Seguidores

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Há sempre uma esperança.


Conta uma antiga lenda que na Idade Média um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma Mulher. Na verdade, o autor era pessoa influente do reino e por isso, desde o primeiro momento procurou um bode expiatório para acobertar o verdadeiro assassino. O Homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado , a forca. ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história. O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem á morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado que provasse sua inocência. Disse o juiz: - Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do senhor. Vou escrever em um pedaço de papel a palavra INOCENTE e no outro pedaço a palavra CULPADO. Você sorteará um deles e esse então será o seu veredicto. O senhor decidirá o seu destino. Porém, sem que o acusado percebesse , o juiz preparou os dois papeis, mas em ambos escreveu CULPADO, de maneira que naquele instante , não existiria nenhuma chance do acusado se livrar da forca. Não havia saída. Não havia alternativas para o pobre homem. O juiz colocou os dois papeis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem pensou alguns segundos e pressentindo algo, aproximou-se da mesa e pegou um dos papeis e rapidamente colocou na boca e engoliu. Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e ficaram indignados com a atitude do homem. - Mas o que você fez? Como vamos saber agora qual o seu veredicto? - É muito fácil, respondeu o homem. Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei de engolindo o seu contrário. Imediatamente o homem foi libertado. MORAL DA HISTÓRIA: Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar até p último momento. Saiba que para qualquer problema há sempre uma saída. Não desista , não entregue os pontos, não se deixe derrotar. Persista , vá em frente apesar de tudo e de todos. Creia... Você pode conseguir. Autor desconhecido.

domingo, 15 de dezembro de 2013

A CASA DO MAL.


"Poderiam forças malévolas permanecerem presentes em uma casa, mesmo após o que as invocou terem saído?" O relato a seguir é justamente sobre esse fato! ================================================================================= Eu morava no interior dos Estado de São Paulo, na cidade de São José dos Campos. Em certa época, eu e minha família estávamos nos mudando para uma outra casa. A casa para qual estávamos nos mudando, não era uma casa velha, nem estranha e não tinha da demais de chamasse a atenção, mas alguns fatos estranhos nos chamaram a atenção. No dia da mudança minha mãe, ao verificar os novos locais de casa, estranhou porque embaixo do tanque havia restos de velas de várias cores, coisa que não é normal de se encontrar. No entanto ela não ligou muito e continuou com seus afazeres. Depois de tudo ajeitado, começamos a nos acostumar com nossa nova moradia. Nas primeiras noites ocorreu tudo de forma normal, sem novidades. Após se passarem alguns dias, quando já estávamos nos acostumendo com nosso novo lar, coisas estranhas começaram a acontecer. Eu, meu irmão e minha irmã começamos a ouvir barulhos pela casa, ouvíamos risadas, passos, pessoas conversando, sendo que ficávamos muito assustados com aquilo. Então decidimos contar para nossa mãe os fatos que havíamos percebido. Minha mãe não ligou muito e dizia que tudo aquilo era impressão nossa, devido à estarmos vivendo em uma outra casa. Bem, diante daquilo, resolvemos continuar com nossa rotina, pensando que naõ fosse acontecer mais nada, até que em coisas mais estranhas começaram a acontecer. Em uma determinada manhã, minha irmã acordou assustada, pois ela e meu irmão dormiram em suas respectivas camas, e de manhã acordaram um na cama do outro, ou seja, em camas trocadas. Muito assustador. Luzes acendiam e apagavam sozinhas e sempre ouvíamos passos. Todos esses fatos assustadores se repitiam, chegando ao ponto em nós havíamos nos acostumado com a situação. Afinaléeramos crianças e achávamos que era só medo. Eu era muito medrosa e sempre chamava minha mãe para me levar ao banheiro ou tomar água de madrugada. Houve uma noite em que chamei minha mãe, e ela sempre ia para o meu quarto no escuro. Então escutei os passos dela se direcionando até o quarto. Quando os passos chegaram perto da minha cama, senti sua presença ao meu lado. Nesse momento e pedi para que ela me levasse ao banheiro. Mas quando olhei para ela, levei um susto muito grande, pois não era minha mãe que etava ali ao lado da minha cama, e sim vulto alto e escuro. Nesse momento quase tive um treco e comecei a gritar (berrar mesmo), chmando minha mãe. Ela ouvindo meus gritos, foi correndo para o meu quarto. Quando contei para ela o que havia acontecido, ela não ligou muito e me disse que eu deveria estar sonhando e que era tudo minha imaginação. Os fatos continuaram acontecendo, até que coisas estranhas começaram à chegar pelo pelo correio, e sem remetente. Uma dessas coisas era uma estranha foto de um peito masculino com uma grande borboleta. Como minha mãe não acreditava nesses fatos sobrenaturais, ela até achou a foto interessante e acabou mandando fazer um quadro, o qual ela tem até hoje. Os passos e coisas coisas estranhas continuaram acontecendo, e devido à isso tudo eu tinha muito medo daquela casa, até que minha mãe resolveu nos mudar de lá. Não sei se foi porque váamos coisas demais ou se ela acabou também vendo algo e ficou com medo, pois não comentava nada conosco. Quando chegou o dia da mudança, estávamos tirando os móveis do meu quarto e dos meus irmãos, e em um determinado momento um dos tacos do piso se soltou. Embaixo do taco, onde era o solo do quarto, havia terra vermelha. Estranhamos aquilo, mas nem ligamos, pois estávamos mesmo indo embora daquele lugar assustador. Quando fomos apagar a luz do quarto o interruptor saltou sozinho e voou sabe-se lá onde, porque procuramos no quarto todo e não o achamos. Depois que nos mudamos de lá uma vizinha disse à minha mãe que aquela casa era uma casa de macumba, e que o nosso quarto era o terreiro. Isso explicava muita coisa, e não era a toa que tantos fenômenos assustadores aconteciam naquele local. Finalmente nos mudamos para uma outra casa. Lá pensávamos que tudo iria melhorar, mas fatos mais terríveis estavam por vir. Posteriormente comentarei isso em um novo relato "A Casa do Mal II". www.alemdaimaginacao.com Fernanda Alves - São Paulo - SP - Brasil

