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quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A lenda de Rômulo e Remo


Diz a lenda que Ascânio, filho do herói troiano Eneias (filho de Vênus e Anquises), que fundou a cidade de Alba Longa, na margem direita do rio Tibre. Nesta cidade latino muitos dos seus descendentes reinaram até chegar Numitor Amulius e irmão. Este Numitor e destronado, então ele não poderia ter descendentes que disputase o trono, condenou sua filha, Réia Silvia, uma sacerdotisa da deusa Vesta permanecer intocado. No entanto, Marte, o deus da guerra, em Rea Silvia gerou a gêmeos Rômulo e Remo . Quando eles nasceram e para salvá-los foram jogados no rio Tibre dentro de um cesto, que encalhou na área dos montes Sete perto da foz do rio Tibre, no mar. Um lobo, chamado Luperca , veio para beber e pegou e cuidou deles em seu escritório do Monte Palatino , até que, finalmente, encontrou e resgatou um pastor cuja esposa levantou-los. Agora os adultos, o Numitor gêmeos repostos ao trono de Alba Longa e fundou, como esta colônia, uma cidade na margem direita do rio Tibre, no local onde eles foram amamentados por o lobo, para seus reis. Diz-se que o lobo que amamentou Rômulo e Remo foi sua mãe adotiva humana . O lobo termo em latim lupa, também foi usado em um sentido pejorativo, para as prostitutas da época. A lenda também diz-nos como Rômulo matou Remo . Perto da foz do rio Tibre tinha sete colinas: as colinas Aventino, Célio, Capitólio, Esquilino, Palatino , Quirinal e Viminal. Rômulo e Remo discutido o lugar onde você encontrou a cidade e decidimos verificar o vôo dos pássaros, a forma etrusca. Rômulo viu doze abutres voando sobre o Palatino e Remo viu apenas seis outros morros. Em seguida, Rômulo, para delimitar a nova cidade, atraiu uma caixa com um arado no topo do Monte Palatino e jurou que mataria quem se atreveu a furar. Remo-lo com desprezo desobedeceu e cruzou a linha, de modo que ele matou seu irmão e foi deixado como o único rei e primeiro de Roma. Isto teria acontecido no ano 754 a. C. , de acordo com a versão oficial da história da Roma antiga.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Deus Ares.Deus da Guerra,


(Mars, em latim) - Era o deus das guerras sangrentas, longas e devastadoras. Na versão da Ilíada, é um deus odioso. Às vezes, os heróis "se deleitavam na batalha de Ares", mas o mais comum é que sintam aliviados por terem escapado "à fúria do deus implacável". Homero se refere a ele como assassino, sanguinário, a maldição encarnada dos mortais, por mais estranho que pareça, também como um covarde que grita de dor e trata de fugir quando está ferido. No campo de batalha, porém, está sempre cercado por um séquito de companheiros que a todos devia inspirar confiança. Sua irmã ali se encontra, Éris, que significa Discórdia, e o Conflito, filho dela. A Deusa da Guerra e da carnificina, Enio (Belona, em Latim) caminha ao seu lado, acompanhada por Deimos, o Terror; Fobos, o Estremecimento e o Pânico. À medida que vão passando, o som de gemidos se eleva atrás deles e da Terra vão brotando rios de sangue.?? Ares era filho legítimo de Hera e Zeus. Originário da Trácia, nunca fôra aceito pela sociedade helenística. Deleitava-se com a guerra com seu lado mais brutal, qual seja a carnificina e o derramamento de sangue. Inimigo da serena luz Solar e da calmaria atmosférica, ávido de desordem e de luta. Amou Afrodite, da qual teve Harmonia, Anteros, Deimos e Fobos. Todos os outros deuses o odiavam. Em Roma, ele era o antigo deus Marte e, além do deus das guerras representava o deus das bênçãos, tendo como início deus agrícola, das tempestades, da vegetação e da fertilidade. Os romanos gostavam mais de Marte?? do que os gregos gostavam de Ares. Considerado pai de Remo e Rômulo, era um dos deuses mais importantes. Só se tornou deus da guerra quando entrou em comunicação com a cultura grega. Os artistas o mostram com uma armadura e um elmo com penacho.

