Seguidores

terça-feira, 14 de abril de 2015

Os doze irmãos. Contos Infantis.


Era uma vez um rei e uma rainha que viviam felizes e em harmonia e que tinham doze filhos, sendo todos garotos. Então, o rei disse para a sua esposa: — “Se a décima terceira criança que você está para trazer ao mundo for uma garota, os doze meninos devem morrer, para que os bens dela sejam maiores, e para que o reino possa ser dela somente.” Então, ele ordenou que doze esquifes fossem fabricados, os quais já estavam cheios de pedaços de madeiras, e em cada um havia um pequeno travesseiro para o morto, e os caixões tinham sido levados para uma sala fechada, e ele deu a chave para que a rainha guardasse, e pediu para que ela não falasse sobre isso com ninguém. A mãe todavia, se sentava e lamentava o dia todo, até que o filho mais jovem, que estava sempre com ela, e a quem ela chamava de Benjamin, nome esse que foi tirado da Bíblia, disse a ela: — “Querida mamãe, porque você está tão triste?” — “Querido filhinho,” respondeu ela, “Não posso lhe dizer.” Mas ele não a deixava sossegada até que ela foi e abriu a sala, e mostrou a ele os doze caixões que estavam terminados e cheios de pedacinhos de madeiras. Então, ela disse: — “Meu querido Benjamin, teu pai mandou fazer estes caixões para ti e para os teus onze irmãos, pois, se eu trouxer uma garotinha no mundo, você será morto e sepultado com eles.” E enquanto ela ia dizendo isso, ela chorava, e o filho a consolava e dizia: — “Não chore, querida mãezinha, nós vamos nos salvar, e sairemos daqui.” Mas ela disse: — “Vai para a floresta com os teus onze irmãos, e faça com que um fique permanentemente sobre a árvore mais alta que puder ser encontrada, e fique atento, olhando para a torre aqui do castelo. Se eu der a luz a um filhinho, eu colocarei uma bandeira branca, e então, vocês poderão se arriscar a voltar, mas se eu der a luz a uma menina, eu levantarei uma bandeira vermelha, e então, vocês deverão fugir o mais rápido que puderem, e que Deus possa proteger todos vocês. E eu todas as noites levantarei e farei uma oração para vocês — no inverno, para que vocês possam se aquecer perto de uma fogueira, e no verão, para que vocês não desfaleçam com tanto calor.” D epois que ela abençoou os filhos, eles seguiram para a floresta. Todos eles, no entanto, ficavam atentos, e se sentavam no pé de carvalho mais alto da floresta e ficavam olhando em direção à torre. Quando onze dias tinham se passado, e tinha chegado a vez de Benjamin, ele viu que uma bandeira tinha sido hasteada. Não era, no entanto, uma bandeira branca, mas uma bandeira vermelha, a qual anunciava que todos eles deviam morrer. Quando os seus irmãos souberam daquilo, eles ficaram muito bravos, e disseram: — “Todos nós devemos sofrer por causa de uma garota? Juramos que todos nós iremos nos vingar! — quando encontrarmos uma menina, o sangue vermelho dela deve jorrar." Então, eles penetraram mais fundo na floresta, e no meio dela, que era a parte mais escura, eles encontraram a pequena cabana abandonada de uma feiticeira, onde não havia ninguém. Então, eles disseram: — “Vamos ficar aqui, e tu, Benjamin, que és o menor e o mais fraco, tu ficarás em casa e cuidarás dela, nós outros vamos sair para conseguir alimento." Então, eles foram para a floresta para caçar lebres, cervos selvagens, pássaros e pombos, e qualquer coisa que houvesse para comer, eles levavam um pouco para Benjamin, que tinha de arrumar a casa para eles, para que eles pudessem matar a fome. Juntos viveram eles na pequena cabana durante dez anos, e o tempo não parecia longo para eles. A. pequena garota, que a rainha, a mãe deles, tinha dado a luz, já tinha crescido, ela era boa de coração, e tinha um rosto encantador, e na testa dela havia uma estrela de ouro. Uma vez, quando houve uma grande arrumação no palácio, ela viu doze camisas de homens entre as coisas que estavam lá, e perguntou a sua mãe: — “A quem pertencem estas doze camisas, porque elas são pequenas demais para serem do papai? Então, a rainha respondeu com o coração dolorido: — “Querida filhinha, estas camisas são dos teus doze irmãos.” Disse a garota, então: — “Onde estão meus doze irmãos, nunca ouvi falar deles?” A mãe respondeu: — “Só Deus sabe onde eles estão, eles estão andando pelo mundo.” Então, ela pegou a pequena e abriu a sala para a garota, e lhe mostrou os doze caixões cheios de pedaços de madeiras e com os travesseiros para a cabeça. — “Estes caixões,” disse ela, “estavam destinados para os teus irmãos, mas eles foram embora escondidos antes que tu nasceste,” então, a garotinha disse: — “Querida mãezinha, não chore, eu irei procurar os meus irmãos.” Então, ela pegou as doze camisas e partiu, e seguiu direto para a grande floresta. Ela caminhou o dia todo, e a noitinha ela encontrou a casinha da feiticeira. Então, ela entrou na casa, e encontrou um jovem garoto, que perguntou: — “De onde você veio, e para onde você vai?” e ficou atônito como ela era linda, e usava trajes reais, e tinha uma estrela na testa. E ela respondeu: — “Eu sou filha da rainha, e estou procurando meus doze irmãos, e eu irei até o fim do céu azul para encontrá-los.” Ela também mostrou a ele as doze camisas que um dia havia pertencido a eles. Então, Benjamin compreendeu que ela era sua irmã, e disse: — “Eu sou Benjamin, teu irmão caçula.” E ela começou a chorar de alegria, e Benjamin chorou também, e eles beijaram e se abraçaram um ao outro como muita ternura. lD epois disto ele disse: — “Querida irmãzinha, há ainda mais um problema. Nós fizemos um acordo que toda garota a quem encontrássemos deveria morrer, porque nós fomos obrigados a deixar o nosso reino por causa dela!” Então, ela disse: — “Morrerei com prazer, se morrendo puder salvar os meus doze irmãos.” — “Não,” respondeu ele, “tu não morrerás, fique sentada aqui debaixo deste barril até que os nossos doze irmãos cheguem, e então, eu conseguirei entrar num acordo com eles.” Ela fez o que ele pediu, e quando a noitinha os outros irmãos chegaram da caça, o jantar deles estava pronto. E quando eles estavam todos sentados na mesa, e estavam comendo, eles perguntaram: — “Quais são as novidades?” Benjamin respondeu: — “Vocês não souberam de nada?” — “Não,” responderam eles. Ele continuou: — “Vocês foram para a floresta e eu fiquei em casa, no entanto, eu sei mais do que vocês.” — “Diga-nos, então," exclamaram eles. Ele respondeu: — “Me prometam primeiro que a primeira garota que nós encontrarmos não irá morrer.” — “Sim,” exclamaram todos eles, “ela terá misericórdia, mas, conte-nos logo.” Então, ele disse: — “A nossa irmã está aqui,” e ele levantou o barril, e a filha do rei apareceu com seus trajes reais e com uma estrela na testa, e ela era linda, delicada e meiga. Então, todos eles ficaram felizes, e a abraçaram, e a beijaram e a amaram de todo o coração. lA gora ela ficava em casa com Benjamin e o ajudava no trabalho doméstico. Os onze foram para a floresta para caçar veados, pássaros e pombos, para que eles pudessem se alimentar, e a irmãzinha junto com Benjamim cuidavam da preparação da caça para eles. Ela procurou na floresta ervas e vegetais para cozinhar, e colocou as panelas no fogo para que o jantar ficasse pronto quando os onze chegassem. Ela também mantinha a ordem na pequena casa, e colocava lindos lençóis limpos e brancos nas caminhas, e os irmãos estavam sempre felizes e viviam em grande harmonia com ela. Um dia os dois que ficavam em casa, haviam preparado uma bela surpresa, eles se sentaram e comeram e beberam e estavam todos felizes. Havia, porém, um pequeno jardim que pertencia à casa da feiticeira onde ficavam doze pés de lírios, os quais também são chamados de “estudantes”[1]. Ela queria fazer uma supresa para os seus irmãos, e colheu as doze flores, e pensou em presentear cada um deles com uma flor durante o jantar. Mas no exato momento que ela colheu as flores os doze irmãos se transformaram em doze corvos, e voaram pela floresta, e a casa e o jardim desapareceram também. E agora, a pobre garota estava sozinha na floresta virgem, e quando ela olhava ao redor, uma velhinha estava sentada perto dali e disse: — “Minha criança, o que você fez? Porque você não deixou que as doze flores brancas crescessem? Eles eram teus irmãos, que agora para sempre foram transformados em corvos.” A garota disse, chorando: — “Não existe uma maneira de libertá-los?” — “Não,” disse a mulher, “só existe uma maneira no mundo todo, e isso é tão difícil que você jamais conseguirá libertá-los desse jeito, porque você precisa ficar muda durante sete anos, e não pode falar nem rir, e se você falar uma palavra, e somente uma hora dos sete anos estiver faltando, tudo estará perdido, e os teus irmãos serão mortos por causa dessa palavra.” Então, a garota falou de coração: — “Eu tenho certeza de que libertarei os meus irmãos,” e foi e procurou uma árvore bem alta e se sentou no topo dela e ficava tecendo, e não falava nem ria. Ora, aconteceu que um rei estava caçando na floresta, ele tinha um grande cão galgo que correu até a árvore onde a garota estava sentada, e pulava em torno da árvore, ganindo e latindo para ela.lE ntão, o rei se aproximou e viu a bela princesa que tinha uma estrela de ouro na testa, e ficou tão encantado com sua beleza, que ele a convidou para que fosse sua esposa. Ela não respondia, mas fazia pequenos acenos com a cabeça. Então, ele mesmo subiu na árvore, trouxe-a para baixo, colocou-a em seu cavalo e a levou para o seu palácio. Então, o casamento foi festejado com grande festa e muita alegria, mas a noiva não falava nem sorria. Quando eles tinham vivido felizes juntos durante alguns anos, a mãe do rei, que era uma criatura perversa, começou a difamar a jovem rainha, e disse ao rei: — “Ela é uma mendiga vulgar que trouxeste da caça contigo. Quem sabe que coisas horrorosas ela não faz às escondidas!” Ainda que ela seja muda, e não consiga falar, ela poderia sorrir pelo menos, mas aqueles que não riem, tem consciências pesadas.” A princípio, o rei não quis acreditar nela, mas a velha falava disso o tempo todo, e a acusava de coisas tão assustadoras, que por fim o próprio rei se deixou convencer e ela foi condenada a morte. E aconteceu que uma grande fogueira foi acesa no pátio do palácio, onde ela deveria ser queimada, e o rei ficou em cima na janela e via tudo com lágrimas nos olhos, porque ele a amava muito. E quando ela foi amarrada bem forte à fogueira, e o fogo começou a lamber as suas roupas com sua língua vermelha, o último momento dos sete anos havia se expriado. Então, um ruflar de asas foi ouvido no ar, e doze corvos vieram voando em direção à fogueira, e pousaram, e quando eles tocaram a terra, eis que eram os doze irmãos dela, que ela tinha libertado. lE les apagaram totalmente a fogueira, extinguiram as chamas, libertam a irmã que amavam tanto, e beijaram e a abraçaram. E agora, que ela podia abrir a boca para falar, ela contou ao rei porque ela tinha ficado muda, e nunca podia ter dado um sorriso. O rei dava pulos de alegria ao saber que ela era inocente, e todos eles viveram em grande harmonia até o fim da vida deles. A madrasta má foi levada para o tribunal, e colocada dentro de um tonel com óleo fervente e cobras venenosas, e teve uma morte cruel.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

