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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Uma nova Chance


Havia um homem muito rico, possuía muitos bens, uma grande fazenda, muitos gado e vários empregados a seu serviço. Seu herdeiro seu único filho, que ao contrário de do seu pai, não gostava de trabalho nem compromissos. O que ele mais apreciava eram as festas, estar com seus amigos e bajulados por por eles. O pai sempre advertia o filho de que seus amigos só estariam ao seu lado enquanto ele estivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam.Os insistentes conselhos lhe retiniam aos ouvidos e logo se se afastava sem dar o mínimo atenção. Certo dia o pai,já em idade avançada, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro onde ele próprio fez uma forca, e nela colocou uma placa com os dizeres: "Para você nunca mais desprezar as palavras do seu pai". Mais tarde chamou o filho, levou-o até o celeiro e disse: -Meu filho, já estou velho e quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu e sei qual será seu futuro. Você deixará a fazenda nas mãos dos empregados e gastará todo o dinheiro com seus amigos. Poderá vender os animais e os bens para sustentar-se e quando não tiver mais dinheiro, seus amigos afastar-se-ão de você. E quando não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos. Por isso eu construí esta forca, sim, ela é para você, e quero que me prometa que se acontecer o que lhe disse você se enforcará nela. O jovem riu, achou absurdo,mas para não contrariar o pai, prometeu e pensou que jamais isso aconteceria. O tempo passou ...o pai morreu e o filho tomou conta de tudo, mas assim como foi previsto,o jovem gastou tudo, vendeu seus bens perdeu os amigos e a própria dignidade. Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e notou que havia sido um tolo, lembrou-se do pais, começou a lamentar e dizer: -Ah meu pai,se eu tivesse ouvido os seus conselhos, mas agora é tarde, e tarde demais. Cheio de pesares, o jovem levantou os olhos e ao longe avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava. A passos lentos se dirigiu até lá viu a forca e a placa empoeirada: -Eu nunca segui as orientações do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, ms pelo ao menos desta vez vou fazer a sua vontade, vou cumprir o que lhe prometi, não me resta mais nada. Então o jovem subiu os degraus colocou a corda no pescoço e disse: Ah se eu tivesse uma nova oportunidade... Então pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta, mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente. O rapaz caiu no chão , e sobre ele cairam joias como esmeraldas, pérolas e diamantes.A forca estava cheia de pedras preciosas, e um bilhete que dizia:-Esta é a sua nova chance, eu te amo muito. Seu pai.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

A dança do Arco Iris.




