípulo chegou para recolher as lâmpadas. Ao ver aquela única lâmpada ainda brilhando, cheia de óleo e com pavio novo, pensou: “Não há razão para que essa lâmpada continue ainda queimando durante o dia” e tentou apagar a chama com os dedos, mas foi inútil. Tentou abafá-la com suas vestes, mas ela ainda ardia. O Buda, que o observava há algum tempo, disse: — Maudgalyayana: você quer apagar essa lâmpada? Não vai conseguir. Não conseguiria nem movê-la daí, que dirá apagá-la. Se jogasse nela toda a água dos oceanos, ainda assim não adiantaria. A água de todos os rios e lagos do mundo não poderia extinguir esta chama. - Por que não? - Perguntou o discípulo de Buda. - Porque ela foi oferecida com devoção e com pureza de coração e de mente. Essa motivação produziu um enorme benefício. Quando o Buda terminou de falar, a mendiga se aproximou e ele profetizou que no futuro ela se tornaria um Perfeito Buda e seria conhecido como Luz da Lâmpada.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Buda e a Flor de Lotus. "Contos de Buda".


Buda reuniu seus discípulos, e mostrou uma flor de lótus - símbolo da pureza, porque cresce imaculada em águas pantanosas. - Quero que me digam algo sobre isto que tenho nas mãos - perguntou Buda. O primeiro fez um verdadeiro tratado sobre a importância das flores. O segundo compôs uma linda poesia sobre suas pétalas. O terceiro inventou uma parábola usando a flor como exemplo. Chegou a vez de Mahakashyao. Este aproximou-se de Buda, cheirou a flor, e acariciou seu rosto com uma das pétalas. - É uma flor de lótus - disse Mahakashyao. Simples e bela. - Você foi o único que viu o que eu tinha nas mãos - disse Buda.

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Vidas e Sonhos

Vidas e Sonhos
Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
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