Paz Perfeita.


Certa vez um rei teve de escolher entre duas pinturas, qual mais representava a paz perfeita. A primeira era um lago muito tranquilo, este lago era um espelho perfeito onde se reflectiam algumas plácidas montanhas que o rodeavam, sobre elas encontrava-se um céu muito azul com nuvens brancas. Todos os que olharam para esta pintura pensaram que ela reflectia a paz perfeita. Já a segunda pintura também tinha montanhas, mas eram escabrosas e não tinham uma só planta, o céu era escuro, tenebroso e dele saíam faíscas de raios e trovões. Tudo isto não era pacífico. Mas, quando o rei observou mais atentamente, reparou que atrás de uma cascata havia um pequeno galho saindo de uma fenda na rocha. Neste galho encontrava-se um ninho. Ali, no meio do ruído da violenta camada de água, estava um passarinho calmamente sentado no seu ninho. Paz Perfeita. O rei escolheu essa segunda pintura e explicou: "Paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas Ou sem dor. Paz significa que, apesar de se estar no meio de tudo isso, Permanecemos calmos e tranquilos no nosso coração. Este é o verdadeiro significado da paz."

domingo, 8 de dezembro de 2013

Aceite-me Como eu Sou... Uma História Real.


Esta é a história de um soldado que, finalmente voltava para casa, depois de ter lutado no Vietnã. Ele ligou para os pais em São Francisco: - Mamãe, Papai, estou voltando para casa, mas antes quero pedir um favor à vocês. Tenho um amigo que eu gostaria de levar junto comigo. - Claro, eles responderam. Nós adoraríamos conhecê-lo também! Há algo que vocês precisam saber antes, continuou o filho. Ele foi terrivelmente ferido em combate. Pisou numa mina e perdeu um braço e uma perna. Pior ainda é que ele não tem nenhum outro lugar para morar. - Nossa!!! Sinto muito em ouvir isso, filho! Talvez possamos ajudá-lo a encontrar algum lugar para morar! - Não mamãe, eu quero que ele possa morar na nossa casa! - Filho, disse o pai, você não sabe o que está pedindo? Você não tem noção da gravidade do problema? A mãe concordando com o marido reforçou: Alguém com tanta dificuldade seria um fardo para nós. Temos nossas próprias vidas e não queremos uma coisa como essa interfira em nosso modo de viver. Acho que você poderia voltar para casa e esquecer esse rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo! Nesse momento o filho bateu o telefone e nunca mais os pais ouviram uma palavra dele. Alguns dias depois, os pais receberam um telefonema da polícia, informando que o filho deles havia morrido ao cair de um prédio. A polícia porém acreditava em suicídio. Os pais, angustiados voaram para a cidade onde o filho se encontrava e foram levados para o necrotério para identificar o corpo. Eles o reconheceram e, para o seu terror e espanto, descobriram algo que desconheciam: “O FILHO DELES TINHA APENAS UM BRAÇO E UMA PERNA!” Os pais nessa história são como nós, achamos fácil amar aqueles que são perfeitos, bonitos, saudáveis, divertidos, mas não gostamos das pessoas que nos incomodam ou não nos fazem sentir confortáveis.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Zezinho, o Bem Disposto..


