Porque determinadas pessoas são escolhidas para receberem premonições do
além? Poderia a "Morte" avisar a partida de algum amigo, pessoa próxima ou ente
querido?"
O relato a seguir mostra justamente esse fenômeno!
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Esse fato é verídico e aconteceu na minha linda cidade de Curitiba, no ano de
2006.
Corria esse ano logo no seu início. Era o início da quaresma
daquele ano, não me lembro exatamente o dia porém tive um sonho um pouco
perturbador.
De terça para quarta feira da quaresma daquele ano, acordei com
um pensamento pesado, sonolento, parecia que a minha mente estava escura, e que
havia algo de ruim por dentro de mim, eu não estava bem comigo mesmo.
Enfim
sai da cama, tomei banho, café, etc e sai de casa rumo ao meu trabalho.
No caminho, como em um filme, e em cenas de flash, fui lentamente lembrando
do sonho da noite anterior.
Sonhei que estava dentro de um cemitério,
discutindo com a minha esposa a respeito de médicos e enfermeiros, uma discussão
um tanto séria, e ao final eu acabei concordando com ela que se ela quisesse
ficar dentro do cemitério, eu faria companhia a ela. Em outro flash do sonho,
eu já estava dentro de um grande mausoléu, de cócoras e encostado na parede e
de cabeça baixa, foi quando eu olhei para a minha frente e vi diante dos meus
olhos "algo ou alguém" de pé, vestido com uma túnica preta inconsútil, e a sua
altura era de mais ou menos uns três metros, e somente ficava a mostra a sua
fisionomia branca, a qual me lembrava uma caveira, só que esta tinha olhos, e
seus olhos estavam bem abertos e vivos com um verde cintilante, ora vermelho ora
verde, e a túnica cobria todo aquele ser ficando somente a cabeça branca de
fora, nem mesmo os seus pés eram-me visíveis.
Outro detalhe interessante era de que ela agia como se eu não estivesse ali,
não deu a menor importância para mim, logo entendi que o negócio não era
exatamente comigo.
Em outra parte do sonho, vi nitidamente a criatura
principal juntamente com mais quatro comparsas só que os quatro eram de tamanho
menor, porém, vestidos identicamente a criatura maior, patrulhando o cemitério,
ou seja, os seus domínios e era como se a criatura maioral estivesse escoltada
pelos quatro de tamanho menor.
Após isso, acordei, e foi aí que o pesadelo
começou.
Quando cheguei no prédio em que trabalho, na Rua Mauá, em Curitiba,
o mesmo me parecia mais escuro que o habitual, haja vista que o mesmo já é da
cor negra.
As luzes do térreo também me pareceram estar da mesma cor do
prédio, as do elevador idem. O ar começou a ficar pesado, e eu já sentia a
dificuldade em respirar.
Quando cheguei no 17º andar, e entrei na minha ante sala, me deram a
trágica notícia.
O meu superior imediato havia sido assassinado naquela mesma
noite do meu sonho, com diversas facadas no pescoço, morrendo
instantaneamente.
Depois da notícia, tudo pareceu voltar ao normal, aquele
mal estar, o peso do ar, o sentimento ruim, e as nuvens escuras começaram a
dissiparem-se.
Não vou dar maiores detalhes e nem nome de pessoas, pois na
época esse fato foi muito comentado aqui em Curitiba.
Obrigado pela
oportunidade.
www.alemdaimaginacao.com José
Augusto do Carmo Tambosi
Curitiba - PR - Brasil