Oxossi ,ou Òsóòsi . Caçador nas Matas


Osòósì mata o grande pássaro. Em tempos distantes, Odùdùwa, Obà de Ifé, diante do seu Palácio Real, chefiava o seu povo na festa da colheita dos inhames. Naquele ano a colheita havia sido farta, e todos em homenagem, deram uma grande festa comemorando o acontecido, comendo inhame e bebendo vinho de palma em grande fartura. De repente, um grande pássaro, (èlèye), pousou sobre o Palácio, lançando os seus gritos malignos, e lançando fardas de fogo, com intenção de destruir tudo que por ali existia, pelo fato de não terem oferecido uma parte da colheita as Àjès (feiticeira, portadoras do pássaro), personificando seus poderes atravez de Ìyamì Òsóróngà. Todos se encheram de pavor, prevendo desgraças e catástrofes. O Oba então mandou buscar Osotadotá, o caçador das 50 flechas, em Ilarê, que, arrogante e cheio de si, errou todas as suas investidas, desperdiçando suas 50 flechas. Chamou desta vez, das terras de Moré, Osotogi, com suas 40 flechas. Embriagado, o guerreiro também desperdiçou todas suas investidas contra o grande pássaro. Ainda foi, convidado para grande façanha de matar o pássaro, das distantes terras de Idô, Osotogum, o guardião das 20 flechas. Fanfarão, apesar da sua grande fama e destreza, atirou em vão 20 flechas, contra o pássaro encantado e nada aconteceu. Por fim, já com todos sem esperança, resolveram convocar da cidade de Ireman, Òsotokànsosó, caçador de apenas uma flecha. Sua mãe Yemonjá, sabia que as èlèye viviam em cólera, e nada poderia ser feito para apaziguar sua fúria a não ser uma oferenda, vez que três dos melhores caçadores falharam em suas tentativas. Yemonjá foi consultar Ifá para Òsotokànsosó. Foi consultar os Bàbálàwo. Eles disseram que faça oferendas. Eles dizem que Yemonjá prepare ekùjébú (grão muito duro) naquele dia. Eles dizem que tenha também um frango òpìpì (frango com as plumas crespas). Eles dizem que tenha èkó (massa de milho envolta em folhas de bananeira). Eles dizem que Yemonjá tenha seis kauris. Yemonjá faz então assim, pediram ainda que, oferecesse colocando sobre o peito de um pássaro sacrificado em intenção. Eles dizem que ofereça em uma estrada, dizem que recite o seguinte: “Que o peito da ave receba esta oferenda”. Neste exato momento, o seu filho disparava sua única flecha em direção ao pássaro, esse abria sua guarda recebendo a oferenda ofertada por Yemonjá, recebendo também a flecha serteira e mortal de Òsotokànsosó. Todos após tal ato, começaram a dançar e gritar de alegria: “òsóòsì! òsóòsì!” (caçador do povo). A partir desse dia todos conheceram o maior guerreiro de todas as terras, foi referenciado com honras e carrega seu título até hoje. Òsóòsì.

domingo, 4 de novembro de 2012

Atenas Deusa da sabedoria.


Atenas Deusa da sabedoria,das artes e guerras justas. Levando-se em conta que as Deusas e Deuses são arquétipos que todo ser humano, parece que o mito de Atena como deusa da sabedoria,explora antes de tudo a qualidade da reflexão. Suas histórias constituem uma meditação sobre o valor do pensamento minucioso e pausado, o de ver muito além da reação imediata ante à um acontecimento. A Deusa encarna a virtude da contenção, e seus olhos "resplandecentes" são o emblema de uma inteligência lúcida que poder ver além da satisfação imediata.Atena oferece a seus protegidos o bom conselho, o pensar cuidadoso ou a previsão prática: a capacidade de refletir. Quando o arquétipo de Atena está ativo em uma mulher, ela mostrará uma tendência natural de fazer todas as coisas com muita moderação para viver em "justo equilíbrio", que era o ideal ateniense. O "justo equilíbrio" é também mantido pela tendência que possui a Deusa Atena de conduzir acontecimentos, notar efeitos e mudar de curso da ação tão logo ele pareça improdutivo,o que significa viver inteligentemente e agir premeditadamente no mundo, Agir intelectualmente.Coisa muito pregada pelos filosofos.

sábado, 20 de outubro de 2012

Conto de Carregando pedras...