Zezinho era um tipo de pessoa que você iria adorar. Ele sempre estava de alto astral e sempre tinha algo optimista para dizer. Quando alguém perguntava a ele "Como vai você?", ele respondia: "Cada vez melhor: Melhor que isso, só dois disso!". Ele era o único gerente de uma cadeia de restaurantes, porque todos os garçons seguiam seu exemplo. A razão dos garçons seguirem Zezinho era pôr causa de suas atitudes. Ele era naturalmente motivador. Se algum empregado estivesse tendo um mau dia, Zezinho prontamente estava lá, contando ao empregado como olhar pelo lado positivo da situação. Observando seu estilo, realmente me deixava curioso, então um dia eu perguntei para Zezinho: - Eu não acredito!! Você não pode ser uma pessoa optimista o tempo todo... Como você consegue? - Toda manha eu acordo e digo a mim mesmo: Zezinho você tem duas escolhas hoje: escolher estar de alto astral ou escolher estar de baixo astral... Então eu escolho estar de alto astral. A todo momento acontece alguma coisa desagradável, eu posso escolher ser vitima da situação ou posso escolher aprender algo com isso. Eu escolho aprender algo com isso! Todo momento alguém vem reclamar da vida comigo, eu posso escolher aceitar a reclamação, ou posso escolher apontar o lado positivo da vida para a pessoa. Eu escolho apontar o lado positivo da vida. - Tá certo!! Mas não é tão fácil assim!! - É fácil sim. A vida consiste em escolhas. Quando você tira todos os detalhes e enxuga a situação, o que sobra são escolhas, decisões a serem tomadas. Você escolhe como reagir as situações. Você escolhe como as pessoas irão afectar no seu astral. Você escolhe estar feliz ou triste, calmo ou nervoso... Em suma: É escolha sua como você vive sua vida! Eu reflecti no que Zezinho disse. Algum tempo depois eu deixei o restaurante para abrir meu próprio negocio. Nós perdemos contacto, mas freqüentemente eu pensava nele quando eu tomava a decisão de viver ao invés de ficar reagindo as coisas. Alguns anos mais tarde, eu ouvi dizer que Zezinho havia feito algo que nunca se deve fazer quando se trata de restaurantes: ele deixou a porta dos fundos aberta e, consequentemente, foi rendido pôr 3 assaltantes armados. Enquanto ele tentava abrir o cofre, sua mão, tremendo de nervoso, errou a combinação do cofre. Os ladroes entraram em pânico, atiraram nele e fugiram. Pôr sorte, Zezinho foi encontrado relativamente rápido e foi levado as pressas ao pronto-socorro local. Depois de 18h de cirurgia e algumas semanas de tratamento intensivo, Zezinho foi liberado do hospital com alguns fragmentos de balas ainda em seu corpo. Encontrei com Zezinho 6 meses depois do acidente. Quando eu perguntei: “Como vai você?" ele respondeu: "Cada vez melhor: Melhor que isso, só dois disso!! Quer ver minhas cicatrizes?" Enquanto eu olhava as cicatrizes, eu perguntei o que passou pela mente dele quando os ladroes invadiram o restaurante. - A primeira coisa que veio a minha cabeça foi que eu deveria Ter trancado a porta dos fundos... Então, depois quando eu estava baleado no chão, eu lembrei que eu tinha duas escolhas: eu podia escolher viver ou podia escolher morrer. Eu escolhi viver. - Você não ficou com medo? Você não perdeu os sentidos? - Os paramédicos eram óptimos. Eles ficaram o tempo todo me dizendo que tudo ia dar certo, que tudo ia ficar bem... Mas, quando eles me levaram de maca para a sala de emergência e eu vi as expressões no rosto dos médicos e enfermeiras, eu fiquei com medo. Nos seus olhos eu lia: "Ele é um homem morto". Eu sabia que tinha que fazer alguma coisa. - O que você fez? - Bem, havia uma enfermeira grande e forte me fazendo perguntas. Ela perguntou se eu era alérgico a alguma coisa e eu respondi que sim. Os médicos e enfermeiras pararam imediatamente esperando pôr minha resposta... eu respirei fundo e respondi: "Balas!". Enquanto eles riam eu disse: " Eu estou escolhendo viver. Me operem como se estivesse vivo, não morto. " Zezinho sobreviveu graças a experiência e habilidade dos médicos, mas também pôr causa de sua atitude espetacular. Eu aprendi com ele que todos os dias temos que escolher viver a vida em sua plenitude, viver pôr completo.

