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sexta-feira, 1 de maio de 2020

Cultivar coisas boas


Vou cultivar amizades. Como um jardineiro cuidadoso e carinhoso, vou sair por aí trabalhando os fundamentos básicos da amizade. Serei atencioso, tocarei as pessoas com afeto, e me interessarei realmente por cada pessoa como se fosse um ser único no Universo.Farei isso sem forçar nada, o mais espontaneamente que conseguir. Investirei minha energia  em amizade como o agricultor que planta uma semente, sabendo que a Natureza um dia lhe dará fruto do seu investimento. Observarei com atenção as necessidades das pessoas e das minhas próprias . Assim poderei abrikr novos caminhos para novos amigos. Num mundo competitivo e duro como o nosso, a amizade é uma joia que precisa ser trabalhada com carinho e inteligência- a isso me dedicarei no dia de hoje.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

O Relógio...


O colégio onde eu estudava, em menina, costumava encerrar o ano letivo com um espetáculo teatral. Eu adorava aquilo, porém nunca fora convidada para participar, o que me trazia uma secreta mágoa. Quando fiz onze anos avisaram-me que, finalmente, ia ter um papel para representar. Fiquei felicíssima, mas esse estado de espírito durou pouco: escolheram uma colega minha para o desempenho principal. A mim coube uma ponta, de pouca importância. Minha decepção foi imensa. Voltei para casa em pranto. Mamãe quis saber o que se passava e ouviu toda a minha história, entre lágrimas e soluços. Sem nada dizer ela foi buscar o bonito relógio de bolso de papai e colocou-o em minhas mãos, dizendo: – Que é que você está vendo? – Um relógio de ouro, com mostrador e ponteiros. Em seguida, mamãe abriu a parte traseira do relógio e repetiu a pergunta: – E agora, o que está vendo? – Ora, mamãe, aí dentro parece haver centenas de rodinhas e parafusos. Mamãe me surpreendia, pois aquilo nada tinha a ver com o motivo do meu aborrecimento. Entretanto, calmamente ela prosseguiu: Este relógio, tão necessário ao seu pai e tão bonito, seria absolutamente inútil se nele faltasse qualquer parte, mesmo a mais insignificante das rodinhas ou o menor dos parafusos. Nós nos entrefitamos e, no seu olhar calmo e amoroso, eu compreendi sem que ela precisasse dizer mais nada. Essa pequena lição tem me ajudado muito a ser mais feliz na vida. Aprendi, com a máquina daquele relógio, quão essenciais são mesmo os deveres mais ingratos e difíceis, que nos cabem a todos. Não importa que sejamos o mais ínfimo parafuso ou a mais ignorada rodinha, desde que o trabalho, em conjunto, seja para o bem de todos. E percebi, também, que se o esforço tiver êxito o que menos importa são os aplausos exteriores. O que vale mesmo é a paz de espírito do dever cumprido…

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Vidas e Sonhos

Vidas e Sonhos
Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
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