Um fervoroso devoto estava atravessando uma fase muito penosa, com graves problemas de saúde em família e sérias dificuldades financeiras. Por isso orava diariamente pedindo ao Senhor que o livrasse de tamanhas atribulações. Um dia, enquanto fazia suas preces, um anjo lhe apareceu, trazendo-lhe uma mochila e a seguinte mensagem: - O Senhor se compadeceu da sua situação e manda lhe dizer que é para você colocar nesta mochila o máximo de pedras que conseguir e carregá-la com você, em suas costas, por um ano, sem tirá-la por um instante sequer. Manda também lhe dizer que, se você fizer isso, no final desse tempo, ao abrir a mochila, terá uma grande alegria e uma grande decepção. E desapareceu, deixando o homem bastante confuso e revoltado. "Como pode o Senhor brincar comigo dessa maneira? Eu oro sem cessar, pedindo a Sua ajuda, e Ele me manda carregar pedras?" Já não lhe bastam os tormentos e provações que estou vivendo?", pensava o devoto. Mas, ao contar para sua mulher a estranha ordem que recebera do Senhor, ela lhe disse que talvez fosse prudente seguir as determinações dos Céus, e concluiu dizendo: - Deus sempre sabe o que faz... O homem estava decidido a não fazer o que o Senhor lhe ordenara, mas, por via das dúvidas, resolveu cumpri-las em parte, após ouvir a recomendação da sua mulher. Assim, colocou duas pedras, pequenas, dentro da mochila e carregou-a nas costas por longos doze meses. Findo esse tempo, na manhã da data marcada, e mal se contendo de tanta curiosidade, abriu a mochila conforme as ordens do Senhor e descobriu que as duas pedras que carregara nas costas por um ano tinham se transformado em pepitas de ouro... Todos os episódios que vivemos na vida, inclusive os piores e mais duros de se suportar, são sempre extraordinárias e maravilhosas fontes de crescimento. Temendo a dor, a maioria se recusa a enfrentar desafios, a partir para novas direções, a sair do lugar comum, da mesmice de sempre. Temendo o peso e o cansaço, a maioria faz tudo para evitar situações novas, embaraçosas, que envolvam qualquer tipo de conflito. Mas aqueles que encaram pra valer as situações que a vida propõe, aqueles que resolvem "carregar as pedras", ao invés de evitá-las, negá-las ou esquivar-se delas, esses alcançam a plenitude do viver e transformam, com o tempo, o peso das pedras que transportaram em peso de sabedoria.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Nas Mãos do Destino.


Um grande guerreiro japonês chamado Nobunaga decidiu atacar o inimigo embora tivesse apenas um décimo do número de homens que seu oponente. Ele sabia que poderia ganhar mesmo assim, mas seus soldados tinham dúvidas. No caminho para a batalha ele parou em um templo Shintó e disse aos seus homens: - Após visitar o relicário eu jogarei uma moeda. Se der Cara, iremos vencer; se der Coroa, iremos com certeza perder. O Destino nos tem em suas mãos. Nobunaga entrou no templo e ofereceu uma prece silenciosa. Então saiu e jogou a moeda. A Cara apareceu. Seus soldados ficaram tão entusiasmados a lutar que ganharam a batalha facilmente. Após a batalha, seu segundo em comando disse-lhe orgulhoso: - Ninguém pode mudar a mão do Destino! - Realmente não...- disse Nobunaga mostrando-lhe reservadamente sua moeda, que tinha sido duplicada, possuindo a Cara impressa nos dois lados.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