Há muito e muito tempo, vivia sobre uma planície de nuvens uma tribo muito feliz. Como não havia solo para plantar, só um emaranhado de fios branquinhos e fofos como algodão-doce, as pessoas se alimentavam da carne de aves abatidas com flechas, que faziam amarrando em feixe uma porção dos fios que formavam o chão. De vez em quando, o chão dava umas sacudidelas, a planície inteira corcoveava e diminuía de tamanho, como se alguém abocanhasse parte dela.
Certa vez, tentando alvejar uma ave, um caçador errou a pontaria e a flecha se cravou no chão. Ao arrancá-la, ele viu que se abrira uma fenda, através da qual pôde ver que lá embaixo havia outro mundo.
Espantado, o caçador tampou o buraco e foi embora. Não contou sua descoberta a ninguém.
Um dia, a jovem deu ao caçador um cristal que havia aNa manhã seguinte, voltou ao local da passagem, trançou uma longa corda com os fios do chão e desceu até o outro mundo. Foi parar no meio de uma aldeia onde uma linda índia lhe deu as boas-vindas, tão surpresa em vê-lo descer do céu quanto ele de encontrar criatura tão bela e amável. Conversaram longo tempo e o caçador soube que a região onde ele vivia era conhecida por ela e seu povo como "o mundo das nuvens", formado pelas águas que evaporavam dos rios, lagos e oceanos da terra. As águas caíam de volta como uma cortina líquida, que eles chamavam de chuva. "Vai ver, é por isso que o chão lá de cima treme e encolhe", ele pensou. Ao fim da tarde, o caçador despediu-se da moça, agarrou-se à corda e subiu de volta para casa. Dali em diante, todos os dias ele escapava para encontrar-se com a jovem. Ela descreveu
para ele os animais ferozes que havia lá embaixo. Ele disse a ela que lá no alto as coisas materiais não tinham chado perto de uma cachoeira. E pediu para visitar o mundo dele. O rapaz a ajudou a subir pela corda. Mal tinham chegado lá nas alturas, descobriram que haviam sido seguidos pelos parentes dela, curiosos para ver como se vivia tão perto do céu.
Foram todos recebidos com uma grande festa, que selou a amizade entre as duas nações. A partir de então, começou um grande sobe-e-desce entre céu e terra. A corda não resistiu a tanto trânsito e se partiu. Uma larga escada foi então construída e o movimento se tornou ainda mais intenso. O povo lá de baixo, indo a toda a hora divertir-se nas nuvens, deixou de lavrar a terra e de cuidar do gado. Os habitantes lá de cima pararam de caçar pássaros e começaram a se apegar às coisas que as pessoas de baixo lhes levavam de presente ou que eles mesmos desciam para buscar.
Vendo a desarmonia instalar-se entre sua gente, o caçador destruiu a escada e fechou a passagem entre os dois mundos. Aos poucos, as coisas foram voltando ao normal, tanto na terra como nas nuvens. Mas a jovem índia, que ficara lá em cima com seu amado, tinha saudade de sua família e de seu mundo Sem poder vê-los, começou a ficar cada vez mais triste. Aborrecido, o caçador fazia tudo para alegrá-la. Só não concordava em reabrir a comunicação entre os dois mundos: o sobe-e-desce recomeçaria e a sobrevivência de todos estaria ameaçada.
Certa tarde, o caçador brincava com o cristal que ganhara da mulher. As nuvens começaram a sacudir sob seus pés, sinal de que lá embaixo estava chovendo. De repente, um raio de sol passou pelo cristal e se abriu num maravilhoso arco-íris que ligava o céu e a terra. Trocando o cristal de uma mão para outra, o rapaz viu que o arco-íris mudava de lugar.
- Iuupii! - gritou ele. - Descobri a solução para meus problemas!
Daquele dia em diante, quando aparecia o sol depois da chuva, sua jovem mulher escorregava pelo arco-íris abaixo e ia matar a saudade de sua gente. Se alguém lá de baixo se metia a querer visitar o mundo das nuvens, o caçador mudava a posição do cristal e o arco-íris saltava para outro lado. Até hoje, ele só permite a subida de sua amada. Que sempre volta, feliz, para seus braços.
Lenda indígena recontada por João Anzanello Carra.


sábado, 9 de junho de 2012

AMOR...

        Certa vez um homem cansado de ver tanta maldade na região onde vivia, decidiu fazer uma peregrinação ao santuário do Deus de sua crença para pedir-lhe que mudasse aquela situação.
Ao entardecer, já cansado de tanto caminhar, parou debaixo de uma árvore e ali ajeitou o local para passar a noite.
Quando já estava pronto para dormir, ouviu uma voz, vindo do nada que lhe dizia:
- Homem, como te chamas?
Ele, muito assustado, automaticamente respondeu:
- Eu me chamo Amor.
- De onde tu vens?
E Amor, muito triste, respondeu-lhe:
- Venho de uma terra desolada, onde só existe maldade. A paz e a esperança a muito findou.
- Para onde estás indo com toda essa tristeza?
- Vou para o santuário do Deus dos meus ancestrais, para pedir-lhe que interceda na minha região, fazendo com que o bem volte a reinar.
A voz cessou por um instante e depois voltou a dizer:
- Não precisas ir tão longe para falar com o teu Deus. Eu sou Aquele que procuras. Mas só posso conceder-lhe o desejo se pedires com muita fé.
E Amor, pensou, entrou em oração e decidiu fazer o pedido:
- Quero que me transformes em uma pedra e me coloques na boca daquele vulcão.
E O Deus, já revelado, confuso, disse:
- Pensei que fosses pedir-me para restabelecer o bem na tua região. Por que me pedes isso?
- Eu fiz como me disseste. Pedi com fé. Então cumpra a sua promessa.
E assim foi feito. O Deus o transformou em uma pedra e o colocou na boca do vulcão.
Logo, o vulcão entrou em erupção e, na primeira explosão, espatifou Amor em milhões de pedaços que se espalharam por toda a terra.
Assim, em todos os lugares, passou a existir um pedaço de Amor e a terra voltou a ter esperança.
                                                                  