O lobo e os sete cabritinhos. "Contos Infantis"


Era uma vez uma velha cabrita que tinha sete cabritinhos, e os amava com todo o amor que uma mãe tem por seus filhos. Um dia ela queria ir para a floresta para buscar algum alimento. Então, ela chamou todos os sete até ela e disse: — “Queridos filhinhos, eu preciso ir para a floresta, fiquem atentos com o lobo, se ele aparecer, ele irá devorar vocês inteirinho com pele e osso. O infeliz vem sempre disfarçado, mas vocês o reconhecerão imediatamente por causa da sua voz grossa e seus pés pretos.” Os cabritinhos disseram: — “Querida mãezinha, nós vamos tomar muito cuidado, a senhora pode ir sem preocupação.” Então, a cabrita velha deu um berro e foi embora muito tranquila. Não passou muito tempo e alguém bateu na porta da casa e gritou: — “Abram a porta, queridos filhinhos, a mãe de vocês chegou, e trouxe uma supresinha para cada um de vocês.” Mas, os cabritinhos sabiam que se tratava do lobo, por causa da voz grossa: — “Nós não abriremos a porta,” eles gritaram, ”você não é a nossa mãe. Ela tem uma voz macia e agradável, mas a tua voz é grossa, você é o lobo!” Então, o lobo foi embora até um gerente de loja e comprou um pedaço de barro, comeu o barro e a sua voz ficou mais suave depois disso. Então, ele voltou, bateu na porta da casa, e gritou: — “Abram a porta, queridos filhinhos, a mamãe de vocês chegou e trouxe uma surpresinha para cada um de vocês.” Mas o lobo tinha colocado as suas patas negras contra a janela, e as crianças viram e gritaram: — “Nós não abriremos a porta, a nossa mãe não tem pés negros como os teus. Então, o lobo foi até o padeiro e disse: — “Eu machuquei as minhas patas, será que você poderia esfregar um pouco de massa para mim.” E quando o padeiro esfregou o pé dele com a massa, ele correu até o moleiro e disse: — “Espalhe um pouco de farinha de trigo na minha perna para mim.” O moleiro pensou consigo mesmo: — “O lobo está querendo enganar alguém,” e se recusou; mas o lobo disse: — “Se você não fizer isso, eu vou te devorar.” Então, o moleiro ficou com medo, e passou farinha de trigo nas patas do lobo. Pessoas honestas são assim mesmo. Então, ele foi pela terceira vez até a porta da casa dos cabritinhos, bateu e disse: — “Abram a porta para mim, crianças, é a mamãe que voltou, e trouxe uma coisinha da floresta para cada um de vocês.” As crianças gritaram: — “Primeiro nos mostre as suas patas para que possamos saber se você é a nossa querida mãezinha.” Então, o lobo colocou as patas pela janela, e quando os cabritinhos viram que as patas eram brancas, eles acreditaram que era verdade, e abriram a porta. InicialM.svg as quem entrou senão o lobo! Eles ficaram apavorados e quiseram se esconder. Um saltou para debaixo da mesa, o segundo para debaixo da cama, o terceiro para dentro do fogão, o quarto foi para a cozinha, o quinto se escondeu dentro do armário, o sexto dentro da bacia de lavar louça que era de porcelana, e o sétimo dentro da caixa do relógio. Mas o lobo encontrou todos eles, e não fez nenhuma cerimônia, e um após o outro, ele engoliu todos eles para dentro da sua goela. O menorzinho que estava dentro da caixa do relógio foi o único que não foi encontrado. Quando o lobo havia saciado a sua fome, ele foi embora, se deitou debaixo de uma árvore, e começou a dormir. Logo depois a cabrita mãe voltou novamente para casa vindo da floresta. Ah!, o que ela viu então!. A porta da casa estava toda aberta. A mesa, as cadeiras, e os bancos estavam espalhados, a bacia de lavar louça que era de porcelana estava reduzida a cacos, e os acolchoados e os travesseiros estavam espalhados para fora da cama. Ela procurou as crianças, mas não os encontrou em lugar nenhum. Ela os chamava pelo nome, um após o outro, mas ninguem respondia. Finalmente, quando ela procurou o menorzinho, uma voz muito fraca respondeu: — “Querida mamãe, eu estou dentro da caixa do relógio.” Ela tirou o cabritinho de lá, e ele contou para a mamãe que o lobo tinha vindo lá e tinha comido todos os seus irmãozinhos. Então, você pode imaginar como ela chorou por causa dos seus filhinhos. Finalmente, desesperada ela saiu, e o cabritinho mais novo fugiu com ela. E quando eles chegaram perto do mato, lá estava o lobo debaixo de uma árvore, e roncava tão alto que até os galhos da árvore tremiam. Ela olhou para ele e por todos os lados viu que alguma coisa estava se mexendo e se debatia dentro do seu corpo inchado. — “Oh, céus,” disse ela, “será possível que meus pobres filhinhos que ele engoliu no jantar, podem ainda estar vivos?” Então, o cabritinho foi correndo para casa e trouxe a tesoura, e uma agulha e uma linha, e a cabrita mãe abriu a barriga do monstro, e mal tinha ela feito um corte, e um cabritinho colocou a cabeça para fora, e quando ela continuou cortando, todos os seis saltaram, um depois do outro, e todos eles estavam vivos ainda, e não tinham sofrido nenhum ferimento, pois devido a voracidade o lobo os tinha engolido inteirinhos, sem mastigar. Que felicidade que foi! Então, eles abraçaram a sua querida mãezinha, e eles pulavam felizes como crianças na frente de um sorvete. A mãe, todavia, disse, — “Agora, vamos procurar algumas pedras grandes, e nós encheremos o estômago do lobo mau com elas enquanto ele ainda está dormindo.” Então, os sete cabritinhos trouxeram as pedras até ali rapidamente, e colocaram todas que couberam em seu estômago, e a mamãe cabra costurou o estômago do lobo bem depressa, e então, ele não desconfiou de nada e nem se mexeu nenhuma vez. lQ uando o lobo, finalmente, acordou do seu sono, ele ficou de pé, e como as pedras que estavam em seu estômago o deixaram com muita sede, ele quis ir a um poço para beber água. Mas, quando ele começou a andar e a se mexer, as pedras que estavam em seu estômago começaram a rolar umas contra as outras, como se fosse um chocalho. Então, ele gritou: — “Que grandes estrondos, pareço ouvir, pensei que fossem os seis cabritinhos, Mas grandes pedras parecem ruir.” E quando ele chegou no poço, se abaixou para pegar água e ia beber, as enormes pedras o fizeram cair dentro do poço, e não teve jeito, mas ele morreu afogado, infelizmente. Quando os sete cabritinhos viram isso, eles vieram correndo até o poço e gritavam alto: — “O lobo morreu! O lobo morreu! E dançaram a roda da alegria em torno do poço junto com a mãe deles.”

domingo, 29 de março de 2015

O bom negócio.