Espinho Alheio.


Durante a Era Glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo esta situação, resolveram se junta em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente. Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que lhes forneciam calor. E, por isso tornavam a se afastar uns dos outros. Voltaram a morrer congelados e precisavam fazer uma escolha: Desapareceriam da face da Terra ou aceitavam os espinhos do semelhante. Com sabedoria, decidiram voltar e ficar juntos. Aprenderam, assim, a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.

domingo, 24 de novembro de 2013

O Senhor Palha.


O Sr. Palha era um homem sozinho, não tinha casa, nem mulher, nem filhos. Era tão pobre que só tinha roupa que trazia vestida. Mal tinha o que comer e era tão magro como um fiapo de palha. Era por isso as pessoas chamavam-lhe Sr. Palha. Todos os dia o Sr. Palha ia rezar ao templo. Pedia melhor sorte à Deusa da Fortuna, até que um dia ouviu uma voz sussurrar “a primeira coisa que tocares quando saíres do templo vai trazer-te grande fortuna”. Assustado, olhou em volta mas viu que o templo estava vazio. Pensou se estaria louco, ouvindo vozes ... e concluío que tinha sonhado. Mas mesmo assim, com alguma esperança, resolveu correr para a rua. Nisto tropeçou e rebolou pelos degraus do tempo até à rua. Quando se ia a levantar reparou que tinha um fiapo de palha na mão e ao lembrar-se da voz que ouvira, mesmo pensando que não valia nada resolveu guarda-lo. E lá seguiu caminho segurando o seu fiapo de palha. Pouco depois apareceu uma libélula zumbindo à volta da sua cabeça. Tentou espantá-la, mas não adiantou. A libélula continuava à volta dele. Então pensão "está bem, se não queres ir embora então fica comigo". Apanhou a libélula, amarrou o fiapo de palha ao rabo dela e continuou a descer a rua. A caminho do mercado, encontrou uma florista com o filhinho. Vinham de muito longe. O menino estava cansado, suado e todo empoeirado, mas quando viu a libélula zumbindo amarrada no fiapo de palha, seu rostinho se animou: - Mãe, me dá uma libélula? por favor! Assim o Sr Palha, com pena do menino, deu-lhe a libélula no fiapo - É muita bondade sua! - disse a florista - Não tenho nada para lhe dar em troca além de uma rosa. O Senhor Palha agradeceu e continuou seu caminho, levando a rosa. Andou mais um pouco e viu um jovem sentado num toco de árvore, segurando a cabeça entre as mãos. Parecia tão infeliz que o Sr Palha lhe perguntou o que havia acontecido. - Vou pedir a mão da minha namorada em casamento hoje à noite, mas sou tão pobre que não tenho nada para lhe oferecer - Também sou pobre. Não tenho nada de valor, mas se quiseres podes dar-lhe esta rosa. O rapaz sorriu alegre ao ver esplêndida rosa. - Fique com estas três laranjas, por favor. É só o que posso dar em troca. O Sr Palha continuou, levando as três suculentas laranjas. A seguir encontrou um mascate, ofegante: - Estou puxando a carrocinha desde manhã. Estou com tanta sede que acho que vou desmaiar. - Acho que não há nenhum poço por aqui, mas podes ficar com estas três laranjas. O mascate ficou tão agradecido que ofereceu um rolo da mais fina seda ao Sr Palha. - O senhor é muito bondoso. Por favor, aceite esta seda em troca. E mais uma vez o Sr Palha seguiu pela rua, como o rolo de seda debaixo