LUZ MISTERIOSA NA SERRA DOS MARINS


"Existem inúmeros relatos de luzes misteriosas que perseguem veículos em estradas desertas, desaparecendo inexplicavelmente, da mesma forma como surgiram. O que seriam essas misteriosas luzes? De onde viriam e qual seriam seus objetivos?" O relato a seguir mostra um desses assustadores acontecimentos! ================================================================================= O fato que vou relatar, aconteceu com meu irmão e amigos na região da Serra dos Marins, no município de Piquete (SP).Viajei uns 100 km para passar o feriado com minha família, e por pura preguiça acabei de perder um grande evento sugestivamente de cunho sobrenatural! Bem, vamos lá, meu irmão juntamente com alguns amigos resolveram subir a Serra da Mantiqueira em direção ao município de Piquete [Coordenadas GPS: Latitude / Longitude: 22°36'50.99"S, 45°10'41.09"W], e aproveitar o tempo quente passeando naquele belo local, o qual possúi alguns lagos e cachoeiras, mas também já foi palco de vários acontecimentos misteriosos e sem explicação. Aí o motivo da minha raiva: eles me convidaram e até insistiram para eu ir com eles, mas como eu não estava a fim de passear espremida numa caminhonete velha, acabei por não ir. Eles foram ao início da tarde pros lados do Pico dos Marins para dar uns mergulhos nas águas geladas que descem da montanha. Ficaram por lá até que começasse a escurecer e esfriar. Então começaram a juntar as coisas e colocar na Saveiro cabine dupla para irem embora, quando viram que algum suposto engraçadinho acendeu um canhão de luz forte bem na cara deles. É lógico que de início levaram um susto, mas acharam que deveria ser brincadeira de algum conhecido deles zoando, pois as cidades da região são pequenas e “todo mundo conhece todo mundo”. O problema é que eles se esquivaram do foco em vão e não conseguiram descobrir de onde vinha a misteriosa luz, pelo contrário, a luz parecia que seguia cada um deles sempre com força e não dava para enxergar nada. Eles xingaram os "supostos" caras qeu teoricamente estavam tirando onda com eles, mas acabaram ficando amedrontados, porque sem querer perceberam que eram os últimos a sair de lá, e as outras pessoas que estavam no local também já tinham partido, e o lugar, antes lotado de gente, estava vazio. Só eles estavam “moscando” por lá, no meio do mato, em uma região considerada assombrada e cheia de histórias bizarras de mortes, desaparecimentos e afins. Depois que se tocaram, juntaram as coisas depressa, e um dos rapazes do grupo, chamado Thiago já estava em pânico, quase chorando de tanto medo. Acabaram de colocar as coisas na Saveiro e saíram rapidamente do lugar. Só que aí a situação que já estava ruim, foi ficando cada vez pior, pois a tal da luz começou a seguir a Saveiro descendo a serra junto com eles. Eles aceleravam quando a estrada deixava e a luz acelerava junto, dobravam as curvas e desaceleram quando eram obrigados e a luz parece que continuava no mesmo ritmo que mantinham. Eu já conheço relatos de luzes misteriosas nas estradas, mas foi a primeira vez que ouço a história de uma testemunha ocular, portanto nada há de original neste fato, disto eu reconheço, mas no quesito Serra da Mantiqueira, mais precisamente no Pico dos Marins, tudo ganha ares assustadores. A tal luz seguir o carro até que desceram toda a serra e alcançaram a BR 459, pois até nos atalhos de planície, a luz continuou perseguindo o carro por algum tempo, desaparecendo de repente, tão estranhamente como apareceu. Aí ao chegar, eles queriam me matar, pois falou que eu deveria ter visto também. E é claro que eu daria tudo para presenciar este evento, até porque além de não temer (pelo menos eu penso que não, mas como eu fico com o pé atrás, isto eu fico sim, afinal é o tal Pico dos Marins), a famosa região ficou nacionalmente famosa na década de oitenta com O Misterioso Desaparecimento do Escoteiro Marco Aurélio Simon. www.alemdaimaginacao.com Jaqueline Cristina São José dos Campos - SP - Brasil

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

O Leão e o Rato - Fábulas de Esopo


Um Leão dormia sossegado, quando foi despertado por um Rato, que passou correndo sobre seu rosto. Com um bote ágil ele o pegou, e estava pronto para matá-lo, ao que o Rato suplicou: xxxx Ora, se o senhor me poupasse, tenho certeza que um dia poderia retribuir sua bondade. Rindo por achar rídícula a idéia, assim mesmo, ele resolveu libertá-lo. xxxx Aconteceu que, pouco tempo depois, o Leão caiu numa armadilha colocada por caçadores. Preso ao chão, amarrado por fortes cordas, sequer podia mexer-se. xxxx O Rato, reconhecendo seu rugido, se aproximou e roeu as cordas até deixá-lo livre. Então disse: xxxx O senhor riu da simples idéia de que eu seria capaz, um dia, de retribuir seu favor. Mas agora sabe, que mesmo um pequeno Rato é capaz de fazer um favor a um poderoso Leão. xxxx Autor: Esopo xxxx Moral da História: Nenhum ato gentileza é coisa vã. Não podemos julgar a importância de um favor, pela aparência do benfeitor.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Céu e Inferno. Contos de Samurai.