Era uma vez um camponês que tinha levado a sua vaca para a feira, e a vendeu por sete táleres. No caminho de volta para casa ele tinha de passar por um lago, e já de longe ele ouvia os sapos gritando: “Iquá, quá, quá, quá!” — “Bem,” disse ele para si mesmo, “eles não sabem o que estão dizendo, são sete táleres que eu recebi não quatro.” Quando ele entrou na água, o camponês gritou para eles: — “Criaturas estúpidas que vocês são! Vocês não sabem de nada! São sete táleres e não quatro.” Os sapos, no entanto, continuavam a mesma ladainha, “Iquá, quá, quá, quá!” — “O quê, vocês não acreditam, eu posso mostrar na frente de vocês,” e ele tirou o dinheiro do bolso e contou os sete táleres, levando-se em conta que vinte e quatro grosches equivalem a um táler. Os sapos, todavia, sem saber o que ele dizia, continuam dizendo “Iquá, quá, quá, quá!” — “O quê, exclamou o camponês que já estava ficando zangado, — “já que vocês acham que sabem mais do que eu, contem vocês mesmos,” e jogou todo o dinheiro na água. Ele ficou parado e ficou esperando até que tivessem terminado de contar e lhe devolvessem o dinheiro de novo, mas os sapos ficaram imóveis e gritavam sem parar: “Iquá, quá, quá, quá!” e além disso, não jogaram o dinheiro de volta para ele. Ele ainda esperou um bom tempo até que a noite chegou e ele foi obrigado a ir para casa. Então, ele insultou os sapos dizendo: — “Escuta aqui, seus espirradores de água, seus cabeças gordas, seus olhos esbugalhados, vocês tem bocas grandes e podem berrar até estourarem os seus ouvidos, mas vocês não sabem contar sete tálares! Vocês acham que eu vou ficar esperando aqui até quando terminarem? E com isso ele foi embora, mas os sapos continuavam gritando “Iquá, quá, quá, quá!” depois que ele se foi, até que ele chegou em casa muito furioso. Pssado algum tempo ele comprou uma nova vaca, a qual ele matou, e fez as contas que se ele vendesse a carne por um preço bom, ele poderia ganhar o equivalente ao que duas vacas valeriam, e usaria ainda o couro dela na troca. Quando então ele chegou na cidade com a carne, uma grande matilha de cães estava reunida na frente do portão, e eram chefiados por um cachorro galgo, que pulou na carne, meteu o focinho nela e latindo: “Uau, uau, uau.” Como ele não parava de latir, o camponês disse para ele: — “Sim, sim, eu sei muito bem o que você está dizendo “uau, uau, uau,” porque você quer um pedaço de carne, mas eu teria um prejuízo se eu desse um pedaço para você.” O cachorro, todavia, não respondia nada, somente “uau, uau, uau.” — “Você promete não devorar tudo, então, e você se responsabiliza pelos teus amigos?” “Uau, uau, uau.”, dizia o cachorro. — “Bem, se você insiste, eu vou te dar um pedaço, eu te conheço bem, e sei que você é quem manda, mas eu lhe digo, dentro de três dias eu preciso receber o dinheiro, caso contrário, você vai se ver comigo, e você deve entregar o dinheiro lá em casa.” E assim ele descarregou a carne e virou as costas, e os cachorros pularam em cima dela e latiam alto: “uau, uau, uau.” O camponês, ouvindo-os de longe, dizia consigo mesmo: — “Escute só, todos eles queriam um pedaço, mas o grandalhão é o principal responsável por tudo.” Três dias haviam se passado, e o camponês pensou: — “Hoje o dinheiro estará no meu bolso,” e ficou muito satisfeito. Mas ninguém aparecia para lhe dar o dinheiro. — “Será que não dá para confiar em ninguém hoje em dia,” pensou ele, e finalmente ele perdeu a paciência, e foi até a cidade procurar o açougueiro e exigir o seu dinheiro. O açougueiro achou que era uma brincadeira, mas o camponês dizia: — “Não estou brincando, eu quero o meu dinheiro! Por acaso, o cachorro grande não trouxe para você uma vaca inteirinha que eu matei há três dias atrás?” E ntão o açougueiro ficou nervoso, pegou um cabo de vassoura e expulsou o camponês. — “Espere um pouquinho,” pensou o camponês “deve haver ainda justiça no mundo!” e foi para o palácio do rei e solicitou uma audiência. Ele foi levado diante do rei, o qual estava sentado ao lado da sua filha, e lhe perguntou que prejuízo ele havia sofrido. — “O senhor não imagina,” disse ele, os sapos e os cachorros tomaram de mim o que me pertence, e o açougueiro me retribuiu com vassouradas,” e relatou com todos os detalhes tudo o que havia acontecido. Então, a filha do rei começou a achar tudo muito engraçado e o rei disse para ele: — “Não posso te fazer justiça nesse caso, mas você receberá a minha filha como esposa, -- em toda a sua vida ela nunca riu desse jeito como riu agora, e eu prometi que ela se casaria com aquele que conseguisse fazê-la sorrir. Você deve agradecer a Deus porque você é um cara de sorte!” — “Oh,” respondeu o camponês, “não posso me casar com ela, eu já tenho uma esposa, e ela já é demais para mim, quando eu vou para casa, é tudo tão ruim que é como se eu tivesse uma esposa em cada canto da casa.” Então, o rei se ofendeu, e disse: — “ Você é um imbecil.” — “Ah, senhor rei,” respondeu o camponês, “o que você pode esperar de uma vaca, que não fosse um bife?” — “Chega,” disse o rei, “vou te dar uma outra recompensa. Vai-te embora agora e volta dentro de três dias, e então, terás quinhentos bem contados.” Quando o camponês saía pelo portão, o sentinela disse: — “Você conseguiu fazer a filha do rei sorrir, então, certamente você receberá alguma coisa boa.” — “Sim, é o que eu também acho,” respondeu o camponês, “quinhentos bem contados me serão dados.” — “Escuta,” disse o soldado, “me dê um pouco disso. O que você vai fazer com todo esse dinheiro?” — “Como é para você,” disse o camponês, “você receberá duzentos, dentro do prazo de três dias, apresente-se diante do rei, e peça a ele que isso te seja entregue.” Um judeu, que estava parado ali, e tinha ouvido a conversa, foi correndo atrás do camponês, o segurou pelo casaco, e disse: — “Oh, maravilha! que garoto de sorte que você é! Eu troco para você, eu troco para você com pequenas moedas, porque você precisa das notas graúdas dos táleres?” — “Judeu,” disse o camponês, “você ainda pode receber trezentos, me dê esse valor agora mesmo em moedas, dentro de três dias a partir de hoje, você poderá receber esse valor pelas mãos do rei.” O judeu dava pulos de alegria diante do lucro, e trouxe todo o valor em grosche muito usado, onde três dos ruins valeriam dois bons. Três dias haviam decorridos, e de acordo com a ordem do rei, o camponês compareceu diante do rei. — “Tire o casaco dele,” disse o rei, “e ele receberá os quinhentos.” — “Ah,” disse o camponês, “eles não me pertencem mais, eu dei de presente duzentos deles para o sentinela, e trezentos o judeu trocou para mim, então, por direito, não tenho direito a mais nada.” N esse momento, o soldado e o judeu entraram e reclamaram o que eles tinham ganhado do camponês, e eles receberam as quinhentas chicotadas bem contadas. O soldado suportou com paciência pois já tinha sofrido antes, mas o judeu falou arrependido: — “Oh não, seriam estes os tálares que eu deveria receber?” O rei não conseguia para de rir para o camponês, e toda a sua raiva foi embora, e ele disse: — “Como você já recebeu a tua recompensa antecipadamente, eu te darei uma compensação em troca. Vá até a minha câmara de tesouro e pegue todo o dinheiro que quiser.” Não precisou que o rei falasse duas vezes para o camponês, e ele encheu os seus bolsos enormes com tudo o que coube dentro. Depois ele foi até uma estalagem, e contou todo o dinheiro. O judeu foi escondido atrás dele e ouvia que ele resmungava sozinho, — “O desgraçado do rei me trapaceou afinal, porque ele mesmo não poderia ter-me dado o dinheiro, e então, eu saberia o quanto tenho? Quem pode me dizer agora, se o que eu tive a sorte de colocar nos meus bolsos é suficiente ou não? — “Meu Deus do céu!”, disse o judeu para si mesmo, “esse homem está falando de modo desrespeitoso do nosso senhor, o rei, eu vou correndo lá para informá-lo, e então, eu receberei uma recompensa, e ele será punido também.” Quando o rei ouviu o que o camponês tinha dito, ele ficou furioso, e exigiu que o judeu fosse e trouxesse o blasfemador até ele. O judeu correu até onde o camponês estava, — “Você precisa ir imediatamente até o rei, nosso senhor, com as roupas que você estiver usando.” — “Sei de uma coisa melhor que essa,” respondeu o camponês, “preciso conseguir um casaco novo primeiro. Você acha que um homem com tanto dinheiro no bolso se apresenta diante do rei com um casaco velho e rasgado?” O judeu, quando ele viu que o camponês não se mexia porque não tinha outro casaco, e como ele temia que a fúria do rei esfriasse, e ele próprio perderia a sua recompensa, e o camponês não seria punido, ele disse: — “Eu mesmo, como prova da minha verdadeira amizade, te empresto um casaco por algum tempo. O que as pessoas não fazem por amor!” O camponês deu-se por satisfeito, vestiu o casaco do judeu, e saiu em companhia dele. O rei repreendeu o camponês porque ele havia falado mal de acordo com o que o judeu tinha informado. — “Ah,” disse o camponês, “o que um judeu fala é sempre mentira -- jamais se ouviu que um judeu falasse a verdade! Esse ordinário é capaz de dizer que eu estou usando o casaco dele.” — “O que você disse?” berrou o judeu. “Este casaco não é meu? Eu emprestei ele a você por pura amizade, para que você pudesse se apresentar diante do rei?” Quando o rei ouviu isso, ele disse: — “O judeu com certeza está me enganando ou a nós dois, ou a mim ou ao camponês,” e novamente mandou que lhe aplicassem novas e pesadas chibatadas. O camponês, todavia, voltou com um casaco novo, com dinheiro no bolso, e dizia para si mesmo: — “Desta vez eu acertei!”

quinta-feira, 26 de março de 2015

A maldição do Faraó.


A Maldição do Faraó é a crença de que qualquer pessoa que viole a múmia de um faraó do Egito antigo cairá em uma maldição, pela qual a vítima morrerá em breve. Trata-se de uma lenda contemporânea, que surgiu no início do século XX. Ninguém sabe ao certo quem é o responsável por sua elaboração e propagação, mas a mídia, ao mesmo tempo, tornou-a numa lenda de renome internacional. Havia uma crença de que as tumbas dos faraós tinham maldições escritas sobre elas ou nos seus arredores, uma advertência a aqueles que sabem ler não entrassem. Há casos ocasionais de maldições que aparecem no interior ou na fachada de uma tumba, como no caso do mastaba de Khentika Ikhekhi da 6ª dinastia em Saqqara. Estas parecem ser mais dirigida para os sacerdotes ka para proteger cuidadosamente a tumba e preservar a pureza ritual, em vez de uma advertência aos ladrões em potencial. Embora tivesse havido histórias de maldições que remontam ao século XIX, elas se multiplicaram na sequência da descoberta de Howard Carter do túmulo de Tutancâmon.1 A maldição associada com a descoberta da tumba do faraó Tutancâmon da XVIII Dinastia, é a mais famosa na cultura ocidental. Ela afirma que alguns membros da equipe de arqueólogos que desenterraram a múmia do faraó Tutancâmon morreram de causas sobrenaturais na sequência de uma maldição do governante falecido. De fato, vários membros da equipe morreram alguns anos depois da descoberta, incluindo o ilustre Lord Carnarvon, promotor das escavações. Muitos autores negam que houvesse escrito uma maldição, mas outros dizem que Howard Carter encontrou na antecâmara um óstraco de argila com uma inscrição dizendo: "A morte vai atacar com seu tridente aqueles que perturbarem o repouso do faraó."2

A serpente branca. "Contos Infantis".