do braço. Ao fim de dez passos viu passar uma princesa numa carruagem. A princesa tinha um ar preocupado, mas alegrou-se ao ver o Sr Palha - Onde arranjou essa seda? É justamente o que estava à procura. Hoje é o aniversário do meu pai e quero dar-lhe um quimono real. - Já que é aniversário dele, tenho prazer de lhe dar esta seda. - O senhor é muito generoso - disse a princesa sorrindo - Por favor aceite esta jóia em troca. A carruagem se afastou, deixando o Senhor Palha segurando uma jóia de inestimável valor brilhando à luz do sol. Levou a jóia ao mercado, vendeu-a e com o dinheiro comprou uma plantação de arroz. Trabalhou muito, arou, semeou e colheu. Todos os anos a plantação produzia mais arroz. Em pouco tempo o Sr Palha ficou rico. Mas sempre ofereceu arroz aos que tinham fome e ajudava a todos que o procuravam. Muitos diziam que sua sorte tinha começado com um fiapo de palha. Mas não terá sido com a generosidade?

Amigos Árabes.


Conta uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto certo dia discutiram. Um deles esbofeteou outro, que ofendido e sem nada dizer escreveu na areia "Hoje, meu melhor amigo me bateu no rosto". Mais tarde fizeram as pazes e seguiram viagem. Ao chegar a um oásis resolveram tomar banho. O que havia sido esbofeteado começou a afogar-se, mas o amigo salvou-o. Quando recuperou escreveu numa pedra "Hoje meu melhor amigo salvou-me a vida". Intrigado, o amigo perguntou: - Por que depois que te bati, você escreveu na areia e agora escreveu na pedra? Sorrindo, o outro amigo respondeu: - Quando um grande amigo nos ofende, deveremos escrever na areia, onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar. Porém quando nos faz algo grandioso, deveremos gravar na pedra da memória do coração, onde vento nenhum do mundo poderá apagar!

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Triste desilusão.


Triste, quando você conhece pela Internet uma pessoa que parece se identificar com seu jeito carinhoso de ser,e vai criando uma afinidade, que não sabe se é amizade ou amor. Mas sente falta quando ele não aparece, e quando está pressente seus olhos brilham de felicidade, as palavras escritas faz você ficar extasiadas de emoção,elas envolvem de uma tal forma que a sua carência em que vive , fica pequena diante daquele amor ali presente. O tempo passa, e sente que um dia o sonho de encontrar pessoalmente, é tudo que quer na vida. O tempo passa. Um dia chega o momento do encontro. Ele vem, lhe abraça como você fosse a mulher da sua vida.está ali diante dos seus olhos o momento tão esperado, não lhe importava o seu físico, o que importava era seu coração. e acreditava tudo que falava. Era um sonho realizado "Pensava você com a sua inocência" E não passava pelos seus pensamentos que aquilo era tudo falso, o amor era só seu, na realidade estava ali de frente com um aproveitador de pessoas carentes, "Um Lobo em forma de um Cordeiro".Mas só deu por conta quando ele se foi, que ele deixou a máscara cair, quando percebeu que levou coisas que para você eram muito valiosas, e como recuperar se ele era do Exterior. Mas ficou uma grande mágoa dentro de você. E hoje em dia nunca mais acreditará em ninguém que seja da Internet. Ali todos são iguais, uns aproveitadores de uma Mulher Carente. De Ruth para " Vidas e Sonhos "