Um samurai corajoso e de temperamento violento foi a um mosteiro à procura de algumas respostas para suas inquietações. Lá foi recebido por um monge jovem e franzino. Olhando o frágil corpo vestido com uma roupa cor ocre, o Samurai disse, prepotente: - Quero saber sobre o céu e o inferno. O monge olhou para o guerreiro e respondeu com enorme desprezo: - Ensinar-lhe sobre o céu e o inferno? Como poderia ensinar alguma coisa? Olhe para você mesmo: imundo, malcheiroso. Você envergonha os samurais. Saia daqui! Não suporto a sua presença! O samurai, atônito a princípio, foi tomado de fúria e tremia de ódio, com o rosto cor de púrpura e os lábios trêmulos. Tentava em vão balbuciar algumas palavras. Puxou a espada violentamente e preparou-se para cortar a cabeça do pequeno monge. - O Inferno é isso - disse o monge fixando-o nos olhos docemente. O samurai deteve a espada no ar assombrado. A dedicação ao serviço e a fraternidade compassiva do monge o levaram a arriscar a própria vida para que ele sentisse o inferno. O guerreiro sentiu o coração aquecido pelo sentimento de gratidão e companheirismo. Olhou para o monge, com a mente pacificada. - Isso é o céu - disse o monge, com serenidade.

domingo, 23 de setembro de 2012

O FRIO QUE VEM DE DENTRO.


Conta-se que seis homens ficaram presos numa caverna por causa de uma avalanche de neve. Teriam que esperar até o amanhecer para receber socorro. Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles se aqueciam. Eles sabiam que se o fogo apagasse todos morreriam de frio antes que o dia clareasse. Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira: era a única maneira de poderem sobreviver. O primeiro homem era racista. Ele olhou demoradamente para os outros cinco e descobriu que um deles tinha a pele escura. Então, raciocinou consigo mesmo: "Aquele negro! Jamais darei minha lenha para aquecer um negro". E guardou-a protegendo-a dos olhares dos demais. O segundo homem era um rico avarento. Estava ali porque esperava receber os juros de uma dívida. Olhou ao redor e viu um homem da montanha que trazia sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas. Ele calculava o valor da sua lenha e, enquanto sonhava com o seu lucro, pensou: "Eu, dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso? Nem pensar". O terceiro homem era negro. Seus olhos faiscavam de ressentimento. Não havia qualquer sinal de perdão ou de resignação que o sofrimento ensina. Seu pensamento era muito prático: "É bem provável que eu precise desta lenha para me defender. Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem". E guardou suas lenhas com cuidado. O quarto homem era um pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros os caminhos, os perigos e os segredos da neve. Este pensou: "Esta nevasca pode durar vários dias. Vou guardar minha lenha." O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um sonhador. Olhando fixamente para as brasas, nem lhe passou pela cabeça oferecer a lenha que carregava. Ele estava preocupado demais com suas próprias visões (ou alucinações?) para pensar em ser útil. O último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas calosas das mãos os sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocínio era curto e rápido. "Esta lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei a ninguém nem mesmo o menor dos gravetos". Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis. A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e, finalmente apagou. No alvorecer do dia, quando os homens do socorro chegaram à caverna encontraram seis cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha. Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de socorro disse: "O frio que os matou não foi o frio de fora, mas o frio de dentro". ...................................................................................................... Não deixe que a friagem que vem de dentro mate você. Abra o seu coração e ajude a aquecer aqueles que o rodeiam. Não permita que as brasas da esperança se apaguem, nem que a fogueira do otimismo vire cinzas. Contribua com seu graveto de amor e aumente a chama da vida onde quer que você esteja.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Deixe a raiva secar...


Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas. No dia seguinte, Júlia sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar. Mariana não podia, pois iria sair com sua mãe naquela manhã. Júlia então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio. Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial. Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão. Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada. Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou: "Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez comigo? Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão. Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações. Mas a mãe, com muito carinho ponderou: "- Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa?Ao chegar em casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou. Você lembra o que a vovó falou? - Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar. - Pois é, minha filha, com a raiva é a mesma coisa. Deixa a raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo. Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu seguir o conselho da mãe e foi para a sala ver televisão. Logo depois alguém tocou a campainha. Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão. Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando: "Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente? Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado. Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim. Não foi minha culpa." "Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou." E dando um forte abraço em sua amiga, tomou-a pela mão e levou-a para o quarto para contar a história do vestido novo que havia sujado de barro. Moral da História: Nunca tome qualquer atitude com raiva. A raiva nos cega e impede que vejamos as coisas como elas realmente são. Assim você evitará cometer injustiças e ganhará o respeito dos demais pela sua posição ponderada e correta diante de uma situação difícil. Lembre-se sempre: Deixe a raiva secar!