A serpente branca Há muito tempo atrás vivia um rei que era famoso por sua grande sabedoria em todo o reino. Nada podia se esconder dele, era como se as informações dos assuntos mais secretos chegassem até ele através do ar. Mas ele tinha um costume muito estranho: todos os dias depois do jantar, quando a mesa era tirada, e não havia mais ninguém, um criado de confiança vinha de lhe trazer mais um prato. Todavia, o prato era coberto e nem o servo sabia o que havia nele, e nem ninguém poderia saber, porque o rei só tirava a tampa para comer depois que ele estava sozinho. Isso aconteceu há muito tempo atrás, quando um dia o criado, que levava o prato embora, não aguentava mais de tanta curiosidade, que ele não conseguiu segurar a vontade de levar o prato para o seu quarto. Depois que ele fechou cuidadosamente com chave a porta, ele levantou a tampa, e viu uma serpente branca no fundo do prato. Mas quando ele viu a serpente, ele não conseguiu negar a si mesmo o direito de provar o prato, de modo que ele cortou um pedacinho da serpente e o colocou em sua boca. Assim que o pedacinho de serpente tocou a sua língua, ele ouviu um estranho sussurro de algumas vozes do lado de fora da janela. Ele saiu para escutar, e então, percebeu que eram pardais que estavam reunidos conversando, e dizendo uns para os outros, tudo o que eles tinham visto nos campos e nas florestas. Ao comer a serpente, ele percebeu que ele tinha o poder de entender a linguagem dos animais. E aconteceu que naquele mesmo dia a rainha perdeu o seu anel mais lindo, e começaram a desconfiar que o servo de confiança havia roubado o anel, pois somente ele tinha autorização para andar por todos os cantos do palácio. O rei mandou que o criado fosse trazido até ele, e o ameaçou com palavras rudes, dizendo que, se ele não dissesse quem era o ladrão até o dia seguinte, ele próprio seria considerado culpado e executado. Em vão ele declarou a sua inocência, e foi demitido sem obter qualquer esperança. Tomado de medo e de preocupação, ele foi até o pátio do palácio e ficou pensando em como ele poderia sair daquela situação. Ora, alguns patinhos estam ali tranquilamente sentados perto de um riacho e estavam descansando, e, enquanto eles alisavam as suas penas com os seus bicos, eles começaram a conversar assuntos confidenciais entre eles. O criado ficou por perto e escutou tudo. Eles estavam falando um para o outro sobre todos os lugares por onde eles haviam estado bamboleando o traseiro durante toda a manhã, e que eles haviam encontrado boa comida, e um deles falou num tom de piedade: “Alguma coisa está pesando no meu estômago, enquanto eu estava comendo apressado, eu engoli um anel que estava debaixo da janela da rainha.” O criado imediatamente pegou o pato pelo pescoço, levou-o para a cozinha, e disse para o cozinheiro: “Aqui está uma carne deliciosa, pode prepará-la.” — “Sim,” disse o cozinheiro, pesando o pato com a mão, “e ele não poupou nenhum esforço para engordar, e há muito tempo que está esperando para ser bem assado.” Então, o cozinheiro cortou a cabeça do pato e quando ele estava sendo depenado para ser colocado no espeto, o anel da rainha foi encontrado dentro dele. O criado pode agora provar facilmente a sua inocência, e o rei, querendo se desculpar pelo erro, autorizou que ele fizesse um pedido, e lhe prometeu o melhor lugar na corte que ele desejasse. O criado recusou tudo, e somente pediu um cavalo e um pouco de dinheiro para viajar, porque ele tinha vontade de dar a volta ao mundo e passear um pouquinho. Quando o seu desejo foi atendido ele partiu, e um dia ele chegou num riacho, onde ele viu três peixes presos no meio dos juncos, e abrindo a boca de tanta sede. Embora se diga que os peixes sejam mudos, ele os ouviu se lamentando por morrerem de forma tão cruel, e como o criado tinha um bom coração, ele desceu do cavalo e colocou os três peixes que estavam presos, de volta na água. Eles tremulavam de alegria, colocavam as suas cabeças para fora, e gritavam para ele: — “Nós vamos nos lembrar de você e iremos lhe retribuir por nos salvar!” Ele continuou viajando, e depois de algum tempo, pareceu que ele ouviu uma voz na areia aos seus pés. Ele prestou atenção e ouviu que o rei das formigas se queixava: — “Porque as pessoas, com seus animais desajeitados, não conseguem se manter longe de nossos corpos? Aquele cavalo estúpido, com seus cascos pesados, está pisando em todos nós, sem misericórdia!” Então, ele pegou um caminho lateral e o rei das formigas gritou para ele: — “Nós nos lembraremos de você — uma boa ação merece retribuição!” O caminhou o levou para uma floresta, e lá ele viu dois corvos velhinhos pousando em seus ninhos, e jogando fora três filhotes de corvo. — “Saia já daqui, seus preguiçosos, criaturas imprestáveis!” gritavam eles, “não vamos mais trazer comida para vocês, vocês já são grandes o bastante, e já podem se virar sozinhos.” Mas os pobres filhotes de corvo ficaram no chão batendo suas asas, e gritando: — “Oh, que filhotes indefesos nós somos! Temos que nos virar sozinhos agora, e ainda não sabemos voar! O que nós podemos fazer, senão ficar aqui e morrer de fome?” Então, o jovem e bom criado desceu do cavalo e o matou com a sua espada, e deu a eles como alimento. Então, eles vieram saltitando até a comida, mataram a fome, e exclamaram: “Nós nos lembraremos de você — uma boa ação merece retribuição!” E agora ele tinha de usar as suas próprias pernas, e quando ele tinha feito uma longa caminhada, ele chegou a uma cidade grande. Havia muito barulho e a multidão estava nas ruas, e um homem cavalgando sobre um cavalo, gritava em voz alta: — “A filha do rei precisa de um marido, mas aquele que quiser ser candidato precisa realizar uma tarefa muito difícil, e se ele não conseguir pagará com a vida.” Muitos já tinham feito uma tentativa, mas não conseguiram; não obstante, quando o jovem viu a filha do rei, ele ficou tão dominado por causa da sua grande beleza, que ele esqueceu de todo o perigo, foi diante do rei, e se apresentou como pretendente. Então, ele foi levado para dentro do mar, e um anel de ouro foi jogado dentro dele, diante de seus olhos, e o rei ordenou que ele trouxesse o anel que estava no fundo do mar, e acrescentou: “Se você voltar novamente sem o anel você será atirado, tantas vezes quantas forem necessárias, até que você morra no meio das ondas.” Todas as pessoas ficaram com pena do belo rapaz, então, elas foram embora, deixando-o sozinho na praia. Ele ficou na praia e pensou no que poderia fazer, quando subitamente ele viu três peixes que vinham nadando em direção a ele, e eles eram os mesmos peixes cujas vidas ele havia salvado. Aquele que estava no meio tinha um marisco na sua boca, que estava na praia aos pés do jovem, e quando ele pegou o marisco e o abriu, lá estava o anel de ouro dentro da concha. Cheio de alegria, ele levou o anel para o rei, e esperava que o rei lhe concedesse a recompensa prometida. Mas quando a princesa orgulhosa percebeu que ele não era nobre de nascimento, ela o desprezou e exigiu que ele realizasse mais uma tarefa. Ela foi até o jardim e espalhou com suas próprias mãos dez sacos cheios de farelos de milho no meio da grama, então, ela disse: — “Amanhã de manhã, antes do sol nascer, todo farelo deve ser recolhido, e nem um grão pode ser esquecido.” O jovem se sentou no jardim e pensou como seria possível realizar esta tarefa, mas ele não conseguia pensar em nada, e lá ele ficou sentado triste esperando o dia amanhecer, quando ele seria morto. Mas assim que os primeiros raios de sol brilharam no jardim ele viu todos os dez sacos de farelo de milho de pé, um ao lado do outro, totalmente cheios até a borda, e nem um grão estava faltando. O rei das formigas tinham vindo durante a noite com milhares e milhares de formigas, e por gratidão, as criaturinhas haviam colhido todo o farelo de milho com muita engenhosidade e colocado todo o farelo dentro dos sacos. Em pessoa, a filha do rei desceu até o jardim, e ficou supresa quando viu que o jovem havia cumprido a tarefa que ela havia dado a ele. Mas ela continuava ainda dura de coração e disse: — “Embora ele tenha realizado ambas as tarefas, ele não poderá ser meu marido até que ele traga para mim a maçã da Árvore da Vida.” O jovem não sabia onde ficava a Árvore da Vida, mas ele partiu, e teria ido para muito longe, onde suas pernas o levassem, embora não tivesse esperança de encontrá-la. Depois de ter percorrido três reinos, numa noite, ele chegou numa floresta, e se deitou debaixo de uma árvore para dormir. Mas, ele ouviu um farfalhar de folhas nos galhos, e uma maçã de ouro caiu em suas mãos. Ao mesmo tempo três corvos desceram voando até ele, pousaram suavemente em seus joelhos, e disseram: — “Nós somos os três filhotes de corvo que você salvou de morrer de fome, quando nós crescemos, e soubemos que você estava procurando a Maçã de Ouro, nós voamos sobre o mar até o fim do mundo, onde fica a Árvore da Vida, e trouxemos a maçã para você.” O jovem, pulando de felicidade, partiu de volta para casa, e levou a Maçã de Ouro para a bela filha do rei, que não tinha mais desculpas para dar. Eles cortaram a Maçã da Vida em dois pedaços e a comeram juntos, e então, o coração dela ficou totalmente apaixonado por ele, e eles viveram uma felicidade infinita até quando a velhice chegou. Contos de Grimm

segunda-feira, 23 de março de 2015

Hábito de Explodir.


Conta-se a história de um monge que tinha o hábito de explodir em acessos de fúria e culpar seus companheiros quando as coisas davam errado. Decidiu afastar-se da causa de seus problemas e foi para um mosteiro do deserto, onde praticamente não tinha contato com outros seres humanos. Certa manhã, após instalar-se em sua nova morada, esbarrou acidentalmente no cântaro de água e lhe derramou o conteúdo. Ficou enfurecido, mas não havia ninguém por perto a quem culpar. Encheu novamente o cântaro. Pouco tempo depois, o mesmo fato se repetiu. Num ímpeto de ira, arremessou o cântaro ao chão, fazendo-o em pedacinhos. Depois de acalmar-se, começou a refletir e chegou à conclusão de que seu mau humor era problema dele mesmo, e não dos outros.

segunda-feira, 9 de março de 2015

12 passos para ser mais feliz.