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Como manter um amor?


Uma mãe e a sua filha estavam a caminhar pela praia. Num certo ponto, a menina disse: - Como se faz para manter um amor? A mãe olhou para a filha e respondeu: - Pega um pouco de areia e fecha a mão com força... A menina assim fez e reparou que quanto mais forte apertava a areia com a mão com mais velocidade a areia escapava. - Mamãe, mas assim a areia cai!!! - Eu sei, agora abre completamente a mão... A menina assim fez mas veio um vento forte e levou consigo a areia que restava na sua mão. - Assim também não consigo mantê-la na minha mão! A mãe, sempre a sorrir disse-lhe: - Agora pega outra vez um pouco de areia e mantém-na na mão semi aberta como se fosse uma colher... bastante fechada para protegê-la e bastante aberta para lhe dar liberdade. A menina experimenta e vê que a areia não escapa da mão e está protegida do vento. - É assim que se faz durar um amor...

sábado, 2 de novembro de 2013

O COQUEIRO DO DIABO .


"Poderia uma frase pronunciada evocando o mal atrair uma presença diabólica para o nosso mundo atendendo à esse chamado?" O Relato a seguir mostra que isso pode acontecer! ================================================================================= Oi meu nome é Cristiane Fraga sou de São Roque no interior do estado de São Paulo. Adoro a página de vocês. Bem, essa estória não aconteceu comigo, mas com o meu pai, que por sinal é um ótimo contador delas, pois nos deixam arrepiados quando nos conta. Quando o meu pai era criança, quando tinha mais ou menos 11 anos, ele morava no sítio que ainda moramos, só que numa casinha simples de barro. O sítio tem o seu relevo bem acidentado, cheio de "sobe e desce", a casa ficava onde hoje é a casa de alvenaria do meu vô. Naquela época se construía as casas nas partes mais baixas da propriedade, por causa do desnível facilitava o caminho da água que era e ainda é de mina. Naquela tarde tudo correu normalmente, eles trabalhavam na lavoura, e depois de um dia cansativo tomaram banho de rio, e minha vó foi arrumar a janta. Nessa época ainda não tinham energia elétrica e muito menos tv, costumavam dormir cedo e naquele dia não foi diferente. Já estavam dormindo a algum tempo quando todos ouviram um grito horrível vindo de uma baixada que fica na divisa na parte de trás do sítio. Um grito que gelou até a alma deles. Meu pai e meu tio (meu pai tinha 11 anos e meu tio 12) ficaram bem quietos embaixo das cobertas, mas não ouviram mais, foi só uma vez. Aí eu fico imaginando o eco que aquele grito produziu, pois a divisa não é tão perto de onde ficava a casa, e como deve ter sido aterrorizante, meu pai disse que não havia nenhum animal que pudesse proferir um grito daquele, e que se houvesse certamente alguém já teria ouvido, pois a vida toda moramos "no mato", e quem esta acostumado a esse ambiente sabe muito bem cada ruido da mata. Eles ficaram com medo, mas posso assegurar que menos que a tia dele, eu já conto o porque. No dia seguinte o meu tio perguntou pra minha vó se ela tinha ouvido também o grito de madrugada, e ela confirmou e disse que devia ser algum bicho, na intenção de não amedrontar as crianças, meu vô também ouviu. Quando foi mais a tardinha a tia do meu pai que morava num sítio que fica na divisa de trás do nosso chegou na casa da minha vó, era costumeiro os vizinhos se visitarem com frequência, principalmente parentes. Ela chegou normalmente como sempre pra conversar com minha vó e os primos para brincarem com meu pai e meu tio. Quando as crianças