domingo, 9 de setembro de 2012

NÃO ESQUEÇA O PRINCIPAL


Conta a lenda que certa mulher pobre com uma criança no colo, passando diante de uma caverna escutou uma voz misteriosa que lá dentro lhe dizia: "Entre e apanhe tudo o que você desejar, mas não se esqueça do principal. Lembre-se, porém, de uma coisa: Depois que você sair, a porta se fechará para sempre. Portanto, aproveite a oportunidade, mas não se esqueça do principal...." A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas jóias, pôs a criança no chão e começou a juntar, ansiosamente, tudo o que podia no seu avental. A voz misteriosa falou novamente: "Você só tem oito minutos." Esgotados os oito minutos, a mulher carregada de ouro e pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta se fechou... Lembrou-se, então, que a criança ficara lá e a porta estava fechada para sempre! A riqueza durou pouco e o desespero, sempre. O mesmo acontece, às vezes, conosco. Temos uns oitenta anos para viver, neste mundo, e uma voz sempre nos adverte: "Não se esqueça do principal!" E o principal são os valores espirituais, a oração, a vigilância, a família, os amigos, a vida! Mas a ganância, a riqueza, os prazeres materiais nos fascinam tanto que o principal vai ficando sempre de lado... Assim, esgotamos o nosso tempo aqui, e deixamos de lado o essencial: "Os tesouros da alma!" Que jamais nos esqueçamos que a vida, neste mundo, passa rápido e que a morte chega de inesperado. E quando a porta desta vida se fechar para nós, de nada valerão as lamentações. Portanto, que jamais esqueçamos do principal! (Autor desconhecido)

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O Pote Rachado.


Um carregador de água levava dois potes grandes, pendurados em cada ponta de uma vara, sobre os ombros. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do Mestre; o pote rachado chegava sempre pela metade. Assim foi durante dois anos. Diariamente, o carregador entregava um pote e meio de água na casa de seu Mestre. O pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentia-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do trabalho que deveria fazer. Um dia decidiu e falou para o homem, à beira do poço: “Estou envergonhado, e quero pedir-te desculpas.” “Por quê?” Perguntou o homem. – “De que estás envergonhado?” “Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho até a casa de teu senhor. Por causa do meu defeito, tens que fazer todo esse trabalho, e não ganhas o salário completo dos teus esforços.” O homem ficou triste pelo sentimento do velho pote, e disse-lhe amorosamente: “Quando retornarmos para a casa de meu senhor, quero que admires as flores ao longo do caminho.” De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens ao longo de todo o caminho, e isto alegrou-o. Mas, ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse o homem ao pote: “Notaste que pelo caminho só havia flores no teu lado? Eu, ao conhecer teu defeito, transformei-o em vantagem. Lancei sementes de flores no teu lado do caminho, e cada dia, enquanto voltamos do poço, tu as regas. Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa de meu senhor. Se não fosses do jeito que és, meu Mestre não teria essa beleza em sua casa.”; se o reconhecermos, eles poderão proporcionar beleza…

sábado, 18 de agosto de 2012

Robin Hood.