SEJA OTIMISTA Encare a vida de modo positivo, e você se surpreenderá, sentindo-se feliz e cheio de energia. Lembre-se: todo mundo gosta de pessoas "para cima" e que transmitem otimismo. FAÇA PLANOS Veja a vida como um todo e não deixe que pequenos reveses o desanime. Tente sempre alcançar seus objetivos, sejam eles se tornar presidente, pagar as dívidas ou ter um casamento duradouro. Você encontrará obstáculos no caminho; mantenha o foco na recompensa e evite se aborrecer por pequenos problemas. TENHA GRATIDÃO Mostre às pessoas que você gosta delas. Agradeça um colega pela ajuda. Parabenize outro pelo sucesso atingido. Seja educado com o garçom que lhe traz o café da manhã. Dê algumas moedas para aquele morador de rua que você sempre vê. E agradeça por ter uma vida feliz. APROVEITE A VIDA Arrume um tempo para você e para as coisas que gosta de fazer, lave seu carro; faça planos, faça pequenos consertos pela casa, assista à televisão; veja um show. Faça de você uma prioridade e faça o que você gosta. Presenteie-se de vez em quando. MUDE SUA ROTINA Alterar sua rotina lhe trará novas energias. Tenha uma clara divisão entre trabalho e tempo livre, e deixe espaço para atividades divertidas e momentos de reflexão. MANTENHA CONTATO COM AS PESSOAS Lembre-se de como você se sentiu quando recebeu uma ligação inesperada de um velho amigo? Envie um e-mail para alguém ou ligue para amigos e parentes para simplesmente dizer "oi". SEJA CRIATIVO Encontre uma atividade na qual você possa extravasar sua criatividade. Pode ser construir ou reformar, desenhar ou pintar, escrever, e até mesmo fazer jardinagem. Não importa se você está ocupado ou sinta preguiça ao fim da semana; se reservar um tempo para atividades criativas você será mais feliz e mais saudável. ENCONTRE UM AMOR Compartilhar experiências com alguém que você ame vai aumentar – e muito – sua felicidade. Amor incondicional vai fazer você se sentir seguro e alegre. CONVERSE COM ALGUÉM Tenha um melhor amigo com quem você possa conversar sobre qualquer assunto. Ele não vai te julgar ou tentar resolver seus problemas. Ele o escutará porque ele sabe que você fará o mesmo por ele. PERDOE Talvez seja hora de perdoar alguém (ou você mesmo) por algo que foi feito ou dito. Se outra pessoa foi promovida ao invés de você, ou se você perdeu seu emprego por causa de uma re-estruturação empresarial, reconheça que você não pode voltar atrás. Simplesmente aceite. Recupere o controle sobre a sua felicidade deixando para trás antigas mágoas. SONHE Escreva seus sonhos e, aos poucos, realize-os. Você terá novos objetivos, nos quais focalizará suas energias. SEJA FELIZ Enfim, faça com que o ambiente em que você vive ofereça oportunidades para reconhecer e aproveitar os aspectos positivos e os bons momentos da vida. Se esforce para ser feliz.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

A aranha. Conto muito bonito.


Uma vez um homem estava sendo perseguido por vários malfeitores que queriam matá-lo. O homem, correndo, virou em um atalho que saía da estrada e entrava pelo meio do mato e, no desespero, elevou uma oração a Deus da seguinte maneira: - "Deus Todo Poderoso fazei com que dois anjos venham do céu e tapem a entrada da trilha para que os bandidos não me matem!!!" Nesse momento escutou que os homens se aproximavam da trilha onde ele se escondia e viu que na entrada da trilha apareceu uma minúscula aranha. A aranha começou a tecer uma teia na entrada da trilha. O homem se pôs a fazer outra oração cada vez mais angustiado: - "Senhor, eu vos pedi anjos, não uma aranha." - "Senhor, por favor, com tua mão poderosa coloca um muro forte na entrada desta trilha, para que os homens não possam entrar e me matar..." Abriu os olhos esperando ver um muro tapando a entrada e viu apenas a aranha tecendo a teia. Estavam os malfeitores entrando na trilha, na qual ele se encontrava esperando apenas a morte. Quando passaram em frente da trilha o homem escutou: - "Vamos, entremos nesta trilha!" - "Não, não está vendo que tem até teia de aranha!? Nada entrou por aqui. Continuemos procurando nas próximas trilhas..." Fé é crer no que não se vê, é perseverar diante do impossível. Às vezes pedimos muros para estarmos seguros, mas Deus pede que tenhamos confiança n'Ele para deixar que sua glória se manifeste e faça algo como uma teia, que nos dá a mesma proteção de uma muralha.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Empurre Sua Vaquinha.


Um Mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo, quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita... Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos. Chegando ao sítio constatou a pobreza do lugar, sem calçamento, casa de madeiras, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas... Então se aproximou do senhor aparentemente o pai daquela família e perguntou: Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho, então como o senhor e a sua família sobrevivem aqui? E o senhor calmamente respondeu: "Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimentos e a outra parte nós produzimos queijo, coalhada, etc .... para o nosso consumo, e assim vamos sobrevivendo". O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou: Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-a lá em baixo". O jovem arregalou os olhos espantando e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silêncio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem. Assim, empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer. Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos e um belo dia ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar naquele mesmo lugar e contar tudo àquela família, pedir perdão e ajudá-los. Assim fez, e quando se aproximava do local avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver, "apertou" o passo e chegando lá, logo foi recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos e o caseiro respondeu: Continuam morando aqui. Espantado ele entrou correndo na casa, e viu que era mesmo a família que visitara com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da a vaquinha): Como o senhor melhorou este sítio e está tão bem de vida ??? E o senhor entusiasmado, respondeu: Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu, daí em diante tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos, assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora... Ponto de reflexão: Todos nós temos uma vaquinha que nos dá alguma coisa básica para sobrevivência e uma conveniência com a rotina. Descubra qual, a sua ... e empurre a sua "vaquinha" morro abaixo,

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Linda História Chinesa


Uma velha senhora chinesa possuía dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas. Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada da torrente até a casa, enquanto aquele rachado chegava meio vazio. Por longo tempo a coisa foi em frente assim, com a senhora que chegava em casa com somente um vaso e meio de água. Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer. Depois de dois anos, refletindo sobre a própria amarga derrota, falou com a senhora durante o caminho: 'Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho me faz perder metade da água durante o caminho até a sua casa...' A velhinha sorriu: 'Você reparou que lindas flores tem somente do teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado e todo dia, enquanto a gente voltava, tu as regavas. Por dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa. Cada um de nós tem o próprio específico defeito. Mas o defeito que cada um de nós tem é que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante. É preciso aceitar cada um pelo que é e descobrir o que tem de bom nele.'

Coragem.


Diz uma antiga fábula que um camundongo vivia angustiado com medo do gato. Um mágico teve pena dele e o transformou em gato. Mas aí ele ficou com medo do cão, por isso o mágico o transformou em cão. Então, ele começou a temer a pantera e o mágico o transformou em pantera. Foi quando ele se encheu de medo do caçador. A essas alturas, o mágico desistiu. Transformou-o em camundongo novamente e disse: “Nada que eu faça por você vai ajudá-lo, porque você tem a coragem de um camundongo”. É preciso coragem para romper com o projeto que nos é imposto. Mas saiba que coragem não é a ausência do medo, e sim a capacidade de avançar apesar do medo. Autor Desconhecido

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Crie Sua Estratégia


Um senhor vivia sozinho em Minnesota. Ele queria virar a terra de seu jardim para plantar flores, mas era um trabalho muito pesado. Seu único filho, que o ajudava nesta tarefa, estava na prisão.. O homem então escreveu a seguinte carta ao filho: 'Querido Filho, estou triste, pois não vou poder plantar meu jardim este ano. Detesto não poder fazê-lo, porque sua mãe sempre adorava as flores, esta é a época do plantio. Mas eu estou velho demais para cavar a terra. Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar, pois estás na prisão. Com amor, Seu pai.' Pouco depois, o pai recebeu o seguinte telegrama: 'PELO AMOR DE DEUS, pai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi os corpos' Como as correspondências eram monitoradas na prisão... Às quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de Agentes do FBI e Policiais apareceram, e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar nenhum corpo. Confuso, o velho escreveu uma carta para o filho contando o que acontecera. Esta foi a resposta: 'Pode plantar seu jardim agora, pai. Isso é o máximo que eu posso fazer no momento.' Estratégia é tudo!!! Nada como uma boa estratégia para conseguir coisas que parecem impossíveis. Assim, é importante repensar sobre as pequenas coisas que muitas vezes nós mesmos colocamos como obstáculos em nossas vidas. 'Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional'

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Simpatia para arrumar um amor no Carnaval.


Para conseguir um ou mais amores no carnaval faça o seguinte: Compre em uma casa de ervas , Pó de Atração, Pó de amarração, e 3 Rosas vermelhas. Mode de preparar, antes de sair de casa tome seu banho comum, e pegue uma das rosas vermelhas e tire as pétalas e numa vasilha com água quente coloque as pétalas e deixe esfriar um pouco , isso sem levar a rosa no fogo. E tome seu banho e jogue a água com as pétalas no seu corpo do pescoço para baixo. E não seque totalmente seu corpo , só passe a toalha levemente para não ficar muito molhada. Ao jogar o banho da rosa faça seu pedido para arrumar um amor nestes dias de carnaval. cate as folhas do chão do banheiro e coloque numa planta de um vaso que tenha flores. Se não tiver planta em casa vai ajuntando num papel e guarde-as. Depois misture com um pouco de talco o pó de atração, Passe no corpo e coloque a roupa que vai sair. Sempre pedindo para as entidades do amor lhe trazer um amor para você. Quando voltar se arrumar um coloque num pires o nome dele e coloque o Pó de amarração , para ele ficar com você. Note bem quem vai aparecer, e perceba se é boa pessoa. Faça isso 3 dias do carnaval, e não esqueça do pó de atração que é muito importante. Simpatia da Bruxinha Valentina para "Vidas e Sonhos".

sábado, 7 de fevereiro de 2015

A arte de ser feliz,


Acorde todas as manhã com um sorriso. Esta é mais uma oportunidade que você tem para ser feliz. Seja seu próprio motor de ignição. O dia de hoje jamais voltará. Não o desperdice, pois você nasceu para ser feliz! Enumere as boas coisas que você tem na vida. Ao tomar consciência do seu valor, você será capaz de ir em frente com muita força, coragem e confiança! Trace objetivos para cada dia. Você conquistará seu arco-íris, um dia de cada vez. Seja paciente. Não se queixe do seu trabalho, do tédio, da rotina, pois é o seu trabalho que o mantém alerta, em constante desenvolvimento pessoal e profissional, além disso o ajuda a manter a dignidade. Acredite, seu valor está em você mesmo. Não se deixe vencer, não seja igual, seja diferente. Se nos deixarmos vencer, não haverá surpresas, nem alegrias ... Conscientize - se que a verdadeira felicidade está dentro de você. A felicidade não é ter ou alcançar, mas sim dar. Estenda sua mão. Compartilhe. Sorria. Abrace. A felicidade é um perfume que você não pode passar nos outros sem que o cheiro fique um pouco em suas mãos. O importante de você ter uma atitude positiva diante da vida, ter o desejo de mostrar o que tem de melhor, é que isso produz maravilhosos efeitos colaterais. Não só cria um espaço feliz para o que estão ao seu redor, como também encoraja outras pessoas a serem mais positivas. O tempo para ser feliz é agora. O lugar para ser feliz é aqui!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Cuidado com Suas Atitudes


Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. Dentro dela tinha uma escada com um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros batiam nele. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas. Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada. Os outros, rapidamente, retiraram ele de lá e deram a maior surra. Depois da pancadaria, o novo integrante não mais subia a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu. Tem um detalhe: o primeiro substituto participou, com entusiasmo, da surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Quando, finalmente, o último dos veteranos foi substituído, os cientistas ficaram, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "não sei"! As coisas sempre foram assim por aqui". Reflita sobre essa fábula. Espalhe por aí! Quantas vezes as pessoas batem sem nem saber porque!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Contos Infantis, " Peter Pan".