sexta-feira, 8 de junho de 2012

A Coruja e a Águia. Fábulas do Esopo.



Coruja e águia, depois de muita briga, resolveram fazer as pazes.
- Basta de guerra - disse a coruja. O mundo é tão grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.
- Perfeitamente - respondeu a águia. - Também eu não quero outra coisa.
- Nesse caso combinemos isso: de ora em diante não comerás nunca os meus filhotes.
- Muito bem. Mas como vou distinguir os teus filhotes?
- Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheio de uma graça especial que não existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus.
- Está feito! - concluiu a águia.
Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três monstrengos dentro, que piavam de bico muito aberto.
- Horríveis bichos! - disse ela. Vê-se logo que não são os filhos da coruja.
E comeu-os.
Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi justar contas com a rainha das aves.
- Quê? - disse esta, admirada. Eram teus filhos aqueles monstreguinhos? Pois, olha, não se pareciam nada com o retrato que deles me fizeste...
MORAL:
Quem o feio ama, bonito lhe parece.
                       Esopo.

Marido dorme há 5 anos do lado da mulher morta.

Le Van dorme com a esposa que já morreu há 5 anos. Será?
Marido exibe ossos do braço da esposa morta.

Será que a história do vietnamita que dorme há 5 anos na cama com sua esposa morta é verdadeira ou falsa?
No final de outubro de 2011, sites e blogs começaram a espalhar a notícia: um vietnamita chamado Le Van – de 55 anos – dormia com a esposa que havia morrido 5 anos antes. As fotos mostram o simpático senhor deitado na cama ao lado de uma boneca enorme.
Será que essa história bizarra é real, ou mais uma farsa da web? Veja algumas das imagens e leia o que descobrimos.
Por mais esquisita que possa parecer, essa notícia é real!
Le Van, um senhor de 55 anos que vive em Quang Nam, um dia no ano de 2003 resolveu ir dormir em cima do túmulo da esposa morta. Pra não ficar no frio e na chuva, ele resolveu, depois de 20 meses, cavar um túnel para ficar mais próximo de seu grande amor.

Seus filhos acabaram descobrindo onde Le Van passava as noites e passaram a proibir o inconformado viúvo de dormir junto ao cadáver. Foi então que Van teve a estranha idéia de levar para dentro de casa os restos mortais da esposa.
De acordo com o site de notícias Sowetan, depois que a mídia deu muita atenção para o caso em 2009, as autoridades obrigaram o viúvo excêntrico a enterrar de volta o cadáver, mas como não há nenhuma lei naquele país que proíba a prática de manter restos mortais em casa, Le Vam se recusou a acatar as ordens.O corpo da esposa foi envolvido por uma “caixa” feita em argila e gesso e modelado na forma de uma mulher e vestido com roupas femininas.
Segundo informou a agência de notícias internacional Reuters, em uma entrevista ao jornal VietnamNet, Le Van afiirma: “Sou uma pessoa que faz as coisas de forma diferente. Eu não sou como as pessoas normais!”. É, deu pra notar…

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Vidas e Sonhos

Vidas e Sonhos
Sonhar é transportar num Mundo de Sonhos
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