Robin Hood (conhecido em Portugal como Robin dos Bosques) é um herói mítico inglês, um fora-da-lei que roubava dos ricos para dar aos pobres, aos tempos do Rei Ricardo Coração de Leão. Era hábil no arco e flecha e vivia na floresta de Sherwood. Era ajudado por seus amigos "João Pequeno" e "Frei Tuck", entre outros moradores de Sherwood. Teria vivido no século XIII, gostava de vaguear pela floresta e prezava a liberdade. Ficou imortalizado como "Príncipe dos ladrões"[1]. Tenha ou não existido tal como o conhecemos, "Robin Hood" é, para muitos, um dos maiores heróis da Inglaterra. No entanto o herói não é de fato um ladrão errante que vive em florestas. A história começa quando Robin of Locksley, filho do Barão Locksley é um cruzado e viaja com o Rei Ricardo para a o pai de Robin, destruindo também seu castelo. Não tendo onde morar, Robin Hood encontra um grupo de homens que moram na floresta e os lidera em uma batalha com o príncipe. Ele quer reaver sua posição nobre e também ajudar aos que se tornaram pobres graças a ganância de John. Na História, Robin Hood, que ganha o apelido por usar um hood (tipo de chapéu com pena) vence o príncipe John e casa-se com Maid Marian, sobrinha de Ricardo. No fim da história, Ricardo Coração de Leão reaparece após sua derrota em terras estrangeiras e nomeia Robin Hood cavaleiro, tornando o nobre novamente. Se existiu de fato, viveu durante o século XIII. Uma das primeiras referências a tal personagem é o poema épico Piers Plowman, escrito por William Langand em 1377. A compilação Gesta de Robin Hood, de 1400, sugere que as histórias que compõem a lenda circulavam bastante anos antes. Para quem vive hoje em Nottingham, cidade no centro de Inglaterra que serve d'e cenário à maioria das baladas iniciais, Robin continua a existir. Além das estátuas, há as ruas batizadas com o seu nome ou o festival anual que lhe é dedicado. E há também o que resta da Floresta de Sherwood, onde é possível encontrar a árvore em redor da qual o bando de Robin se reunia em conselho. É claro que, caso tenha vivido em Yorkshire, a floresta não era a de Sherwood mas a de floresta de Barnsdale. No convento de Kirklees, hoje em ruínas, existe também aquela que se pensa ser a sua campa e onde se pode ler: "Aqui jaz Robard Hude". "Robin Hood" é, desde sempre, por motivos que as versões às vezes alteram, um fora-da-lei. As referências históricas que sustêm as várias teorias da sua existência prendem-se, aliás, na maior parte dos casos, com registos de comparência em tribunais. Por Robin ter existido como "Robin Hood", por a lenda ser já contada ou por simples coincidência, parece ter havido antes de 1300, na mesma região, pelo menos cinco homens acusados de actividade criminal conhecidos pela alcunha de "Robinhood".

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

A dor pode ser mais doce se você quiser....


Um velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse. - "Qual é o gosto?" perguntou o Mestre. - "Ruim " disse o aprendiz. O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago. Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse: - "Beba um pouco dessa água". Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou: - "Qual é o gosto?" - "Bom!" disse o rapaz. - Você sente gosto do "sal" perguntou o Mestre? - "Não" disse o jovem. O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse: - A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende aonde a colocamos. Então quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido das coisas. Deixe de ser um copo. Torne-se um lago... autor desconhecido.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

A Lenda do Guaraná


Um casal de índios pertencente a tribo Maués, vivia junto por muitos anos sem ter filhos mas desejavam muito ser pais. Um dia eles pediram a Tupã para dar a eles uma criança para completar aquela felicidade. Tupã , o rei dos deuses, sabendo que o casal era cheio de bondade, lhes atendeu o desejo trazendo a eles um lindo menino. O tempo passou rapidamente e o menino cresceu bonito, generoso e bom. No entanto, Jurupari , o deus da escuridão, sentia uma extrema inveja do menino e da paz e felicidade que ele transmitia , e decidiu ceifar aquela vida em flor. Um dia , o menino foi coletar frutos na floresta e Jurupari se aproveitou da ocasião para lançar sua vingança. Ele se transformou em uma serpente venenosa e mordeu o menino, matando-o instantaneamente. A triste notícia se espalhou rapidamente. Neste momento, trovões ecoaram e fortes relâmpagos caíram pela aldeia. A mãe, que chorava em desespero, entendeu que os trovões eram uma mensagem de Tupã, dizendo que ela deveria plantar os olhos da criança e que deles uma nova planta cresceria dando saborosos frutos. Os índios obedeceram aos pedidos da mãe e plantaram os olhos do menino. Neste lugar cresceu o guaraná, cujas sementes são negras, cada uma com um arilo em seu redor, imitando os olhos humanos. (Lenda indígena )