Peter Pan vive junto com sua fadinha chamada Sininho na Terra do Nunca. Uma vez, Peter saiu da Terra do Nunca e foi voar por aí e começou a escutar uma voz doce, a voz de uma menina que, contava uma história. Ele curioso, foi até a janela dessa menina e se apaixonou a primeira vista! A menina linda se chamava Wendy, tinha cabelos castanho claro e olhos verdes. Ela tinha dois irmãos: João e Miguel. Peter se apresentou a eles e os convidou para dar uma volta. Os irmãos de Wendy não queriam ir, mas a irmã estava tão fascinada com aquilo tudo que foram para acompanhá-la. E eles foram voando de mãos dadas com Peter Pan e encantados com aquilo tudo que estava acontecendo e não acreditando que eles estavam voando. Já para Peter, isso era a coisa mais normal do mundo. Wendy e seus irmãos conheceram a aldeia dos índios, avistaram o barco pirata e viram os meninos perdidos. Tudo isso de lá de cima. De repente, Capitão Gancho avista Peter Pan e seus novos amigos e manda canhões em direção a eles. Wendy neste momento quase foi atingida e se desequilibra e ameaça cair. Porém, Peter a segura, fazendo com que os dois se apaixonem cada vez mais. Peter, Wendy e seus irmãos conseguem fugir e vão se esconder na casa dos meninos perdidos. Eles moravam dentro de uma árvore oca e usavam roupas todas rasgadas. Se encantaram com Wendy e seu cheiro. Wendy vendo que eles nunca tinha tido contato com uma menina, começou a contar lindas histórias para eles. Um belo dia, Capitão Gancho raptou a Princesa dos Índios. Todos se mobilizaram e Peter Pan a salvou do Capitão Gancho. O tempo passou e não satisfeito, o Capitão armou o plano de raptar desta vez os meninos perdidos e conseguiu! Os raptou e os levou para seu navio. Lá, ele os jogaria no mar para serem engolidos pelo crocodilo tic tac. Mas quando o pior iria acontecer, Peter Pan aparece e salva seus amigos. Ele luta valentemente contra o Capitão Gancho e vence a batalha. Wendy então pede para voltar com seus irmãos para sua casa, pois seus pais poderiam estar preocupados. Peter Pan então os leva. Ao chegar na casa de Wendy, seus irmãos entram e ela fica para dar o último adeus a Peter Pan. Eles conversam e ela pergunta se ele não quer ficar ali com eles. Ele diz que não, pois a Terra do Nunca é a sua casa e lá ele não cresceria e poderia viver para sempre como criança. Ele se despede de Wendy e voa. Ela o observa pela janela, o contemplando e pede bem baixinho que ele nunca deixe de olhar por ela.

Amor sem ilusão.


Conta-se que um jovem caminhava pelas montanhas nevadas da velha Índia, absorvido em profundos questionamentos sobre o amor, sem poder solucionar suas ansiedades. Ao longo do caminho, à sua frente, percebeu que vinha em sua direção um velho sábio. E porque se demorasse em seus pensamentos sem encontrar uma resposta que lhe aquietasse a alma, resolveu pedir ao sábio que o ajudasse. Aproximou-se e falou com verdadeiro interesse: - Senhor, desejo encontrar minha amada e construir com ela uma família com bases no verdadeiro amor. - Todavia, sempre que me vem à mente uma jovem bela e graciosa e eu a olho com atenção, em meus pensamentos ela vai se transformando rapidamente.- Seus cabelos tornam-se alvos como a neve, sua pele rósea e firme fica pálida e se enche de profundos vincos. - Seu olhar vivaz perde o brilho e parece perder-se no infinito. Sua forma física se modifica acentuadamente e eu me apavoro. - Desejo saber, meu sábio, como é que o amor poderá ser eterno, como falam os poetas? Nesse mesmo instante aproxima-se de ambos uma jovem envolta em luto, trazendo no rosto expressões de profunda dor. Dirige-se ao sábio e lhe fala com voz embargada: - Acabo de enterrar o corpo de meu pai que morreu antes de completar 50 anos. - Sofro porque nunca poderei ver sua cabeça branca aureolada de conhecimentos. Seu rosto marcado pelas rugas da experiência, nem seu olhar amadurecido pelas lições da vida. - Sofro porque não poderei mais ouvir suas histórias sábias nem contemplar seu sorriso de ternura. - Não verei suas mãos enrugadas tomando as minhas com profundo afeto. Nesse momento o sábio dirigiu-se ao jovem e lhe falou com serenidade: - Você percebe agora as nuanças do amor sem ilusões, meu jovem? - O amor verdadeiro é eterno porque não se apega ao corpo físico, mas se afeiçoa ao ser imortal que o habita temporariamente. - É nesses sentimentos sem ilusões nem fantasias que reside o verdadeiro e eterno amor. A lição do velho sábio é de grande valia para todos nós que buscamos as belezas da forma física sem observar as grandezas da alma imortal. O sentimento que valoriza somente as aparências exteriores não é amor, é paixão ilusória. O amor verdadeiro observa, além da roupagem física que se desgasta e morre, a alma que se aperfeiçoa e a deixa quando chega a hora, para prosseguir vivendo e amando, tanto quanto o permita o seu coração imortal. Pense nisso! As flores, por mais belas que sejam, um dia murcham e morrem... Mas o seu perfume permanece no ar e no olfato daqueles que o souberam guardar em frascos adequados. O corpo humano, por mais belo e cheio de vida que seja, um dia envelhece e morre. Mas as virtudes do espírito que dele se liberta continuam vivas nos sentimentos daqueles que as souberam apreciar e preservar, no frasco do coração.

A força e a coragem.


ter força para ser firme, mas é preciso coragem para ser gentil. É preciso ter força para se defender, mas é preciso coragem para baixar a guarda. É preciso ter força para ganhar uma guerra, mas é preciso coragem para se render.É preciso É preciso ter força para estar certo, mas é preciso coragem para ter dúvida. É preciso ter força para manter-se em forma, mas é preciso coragem para ficar em pé. É preciso ter força para sentir a dor de um amigo, mas é preciso coragem para sentir as próprias dores. É preciso ter força para esconder os próprios males, mas é preciso coragem para demonstrá-los. É preciso ter força para suportar o abuso, mas é preciso coragem para faze-lo parar. É preciso ter força para ficar sozinho, mas é preciso coragem para pedir apoio. É preciso ter força para amar, mas é preciso coragem para ser amado. É preciso ter força para sobreviver, mas é preciso coragem para viver. Se você sente que lhe faltam a força e a coragem, peça a Deus que vai abraçá-lo hoje com seu calor e Amor!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

A rocha no caminho.


Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada. Naquele momento ele se escondeu e ficou observando se alguém tiraria a imensa rocha do caminho. Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantia as estradas limpas, mas nenhum deles tentou se quer remover a pedra dali. De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao se aproximar da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali. Após muita força e suor, ele finalmente, com muito jeito, conseguiu mover a pedra para o lado da estrada. Ele voltou a pegar a sua carga de vegetais mas notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra. Foi até ela e viu que a bolsa continha muitas moedas de ouro, e um bilhete escrito pelo rei que dizia: "Todo obstáculo contém uma oportunidade para melhorarmos nossa condição..."

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

A arte de envelhecer.


Conta um jovem universitário que no seu primeiro dia de aula o professor se apresentou e pediu que todos procurassem conhecer alguém que ainda não conheciam. Ele ficou de pé e olhou ao redor, quando uma mão lhe tocou suavemente o ombro. Deu meia volta e viu uma velhinha enrugada, cujo sorriso lhe iluminava todo seu ser. Ela lhe falou sorrindo: Oi, gato. Meu nome é Rose. Tenho oitenta e sete anos. Posso lhe dar um abraço? O moço riu e respondeu com entusiasmo: claro que pode! Ela lhe deu um abraço muito forte. Por que a senhora está na Universidade numa idade tão jovem, tão inocente? Perguntou-lhe o rapaz. Rindo, ela respondeu: estou aqui para encontrar um marido rico, casar-me, ter uns dois filhos e, logo me aposentar e viajar. Eu falo sério, disse seu jovem colega. Quero saber o que a motiva a enfrentar esse desafio na sua idade. Rose respondeu gentil: sempre sonhei em ter uma educação universitária e agora vou ter. Depois da aula ambos caminharam juntos por longo tempo e se tornaram bons amigos. Todos os dias durante os três meses seguintes saíam juntos da classe e conversavam sem parar. O jovem universitário estava fascinado em escutar aquela "máquina do tempo". Ela compartilhava com ele sua sabedoria e experiência. Durante o curso, Rose se fez muito popular na universidade. Fazia amizades onde quer que fosse. Gostava de se vestir bem e se alegrava com a atenção que recebia dos outros estudantes. Ao término do último semestre, Rose foi convidada para falar na festa de confraternização. Naquele dia ela deu a todos uma lição inesquecível. Logo que a apresentaram ela subiu ao palco e começou a pronunciar o discurso que havia preparado de antemão. Leu as primeiras frases e derrubou os cartões onde estavam seus apontamentos. Frustrada e um pouco envergonhada se inclinou sobre o microfone e disse simplesmente: Desculpem que esteja tão nervosa. Não vou poder voltar a colocar meu discurso em ordem. Assim, permitam-me, simplesmente, dizer-lhes o que sei. Enquanto todos riam, ela limpou a garganta e começou: Não deixamos de brincar porque estamos velhos; ficamos velhos porque deixamos de brincar. Há alguns segredos para manter-se jovem, ser feliz e triunfar. Temos que rir e encontrar o bom humor todos os dias. Temos que ter um ideal. Quando perdemos de vista nosso ideal, começamos a morrer. Há tantas pessoas caminhando por aí que estão mortas e nem sequer sabem! Há uma grande diferença entre estar velho e amadurecer. Se vocês têm dezenove anos e ficam um ano inteiro sem fazer nada produtivo se converterão em pessoas de vinte anos. Se eu tenho oitenta e sete anos e fico por um ano sem fazer nada de útil, completarei oitenta e oito anos. Todos podemos envelhecer. Não requer talento nem habilidade para isso. O importante é amadurecer encontrando sempre a oportunidade na mudança. Não me arrependo de nada. Nós, de mais idade, geralmente não nos arrependemos do que fizemos mas do que não fizemos. E, por fim, os únicos que temem a morte são os que têm remorso. Terminou seu discurso cantando "A rosa". Pediu a todos que estudassem a letra da canção e a colocassem em prática em suas vidas. Rose terminou seus estudos e, uma semana depois da formatura, morreu tranquilamente enquanto dormia. Mais de dois mil estudantes universitários assistiram as honras fúnebres para render tributo à maravilhosa mulher que lhes ensinou, com seu exemplo, que nunca é demasiado tarde para chegar a ser tudo o que se pode e deve ser. Pense nisso! O importante não é acumular muitos anos de vida, mas adquirir sabedoria em todos os momentos que os anos nos oferecem. Afinal, envelhecer é obrigatório, amadurecer é opcional. Pense nisso.

domingo, 25 de janeiro de 2015

Uma história real.