estavam brincando no "terreiro", (quintal) ela disse pra minha vó. --- Fiz uma besteira ontem. --- O que você fez? - perguntou minha vó. --- Desafiei o diabo sem saber. --- Credo! Como assim? --- O Virso (assim era o apelido de um de seus filhos, o mais velho) fica comprando pinga no alambique do Mimo (um alambique que tinha na beira da estrada) quando vem do serviço e chega em casa bêbado todo dia. Aí eu fui lá e conversei com o Mimo pra não vender mais pinga pra ele, mas não era pra contar que fui eu quem pediu, que inventasse alguma desculpa. Mas quando ele chegou a tarde, já veio quase me batendo, porque que eu tinha ido lá falar pro homem não vender mais pinga pra ele, que eu não tinha que se meter na vida dele, que ele pagava com o seu dinheiro. Aí o João (irmão da minha vó) deu razão pra ele e também começou a brigar comigo. Nisso eu disse, "quero que o diabo venha me buscar se eu fui lá falar alguma coisa pra ele". Aí os dois ficaram quietos. Não devia ter falado aquilo, porque quando foi de madrugada todo mundo já esta dormindo quando agente acordou com o barulho de vento. Levantamos e fui pra cozinha, quando vi pelo vitrô uma ventania que vinha quebrando galho de árvore, mato e tudo que estava no seu caminho, um berreiro de cabra e cheiro de bode, quando percebi que era o diabo vindo me buscar. Então caí de joelho no chão e comecei a implorar a Deus que me salvasse, e que estava arrependida do que tinha falado. Então o vento e o barulho de cabra deu três voltas na casa e desceu morro abaixo. Juro que nunca mais faço isso de novo. E o pior que ela fez, mais essa é outra estória. Quando ela terminou de contar minha vó falou: --- e você acredita que ontem de madrugada todo mundo ouviu um grito no mato, coisa de outro mundo mesmo? Agora sei o que foi. Ficaram as duas em silêncio por um tempo. A tia do meu pai foi embora,e minha vó contou o que ouviu dela pro meu vô, pro meu pai e meu tio. Eles eram crianças e encararam aquilo como mais uma estória, mas hoje a gente sabe o peso disso. Mesmo sem saber da estória nunca gostei daquela parte do sítio, e depois de saber, menos ainda. Tem um coqueiro que nasceu lá, que eu nomeei de "Coqueiro do Diabo", porque foi dali que ele saiu pra ir buscar a "Dune" (apelido da tia do meu pai), e até hoje não gosto nem de passar perto daquele lugar, que mesmo de dia parece escuro, por ser uma parte de baixada e cheio de arvores grande e velhas, sem contar no coqueiro com aparência de seco olhando pra você. www.alemdaimaginacao.com Cristiane Fraga São Roque - SP - Brasil

O Náufrago.


Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo. E este único sobrevivente foi parar numa ilha deserta e fora de qualquer rota de navegação. E ele agradeceu novamente. Com muita dificuldade e os restos dos destroços, ele conseguiu montar um pequeno abrigo para que pudesse se proteger do sol, da chuva e de animais. O tempo foi passando e a cada alimento que conseguia, ele agradecia. Um dia, voltando depois de caçar e pescar viu que seu abrigo estava em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça. Desesperado, ele se revoltou e gritava chorando: “O pior aconteceu! Perdi tudo. Deus por que fez isso comigo?” Chorou tanto que adormeceu profundamente, cansado. No dia seguinte, bem cedo, foi despertado por um navio que se aproximava. “Viemos resgatá-lo”, disseram. “Como souberam que eu estava aqui?”, perguntou. “Nós vimos o seu sinal de fumaça”, responderam eles.

..

Vidas e Sonhos

Vidas e Sonhos
Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...