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

A FÁBULA DA ÁGUIA E DA GALINHA


Esta é uma história que vem de um pequeno país da África Ocidental, Gana, narrada por um educador popular, James Aggrey, nos inícios deste século, quando se davam os embates pela descolonização. Oxalá nos faça pensar sempre a respeito. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ "Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro, a fim de mantê-lo cativo em casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto às galinhas. Cresceu como uma galinha. Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista: - Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia. - De fato, disse o homem.- É uma águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais águia. É uma galinha como as outras. - Não, retrucou o naturalista.- Ela é e será sempre uma águia. Este coração a fará um dia voar às alturas. - Não, insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia. Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e, desafiando-a, disse: - Já que você de fato é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra suas asas e voe! A águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas. O camponês comentou: - Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha! - Não, tornou a insistir o naturalista. - Ela é uma águia. E uma águia sempre será uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã. No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou-lhe: - Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe! Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi parar junto delas. O camponês sorriu e voltou a carga: - Eu havia lhe dito, ela virou galinha! - Não, respondeu firmemente o naturalista. - Ela é águia e possui sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar. No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para o alto de uma montanha. O sol estava nascendo e dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe: - Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe! A águia olhou ao redor. Tremia, como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então, o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, de sorte que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto horizonte. Foi quando ela abriu suas potentes asas. Ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto e voar cada vez mais para o alto. Voou. E nunca mais retornou. ------------------------------------------------------------------- Existem pessoas que nos fazem pensar como galinhas. E ainda até pensamos que somos efetivamente galinhas. Porém é preciso ser águia. Abrir as asas e voar. Voar como as águias. E jamais se contentar com os grãos que jogam aos pés para ciscar.” Extraído de artigo publicado pela Folha de São Paulo, por Leonardo Boff, teólogo, escritor e professor de ética da UERJ.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

O Cachorro e Sua Sombra.- Esopo.


Um cachorro, que levava na boca um pedaço de carne, ao atravessar uma ponte sobre um riacho, vê sua imagem refletida na água. Diante disso, ele logo imagina que se trata de outro cachorro, com um pedaço de carne maior que o seu. Então, ele deixa cair no riacho o pedaço que carrega, e ferozmente se lança sobre o cachorro refletido na água, para tomar o pedaço de carne que pensa ser maior que a sua. Agindo assim ele perdeu a ambos. Aquele que tentou pegar na água, por se tratar de um simples reflexo, e o seu próprio, uma vez que ao largá-lo nas águas, a correnteza levou para longe. Autor: Esopo. Fábulas Moral da História: É um tolo e duas vezes imprudente, aquele que desiste do certo pelo duvidoso.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

O Sábio Samurai


Perto de Tóquio, vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar Zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário. Certa tarde, um guerreiro, conhecido por sua total falta de escrúpulos, apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação. Esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para observar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho e sábio samurai aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade. Lá, o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos que conhecia, ofendendo, inclusive, seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho sábio permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro desistiu e retirou-se. Desapontados pelo fato de o mestre ter aceitado tantos insultos e tantas provocações, os alunos perguntaram: — Como o senhor pôde suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que poderia perder a luta, ao invés de se mostrar covarde e medroso diante de todos nós? Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente? — perguntou o Samurai. A quem tentou entregá-lo — respondeu um dos discípulos. O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos — disse o mestre. — Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carrega consigo. A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a serenidade, só se você permitir! autor desconhecido.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Negrinho do Pastoreiro.


O Negrinho do Pastoreio é uma lenda afro-cristã. Muito contada no final do século XIX pelos brasileiros que defendiam o fim da escravidão. É muito popular na região Sul do Brasil. Na versão da lenda escrita por João Simões Lopes Neto, o protagonista é um menino muito negro e pequeno, escravo de um estancieiro muito mau; este menino não tinha padrinhos nem nome, sendo conhecido como Negrinho, e se dizia afilhado da Virgem Maria. Após perder uma corrida e ser cruelmente punido pelo estancieiro, o Negrinho caiu no sono, e perdeu o pastoreio. Ele foi castigado de novo, mas depois achou o pastoreio, mas, caindo no sono, o perdeu pela segunda vez. Desta vez, além da surra, o estancieiro jogou o menino sobre um formigueiro, para que as formigas o comessem, e foi embora quando elas cobriram o seu corpo. Três dias depois, o estancieiro foi até o formigueiro, e viu o Negrinho, em pé, com a pele lisa, e tirando as últimas formigas do seu corpo; em frente a ele estava a sua madrinha, a Virgem Maria, indicando que o Negrinho agora estava no céu. A partir de então, foram vistos vários pastoreios, tocados por um Neguinho, montado em um cavalo baio. autor desconhecido.

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Vidas e Sonhos

Vidas e Sonhos
Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
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