Aceite-me Como eu Sou... Uma História Real Esta é a história de um soldado que, finalmente voltava para casa, depois de ter lutado no Vietnã. Ele ligou para os pais em São Francisco: - Mamãe, Papai, estou voltando para casa, mas antes quero pedir um favor à vocês. Tenho um amigo que eu gostaria de levar junto comigo. - Claro, eles responderam. Nós adoraríamos conhecê-lo também! Há algo que vocês precisam saber antes, continuou o filho. Ele foi terrivelmente ferido em combate. Pisou numa mina e perdeu um braço e uma perna. Pior ainda é que ele não tem nenhum outro lugar para morar. - Nossa!!! Sinto muito em ouvir isso, filho! Talvez possamos ajudá-lo a encontrar algum lugar para morar! - Não mamãe, eu quero que ele possa morar na nossa casa! - Filho, disse o pai, você não sabe o que está pedindo? Você não tem noção da gravidade do problema? A mãe concordando com o marido reforçou: Alguém com tanta dificuldade seria um fardo para nós. Temos nossas próprias vidas e não queremos uma coisa como essa interfira em nosso modo de viver. Acho que você poderia voltar para casa e esquecer esse rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo! Nesse momento o filho bateu o telefone e nunca mais os pais ouviram uma palavra dele. Alguns dias depois, os pais receberam um telefonema da polícia, informando que o filho deles havia morrido ao cair de um prédio. A polícia porém acreditava em suicídio. Os pais, angustiados voaram para a cidade onde o filho se encontrava e foram levados para o necrotério para identificar o corpo. Eles o reconheceram e, para o seu terror e espanto, descobriram algo que desconheciam: “O FILHO DELES TINHA APENAS UM BRAÇO E UMA PERNA!” Os pais nessa história são como nós, achamos fácil amar aqueles que são perfeitos, bonitos, saudáveis, divertidos, mas não gostamos das pessoas que nos incomodam ou não nos fazem sentir confortáveis.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

A Idade De Ser Feliz.


Existe somente uma idade para ser feliz. Somente uma época na vida de cada pessoa em que pe possível sonhar e fazer planos. Ter bastante energia para viver, apesar de todas as dificuldades e obstáculos. Uma só idade para a gente se encantar com a vida, viver alegremente e desfrutar tudo com toda intensidade. Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem, sorrindo, cantando, brincando e dançando. Vestir-se com todas as cores sem preconceito nem pudor. Tempo de entusiasmo e de coragem, em que todo desafio é um convite a lutar com muita disposição de se tentar algo de novo e quantas vezes for preciso. Essa idade de chama PRESENTE e é tão passageira que tem apenas a duração do instante que passa. Aproveite o máximo cada instante da sua vida, com muita disposição e alegria. Crie em sua vida motivos suficientes para ser verdadeiramente feliz, seja qual for sua idade.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Escravo Esopo.


Ésopo era um escravo de rara inteligência que servia à casa de um conhecido chefe militar da antiga Grécia. Certo dia, em que seu patrão conversava com outro companheiro sobre os males e as virtudes do mundo, Ésopo foi chamado a dar sua opinião sobre o assunto, ao que respondeu seguramente: – Tenho a mais absoluta certeza de que a maior virtude da Terra está à venda no mercado. – Como? Perguntou o amo surpreso. Tens certeza do que está falando? Como podes afirmar tal coisa? – Não só afirmo, como, se meu amo permitir, irei até lá e trarei a maior virtude da Terra. Com a devida autorização do amo, saiu Ésopo e, dali a alguns minutos voltou carregando um pequeno embrulho. Ao abrir o pacote, o velho chefe encontrou vários pedaços de língua, e, enfurecido, deu ao escravo uma chance para explicar-se. – Meu amo, não vos enganei, retrucou Ésopo. – A língua é, realmente, a maior das virtudes. Com ela podemos consolar, ensinar, esclarecer, aliviar e conduzir. Pela língua os ensinos dos filósofos são divulgados, os conceitos religiosos são espalhados, as obras dos poetas se tornam conhecidas de todos. Acaso podeis negar essas verdades, meu amo? – Boa, meu caro, retrucou o amigo do amo. Já que és desembaraçado, que tal trazer-me agora o pior vício do mundo? – É perfeitamente possível, senhor, e com nova autorização de meu amo, irei novamente ao mercado e de lá trarei o pior vício de toda a terra. Concedida a permissão, Ésopo saiu novamente e dali a minutos voltava com outro pacote semelhante ao primeiro. Ao abri-lo, os amigos encontraram novamente pedaços de língua. Desapontados, interrogaram o escravo e obtiveram dele surpreendente resposta: – Por que vos admirais de minha escolha? Do mesmo modo que a língua, bem utilizada, se converte numa sublime virtude, quando relegada a planos inferiores se transforma no pior dos vícios. Através dela tecem-se as intrigas e as violências verbais. Através dela, as verdades mais santas, por ela mesma ensinadas, podem ser corrompidas e apresentadas como anedotas vulgares e sem sentido. Através da língua, estabelecem-se as discussões infrutíferas, os desentendimentos prolongados e as confusões populares que levam ao desequilíbrio social. Acaso podeis refutar o que digo? –indagou Ésopo. Impressionados com a inteligência invulgar do serviçal, ambos os senhores calaram-se, comovidos, e o velho chefe, no mesmo instante, reconhecendo o disparate que era ter um homem tão sábio como escravo, deu-lhe a liberdade. Ésopo aceitou a libertação e tornou-se, mais tarde, um contador de fábulas muito conhecido da antigüidade e cujas histórias até hoje se espalham por todo mundo.

Meu dia de tristezas..


Um certo dia, tudo estava nos conformes de sempre. A vida já tinha seu rumo , e rotina dominava meu caminho, tudo era normal. Só que o dia passou sem perceber nada de errado, então fui dormir , descansar da luta de sempre. Só que quando acordei , eu ví o quarto um pouco escuro como habitualmente, olhei para os lados , e parecia ver como se vê um dia nublado, parecia ter uma nuvem atrapalhando minha visão, me levantei, fui andando lentamente e fui lavar o rosto, me olhando no espelho , eu não conseguia ver a vista direita , a imagem que eu via era destorcida, e a vista esquerda, um pouco mais escura do normal. não sabia o que fazer, me perguntava , porque estava isso acontecendo , será que tinha dormido mal? Lavei os olhos várias vezes, para ver se aquilo passava, mas tudo continuou da mesma forma, eu ali sózinha, sem ter ningúem para me lamentar ou pedir explicações, então fui tomar meu café já pronto do dia anterior, e teria que sair para ir ao Mercado fazer compras. Me arrumei como pude , e saí até na esperanças de que la fora no sol eu poderia encxergar melhor. fui caminhando na direção das compras , e mal via as pessoas, andava olhando para o chão, para evitar tropeçar, ao entrar no mercado, eu não conseguia ver as mercadorias expostas , fiquei perguntando sobre uma coisa ou outra, só que umas pessoas falavam com um pouco de indiferença e com isso me magoava cada vez mais, comprei pouca coisas e voltei para casa, já com lágrimas nos olhos. Pensava Meu Deus! O que está acontecendo comigo? Resolvi ir a um médico que me desse informação , telefonei para uma amiga e ela veio ao meu encontro e fomos la. E logo me atenderam prontamente ao ver que eu nem enxergava mais o chão. os degraus sumiam. Fui examinada por dois médicos que me fizeram exames e foi constatada que meu problema era da Retina, e que aos poucos estava ficando cega, e mais uns dias eu não conseguiria ver mais nada. E falou de um procedimento que teria que fazer dois du ias depois com urgência. Mas o resultado não teria garantia, isso iria depender uns 60% de cura e sempre teria que ter muito cuidado. Assim fiz o procedimento. No inicio me pareceu pior, eu ja não conseguia ver a tv . ja nem sabia o que fazer se ficasse cega.. O tempo passou , muitas pessoas se afastaram de mim, até aquele namorado que me dizia amava muito , foi se distanciando. Mas pedi aos Céus que me ajudassem , e hoje me sinto melhor , ja vejo as letras as quais estou digitando, Tem dias que quase nem enxergo , e outros vejo melhor, se ficar assim agradeço a Deus e os Santos que me abençoaram , mesmo vendo 30% estou feliz. Só que alem de passar isso tudo eu conheci melhor as pessoas que gostavam de mim, que sempre me dão apoio, quantos as outras, um dia quem sabe terão seus dias de tristezas também., mas não me fazem falta alguma. Mesmo assim ainda me sinto Feliz! Isso um pouco e mim. para "Vidas e Sonhos."

Ponto de Vista.


Uma sábia e conhecida anedota árabe conta que , certa feita um sultão sonhou que tinha perdido todos os dentes. Logo que acordou mandou chamar um adivinho para que interpretasse seu sonho. - Que desgraça senhor! - exclamou o adivinho_ Cada dente caído, significa a perda de um parente de vossa majestade. - Mas que insolente - gritou o Sultão enraivecido. Como te atreves a dizer-me tal coisa? Fora daqui? O Sultão chamou os guardas e ordenou que lhe dessem com açoites. Depois mandou que trouxessem outro adivinho, e lhe contou sobre o sonho. Este , após ouvir o Sultão atentamente disse-lhe: - Excelso senhor! Grande felicidade vos está reservada . O sonho quer dizer que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes . A fisionomia do Sultão iluminou-se num largo sorriso, e ele ordenou que dessem cem moedas de ouros ao segundo adivinho. E quando este se retirava do palácio, um dos cortesãos lhe disse admirado; - Não é possível ! A sua interpretação foi a mesma que seu colega havia feito. Não entendo porque o primeiro ele pagou com açoites e a você com cem moedas de ouros. Ao que o adivinho respondeu. _ Lembra-te muito amigo, tudo depende da maneira de dizer (autor desconhecido.)

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

A NOIVA DO RIO. Além da Imaginação.


Poderia um objetivo e desejo muito grandes de uma pessoa em vida mantê-la presa ao nosso mundo, mesmo após sua partida para o Além?" Segundo o relato a seguir, isso realmente pode acontecer! ================================================================================= Oi, me Chamo Elizandra, e o relato que vou contar agora escuto a muito tempo do meu pai. É mais uma daquelas histórias que aconteceram antigamente e que jamais serão esquecidas. Meu pai e sua família moravam em Engenho Velho - Santa Catarina [Coordenadas GPS: Latitude / Longitude = 27°14'2.53"S, 52°12'10.31"W], nas margens do rio Uruguai, que divide Santa Catarina e o Rio Grande do Sul. Na época em que meu pai era menino, o meu avô costumava deixá-los em casa à tardezinha e saía para pescar. Conta o meu pai, que em uma sexta-feira a noite, quase as 23:00' horas, meu avô chegou em casa aos berros e muito pálido. Meu pai ainda estava acordado, pois sempre esperava meu avô chegar para ajudar a guardar os peixes, mas naquela noite meu avô não trouxe um peixe sequer. Ele entrou em casa, sentou e começou a falar para meu pai e seus 8 irmãos o que havia acontecido, que foi o seguinte: - Peguei meu caico (barco) e fui paro o rio, desci o barranco, coloquei meu caico na água e deixei a correnteza fraca me levar até a metade do rio. Fiquei ali parado muito tempo e nada de peixe, começou a escurecer. Senti então uma batida na parte de baixo do caico, mas não dei importância porque nesse rio tem muitos galhos presos e soltos em baixo da água. Mas as batidas aumentaram. Tentei olhar na água, mas no escuro muito pouco enxerguei. Fiquei sentado, quieto, e foi quando algo então subiu no meu caico. Era uma moça, uma mulher, estava toda molhada, mas se mantinha bonita, vestida de noiva. Ela subiu sentou e disse: "não se assuste, apenas quero atravessar o rio"...... Não sei de onde tirei forças para remar, mas permaneci em silêncio até chegar no outro lado do rio. Quando estávamos quase na beira do rio, ela desapareceu do caico. Não foi sonho, eu juro. Conta meu pai ainda, que meu avô voltou para casa aquela noite apavorado, e nunca mais ele ficou no rio depois das 7 da noite, sendo que o povo de lá tem uma boa explicação para o que aconteceu. Dizem os vizinhos, que em 1953 uma moça da família vizinha a do meu pai se casou com um rapaz que morava no lado do rio. No Rio Grande do Sul, para se visitarem, um dos dois precisava atravessar. No dia do casamento deles, a moça e seu pai viraram o caico na água, sendo que o corpo pai foi achado e retirado da água, mas o corpo da moça jamais saiu dela. Dizem ainda que ela não oferece mal algum, apenas deseja sair da água para poder se casar. Eu não acredito, mas também não duvido. Já estive lá no rio a noite, e realmente tem horas que a sensação de não se estar sozinho é muito. www.alemdaimaginacao.com Elizandra - Blumenau - SC - Brasil

Fábulas . Esopo. O gato, o galo e o ratinho.


Um ratinho vivia em um buraco com sua mãe. Depois de sair pela primeira vez sozinho, falou para ela. - Mãe, você não imagina os bichos estranhos que encontrei! Um era belo e delicado, tinha um pelo muito macio e um rabo elegante, um rabo que se movia formando ondas. O outro era um monstro horrível. No alto da cabeça e debaixo do queixo ele tinha pedaços de carne crua que balançava quando ele andava. Subitamente os lados do corpo dele se sacudiam ele eu um grito apavorante . Fiquei com tanto medo que fugi correndo, na hora que ia conversar um pouco com o mais simpático. - Ah , meu filho! - Respondeu a mãe- Esse seu monstro era uma ave inofensiva, o outro era um gato feroz, que em um segundo teria te devorado. Moral da história: Jamais confie nas aparências. Fábulas de Esopo.

Contos Infantis. Chapeuzinho Vermelho.


Era uma vez, numa pequena cidade às margens da floresta, uma menina de olhos negros e louros cabelos cacheados, tão graciosa quanto valiosa. Um dia, com um retalho de tecido vermelho, sua mãe costurou para ela uma curta capa com capuz; ficou uma belezinha, combinando muito bem com os cabelos louros e os olhos negros da menina. Daquele dia em diante, a menina não quis mais saber de vestir outra roupa, senão aquela e, com o tempo, os moradores da vila passaram a chamá-la de “Chapeuzinho Vermelho”. Além da mãe, Chapeuzinho Vermelho não tinha outros parentes, a não ser uma avó bem velhinha, que nem conseguia mais sair de casa. Morava numa casinha, no interior da mata. De vez em quando ia lá visitá-la com sua mãe, e sempre levavam alguns mantimentos. Um dia, a mãe da menina preparou algumas broas das quais a avó gostava muito mas, quando acabou de assar os quitutes, estava tão cansada que não tinha mais ânimo para andar pela floresta e levá-las para a velhinha. Então, chamou a filha: — Chapeuzinho Vermelho, vá levar estas broinhas para a vovó, ela gostará muito. Disseram-me que há alguns dias ela não passa bem e, com certeza, não tem vontade de cozinhar. — Vou agora mesmo, mamãe. — Tome cuidado, não pare para conversar com ninguém e vá direitinho, sem desviar do caminho certo. Há muitos perigos na floresta! — Tomarei cuidado, mamãe, não se preocupe. A mãe arrumou as broas em um cesto e colocou também um pote de geléia e um tablete de manteiga. A vovó gostava de comer as broinhas com manteiga fresquinha e geléia. Chapeuzinho Vermelho pegou o cesto e foi embora. A mata era cerrada e escura. No meio das árvores somente se ouvia o chilrear de alguns pássaros e, ao longe, o ruído dos machados dos lenhadores. A menina ia por uma trilha quando, de repente, apareceu-lhe na frente um lobo enorme, de pêlo escuro e olhos brilhantes. Olhando para aquela linda menina, o lobo pensou que ela devia ser macia e saborosa. Queria mesmo devorá-la num bocado só. Mas não teve coragem, temendo os cortadores de lenha que poderiam ouvir os gritos da vítima. Por isso, decidiu usar de astúcia. — Bom dia, linda menina — disse com voz doce. — Bom dia — respondeu Chapeuzinho Vermelho. — Qual é seu nome? — Chapeuzinho Vermelho — Um nome bem certinho para você. Mas diga-me, Chapeuzinho Vermelho, onde está indo assim tão só? — Vou visitar minha avó, que não está muito bem de saúde. — Muito bem! E onde mora sua avó? — Mais além, no interior da mata. — Explique melhor, Chapeuzinho Vermelho. — Numa casinha com as venezianas verdes, logo após o velho engenho de açúcar. O lobo teve uma idéia e propôs: — Gostaria de ir também visitar sua avó doente. Vamos fazer uma aposta, para ver quem chega primeiro. Eu irei por aquele atalho lá abaixo, e você poderá seguir por este. Chapeuzinho Vermelho aceitou a proposta. — Um, dois, três, e já! — gritou o lobo. Conhecendo a floresta tão bem quanto seu nariz, o lobo escolhera para ele o trajeto mais breve, e não demorou muito para alcançar a casinha da vovó. Bateu à porta o mais delicadamente possível, com suas enormes patas. — Quem é? — perguntou a avó. O lobo fez uma vozinha doce, doce, para responder: — Sou eu, sua netinha, vovó. Trago broas feitas em casa, um vidro de geléia e manteiga fresca. A boa velhinha, que ainda estava deitada, respondeu: — Puxe a tranca, e a porta se abrirá. O lobo entrou, chegou ao meio do quarto com um só pulo e devorou a pobre vovozinha, antes que ela pudesse gritar. Em seguida, fechou a porta. Enfiou-se embaixo das cobertas e ficou à espera de Chapeuzinho Vermelho. A essa altura, Chapeuzinho Vermelho já tinha esquecido do lobo e da aposta sobre quem chegaria primeiro. Ia andando devagar pelo atalho, parando aqui e acolá: ora era atraída por uma árvore carregada de pitangas, ora ficava observando o vôo de uma borboleta, ou ainda um ágil esquilo. Parou um pouco para colher um maço de flores do campo, encantou-se a observar uma procissão de formigas e correu atrás de uma joaninha. Finalmente, chegou à casa da vovó e bateu de leve na porta. — Quem está aí? — perguntou o lobo, esquecendo de disfarçar a voz. Chapeuzinho Vermelho se espantou um pouco com a voz rouca, mas pensou que fosse porque a vovó ainda estava gripada. — É Chapeuzinho Vermelho, sua netinha. Estou trazendo broinhas, um pote de geléia e manteiga bem fresquinha! Mas aí o lobo se lembrou de afinar a voz cavernosa antes de responder: — Puxe o trinco, e a porta se abrirá. — Chapeuzinho Vermelho puxou o trinco e abriu a porta. O lobo estava escondido, embaixo das cobertas, só deixando aparecer a touca que a vovó usava para dormir. — Coloque as broinhas, a geléia e a manteiga no armário, minha querida netinha, e venha aqui até a minha cama. Tenho muito frio, e você me ajudará a me aquecer um pouquinho. Chapeuzinho Vermelho obedeceu e se enfiou embaixo das cobertas. Mas estranhou o aspecto da avó. Antes de tudo, estava muito peluda! Seria efeito da doença? E foi reparando: — Oh, vovozinha, que braços longos você tem! — São para abraçá-la melhor, minha querida menina! — Oh, vovozinha, que olhos grandes você tem! — São para enxergar também no escuro, minha menina! — Oh, vovozinha, que orelhas compridas você tem! — São para ouvir tudo, queridinha! — Oh, vovozinha, que boca enorme você tem! — É para engolir você melhor!!! Assim dizendo, o lobo mau deu um pulo e, num movimento só, comeu a pobre Chapeuzinho Vermelho. Mas um caçador estava passando por ali e ouviu tudo. Pegou um machado, abriu a barriga do lobo enquanto ele dormia e tirou de lá Chapeuzinho Vermelho e a vovó. Em seguida, encheu a barriga dele com pedras. Quando o lobo acordou, não conseguia se levantar de tão pesado que estava e acabou caindo no lago.

..

Vidas e Sonhos

Vidas e Sonhos
Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...